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Tem algum problema trocar de anticoncepcional?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Anticoncepcional pode ser trocado independente da marca e da dosagem (porque todos são eficazes), o importante é que essa troca seja feita com orientação e a toma seja feita no mesmo dia que faria a do anticoncepcional anterior.

Como engravidar rápido? 7 dicas para engravidar rapidamente
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existem algumas estratégias simples que podem ajudar os casais que querem engravidar.

Conhecer o período fértil, evitar hábitos ruins como tabagismo e consumo de álcool, adotar alimentação mais saudável e buscar formas para reduzir a ansiedade, como a prática de atividade física são medidas comprovadamente eficazes.

É também importante consultar o ginecologista para avaliar a saúde reprodutiva do casal.

1. Faça exames laboratoriais

Procure um ginecologista para fazer os seus exames de sangue, já bem definidos como rotina de pré-natal, especialmente a dosagem de hormônios.

É importante dosar hormônios da tireoide, pois eles influenciam na fertilidade. As disfunções da tireoide podem provocar tanto a infertilidade, como o aborto. O hormônio tireoestimulante (TSH) e a tiroxina (T4) são os principais hormônios a serem analisados.

A prolactina, hormônio responsável pela produção do leite materno, também deve ser avaliada. Se estiver em concentração elevada no sangue, pode provocar o bloqueio da menstruação e, por isto, infertilidade.

Portanto, atualize todos os seus exames ginecológicos.

2. Suspenda os contraceptivos

Pare de usar o anticoncepcional assim que decidir engravidar. Independente de quanto tempo você usou contraceptivos, o corpo leva um período para se ajustar a ausência de hormônios sintéticos. Ele precisará voltar a produzir os seus hormônios novamente, sem interferência do anticoncepcional.

O organismo pode levar semanas ou meses para regularizar a produção natural dos hormônios e a ovulação. Não existe uma regra ou prazo comprovado.

Quem utiliza anticoncepcionais não tem período fértil e, por este motivo você ainda não sabe quando vai ovular. A presença de cólicas e atrasos menstruais são comuns e significam que o corpo está se reajustando.

3. Conheça o seu ciclo menstrual

Conhecer o ciclo menstrual é importante para identificar o período fértil, no qual as chances de engravidar são maiores.

Alguns estudos mostraram que a possibilidade de gravidez aumenta se a relação sexual ocorrer dois dias antes da ovulação, pois os espermatozoides sobrevivem dentro do corpo da mulher por até 5 dias. Já o óvulo, quando sai dos ovários para as trompas de Falópio, local onde ocorre a fecundação, somente pode ser fecundado entre 12 e 24 horas.

Conhecendo o ciclo é possível calcular o dia da sua ovulação, sem esquecer que organismo não é um relógio perfeito, e que alterações podem ocorrer: a ovulação pode adiantar ou atrasar um pouco. Mesmo assim, sabendo o provável dia da ovulação, aumenta a chance da gravidez.

Veja também: Como calcular o seu período fértil?

4. Cuide da sua alimentação

Consumir fast food, cafeína, álcool ou drogas pode atrapalhar a sua fertilidade. Se você está se preparando para engravidar, adote uma alimentação saudável com menos alimentos industrializados, menos gorduras, mais carnes magras, frutas, verduras e legumes, ricas em minerais e vitaminas.

Ovos e grão-de -bico são exemplos de alimentos que atuam no sistema hormonal e parecem ajudar a engravidar mais rápido.

Hábitos alimentares saudáveis fazem com que o organismo funcione melhor e promova ovulações mais efetivas com óvulos de melhor qualidade, o que favorece a fecundação e a gestação sadia.

5. Tenha relações sexuais em dias alternados

Ter relações sexuais em dias alternados, dia sim e dia não, disponibiliza um maior número de espermatozoides de qualidade para que a fecundação aconteça.

Este intervalo de um dia sem relação sexual é indicado para que a produção de espermatozoides se dê no tempo adequado, para que eles ganhem mobilidade, motilidade e estejam mais fortes e aptos à fecundação do óvulo.

Alguns estudos descrevem que, as relações sexuais em dias alternados durante o período fértil, aumentam as chances de gravidez. Se o casal tiver relações com esta frequência durante todo o ciclo menstrual e não somente durante o período fértil, a probabilidade de ocorrer a gestação aumenta ainda mais.

6. Pratique atividade física

A prática de atividade física é benéfica para o estado de saúde geral e melhora o funcionamento de todo o organismo.

Entretanto, o excesso de exercícios físicos interfere na fertilidade da mulher e pode até levar à amenorreia (suspensão da menstruação por tempo superior a 3 meses), comum em mulheres atletas. Para quem deseja engravidar o recomendado é que a atividade física seja incorporada na sua rotina de forma moderada.

Além de ajudar na manutenção da saúde, os exercícios físicos ajudam a reduzir a ansiedade, um evento comum em mulheres que desejam engravidar, que pode levar a alterações do ciclo menstrual, interferindo no processo da gravidez.

