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O que é adenomiose e quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Adenomiose é a presença de tecido do endométrio no interior do miométrio; ou seja, são encontradas formações como "nódulos", compostos de tecido do endométrio, parte mais externa do útero, dentro do músculo mais interno, o miométrio.

Apesar de ser uma doença benigna, a adenomiose pode causar aumento do fluxo menstrual, cólicas e até infertilidade.

Dentre os sinais e sintomas mais comuns da adenomiose, destacamos:

  • Aumento de tamanho do útero, que pode deixar a barriga inchada;
  • Cólica menstrual intensa;
  • Dor pélvica intermitente;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Aumento do fluxo menstrual;
  • Intestino preso (constipação intestinal);
  • Dor ao evacuar.

Algumas mulheres com adenomiose, cerca de 35%, podem não apresentar qualquer sintoma, por isso a doença é poucas vezes diagnosticada.

O diagnóstico da adenomiose começa pela suspeita clínica, devido história e queixas da paciente, depois pelas alterações encontradas no exame ginecológico, complementado por exames de ultrassom transvaginal e ressonância magnética, entretanto a confirmação diagnóstica necessita de estudo histopatológico.

Quais são os tipos de adenomiose?
  • Adenomiose localizada: presença de glândulas e tecido da parte mais interna do útero (endométrio) numa área específica do útero;
  • Adenomiose difusa: presença de glândulas e tecido do endométrio espalhados pela parede uterina;
  • Dependendo da região uterina afetada, a adenomiose pode ser classificada ainda em:
    • Adenomiose superficial;
    • Adenomiose intermediária;
    • Adenomiose profunda.
Quais as causas da adenomiose?

Embora a causa da adenomiose não seja ainda conhecida, se sabe que a doença está relacionada com traumatismos no útero, que podem ocorrer durante a gravidez, curetagem e ligadura de trompas, por exemplo.

O tratamento da adenomiose pode ser feito com medicamentos hormonais, cirurgia para retirada dos nódulos (se estiverem localizados) ou ainda cirurgia para remoção total do útero.

Na suspeita ou diagnóstico de adenomiose, o médico/a ginecologista é o especialista e deve dar seguimento ao tratamento do caso.

Leia também:

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Qual a diferença entre adenomiose e endometriose?

Útero aumentado, quais as principais causas?

Referências

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Adenomiose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A adenomiose pode sim, ter cura, o tratamento definitivo, quando indicado, é através da remoção cirúrgica do útero - histerectomia, ou com a chegada da menopausa. Entretanto, existem tratamentos menos agressivos para controle dos sintomas, até a necessidade desta opção.

O tratamento da adenomiose pode ser feito com hormônios (anticoncepcionais, DIU, implantes subcutâneos) ou cirurgia. Pode incluir:

  • Medicamentos hormonais, como os anticoncepcionais com progesterona;
  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINE);
  • Analgésicos;
  • Dispositivo Intrauterino (DIU) de levonorgestrel;
  • Anel vaginal;
  • Implantes subcutâneos;
  • Cirurgia para remoção do nódulo, em casos de adenomiose localizada;
  • Cirurgia para retirar o útero (histerectomia total).

O tratamento não cirúrgico da adenomiose tem como objetivo amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher, além de permitir uma gravidez desejada. Esses métodos visam conter ou diminuir o(a):

  • Sangramento;
  • Cólica menstrual;
  • Dor pélvica;
  • Tamanho do útero, que está aumentado na adenomiose.

Porém, apesar de ser uma alternativa a tratamentos radicais como a retirada total do útero, o tratamento clínico da adenomiose é limitado devido aos efeitos colaterais, além de que os sintomas reaparecem com a interrupção do tratamento.

Uma boa opção de tratamento não cirúrgico é o uso do anel vaginal, quando tolerável, pelas seguintes vantagens:

  • Método seguro e confiável;
  • Não precisa ser inserido diariamente;
  • Liberta uma quantidade constante de hormônio;
  • Provoca menos efeitos colaterais;
  • Não altera o peso corporal;
  • Discreto e fácil de usar.

