As pomadas que podem ser usadas para ressecamento vaginal na menopausa devem ser lubrificantes ou conter hormônios. Os cremes vaginais com hormônios e alguns lubrificantes também podem ajudar a melhorar a perda de elasticidade e dor nas relações sexuais, comuns na menopausa.
Os lubrificantes vaginais podem ser usados sem necessidade de receita médica. Atuam sobre o ressecamento, sem interferir na integridade dos preservativos, mas podem causar alergia em algumas mulheres. Por isso, se sentir irritação ou incômodo após a aplicação, procure um ginecologista. Alguns exemplos de lubrificantes vaginais são o KY gel e o Isdin Woman Hidratante Vaginal gel-creme.
Já os cremes vaginais com hormônio devem ser receitados por um ginecologista, pois podem causar alguns efeitos colaterais e são contraindicados no caso de mulheres que já tiveram câncer de mama ou trombose, por exemplo.
Leia também:
- Qual nível de Estradiol e FSH é considerado menopausa?
- Que exames posso fazer para saber se estou na menopausa?
Referências:
Estrogenon creme vaginal. Bula do medicamento.
Isdin Woman Hidratante Vaginal gel-creme. Bula do medicamento.
Febrasgo Notícias. Disfunções sexuais no climatério têm tratamento. 2017.
Febrasgo Notícias. Menopausa: ginecologistas revelam maneiras de fugir dos desconfortos do período. 2022.
Febrasgo Notícias. Como lidar com a menopausa de maneira tranquila. 2017.
Os anticoncepcionais como a pílula combinada, o anel vaginal ou o adesivo, são medicamentos muito recomendados quando se suspeita de endometriose. Eles reduzem a dor abdominal, a dor ao menstruar e a dor durante a relação.
Outros remédios que podem ser utilizados no tratamento da endometriose são:
- Progestágenos (como acetato de medroxiprogesterona, acetato de ciproterona, acetato de noretisterona e danazol);
- Agonistas de GnRH (como leuprolide, gosserrelina e triptorrelina);
- Anticonvulsivantes (como gabapentina e pregabalina);
- Antidepressivos (como amitriptilina, nortriptilina, duloxetina, venlafaxina e desvenlafaxina);
- Relaxantes musculares (como o baclofeno e a ciclobenzaprina);
- Analgésicos não-opioides e opioides (podem ser indicados em casos específicos);
- Inibidores de aromatase associados a anticoncepcionais, progestágenos ou análogos de GnRH (somente quando outros tratamentos não funcionam).
Os anti-inflamatórios também podem ser recomendados, mas devem ser utilizados com cuidado, para evitar reações adversas, como o risco de úlceras gástricas ou problemas cardiovasculares.
Algumas mulheres também sentem melhoras com o uso de terapias não medicamentosas como fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental, acupuntura, meditação ou a prática regular de exercícios físicos.
Veja também:
Referências:
Dunselman GAJ, Vermeulen N, Becker C, Calhaz-Jorge C, D'Hooghe T, De Bie B, Heikinheimo O, Horne AW, Kiesel L, Nap A, Prentice A, Saridogan E,Soriano D, Nelen W. ESHRE guideline: management of women with endometriosis. Hum Reprod. 2014 ; 29(3): 400-12.
FEBRASGO Notícias. Opções Terapêuticas para a Analgesia de Mulheres com Endometriose. 25 de outubro de 2018.
Não existe problema em tomar fluconazol menstruada. Inclusive pode ser bom, por dar a certeza de que a mulher não está grávida. Isso porque o uso do fluconazol durante a gravidez deve ser evitado. Deve-se, inclusive, evitar engravidar na semana seguinte ao uso do fluconazol.
O fluconazol é indicado no tratamento da candidíase vaginal. Pode ser tomado em dose única ou, nos casos de candidíase recorrente, um comprimido mensal por 4 a 12 meses. Em alguns casos, pode ser indicado o uso mais frequente. Por isso, é importante consultar um médico para saber como o fluconazol deve ser utilizado.
Para saber mais sobre o uso do fluconazol, leia também:
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento.
O Utrogestan pode ajudar a manter a gravidez, sendo indicado em casos de abortos espontâneos recorrentes (3 ou mais perdas sucessivas) ou após ameaças de aborto. Também é indicado durante alguns tratamentos para engravidar.