7. Evite as infecções

O casal que deseja engravidar deve redobrar os cuidados para não adquirir infecções. Algumas bactérias podem alcançar o colo do útero, entrar na cavidade uterina e atingir as trompas, provocando uma doença inflamatória pélvica, causa frequentes de infertilidade na mulher.

Se após um ano (12 meses) de consecutivas tentativas, o casal não conseguir engravidar, se faz necessário buscar um médico especializado para uma avaliação mais profunda e detalhada. Nesta avaliação, são analisadas as possibilidades de tratamentos para a gravidez, como a indução da ovulação ou fertilização in vitro.

O homem também deve ser examinado, pois, 50% dos casos de dificuldade para engravidar estão relacionados à problemas masculinos.

Leia também: Quero engravidar:o que devo fazer?

Verdade que não pode lavar o cabelo quando está menstruada?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não dá para afirmar com certeza se é uma verdade ou um folclore popular, porém algumas mulheres tem dores (cólicas fortes) e aumento do sangramento; e outras tem suspensão da menstruação quando lavam a cabeça estando menstruadas, mas para a maioria das mulheres isso não ocorre.

Histeroscopia dói?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

A histeroscopia geralmente não dói. Grande parte das mulheres sente apenas um pouco de desconforto (pressão na região genital ou dentro da barriga) ou uma pequena cólica durante o exame. Contudo, a intensidade da dor e do incômodo varia em cada paciente. Se forem muito intensos, o médico pode realizar a histeroscopia com sedação e a mulher já não sentirá dor.

Lembrando que a histeroscopia pode ser feita no consultório, sem necessidade de anestesias ou internação. 

Após o término do procedimento, pode ser que a mulher sinta um pouco de dor ou cólicas causadas pela manipulação do útero. Mas esse incômodo em geral é leve e dura apenas algumas horas, e pode ser tratado com medicação analgésica.

Contudo, em alguns casos, pode haver um pequeno sangramento acompanhado por cólicas, que podem durar até 5 dias.

O tempo total de duração da histeroscopia normalmente não ultrapassa os 15 minutos. Após o exame, não é necessário ficar de repouso ou se afastar das atividades diárias. No entanto, o procedimento pode durar mais tempo, dependo da doença que está sendo investigada e do que o médico encontrar na cavidade uterina durante o exame.

A histeroscopia é um exame que permite visualizar o interior da cavidade uterina através de um aparelho que possui uma microcâmera instalada na sua extremidade, chamado histeroscópio. O exame serve para diagnosticar e tratar doenças, bem como colher amostras para biópsia e fazer pequenas cirurgias.

O médico ginecologista é o especialista responsável pela realização da histeroscopia e poderá esclarecer mais dúvidas sobre o exame.

Saiba mais em: O que é histeroscopia?

Corrimento tipo clara de ovo: secreção vaginal normal que pode indicar o período fértil
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O corrimento tipo clara de ovo, é uma secreção vaginal normal, natural da mulher, que ocorre no período da ovulação, com objetivo de lubrificar a vagina e manter um ambiente favorável para a passagem dos espermatozoides.

A secreção pode ainda indicar o período fértil da mulher. Segundo o método de Billings, durante o período de ovulação, a mulher apresenta uma secreção transparente, tipo clara de ovo, sem cheiro e com consistência elástica, semelhante a uma gelatina.

O pico hormonal que induz a liberação do óvulo na trompa, é também o responsável pela formação desta secreção. Por isso, qualquer alteração hormonal, como a gravidez ou o uso regular de anticoncepcionais, podem alterar a sua produção e características.

Corrimento clara de ovo é sinal de gravidez?

Não. O corrimento clara de ovo costuma ser sinal de período fértil, período de maior chance para engravidar.

O corrimento considerado um dos primeiros sinais de gravidez, é o sangramento de nidação, um corrimento rosado, ou marrom, em pequena quantidade, que dura no máximo 3 dias, e por vezes nem é percebido pela mulher.

Isso ocorre porque o óvulo fecundado penetra a parede do útero, causando discreto sangramento, que pode ser evidenciado apenas na roupa íntima. Sem dor, cólicas, cheiro ou outro sintoma.

Tipos de corrimento

O corrimento, ou muco produzido pela parede (mucosa) da vagina, é uma secreção natural, que mantém a vagina lubrificada e protegida. Portanto, as mulheres apresentam "corrimento" diariamente, com características distintas de acordo com o período em que se encontra no ciclo menstrual, o que não significa um problema.

Contudo, nos casos de corrimento com cheiro desagradável, coloração diferente e associada a outros sintomas, como: vermelhidão, coceira, ardência e dor, sugere um problema, que deverá ser investigado e tratado, quando preciso, pelo ginecologista.