Fale com seu/sua médico/a ginecologista para maiores esclarecimentos quanto às indicações, vantagens e desvantagens de todas as formas de tratamento para a adenomiose.

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Quem tem adenomiose pode engravidar?

Referência

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

HIV tem cura?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A AIDS (doença causada pelo vírus HIV) não tem cura. Apesar dos avanços nos tratamentos, ainda não há cura para a doença.

Apesar de não haver cura, os tratamentos disponíveis permitem à pessoa portadora do vírus uma boa qualidade de vida.

HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS.

A pessoa portadora do vírus HIV deve ser acompanhada pela equipe de infectologia em ambulatório especializado com o devido monitoramento dos sintomas e realização de exames complementares com frequência.

Leia também:

Como pode ocorrer a transmissão do HIV?

Quais os sintomas do HIV?

Como é feito o diagnóstico do HIV?

Estou com medo de ter pego HIV?

Quem teve sífilis pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem teve sífilis pode doar sangue, desde que tenha feito o tratamento completo e espere 12 meses para fazer a doação depois de ter tratado a doença. 

A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica todas as doenças e condições que impedem a doação de sangue e aquelas que impedem temporariamente. A sífilis entra nessa classificação temporária. Uma vez completado o tratamento correto e após aguardar 12 meses, a pessoa que já teve sífilis poderá doar sangue.

O teste para detectar sífilis e outras doenças transmissíveis pelo sangue serve como triagem para a doação de sangue.

Indivíduos que já tiveram sífilis permanecem com anticorpos contra a doença durante um tempo, mesmo depois de já estarem curados. Se ainda tiverem anticorpos no sangue, o teste dá positivo.

Por isso é necessário esse tempo de espera de 12 meses após o tratamento para doar sangue, pois os anticorpos demoram um tempo para estabilizarem na corrente sanguínea.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.

Leia também:

Quem já teve sífilis pode ter filhos?

O que é sífilis?

Como ocorre a transmissão da sífilis?

Quais os sintomas e tratamento da sífilis?

Não consigo dormir: o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Se você não consegue dormir, deve procurar identificar as causas da sua insônia e adotar medidas para evitá-la. O importante é tratar o problema o quanto antes, pois a privação do sono pode trazer repercussão na sua qualidade de vida, podendo, a longo prazo, favorecer o desenvolvimento de doenças.

Algumas causas de insônia são:

  • Ansiedade, estresse ou depressão;
  • Ingestão de substâncias como bebidas alcoólicas, cafeína, drogas recreativas ou nicotina antes de dormir;
  • Falta de horário para dormir e acordar;
  • Alimentação pesada;
  • Prática de exercícios físicos à noite;
  • Problemas familiares, econômicos e profissionais;
  • Alterações na respiração (apneia obstrutiva do sono);
  • Doenças físicas;
  • Doenças relacionadas ao sono, como parassonias, narcolepsia, transtornos do ritmo circadiano

A insônia caracteriza-se pela dificuldade em começar o sono, e/ou de mantê-lo, ou ainda dormir de forma não reparadora, o que afeta as atividades diurnas.

Algumas recomendações que ajudam a dormir:

  • Ter horários regulares para dormir e acordar. De preferência, levantar no mesmo horário toda manhã, independentemente da quantidade de horas dormidas.
  • Não permanecer acordado na hora e no local de dormir, se não estiver com sono evite ficar na cama;
  • Alimentar-se adequadamente e ter passatempos e atividades que dão prazer;
  • Dormir em local escuro, silencioso e confortável;
  • Praticar exercícios durante o dia, mas evitar atividade física a noite (4 horas antes de deitar)
  • Evitar estimulantes como cafeína e nicotina antes de dormir;
  • Evitar exposição à luminosidade intensa de televisão, computadores e tablets a noite;
  • Evitar cochilar durante o dia, mesmo após noites de sono ruim;
  • Fazer refeições leves antes de dormir;
  • Procurar realizar a noite atividades relaxantes como banho quente, músicas calmas, beber leite ou chás mornos, etc.

