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Os valores de referência do exame de amilase no adulto variam entre 20 e 160 unidades/litro. A amilase alta pode ser um sinal de inflamação ou doença no pâncreas ou nas glândulas salivares. Valores baixos de amilase podem indicar insuficiência pancreática ou doenças graves no fígado.
A amilase é uma enzima digestiva produzida pelo pâncreas e pelas glândulas salivares. Sua função é "quebrar" os carboidratos (amido) ingeridos na alimentação para serem mais facilmente absorvidos pelo organismo.
O exame de amilase geralmente é solicitado quando há suspeita de pancreatite (inflamação no pâncreas) ou outras doenças que afetam o pâncreas.
O nível de amilase pode aumentar até 6 vezes em casos de pancreatite aguda. O aumento ocorre dentro de 1 a 3 dias após o início da inflamação. Já na pancreatite crônica os valores de amilase podem estar um pouco elevados, mas à medida que o pâncreas vai sendo destruído, os valores vão diminuindo.
Veja também: Quais os sintomas de problemas no pâncreas?
Além das doenças pancreáticas (inflamações, câncer), há ainda uma série de outras doenças e condições que podem deixar a amilase alta, tais como:
- Doenças agudas das glândulas salivares;
- Obstrução da bile ou do intestino;
- Úlcera perfurada;
- Apendicite;
- Insuficiência renal;
- Gravidez ectópica;
- Câncer de pulmão ou ovário;
- Queimaduras graves;
- Intoxicação alcoólica;
- Cetoacidose diabética;
- Parotidite.
Quando a amilase está baixa, é um sinal de que as células que produzem a enzima no pâncreas estão sendo destruídas. Isso pode ocorrer em casos de pancreatite crônica, câncer de pâncreas, fibrose cística avançada, cirrose, hepatites e ainda toxemia gravídica.
A interpretação do resultado do exame de amilase deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que também levará em consideração outras informações, como a história clínica, presença de sinais e sintomas e o exame físico do paciente.
Leucoplasia não é câncer, mas é uma lesão com potencial de malignização, ou seja, em alguns casos pode tornar-se câncer. A taxa de transformação maligna da leucoplasia varia nos estudos de 0% a 20%, m uma média de de 5%
Embora não seja possível prever quais lesões irão sofrer transformação maligna, sabe-se que as leucoplasias de aspecto não homogêneo são as que têm mais chances de evoluir para câncer.
Outros fatores de risco para a malignização incluem: persistência da lesão por tempo prolongado, presença da leucoplasia em pessoa não fumante, localização na língua ou soalho da boca, lesão maior que 2 cm2 .
A leucoplasia é uma mancha ou placa branca que surge na boca e que não é possível remover com raspagem. Suas causas estão muito associadas ao hábito de fumar, sendo por isso mais comum em fumantes.
Pode ser classificada como homogênea e não homogênea. A primeira apresenta placas brancas uniformes, lisas e finas, enquanto que a não homogênea tem uma superfície rugosa, verrucosa ou com áreas avermelhadas.
Veja também: Língua branca é sinal de doença?
A leucoplasia verrucosa proliferativa é uma forma não homogênea de leucoplasia com elevado risco de se transformar em câncer. Suas lesões são múltiplas e resistentes ao tratamento.
O diagnóstico da leucoplasia é conformado através de biópsia. Uma vez detectada, recomenda-se afastar os fatores de risco, realizar um acompanhamento clínico e remover a lesão cirurgicamente, quando possível.
O tratamento da leucoplasia pode ser feito com medicamentos (retinoides, betacaroteno, bleomicina), terapia fotodinâmica ou cirurgia. Os tratamentos cirúrgicos incluem criocirurgia, laser e remoção cirúrgica convencional.
Para prevenir o aparecimento do câncer, é feita a remoção cirúrgica da leucoplasia. Contudo, a retirada da lesão não é totalmente eficaz para prevenir o aparecimento do câncer. Isso porque o tumor pode se desenvolver em áreas adjacentes à leucoplasia e não apenas onde estava a lesão.
Portanto, não existe um tratamento capaz de prevenir recidivas ou impedir que a leucoplasia se transforme em câncer.
Para maiores informações, consulte um cirurgião dentista.
A bilirrubina alta pode indicar má capacidade de funcionamento do fígado, deficiência do fluxo de bile na vesícula biliar, bem como possíveis lesões hepáticas.