O Utrogestan parece ajudar a segurar o bebê:
- Nos casos de insuficiência lútea (ou seja, progesterona abaixo do normal a partir da segunda fase do ciclo): é a principal indicação;
- Quando a causa do aborto não é identificável;
- Quando a causa dos abortos anteriores são processos inflamatórios ou imunológicos.
O início e a duração do tratamento com Utrogestan são variáveis, por isso o ideal é que converse com o seu médico.
Leia também:
Referências:
Utrogestan, Bula do medicamento.
Aborto recorrente e progestagênios. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Série Orientações e Recomendações FEBRASGO. 2017; 2(6): 1-28.
Se a sua menstruação veio antes do dia dificilmente estará grávida. Isso porque a vinda da menstruação é um dos principais sinais de ausência de gravidez.
Porém, em situações raras, algumas mulheres podem apresentar menstruação normal durante o primeiro mês de gravidez. No entanto, na suspeita de uma gravidez o esperado é que a menstruação atrase.
Um atraso menstrual de mais de sete dias é considerado um importante indicativo de gravidez, principalmente se os ciclos menstruais são regulares.
Alguns outros sinais e sintomas que podem levantar a suspeita de uma gravidez são:
- Náuseas e vômitos;
- Sensibilidade ou dor mamária;
- Sensação de inchaço ou desconforto pélvico;
- Sonolência.
Na dúvida, deve-se realizar um teste de gravidez de farmácia ou laboratorial, de preferência a partir do primeiro dia de atraso menstrual. O teste feito antes da menstruação atrasar pode ter maior chance de um falso resultado.
Consulte o seu médico de família ou ginecologista para mais orientações.
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Sim, a menstruação escura, tipo borra de café, pode ser normal quando ocorre ao final da menstruação ou em mulheres que fazem uso regular de anticoncepcionais hormonais.
O sangramento marrom pode ainda representar um sinal precoce de gravidez, uma doença sexualmente transmissível, distúrbios hormonais, e mais raramente, uma doença mais grave como o câncer.
Conheça um pouco mais sobre essas situações, o que fazer em cada uma delas, e quando procurar um médico, na sequência desse artigo.
1. Menstruação borra de café do final da menstruaçãoO término da menstruação se caracteriza por pequena quantidade de sangue, de coloração amarronzada, muitas vezes descrita como borra de café, que não acompanha outros sintomas. Não apresenta cheiro, ardência ou coceira local.
Pode acontecer também ao início da menstruação ou na fase pós parto. Nesse caso, não é preciso tomar nenhuma medida. O sangramento termina espontaneamente, ao início da nova fase do ciclo menstrual.
2. Uso de anticoncepcional hormonalO uso de anticoncepcionais induz diversas mudanças nas características da menstruação. Em geral, o volume de sangue é menor, e a coloração mais escura, amarronzada.
Essas alterações são normais e esperadas, quando associada ao uso da medicação. O efeito é temporário e desaparece após a interrupção da medicação, o que não indica nenhum tratamento em específico.
3. GravidezO sangramento marrom ou rosado, discreto, associado ao atraso menstrual, pode significar um dos primeiros sinais de gravidez, é o chamado sangramento de nidação. Esse sangramento ocorre devido à penetração do embrião na parede do útero.
Porém, é tão discreto, que pode apenas sujar a roupa íntima, ou nem ser percebido. O sangramento de nidação não causa dor, não tem cheiro e dura no máximo 3 dias.
Na suspeita de gravidez, procure o quanto antes um posto de saúde para dar início ao pré-natal e promover uma gestação saudável.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST)As ISTs, como a clamídia e a gonorreia, podem ter como sintoma inicial, um sangramento amarronzado, associado a cólica, cheiro desagradável e vermelhidão na vagina. Algumas mulheres apresentam ainda febre, dor ao urinar, ardência e desconforto nas relações sexuais.
Na suspeita de infecção, procure imediatamente um atendimento médico, para dar início ao tratamento correto, com antibióticos, e para evitar complicações graves, como a sepse e a infertilidade. As infecções pélvicas, estão diretamente relacionadas com casos de infertilidade.