Leia também: 3 Remédios Naturais que Vão te Ajudar a Dormir

Principais consequências de não conseguir dormir:

  • Cansaço;
  • Irritabilidade;
  • Sonolência;
  • Dores no corpo;
  • Desânimo;
  • Mal-humor;
  • Alterações de memória;
  • A longo prazo, a privação do sono aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial, diabetes, depressão e obesidade.

O tratamento da insônia depende do diagnóstico sobre o distúrbio e as suas causas. Depois, podem ser indicadas as medidas psicológicas (principalmente a terapia comportamental-cognitiva) e medicamentosas (antidepressivos, fitoterápicos, antipsicóticos).

Consulte um médico de família para uma avaliação inicial.

Saiba mais sobre o assunto em: 10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono

Também pode lhe interessar: Melatonina, quem pode usar, como tomar?

10 coisas para melhorar a qualidade do sono
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para melhorar a qualidade do sono é preciso alterar rotinas e desenvolver hábitos. O objetivo é regular o ciclo do sono e o relógio biológico, permitindo que a pessoa durma melhor.

Veja como melhorar a qualidade do sono e combater a insônia seguindo algumas dicas, conhecidas como higiene do sono:

1. Não dormir demais

Durma apenas o tempo necessário para ficar descansado, evitando ficar na cama por mais tempo, quando já sente que dormiu o suficiente.

2. Acordar no mesmo horário

Tente acordar sempre no mesmo horário e faça disso uma rotina, mesmo que tenha dormido mal durante a noite, pois isso irá ajudar a regular o ciclo do sono.

3. Evitar cochilos

Evite cochilar durante o dia enquanto estiver com insônia ou com um sono pouco reparador. Quando começar a dormir melhor, não há problemas em tirar algum cochilo.

4. Praticar exercícios físicos

Pratique atividade física regularmente, mas é importante que o exercício seja feito 4 horas ou mais antes de dormir. Caso contrário, a adrenalina liberada durante a atividade física poderá dificultar o sono e piorar, ou até mesmo causar insônia.

5. Dormir num local escuro

Procure dormir em locais silenciosos e bem escuros, pois o hormônio que controla os ciclos de sono e vigília, a melatonina, é produzida na ausência de luz. Por isso, recomenda-se que o local em que se vai dormir esteja com as luzes apagadas e a janela fechada.

6. Evitar cafeína

Evite bebidas estimulantes como café, chá preto, chá mate, guaraná e refrigerantes depois das 6 horas da tarde, pois contém cafeína, um estimulante do sistema nervoso central.

Ainda que o consumo de café, por exemplo, seja feito durante o dia, deve ser moderado. Em excesso pode prejudicar o sono, já que a cafeína permanece no corpo por várias horas. Para uma melhor qualidade do sono, recomenda-se beber no máximo 3 xícaras de café por dia.

7. Evitar álcool e cigarro

Evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas antes de ir para a cama. O cigarro porque possui nicotina, um estimulante do sistema nervoso central. Já o álcool até pode ajudar a dormir, mas na maioria das vezes o sono é de baixa qualidade, em geral resulta em um sono leve e isso pode interferir no ciclo do sono.

Para não atrapalhar o sono, recomenda-se que a dose diária de bebida alcoólica seja de apenas uma por dia, evitando beber se faltar menos de 3 horas para ir dormir.

8. Comer antes de dormir

Não durma com fome. Fazer um lanche leve antes de ir para a cama pode ajudar a dormir melhor. Contudo, vale lembrar que as refeições da noite devem ser pouco gordurosas e pouco calóricas, para evitar um aumento do metabolismo e permitir que o organismo descanse, sem precisar começar todo um processo de digestão.

9. Evitar usar dispositivos eletrônicos antes de dormir

Evite ficar em frente ao computador, tablet, celular ou televisão antes de dormir, pois a própria luz desses equipamentos são estimulantes e podem dificultar o sono.