Pode, portanto, ser um sinal de hepatite, cirrose hepática, Síndrome de Gilbert (condição benigna e genética que provoca uma elevação nos níveis de bilirrubina), câncer de fígado, anemia falciforme, cálculos ou tumores biliares, entre outras doenças.
Em excesso, a bilirrubina se deposita na pele, parte branca dos olhos e mucosas, deixando a pele e os olhos amarelados, uma condição conhecida como icterícia.
A bilirrubina é uma substância resultante do metabolismo da hemoglobina, uma substância do sangue que carrega o oxigênio e dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos.
Quando os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, envelhecem, eles são captados e destruídos pelo baço. A hemoglobina é então "quebrada"e transformada em bilirrubina, que por sua vez é metabolizada e excretada pelo fígado. A bilirrubina também é excretada pela bile e eliminada por meio das fezes.
A bilirrubina indireta é a primeira bilirrubina a ser produzida nesse processo, sendo depois transformada em bilirrubina direta.
Assim, quando a bilirrubina indireta está alta, é sinal de aumento da degradação de hemoglobina ou deficiência do funcionamento do fígado. Já o aumento da bilirrubina direta tem como principal causa a deficiência da bile em eliminar a bilirrubina.
A elevação simultânea dos níveis de bilirrubina direta e indireta pode ser causada por obstrução da bile ou lesão intensa das células do fígado.
O tratamento da bilirrubina alta irá depender da causa. Se por exemplo a causa do aumento da bilirrubina for hepatite ou cirrose o médico deverá instituir o tratamento para cura ou controle da doença e assim as bilirrubinas tendem a normalizar.
Por isso, se o seu exame vier com bilirrubinas altas consulte o seu médico para que se chegue ao diagnóstico adequado e a instituição do melhor tratamento.
O médico hepatologista é o especialista indicado para investigar as causas da bilirrubina alta e indicar o tratamento adequado.
Saiba mais em:
Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
O exame de bilirrubina serve para avaliar o funcionamento do fígado e da vesícula biliar, bem como possíveis lesões hepáticas. A bilirrubina é uma substância resultante do metabolismo da hemoglobina (substância no sangue que carrega o oxigênio dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos).
Quando os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, envelhecem, eles são captados e destruídos pelo baço. A hemoglobina é então "quebrada"e transformada em bilirrubina, que por sua vez é metabolizada e excretada pelo fígado. A bilirrubina também é excretada pela bile e eliminada por meio das fezes.
A bilirrubina indireta é a primeira bilirrubina a ser produzida nesse processo, sendo depois transformada em bilirrubina direta.
Assim, quando a bilirrubina indireta está alta, é sinal de aumento da degradação de hemoglobina ou deficiência do funcionamento do fígado. Já o aumento da bilirrubina direta tem como principal causa a deficiência da bile em eliminar a bilirrubina.
A elevação simultânea dos níveis de bilirrubina direta e indireta pode ser causada por obstrução da bile ou lesão intensa das células do fígado.
Dentre as doenças que podem aumentar a concentração de bilirrubina no sangue estão as hepatites, cirrose hepática, Síndrome de Gilbert (condição benigna e genética que provoca uma elevação nos níveis de bilirrubina), câncer de fígado, anemia falciforme, cálculos ou tumores biliares, entre outras.
Nos adultos, os valores de referência normais de bilirrubina são:
- Bilirrubina total: 0,20 a 1,00 mg/dL;
- Bilirrubina direta: 0,00 a 0,20 mg/dL;
- Bilirrubina indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL.
Em recém-nascidos prematuros, os valores de referência normais da bilirrubina total são:
- 1 dia: 1,00 a 8,00 mg/dL;
- 2 dias: 6,00 a 12,00 mg/dL;
- 3 - 5 dias: 10,00 a 14,00 mg/dL.
Para os recém-nascidos a termo, os valores de referência normais da bilirrubina total são:
- 1 dia: 2,00 a 6,00 mg/dL;
- 2 dias: 6,00 a 10,00 mg/dL;
- 3 - 5 dias: 4,00 a 8,00 mg/dL.
A avaliação do resultado do exame de bilirrubina no sangue é da responsabilidade do/a médico/a que solicitou o exame.
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Para saber se o seu bebê recém-nascido tem icterícia, observe se os olhos ou a pele dele: estão amarelos. Se ele tiver a pele clara, você também pode fazer o seguinte teste: pressione levemente o peito da criança com a ponta do dedo e repare se a pele fica amarelada quando você parar de fazer pressão.
