Não, a colposcopia não pode ser feita em mulheres virgens, a menos que seja solicitado apenas uma vulvoscopia. Neste procedimento, é coletado material da vagina com uma pequena escova, sem qualquer risco de romper o hímen, mantendo assim a virgindade.
A colposcopia é um exame realizado com um tipo de microscópio que permite ao médico ver o colo do útero ampliado em até 40 vezes.
Trata-se de um exame parecido com um exame ginecológico convencional. Porém, no exame ginecológico comum o médico examina o colo do útero a olho nú, enquanto que na colposcopia o médico utiliza o colposcópio.
Para fazer a colposcopia, a mulher deve seguir as seguintes recomendações antes do exame:
- Não estar menstruada pelo menos 3 dias antes do exame;
- Não usar cremes vaginais;
- Não ter relações sexuais nas 24h anteriores (alguns serviços solicitam 2 dias);
- Não fazer lavagem interna da vagina com ducha (o banho normal não interfere com a colposcopia).
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto no link: O que é Colposcopia?
Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém uma quantidade elevada de hormônio que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois do período esperado pela mulher.
Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Ou seja, a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação até 1 mês.
Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Ardência no pênis associada à dor ao urinar e secreção peniana é indicativo de infecção.
Pela descrição, uma possibilidade é a gonorreia, doença sexualmente transmissível (DST) causada por uma bactéria. Caso não tratada e prevenida, a doença pode ser transmitida para outras pessoas. A gonorreia pode vir associada a outras doenças sexualmente transmissíveis como clamídia, sífilis, HIV, hepatite B, etc. Sendo assim, é importante uma avaliação médica para o diagnóstico e tratamento corretos bem como o tratamento da/o parceira/o sexual.
Essa infecção tem tratamento e com o uso da medicação indicada, é possível acabar com a ardência, a dor ao urinar e a secreção peniana.
Procure um serviço de saúde para uma avaliação e indicação do tratamento adequado no seu caso.
Saiba mais em:
O que pode causar ardência ao urinar?
Se sempre foi assim e não tem nenhum outro sintoma, não deve se preocupar isso deve ser uma característica das suas menstruações.
Primeiramente é importante lembrar que útero retrovertido não é propriamente uma doença que precisa de tratamento. Trata-se de um útero que está voltado para trás e não para frente, como ocorre em grande parte das mulheres.
A retroversão uterina só é considerada patológica se o útero estiver fixo nessa posição devido a inflamações, infecções genitais ou ainda endometriose. Quando é este o caso o útero retrovertido tem cura através de cirurgia, embora na maioria dos casos o tratamento cirúrgico não seja necessário.
Nesses casos, o posicionamento invertido do órgão pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos, que alteram a posição anatômica natural do útero.
Através da operação é possível tentar fixar melhor o útero, de maneira que ele fique mais voltado para frente, mas isso aumenta os riscos de infecções, inflamações e dor durante as relações.
O útero retrovertido pode virar sozinho?O útero retrovertido dificilmente muda de posição espontaneamente, já que se trata de uma variação da posição do útero. Quando estão presentes sintomas, o médico pode avaliar a necessidade de cirurgia, em que se pode tentar fixar e reposicionar melhor o útero.
Cabe ao médico ginecologista avaliar a situação e escolher a melhor forma de tratamento, quando necessário.
Saiba mais sobre útero retrovertido em:
O que é útero retrovertido e quais os sintomas?
Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar. Além disso, cisto não necessariamente desregula a menstruação. Ou seja, você pode engravidar mesmo tendo cisto.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.
A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos da paciente.
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Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.
Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.
Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.
O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.
Nos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.
O que é gravidez ectópica?A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.
Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.
Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.
Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.
A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.
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Gravidez ectópica: o que é e quais são os seus sintomas? O feto sobrevive?
Não. Se estiver grávida não é possível menstruar, a menstruação é a descamação do endométrio (parede do útero), que só acontece quando não ocorre a fecundação.
Quando ocorre a fecundação e implantação do óvulo no útero, os hormônios se organizam para que o endométrio não descame, e passe a nutrir o óvulo. Inclusive, quando por alguma deficiência hormonal ocorre a descamação (menstruação), o risco de aborto é elevado, pela expulsão do óvulo junto com o sangramento.
O que pode acontecer é um sangramento devido à gestação, que ocorre pela implantação do óvulo na parede do útero, chamado sangramento de nidação, entretanto, esse sangramento é bem diferente do sangramento da menstruação. É um sangramento menos volumoso, normalmente apenas suja a roupa íntima, de coloração mais clara e dura em média 1 a 2 dias.
Saiba mais em: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?
A questão de voltar a engravidar pode acontecer logo no primeiro mês após interromper o remédio, ou pode levar mais tempo, dependendo do organismo de cada mulher, não é possível estimar exatamente esse tempo. No entanto, o fato de estar há três meses mantendo relações sem uso de contraceptivos favorece sim o acontecimento da gestação.
Além do risco da gravidez, a relação desprotegida, oferece um risco de contrair uma doença sexualmente transmissível, o que muitas vezes é ainda mais preocupante. Por isso é importante que procure um ginecologista para esclarecer suas dúvidas e receber as orientações adequadas e atualizadas, visando manter uma vida sexual ativa responsável e sem riscos.
De qualquer forma, recomendamos que faça o teste de gravidez, de farmácia ou o beta HCG (mais específico), porque será a única maneira de ter certeza se está ou não grávida. Sendo positivo, deve procurar um atendimento médico em unidade de saúde básica, para iniciar o programa de pré-natal, que cuidará da saúde da mãe e do bebê.
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