10. Levantar da cama se não conseguir dormir

Se for para a cama e não conseguir dormir em 20 minutos, levante-se! Leia alguma coisa e tente novamente depois de alguns minutos. Caso não consiga pegar no sono, fique na cama por 20 minutos, mas não se esforce para tentar dormir. Se conseguir adormecer, ótimo, mas o objetivo neste caso é voltar para cama sem o compromisso de ter que dormir, e não ficar na cama contando as horas que não consegue descansar.

Essas medidas irão lhe ajudar a implementar uma rotina saudável para uma melhor qualidade e quantidade de sono.

Como saber se tenho uma boa qualidade de sono?

Os primeiros sinais de um sono pouco reparador são: demorar mais de 30 minutos para conseguir dormir, acordar durante a noite com dificuldade em dormir novamente e acordar com sensação de cansaço ou de que não dormiu o suficiente.

Pessoas que dormem mal, normalmente também apresentam alguns sintomas durante o dia, como falta de energia, irritabilidade, falta de memória e concentração e sonolência diurna.

Se mesmo depois de adotar essas medidas você não conseguir dormir melhor, procure um/a médico/a neurologista, especialista em distúrbios do sono.

Saiba mais em:

3 Remédios Naturais que Vão te Ajudar a Dormir
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Conheça 3 remédios naturais que ajudam a dormir melhor à noite, que combatem a insônia e a ansiedade:

  1. Chá de Maracujá (Passiflora edulis): Possui propriedades sedativas que relaxam, combatem a ansiedade e ajudam a dormir melhor;

    • Ingredientes:

      • 3 colheres de folhas secas de Passiflora;
      • 200 ml de água fervente;
    • Como fazer e tomar:
      • Acrescente as folhas secas de Passiflora à água fervente;
      • Deixe abafado por 10 minutos;
      • Tome o chá de maracujá 2 horas antes de ir para cama dormir;
    • Contraindicações: Não deve ser tomado por quem tem pressão baixa.
  2. Chá de Valeriana (Valeriana officinalis): Possui propriedades calmante e sedativa que induzem o sono e combatem a insônia;
    • Ingredientes:
      • 1 colher de chá de raízes e caule de valeriana;
      • 1 xícara de chá de água fervente;
    • Como fazer e tomar:
      • Adicione a valeriana à água fervente;
      • Deixe em infusão, tapado, durante 5 minutos;
      • Coe e tome uma xícara de chá de valeriana 3 vezes ao dia e antes de ir dormir;
    • Contraindicações: Não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando;
  3. Chá de Mulungu (Erythrina mulungu): Tem ação calmante e sedativa; o chá é feito com a casca do caule do mulungu triturada;
    • Ingredientes:
      • 4g de cascas de mulungu;
      • 1 xícara de chá de água fervente;
    • Como fazer e tomar:
      • Adicione o mulungu à água fervente;
      • Deixe ferver durante 15 minutos e desligue o fogo;
      • Coe e tome o chá de mulungu enquanto ainda estiver morno, no máximo 3 xícaras por dia;
    • Contraindicações: Evite tomar o chá de mulungu por mais de 3 dias consecutivos; mulheres grávidas, pessoas com pressão baixa e aquelas que tomam medicamentos para pressão alta, devem evitar tomar o chá de mulungu.

Além dos chás que funcionam como remédios naturais para combater a insônia, existem também outras medidas que ajudam a dormir e melhorar a qualidade do sono.

Leia mais sobre o assunto em:

Não consigo dormir: o que fazer?

10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono

8 dicas para regular o seu sono

Se continuar a ter dificuldades para dormir, consulte um médico neurologista, especialista em distúrbios do sono.

Portador do vírus hiv pode não apresentar sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A pessoa portadora do vírus HIV pode não apresentar sintomas

Entre 10 a 60% das pessoas que portam o vírus HIV no sangue podem não apresentar nenhum sintoma da doença. 

HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento. 