Além da pele e dos olhos amarelados, a icterícia também pode deixar as fezes com menos cor, muitas vezes esbranquiçadas. A urina costuma ser escura ou ter coloração laranja forte.
A icterícia neonatal é mais intensa entre o 2º e o 3º dia após o nascimento, por isso geralmente a condição é identificada e tratada ainda na maternidade.
Bebê em tratamento para icteríciaPorém, se você já estiver em casa e verificar que a pele e os olhos do seu bebê estão amarelados, entre em contato com o pediatra ou leve a criança para o hospital para ser avaliada.
A icterícia neonatal não é uma doença. Trata-se apenas de uma adaptação do metabolismo do recém-nascido e tende a desaparecer na primeira ou segunda semana de vida.
Qual a causa da icterícia em bebês?A icterícia ocorre devido ao excesso de bilirrubina, uma substância de cor amarela que é resultante do metabolismo da hemoglobina. A hemoglobina transporta o oxigênio e está presente nos glóbulos vermelhos do sangue, sendo também a substância que dá a cor vermelha a essas células sanguíneas.
No recém-nascido, os níveis de bilirrubina normalmente estão mais elevados devido à maior quantidade de glóbulos vermelhos que ele possui. Contudo, o fígado do bebê ainda não é capaz de metabolizar esse excesso de bilirrubina, gerando a icterícia.
Como é o tratamento da icterícia em bebês?O tratamento da icterícia neonatal é feito com fototerapia, que consiste na aplicação de luzes fluorescentes azuis na pele do bebê. Esses banhos de luz ajudam o corpo a metabolizar e excretar a bilirrubina.
Há casos em que a icterícia é causada por uma incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê ou alguma outra doença. Quando isso acontece, os níveis de bilirrubina podem ficar perigosamente elevados e a icterícia pode surgir já no primeiro dia de vida. A fototerapia nesses casos é mais intensa e prolongada e o tratamento pode incluir até transfusão de sangue.
Vale lembrar que a icterícia neonatal normalmente não é prejudicial ao bebê. Apenas em casos muito raros, quando os níveis de bilirrubina estão extremamente altos, o recém-nascido pode sofrer danos neurológicos.
Contudo, na grande maioria dos casos, o organismo do bebê aos poucos elimina o excesso dessa substância e os olhos e a pele voltam à coloração normal.
Para maiores informações sobre a icterícia no bebê, fale com o médico pediatra.
Proteína C reativa, também conhecida como PCR, é uma proteína produzida no fígado que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis. Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes.
O exame de proteína C reativa é usado principalmente para medir o risco de doenças cardiovasculares. Um resultado com proteína C reativa alta indica maiores chances de "derrames" e ataque cardíaco.
Apesar de ser um método preciso, rápido, seguro e econômico, o exame de PCR não é suficientemente específico para diagnosticar qualquer doença.
Isso porque a proteína C reativa pode estar elevada no sangue devido a qualquer situação de inflamação no corpo. Portanto, a condição que levou a essa inflamação deve ser investigada mais a fundo pelo/a médico/a com outros exames.
Veja também: Proteína c reativa alta pode ser o quê?
Já para avaliar o risco de doença cardiovascular é feito o exame de proteína C reativa ultrassensível, que faz uma dosagem mais precisa de PCR.
Sabe-se que muitas doenças cardiovasculares resultam sobretudo de dois fatores: inflamação constante nas paredes dos vasos sanguíneos e acúmulo de colesterol nesses vasos.
Portanto, pessoas com níveis de proteína C reativa persistentemente acima de 0,3 mg/dL (3 mg/L) apresentam maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, uma vez que esse valor elevado de PCR indica que há um processo inflamatório discreto no corpo, porém contínuo.
Saiba mais em: Quais os valores normais do PCR?
O exame de proteína C reativa também tem sido muito usado para dar início ao tratamento com antibióticos quando ainda não se sabe se a infecção é causada por vírus ou bactérias, já que o aumento da concentração de PCR é maior durante as infecções bacterianas do que nas virais.
É importante que o resultado dos exames sejam analisados pelo/a médico/a que os solicitou, juntamente com a história clínica e o exame físico do/a paciente.
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Lábios inchados podem ser um sinal alergia ou ter várias outras causas não alérgicas, como infecções, dermatites, doenças autoimunes e até mesmo câncer.