Tipos de corrimento
Coloração Características O que pode ser?
Clara de ovo Transparente, elástico, sem cheiro Normal. Indica período fértil.
Branco Com grumos e coceira na vagina Sugere candidíase
Rosado Pequena quantidade, sem mais sintomas Sinal de gravidez
Marrom Com cheiro forte, ardência ou coceira Sinal de infecção, alergia ou DIP
Cinza Com cheiro de "peixe podre", dor, coceira Sinal de infecção vulvovaginal
Esverdeado Abundante, cheiro forte e coceira Sugere infecção vulvovaginal
Vermelho A quantidade e mais sintomas auxiliam no diagnóstico Infecção, HPV, sangramento de "escape" (anticoncepcionais), risco de aborto.

(DIP - doença inflamatória pélvica. HPV - Papiloma vírus humano).

Quando o corrimento clara de ovo não é normal?

Quando o corrimento passa a apresentar cheiro, coloração amarelada ou esverdeada e sintomas de desconforto na vagina, como coceira e ardência, é sinal de um problema.

Uma infecção vulvovaginal é a principal causa de corrimentos com essas características, e deve ser tratada com antifúngicos ou antibióticos, o quanto antes, para evitar complicações para a mulher, como a infertilidade.

Portanto, na suspeita de uma infecção, procure um ginecologista para avaliação e tratamento adequados.

Pode lhe interessar também:

Referências:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020.

Câncer de endométrio tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, câncer de endométrio tem chance de cura. Segundo associações de câncer no Brasil, mais de 90% das mulheres com câncer de endométrio localizado, alcançam a cura da doença após o tratamento adequado. Apenas pequena parcela, com doença já avançada ou presença de metástases, reduzem consideravelmente esta estatística.

O tratamento é cirúrgico, com retirada do útero (histerectomia), trompas, ovários e gânglios linfáticos regionais. Quimioterapia, radioterapia e terapia hormonal também podem ser indicadas após a cirurgia, como tratamento complementar.

Entretanto, quando o câncer já disseminou para outros órgãos do corpo (metástase), a quimioterapia passa a ser o tratamento de escolha, e a taxa de cura é bem menor.

O procedimento cirúrgico pode ser realizado por meio de métodos minimamente invasivos, como a laparoscopia, ou pela cirurgia aberta, laparotomia.

Após o fim do tratamento, a paciente deve ser avaliada regularmente pelo médico ginecologista. Os cuidados no 1º e no 2º ano após a cirurgia podem incluir radiografias, exames pélvicos, exames de sangue e Papanicolau seriados, a cada 3 meses, ou anual, dependendo de cada caso.

Lembrando que sempre que houver sintomas como emagrecimento, perda de apetite, alterações urinárias ou intestinais, dor ou sangramento vaginal, deve informar imediatamente ao médico.

Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?

Troquei o Contracep pela Noregyna, voltarei a menstruar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente sim, mas é importante enfatizar que a Noregyna da mesma forma que o Contracep pode causar alterações menstruais, como irregularidade menstrual, diminuição do fluxo ou de dias do período em que se passa menstruada ou mesmo ausência da menstruação por um determinado período, é possível que a menstruação venha apenas ocasionalmente. Algumas mulheres continuam menstruando normalmente.

Todos esses efeitos desde a normalidade do sangramento mensal até a menstruação ocasional podem ocorrer sem motivos para preocupação.

As diferenças principais entre essas duas injeções são a composição e o tempo de ação. O Contracep é uma injeção anticoncepcional composta pelo acetato de medroxiprogesterona, um progestágeno de longa duração que faz efeito durante 90 dias, já a Noregyna é composta por dois hormônios, a Noretisterona, uma progesterona, e o valerato de estradiol, um estrógeno e seu efeito permanece por 30 dias.

Ambas tem a eficácia muito similar, ou seja, são muito seguras na proteção contra a gravidez. Geralmente a privação menstrual com a injeção de Medroxiprogesterona (Contracep) é mais duradoura, podendo levar a mulher a passar anos sem menstruar, além disso ao parar de fazer uso desse anticoncepcional a volta a fertilidade pode demorar um pouco mais a ocorrer do que com a injeção mensal.

Para maiores esclarecimentos procure o seu médico ginecologista ou médico de família.

Também podem lhe interessar:

Anticoncepcional injetável engorda?

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Anticoncepcional faz desaparecer cistos nos ovários?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.

O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.

Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.

O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.

Cisto no ovário esquerdo em lilás. Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policístico

A diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.

1. Cisto no ovário

O cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).

Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.

2. Síndrome do ovário policístico

A síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.

Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.

O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.

Sintomas de cisto no ovário

Os cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:

  • Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
  • Atraso menstrual
  • Fluxo menstrual irregular
  • Sensação constante de inchaço na barriga
  • Dor durante a ovulação
  • Desconforto ou dor durante o ato sexual
  • Náuseas e vômitos
  • Dificuldade para engravidar
Tratamento do cisto no ovário

O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.

Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:

  • Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
  • Sintomas que não desparecem;
  • Cisto maior que 5 cm;
  • Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.

Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.

Cisto no ovário é perigoso? Quando devo procurar o médico?

De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.

Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:

  • Dor abdominal intensa na região do ovário
  • Febre
  • Vômitos
  • Sangramento vaginal abundante
  • Desmaios
  • Dificuldade respiratória

A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.

Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.

Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?

Referência:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.