A infecção inicial ou aguda pode iniciar entre 2 e 4 semanas após o contato com o vírus e é caracterizada por sintomas comuns a outras síndromes virais, podendo passar despercebida.

Portanto, é possível uma pessoa ser portadora do vírus por vários anos sem apresentar nenhuma reação. Esse período em que a pessoa ficará sem sintomas irá depender de cada organismo e da competência de cada sistema imune em combater a infecção, por isso ele é muito variável.

Também pode lhe interessar: Existem doenças com sintomas parecidos com HIV?

O teste de detecção do HIV é simples e oferecido gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). A pessoa que apresenta o teste positivo, deve ser acompanhada pela equipe de infectologia em ambulatório especializado com o devido monitoramento dos sintomas e realização de exames complementares com frequência. 

Leia também: 

Como pode ocorrer a transmissão do HIV?

Quais os sintomas do HIV?

Como é feito o diagnóstico do HIV?

Exames VDRL, HIV e ANTI-HCV não reativo o que significa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Exame com resultado "não reativo" significa que ele é negativo para aquela doença investigada.

Esses exames são úteis para detectar as seguintes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs):

  • Sífilis;
  • Sida (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida);
  • Hepatite C.

O exame VDRL é um  teste de sangue para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis. O exame anti-HIV detecta a presença do vírus HIV no organismo. O exame anti-HCV detecta a Hepatite C.

Em alguns casos, estes exames podem ser apenas uma das etapas de diagnóstico da doença. Além do mais, um exame de sangue deve ser sempre interpretado em conjunto com os sinais e sintomas apresentados por cada pessoa e associado a outros exames. O/a médico/a é responsável por fazer a interpretação do exame conjuntamente com esses aspectos globais do/a paciente.

Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".

Todo exame deve ser apresentado ao/à médico/a que solicitou para que ele/ela efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.

Leia também:

O que significa VDRL não reativo?

Os transtornos de ansiedade têm cura? Qual o tratamento?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Sim, têm cura, na maioria dos casos (70%). Em média, um em cada três pacientes não responde ao tratamento convencional (resposta ausente ou insuficiente).

Os principais métodos para o tratamento dos transtornos de ansiedade são a prescrição a médio e longo prazo de medicamentos (ansiolíticos e algumas vezes antidepressivos) e/ou a psicoterapia cognitivo-comportamental.

O diagnóstico deve ser abrangente para que seja possível definir o melhor tratamento. Os vários transtornos de ansiedade podem causar muitos graus de incapacitação. O alívio de alguns sintomas (mesmo os principais) nem sempre indicam uma recuperação significativa ou cura. Por exemplo: não ter ataques de pânico não significa que a agorafobia foi curada.

Algumas atitudes, como a evitação fóbica (no transtorno de pânico e no transtorno de ansiedade social) são mudadas gradualmente, à medida que o paciente enfrenta situações que antes evitava. Neste caso, o médico deve ajudar o paciente, criando uma lista com situações que devem ser enfrentadas, segundo o grau de dificuldade.

É muito importante alertar os pacientes em relação ao efeitos dos medicamentos, principalmente os efeitos indesejados. Também é relevante explicar que muitas vezes os efeitos benéficos dos medicamentos só surgem depois de algumas semanas, enquanto os indesejados costumam ser quase imediatos.

Leia também: 3 Remédios Naturais para Combater a Ansiedade

Regra geral, o tratamento tem a duração de seis meses a um ano, altura em que é feito um teste para saber se o paciente pode deixar de tomar o medicamento. Nos casos mais graves, em que os pacientes apresentam recaídas, o tratamento pode ser mais demorado, durando anos.

Em caso de suspeita de transtorno de ansiedade, um médico (preferencialmente um psiquiatra) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo(a) e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Saiba mais em: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

3 Remédios Naturais para Combater a Ansiedade
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os remédios naturais para ansiedade, nervosismo e estresse geralmente são feitos com ervas ou pantas com propriedades calmantes, como os chás de erva-cidreira, camomila e erva-de-são-joão.