Quando a boca inchada é o resultado de uma reação alérgica, o inchaço normalmente desaparece depois de algumas horas ou ainda dias, espontaneamente ou após uso de medicamento anti alérgico. Contudo, as reações mais graves podem evoluir com anafilaxia (choque anafilático) e comprometer as vias aéreas, impedindo a respiração.
Nesses casos, além dos lábios inchados, a pessoa também sente coceira na boca, podendo haver dor e vermelhidão local.
O inchaço nos lábios também pode ser causado por fatores não imunológicos, como dermatites provocadas por agentes irritantes ou traumas, urticárias, radiação, obstrução de veias e linfedema.
Outras causas possíveis são a doença de Crohn, sarcoidose, queilite de Miescher, síndrome de Melkersson-Rosenthal, celulite, impetigo, hanseníase Virchowiana, tuberculose, hepatite B, doenças da glândula parótida, tumores, lúpus eritematoso discoide, esclerodermia, entre outras.
Como existem muitos fatores e causas que podem deixar os lábios inchados, sendo alguns deles bastante graves, é importante verificar quando a boca começou a inchar, o tempo de duração dos sintomas, se o inchaço vai e volta, se existe dor ou ainda outras manifestações.
Para receber um diagnóstico e tratamento adequado, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
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As principais causas de lábios ressecados são o frio, o vento, o clima seco, a desidratação e a exposição ao sol. Os lábios também podem ficar secos em casos de reação alérgica, uso de batons e pastas de dentes, ou ainda ingestão de certos alimentos e bebidas. O tratamento consiste basicamente na hidratação diária dos lábios.
Os lábios são cobertos por uma mucosa que não possui glândulas sebáceas, ao contrário de outras partes da pele, como a do rosto, por exemplo.
Por isso, a falta de uma camada protetora de gordura e a espessura fina da mucosa deixam os lábios mais sensíveis aos agentes externos, pelo que podem ficar ressecados e rachados com mais facilidade.
Passar a língua nos lábios pode trazer algum alívio momentâneo, mas não é aconselhável. A saliva possui enzimas digestivas que agridem a mucosa da boca, que, como já foi dito, é muito sensível. Por esse motivo, esse hábito deve ser evitado, pois deixa os lábios ainda mais ressecados.
Portanto, a primeira coisa a fazer para evitar e tratar o ressecamento dos lábios é combater a desidratação labial. Aumentar a ingestão de água é o primeiro passo, principalmente se a secura for causada pelo clima frio e seco ou pela exposição solar prolongada.
Além disso, é muito importante usar hidratantes labiais, como os compostos por manteiga de cacau.
Quem tem tendência para ficar com os lábios ressecados e usa batons cosméticos regularmente, deve escolher os batons com propriedades hidratantes.
Se os lábios continuarem ressecados e começarem a rachar, consulte um médico dermatologista para receber orientações quanto ao tratamento mais adequado.
Sim, quem tem o útero em anteversoflexão (AVF) pode engravidar. A anteversoflexão é apenas uma variação normal da posição do útero. Não impede nem dificulta a gravidez.
Ter o útero em anteversoflexão significa que o seu útero está inclinado para frente, ou seja, está fletido na direção anterior do corpo. Trata-se da posição anatômica do útero na pelve, em que o órgão está "dobrado" para frente e repousa sobre a bexiga.
A anteversoflexão é uma das variações de posição do útero que os ginecologistas consideram normais e também é a mais comum. As outras são a medioversão (útero mediovertido) e a retroversão (útero retrovertido).
Na medioversão o útero está numa posição mediana, enquanto que na retroversão o órgão está fletido para trás. Esta última variação é chamada popularmente de "útero invertido".
Nenhuma dessas posições uterinas dificulta a gravidez ou impede a mulher de engravidar. Porém, o útero retrovertido pode ser considerado patológico quando a fixação do órgão nessa posição ocorre devido a um processo inflamatório ou a uma infecção genital.
Nesses casos, a retroversão uterina pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos inflamatórios ou infecciosos. Tais aderências podem afetar as trompas e o funcionamento normal do útero, podendo dificultar uma gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou ginecologista.
Saiba mais em:
Ter o útero em anteversoflexão (avf) significa que o seu útero está inclinado para frente, ou seja, fletido na direção anterior do corpo. Trata-se de uma posição considerada normal, em que o útero está "dobrado" para frente e repousa sobre a bexiga.