5. EndometrioseEndometriose é uma doença causada pela presença do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora do útero, ou seja, são encontradas "ilhas" de tecido endometrial em outros órgãos que não o útero, causando inflamação.
Essa inflamação desencadeia diferentes sintomas, como menstruação marrom, cólica menstrual, dores contínuas no baixo ventre, desconforto nas relações, mesma fora do período menstrual, e dificuldade para engravidar (30 a 40% dos casos).
6. MiomaMiomas são tumores benignos, que se formam na parede do útero, únicos ou múltiplos. São bastante vascularizados, por isso podem causar sangramento abundante, período menstrual prolongado, menstruação escura, cólicas menstruais, dor e desconforto nas relações, além de anemia e maior dificuldade de engravidar.
Dependendo do tamanho, volume de sangramento e condições de saúde da mulher, pode ser indicado tratamento cirúrgico para a retirada do tumor. Raramente essa lesão evolui para câncer.
7. CâncerO câncer de vagina, colo de útero ou de cavidade uterina, podem apresentar como primeiro sintoma, um sangramento escuro, fora do período menstrual, associado a perda de apetite e perda de peso. A dor não é um sintoma comum nos tumores malignos, em estágios iniciais.
O médico responsável pela avaliação, tratamento e acompanhamento para essas situações de sangramento na mulher, é o ginecologista. Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico.
Quando se preocupar?- Sangramento por mais de 7 dias
- Sangramento vivo ou volumoso
- Febre (temperatura acima de 38º)
- Perda de peso, sem motivo aparente
Na presença de menstruação escura, associada a um desses sintomas, procure imediatamente atendimento médico.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:
Dor no bico da mama está geralmente relacionada com a variação dos hormônios femininos, natural do ciclo menstrual, que acompanha cerca de 70% das mulheres.
Entretanto, existem outras causas para essa dor, que devem ser investigadas, especialmente quando afeta apenas uma das mamas.
Na presença de dor em apenas em dos mamilos, associado a coceira, febre, vermelhidão, massa palpável, alterações na pele, ou saída de secreção sanguinolenta, procure imediatamente um médico para avaliação.
Quais as causas de dor no bico da mama esquerda 1. Variação hormonalAs variações hormonais são a causa mais frequente desse sintomas, e embora seja mais comum ocorrer nas duas mamas ao mesmo tempo, pode acontecer em apenas uma das mamas. O aumento das taxas de estrogênio, progesterona e prolactina, no preparo do corpo da mulher para uma possível gravidez, estimula o crescimento dos ductos e tecido mamário, causando a dor e incômodo nas mamas.
Neste caso, a dor está relacionada ao ciclo menstrual, ocorre mensalmente sempre no mesmo período e resolve-se espontaneamente. Se a dor permanecer ou quando for tão intensa a ponto de interferir nas atividades diárias de vida da mulher, pode ser tratada com anti-inflamatórios não hormonais ou inibidores de estrogênio, como o Tamoxifeno.
2. Mama esquerda mais volumosaAs mamas volumosas também podem causar dor na mama ou localizada no bico da mama, devido ao peso e pressão que exerce entre essa região e o tecido das roupas em uso. Como o tamanho das mamas nem sempre é idêntico, pode haver sintoma mais expressivo em apenas uma das mamas.
Geralmente, a dor neste caso é vem associada a dores nas costas, ombros e dores de cabeça, devido a postura curvada, anormal, que a mulher adota sem perceber, devido ao peso das mamas.
O uso de sutiã adequado ao seu tipo de mama e roupas que sustentem bem o seu volume, ajudam no alívio da dor. No entanto, algumas vezes não é suficiente e para evitar complicações de coluna e dor crônica, pode ser indicado cirurgia para redução da mama.
3. Alergia no bico da mama esquerdaOs produtos de higiene e cuidados com a pele, podem conter substâncias irritativas para alguns tipos de pele, desenvolvendo uma reação alérgica. A alergia se apresenta com pequenas bolinhas avermelhadas, coceira e ardência no bico da mama. Pode ocorrer em um ou nos dois lados.
O tratamento neste caso deve ser com uso de creme a base de corticoide e antialérgicos, além de suspender o uso do produto que causou a irritação.