Essas ervas atuam no sistema nervoso central, proporcionando uma sensação de tranquilidade e bem-estar que relaxa e melhora a ansiedade.

Veja como preparar esses 3 remédios naturais para combater a ansiedade:

  1. Chá de erva-cidreira, também conhecida como Melissa:

    • Ingredientes:

      • 2 colheres de sobremesa de erva cidreira;
      • 150 ml (1 xícara de chá) de água fervente.
    • Como fazer e tomar:
      • Adicione a erva cidreira na água fervente;
      • Desligue o fogo e deixe tapado por 10 minutos;
      • Coe o chá e beba uma xícara de chá de erva-cidreira, 3 vezes ao dia;
    • Contraindicações e efeitos colaterais: Não deve ser usado em casos de hipotireoidismo ou pressão baixa.
  2. Chá de camomila:
    • Ingredientes:
      • 1 litro de água fervente;
      • 1 colher de sopa de camomila;
    • Como fazer e tomar:
      • Coloque a camomila na água fervente;
      • Desligue o fogo e deixe tapado por 10 minutos;
      • Coe o chá e tome uma xícara de chá de camomila, 3 a 4 vezes ao dia.
    • Contraindicações e efeitos colaterais: Em excesso, pode causar náuseas;
  3. Chá de erva-de-são-joão:
    • Ingredientes:
      • 20g de erva-de-são-joão;
      • Meio litro (500 ml) de água.
    • Como fazer e tomar:
      • Coloque a erva-de-são-joão e a água numa panela;
      • Deixe ferver durante 10 minutos;
      • Coe e beba 3 xícaras de chá de erva-de-são-joão por dia;
    • Contraindicações e efeitos colaterais: É contraindicada em caso de gravidez e para mulheres que tomam anticoncepcional; pode causar efeitos colaterais como fadiga, boca seca, ausência de orgasmo, aumento da transpiração e da frequência urinária.

Esses remédios naturais ajudam a controlar e combater casos leves de ansiedade. Se os sintomas persistirem, consulte um médico clínico geral, médico de família para uma avaliação.

Existem medicamentos específicos e outros tipos de tratamento para ansiedade que podem ser necessários, de acordo com o caso. Em casos mais graves pode ser necessário a avaliação também por um médico psiquiatra.

Leia também: Os transtornos de ansiedade têm cura? Qual o tratamento?

Enxaqueca e Cefaleia
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Enxaqueca e cefaleia (dor de cabeça) não são a mesma coisa. A diferença é que a enxaqueca é uma doença, enquanto que a cefaleia é um sintoma que pode ter muitas origens, sendo uma delas a enxaqueca.

Existem dois tipos de cefaleia, as primárias e as secundárias. As cefaleias primárias são aquelas sem uma causa etiológica definida por investigação através de exames, entre elas tem-se as enxaquecas, cefaleias em salvas e cefaleias do tipo tensional.

Já as cefaleias secundárias são aquelas com uma causa etiológica bem definida, ou seja, são provocadas por outras doenças, como infecções sistêmicas, meningite, encefalite, tumores cerebrais, hemorragia cerebral, intoxicações ou disfunções endócrinas.

A enxaqueca é uma doença que caracteriza-se por crises de cefaleia que podem ser diárias, semanais, quinzenais ou ainda mais esparsas.

Os principais sintomas da enxaqueca são:

  • Dor de cabeça latejante, normalmente em apenas um lado da cabeça, que piora ao fazer qualquer esforço físico;
  • Náuseas;
  • Vômitos
  • Visão turva;
  • Tontura;
  • Aura visual (linhas e pontos luminosos na visão);
  • Sensibilidade à luz (fotofobia), barulhos e cheiros.

Uma crise de enxaqueca pode durar 2 ou mais dias e pode ser incapacitante, dificultando a realização das atividades da vida diária.

O diagnóstico da enxaqueca deve ser feito por um médico de família, clínico geral ou neurologista que pode fazer a diferenciação entre enxaqueca ou outros tipos de cefaleias e conduzir ao tratamento adequado para cada caso.