A anteversoflexão é uma das variações de posição do útero que os ginecologistas consideram normais e também é a mais comum. As outras são a medioversão (útero mediovertido) e a retroversão (útero retrovertido).
Na medioversão o útero está numa posição mediana, enquanto que na retroversão o órgão está fletido para trás. Esta última variação é chamada popularmente de "útero invertido".
Portanto, essas posições são apenas variações da forma como o útero está posicionado na pelve. Nenhuma delas indica uma anomalia anatômica do órgão.
Contudo, o útero retrovertido pode ser considerado patológico quando a fixação do órgão nessa posição ocorre devido a um processo inflamatório ou a uma infecção genital.
Nesses casos, a retroversão uterina pode ser decorrente de aderências resultantes desses processos inflamatórios ou infecciosos. Tais aderências podem afetar as trompas e o funcionamento normal do útero, podendo dificultar uma gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico ginecologista.
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Tenho o útero em anteversoflexão. Posso engravidar?
Diarreia amarela pode ser um sinal de intoxicação alimentar ou gastroenterite acompanhada por uma má absorção da gordura digerida na alimentação.
A diarreia é uma forma do corpo eliminar micro-organismos causadores de doenças, como bactérias, vírus e parasitas, daí ser um sintoma presente em intoxicações alimentares e infecções gastrointestinais (gastroenterites).
Já a coloração amarela da diarreia é um sinal de gordura nas fezes. Doenças que atrapalham a absorção das gorduras ou problemas no fígado que provocam uma diminuição da excreção de bile, como hepatite A, podem deixar as fezes amareladas.
Dentre as doenças que podem causar deficiência na absorção das gorduras podemos citar a pancreatite (inflamação do pâncreas), a doença celíaca (intolerância ao glúten de origem genética) e a giardíase (parasitose intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia)
Nesses casos, além de terem uma cor amarelada, as fezes costumam boiar e podem até apresentar gotas de gordura ao redor.
A pessoa que está com diarreia deve aumentar a hidratação, evitar comidas gordurosas e comer em pequenas quantidades.
Veja também: Diarreia: o que fazer?
Caso a diarreia se prolongue por mais de 2 dias, ou no caso de presença de febre e ou presença de sangue nas fezes em qualquer momento, procure um serviço de saúde.
Saiba mais em:
Tenho diarreia constante. O que pode ser?
Sangue nas fezes, o que pode ser?
Em geral, um caroço na virilha significa um linfonodo aumentado. O linfonodo, ou gânglio linfático, é um pequeno órgão de defesa, que aumenta de tamanho em casos de inflamação ou infecção próximas a ele.
Inflamações, alergias, infecções sexualmente transmissíveis, ou ainda um câncer, são as causas mais frequentes de estímulo e aumento desses gânglios.
Como a virilha é uma região que comporta grande quantidade de linfonodos, não é incomum o aparecimento de caroço ou nódulo, nessa região.
Causas de caroço na virilha1. Foliculite, Bartholinite - Caroço na virilha que dói quando aperta
O aumento do linfonodo, popularmente chamado de “íngua”, significa que o corpo está reagindo contra alguma infecção ou a agentes agressores, causando grande reação inflamatória, por isso a dor quando o caroço é comprimido.
A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar, conhecido também por "cabelo encravado", e a bartholinite, uma inflamação da glândula de Bartholin, localizada na virilha das mulheres, responsável pela lubrificação da vagina.
São as causas mais comuns de caroço nessa região, com sintomas de vermelhidão, calor e dor local, com ou sem drenagem de secreção purulenta.
O tratamento deve ser feito com anti-inflamatórios, compressa morna e antibióticos. O médico clínico geral ou ginecologista deve ser consultado para fazer a prescrição e orientações adequadas.
2. Alergia - Caroço na virilha com bolinhas, que coça
A alergia nessa região também não é incomum, devido à presença de folículos pilosos, calor local e fricção constante de roupas íntimas, por vezes de material alergeno.
As bolinhas ou carocinhos causados por uma alergia causam vermelhidão e coceira intensa, mas não causam dor, mal cheiro ou outros sintomas.
O tratamento pode ser feito pelo clínico geral ou alergista, com pomadas antialérgicas, associado ou não ao tratamento oral, dependendo da extensão da alergia.