4. Mastite no bico da mama esquerdaA mastite, inflamação na mama, é mais frequente durante a amamentação, especialmente quando acontece uma ferida no bico do seio ou obstrução nos ductos mamários por acúmulo de leite.
Os sintomas são de dor em apenas uma das mamas, associada a vermelhidão, calor local e febre alta. O tratamento é realizado com o início rápido de compressas mornas e antibiótico oral. Na suspeita de mastite, procure o seu ginecologista.
5. Nódulos ou cistos na mama esquerdaA presença de um nódulo ou cisto na mama nem sempre indica um problema grave. O fibroadenoma, por exemplo, é a presença de nódulos benignos na mama e tem uma alta prevalência na população feminina.
Neste caso, a mulher sente dor na mama ou bico da mama, além de nódulo palpável e por vezes, doloroso. O tratamento pode ser de retirada do cisto ou acompanhamento.
6. Tumor na mama esquerdaO tumor de mama não costuma se apresentar com dor, inicialmente, mas quando acontece acomete também apenas uma das mamas e a dor é bem localizada em um ponto.
As características típicas de um tumor de mama são: modificações na pele, alteração na coloração, retração de mamilo, pele áspera, como "casca de laranja" e saída de secreção sanguinolenta pelo mamilo.
7. Doença de Paget da mama esquerdaA doença de Paget da mama é um tipo raro de câncer de mama, que tem como características, dor forte, coceira, vermelhidão no bico do seio, de uma das mamas e saída de secreção pelo mamilo. Outros sintomas inerentes a esta doença são, feridas no bico do seio, de difícil cicatrização, pele espessa e áspera, ardência, pequenas bolinhas.
Os sintomas são facilmente confundidos com uma alergia nos primeiros dias. Por isso, se os sintomas não melhoram após uso de pomadas ou pioram, procure imediatamente um ginecologista ou mastologista para avaliação e início de tratamento.
Quando devo me preocupar?Se, junto com a dor, você sentir um ou mais dos sintomas abaixo, é preciso procurar um atendimento médico o mais rápido possível, para uma avaliação mais detalhada.
- Febre alta (acima de 38 graus)
- Vermelhidão em apenas um dos bicos do seio
- Palpar um nódulo ou massa
- Coceira e feridas de difícil cicatrização no bico do seio
- Modificações na pele (pele áspera, presença de manchas, rachaduras ou retração)
- Secreção pelo mamilo (clara ou sanguinolenta)
Para avaliação e maiores esclarecimentos, converse com um ginecologista ou mastologista, os médicos especialistas neste assunto.
Saiba mais sobre os sintomas de câncer de mama no artigo: Quais os sintomas do câncer de mama?
Referências:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
- Mehra Golshan, et al.; Breast pain. May. UpToDate. Jun 26, 2020.
- Azin Niazi, et al.; Effective Medicinal Plants in the Treatment of the Cyclic Mastalgia (Breast Pain): A Review. J Pharmacopuncture. 2019 Sep;22(3):131-139.
As dores musculares, por serem problemas nos músculos, se modificam com a mudança de posição, movimentação do corpo e/ou palpação no exame. A dor nos rins não se altera com nenhum movimento.
Além disso, as doenças musculares são dores intermitentes, localizadas. As dores nos rins quando se iniciam são constantes, nada melhora, tem irradiação para a barriga, virilha ou genitais e costumam apresentar alterações na urina, como dificuldade em urinar, presença de sangue ou urina amarronzada.
Na presença de dor em região lombar, mesmo que intermitente, sangue na urina, dificuldade de urinar ou massa palpável na barriga, procure um médico da família, urologista e/ou clínico geral para avaliação.
Causas de dor nos rinsAs principais causas de dor nos rins são a presença de pedra nos rins e a infecção urinária. Outras causas menos frequentes são: câncer, cisto renal, trombose de veia renal e trauma renal.
Vale ressaltar que o baixo consumo de água é um dos fatores que mais contribui para a formação de pedras nos rins, especialmente pessoas que já tem história de cálculo renal na família.
Por isso, para o bom funcionamento renal, é fundamental beber bastante água durante o dia, pelo menos 1 litro e meio a 2 litros. O médico urologista é o responsável por avaliar e orientar quanto às doenças renais.
1. Pedra nos rinsOs rins produzem a urina, que segue através do ureter até a bexiga, onde fica armazenada e depois é expelida como xixi.
Pessoas com pedras nos rins, em algum momento da vida, terão um cálculo passando pelo ureter, para ser eliminado na urina. O problema ocorre quando esse cálculo não é pequeno o suficiente e fica preso nesse canal, impedindo também a passagem da urina.
Essa obstrução causa os sintomas de dor intensa na região lombar, apenas do lado acometido, náuseas, vômitos, suor frio e presença de sangue na urina.
O tratamento é feito com medicamentos potentes para dor, hidratação, antibiótico e cirurgia para desobstruir o canal.
Saiba mais: O que causa pedra nos rins?
2. Infecção urináriaA infecção na urina costuma se iniciar na uretra e bexiga, embora possa acometer todo o sistema urinário, conhecido popularmente por cistite.
Os sintomas são de aumento da frequência urinária, urina muitas vezes, mas em pequenas quantidades, ardência ao urinar e dor na barriga.
O tratamento da cistite é simples, com aumento da ingesta de água, antisséptico da via urinária e antibióticos orais por 1 a 2 semanas.
No entanto, a cistite pode evoluir com piora, quando as bactérias alcançam o sistema urinário mais alto (reteres e rins), causando uma pielonefrite. O quadro é mais frequente em crianças pequenas, idosos, pessoas acamadas ou com imunidade muito baixa.
Nos casos de pielonefrite o tratamento deve ser imediato, em ambiente hospitalar, com hidratação e antibióticos pela veia, para evitar complicações como sepse e insuficiência renal.
3. CâncerNo Brasil, a incidência de câncer renal tem aumentado, segundo a estatística do Instituto Nacional de Câncer (INCA), desde o ano de 1990. Hoje está entre os 10 tipos de tumores mais frequentes na população.
Os sintomas são de dor na região lombar, sangue na urina e massa palpável no abdômen. Pode haver queixa de falta de apetite e perda de peso, mas nos casos já avançados.
O tratamento definitivo e curável, é a cirurgia com remoção do tumor. Pode ser necessário tratamento complementar com imunoterapia, dependendo do tamanho e tempo de doença. O médico oncologista é o responsável por determinar os tratamentos adjuvantes.
4. Cisto renalCisto renal é uma espécie de "bolsa cheia de líquido", que aparece nos rins, geralmente em exames realizados aleatoriamente. Na maioria das vezes não causa sintomas, indicando apenas acompanhamento.
Nos casos de infecção, formação de cálculos no interior ou sangramento, pode haver dor na região lombar, do lado acometido, associado a náuseas, mal-estar e febre. O tratamento indicado será de antibioticoterapia oral e/ou cirurgia para remoção do cisto.
Leia também: Cisto no rim: O que é e quais são os sintomas?
5. Trombose de veia renalA trombose de veia renal é a obstrução da veia renal principal. É uma doença rara, desencadeada por doenças auto-imunes, distúrbios de coagulação, complicação gestacional, entre outras.
Os sintomas são de dor na região lombar, diminuição do volume de urina, mal-estar, náuseas, vômitos e presença de sangue na urina.
O diagnóstico não é simples, porque o quadro é bem semelhante à cólica renal. Por isso, são necessários exames de imagem mais específicos, como venografia ou angiografia, para definir essa doença.
O tratamento se baseia em resolver o problema que está causando essa obstrução, associado a anticoagulação. A cirurgia é indicada apenas nos casos mais graves e que não respondem ao medicamento.
6. Trauma renalO rim é um órgãos mais comprometidos nos traumas "fechados", como acidentes de carro e de grande impacto. Os sintomas serão de dor na região lombar, ou na barriga difusamente, mal-estar e pode haver sangue na urina.
O diagnóstico é feito através do exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia de abdômen.
O tratamento depende da gravidade do trauma. Na lesão leve, é indicado apenas o acompanhamento. Nas lesões mais graves, com formação de hematoma, dor e sinal de infecção, pode ser preciso intervenção cirúrgica.
Sintomas de dor nos rinsOs sintomas relacionados a problemas nos rins são:
- Dor lombar (de um dos lados)
- Dor ou ardência ao urinar
- Coloração avermelhada ou amarronzada na urina
- Menor quantidade de urina
- Náuseas, vômitos e mal-estar
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