3. Furúnculo - Caroço na virilha tipo espinha interna
O furúnculo, é uma infecção de pele, que pode ser originada por um pelo inflamado (foliculite) ou ferida infectada na região, por exemplo, após uma depilação a lâmina, que se organiza na forma de uma "bolsa de pus", com cápsula, e tem como principais características: calor, vermelhidão e dor intensa na região inflamada.
Pode apresentar ainda uma espécie de "olho" amarelado ou "espinha interna", e quando rompe, libera a secreção purulenta (amarelada).
Para resolver o abscesso, preciso passar por drenagem cirúrgica e antibióticos orais. Compressa morna, anti-inflamatórios e analgésicos, ajudam a aliviar os sintomas de dor.
4. Infecção sexualmente transmissível - Caroço na virilha com corrimento
Quando o nódulo na virilha é sinal de uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), a pessoa pode apresentar outros sinais e sintomas, como presença de corrimento saindo pela uretra ou pela vagina, vermelhidão no órgão genital, ardência ao urinar e dor nessa região.
As ISTs devem ser tratadas pelo ginecologista, com antibióticos específicos para o germe que está causando a doença.
5. Câncer - Caroço que não desaparece, mas não causa dor
Os principais tipos de câncer que provocam íngua na virilha são os linfomas. O caroço pode ser ainda um sinal de que o câncer se disseminou para o linfonodo, sobretudo nos melanomas e nos cânceres ginecológicos.
Se o nódulo na virilha permanecer por mais de 14 dias, for rígido, eliminar secreção ou crescer rapidamente, recomenda-se procurar um médico para uma avaliação.
O oncologista é o médico especializado para essa avaliação, definição do tratamento e acompanhamento.
Como saber se o caroço na virilha é câncer?Se o nódulo na virilha for decorrente de câncer, ele aumenta de tamanho (costuma ter mais de 2 cm), fica endurecido, mas geralmente não causa dor. Em geral, o crescimento é lento, a pele não fica avermelhada, não há aumento da temperatura local e a sua superfície é irregular. O caroço costuma ter mais de 2 cm de diâmetro nesses casos.
Quando o caroço na virilha é resultado de uma inflamação, o seu crescimento é rápido, há dor no local, a pele que recobre o nódulo fica avermelhada e a sua superfície é regular e lisa. Em geral, o nódulo tem menos de 2 cm de diâmetro nesses casos.
Em caso de câncer ou alguma infecção grave, os sinais e sintomas podem incluir:
- Aumento de tamanho progressivo do nódulo;
- Nódulo que persiste por mais de 4 semanas;
- Caroço com consistência dura;
- Perda de peso;
- Falta de apetite;
- Aumento da transpiração;
- Dor, vermelhidão e aumento da temperatura local, com presença ou não de pus ou febre.
Contudo, somente através de uma biópsia (retirada de tecido para ser analisado ao microscópio) é possível saber com certeza se o nódulo é câncer ou não.
Caroço na virilha pode ser hérnia?Sim, um nódulo na virilha também pode ser um sinal de hérnia inguinal. Nesse caso, o "caroço" é o resultado do deslocamento de uma parte do intestino através de um orifício na parede abdominal.
O caroço na virilha aparece quando a pessoa está em pé, tosse ou realiza esforço físico. Pode haver dor, queimação, sensação de peso ou fraqueza na virilha. Esses sintomas pioram ao inclinar o corpo para a frente, tossir ou fazer esforços, como levantar pesos.
Quando a porção herniada do intestino chega ao saco escrotal, os testículos podem ficar inchados e sensíveis.
Se o nódulo na virilha for uma hérnia inguinal, geralmente é possível empurrar o caroço para dentro da cavidade abdominal, na posição deitada. Contudo, no caso dessa manobra não resultar, pode ser um sinal de estrangulamento da hérnia.
Trata-se de uma condição grave que requer intervenção cirúrgica urgente, pois ocorre interrupção da irrigação sanguínea dessa porção do intestino, podendo haver morte tecidual e ruptura da hérnia.
Em caso de estrangulamento da hérnia, o caroço na virilha vem acompanhado de outros sinais e sintomas, como náuseas, vômitos, febre, batimentos cardíacos acelerados, dor aguda que piora muito rápido e mudança na aparência da hérnia, que fica avermelhada ou mais escura.
Se o nódulo na virilha persistir por mais de duas semanas, procure o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a origem do nódulo.
Conheça mais sobre esse assunto e formas de tratamento, nos seguintes artigos: