Perguntas Frequentes
As bolinhas brancas que se assemelham a "massinhas brancas" na garganta, mais especificamente nas amígdalas, são chamados cáseos amigdalianos.
São formados por células descamadas mortas dessa região, bactérias e resíduos alimentares, sendo, portanto, uma causa frequente de mau hálito.
Como retirar os caseos amigdalianos?Os caseos devem ser tratados com gargarejos e enxaguantes bucais, ou em último caso, deve ser indicada cirurgia.
Gargarejos com soluções salinasO gargarejo pode ser feito com um copo de água morna adicionado por uma colher de sal, após a escovação dos dentes, 2x ao dia. O gargarejo ajuda a soltar os caseos dos espaços em que se acomodam nas amígdalas.
Enxaguantes bucaisO uso frequente de enxaguantes bucais após a escovação dos dentes é fundamental para a limpeza adequada da boca. No entanto, deve-se ter cuidado os enxaguantes bucais à base de álcool, esses devem ser evitados.
Uso de soluções antissépticasDa mesma maneira, o uso de soluções antissépticas para a região oral, podem ser usadas, de acordo com a indicação do profissional dentista.
CirurgiaA cirurgia é a última opção de tratamento, devendo ser avaliada nos casos de infecções de repetição por cáseos amigdalianos.
Vale ressaltar que o uso de materiais como pinça, cotonete e outros objetos pontiagudos para essa remoção, são totalmente contraindicados, pelo risco de ferimentos no local e infecção, piorando o quadro.
Na presença de cáseos amigdalianos, procure um/a médico/a otorrinolaringologista, que poderá realizar o tratamento dos cáseos, orientar quanto ao melhor tratamento ou encaminhar para um dentista especialista em halitose.
6 Dicas para prevenir os cáseos 1. Beber muita águaAo ingerir, pelo menos, 2 litros de água ao dia, a saliva se torna mais fluida e evita a formação de cáseos. Ao contrário, a saliva mais viscosa, favorece que as células mortas grudem umas nas outras e formem os cáseos.
2. Ingerir frutas ácidasA ingestão de frutas ácidas como limão, laranja, kiwi, morango e abacaxi, estimulam as glândulas salivares a produzir maior quantidade de saliva, mais uma vez prevenindo a formação dos cáseos.
3. Limpar a línguaAs células mortas também se acumulam na superfície da língua. Por este motivo, recomenda-se limpar a língua, com um limpador específico após a escovação dos dentes. Medida de higiene que evita a migração das células para a garganta e formação dos cáseos.
4. Gargarejar com bicarbonato de sódioColoque uma colher de café em meio copo de água e faça o gargarejo após a escovação dos dentes. A vibração causada pelo gargarejo faz com que os cáseos se soltem das criptas ("buracos") das amígdalas e também previne a formação de novos cáseos.
5. Mastigar alhoO alho tem ação antibacteriana. Mastigar um dente de algo ao dia pode tratar os cáseos já existentes e prevenir a deposição de outros cáseos.
6. Inserir cebola na alimentaçãoA cebola, assim como o alho, tem ação antibacteriana, por isso pode ser adicionada à alimentação, com intuito de evitar os cáseos, além de trazer diversos benefícios à saúde.
Se nenhuma destas medidas tiverem resultado positivo busque um médico de família ou um otorrinolaringologista para uma avaliação inicial. A retirada das amígdalas pode ser indicada mas, em último caso, após avaliação médica.
Saiba mais sobre o assunto nos seguintes artigos:
Bolhas no corpo podem ser sinal de diversas doenças, como catapora (varicela), epidermólise bolhosa, pênfigo, entre outras. Algumas das principais causas de bolhas no corpo, bem como os seus sintomas e tratamentos, estão descritas abaixo.
Epidermólise bolhosaDoença genética que pode acometer pessoas de qualquer idade. Não é contagiosa. As áreas do corpo mais afetadas são as regiões de dobras, extremidades, mucosas da boca e dos olhos.
Caracteriza-se pela fragilidade da pele e das mucosas devido à falta de aderência entre as camadas da pele. Assim, sob qualquer atrito ou pressão, as camadas da pele se separam e formam bolhas com muita facilidade.
Existem 3 tipos de epidermólise bolhosa:
- Simples: apesar das bolhas serem muito dolorosas, a cicatrização não provoca grandes danos permanentes;
- Distrófica: as bolhas surgem espalhadas pelo corpo, são constantes e deixam cicatrizes;
- Juncional: é a forma mais grave, pois atinge esôfago, estômago e intestino, provocando lesões internas que impedem o paciente de engolir ou digerir os alimentos.
A prevenção é o melhor tratamento para epidermólise bolhosa, ou seja, o paciente deve evitar machucados e traumatismos na pele. Casos com infecção são tratados com antibióticos.
Saiba mais em: O que é epidermólise bolhosa? Quais os sintomas e tratamento?
Catapora (varicela)Causada pelo vírus varicela-zóster, a doença é altamente contagiosa e está entre as mais comuns da infância, embora não seja considerada grave.
Os sinais e sintomas da catapora incluem febre alta, mal-estar, falta de apetite, cansaço e manchas vermelhas que coçam muito e depois se transformam em bolhas cheias de líquido.
As bolhas então se estouram e formam uma pequena ferida, que cria uma casquinha e sara espontaneamente. Em geral, todo o processo da doença dura entre uma e duas semanas.
Veja também: Quais são os sintomas da catapora?
Uma vez exposta à catapora, a pessoa fica imune até o fim da vida. Mais de 90% dos adultos estão imunes à catapora porque já a contraíram em alguma fase da vida.
A transmissão da catapora ocorre através do contato direto com saliva ou secreções respiratórias de alguém infectado, ou pelo contato com o líquido que fica dentro das vesículas (pequenas bolhas).
Mesmo após o fim da doença, o vírus da catapora fica "adormecido" no organismo, em gânglios nervosos perto da coluna vertebral. Se o vírus for reativado, pode causar uma outra doença chamada Herpes zoster, que caracteriza-se pela formação de pequenas bolhas agrupadas sobre uma base avermelhada que provocam dor, queimação e aumento da sensibilidade local.
PênfigoDoença relativamente rara, que caracteriza-se pela formação de bolhas na pele, podendo também atingir as mucosas (boca, garganta, olhos, nariz e região genital).
Os pênfigos são doenças autoimunes, ou seja, são causadas pelo ataque do próprio sistema imunológico do paciente, portanto não são contagiosas.
Os anticorpos atacam estruturas da pele responsáveis pela união entre as células. Sem esse "cimento" que une as células, elas se separam e com a separação ocorre passagem de líquido e formação de bolhas.
As bolhas se rompem após horas ou dias, deixando feridas na pele e nas mucosas que demoram muito para fechar e, às vezes, nem fecham.
São 2 os principais tipos de pênfigos:
- Pênfigo vulgar: as bolhas geralmente começam nas mucosas, sobretudo na boca, podendo também surgir dentro do nariz e na região genital, passando depois para o couro cabeludo, costas, peito e depois para o corpo todo;
- Pênfigo foliáceo: Também chamado de “fogo selvagem”, este tipo de pênfigo não forma bolhas nas mucosas, somente na pele.
Leia também: O que é pênfigo?
O tratamento do pênfigo é feito com corticosteroides orais e, em alguns casos, acrescenta-se medicamentos imunossupressores.
PenfigoidesÉ um outro grupo de doenças autoimunes que provocam a formação de bolhas no corpo e nas mucosas. O principal deles é o penfigoide bolhoso, que acomete sobretudo idosos e caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas grandes e firmes que demoram vários dias para romper.
Dermatite herpetiformeDoença autoimune, portanto não contagiosa, que provoca a formação de grupos de pequenas bolhas persistentes que causam muita coceira. Em geral, a maioria das bolhas se concentra nos cotovelos, joelhos, nádegas, coluna lombar e atrás da cabeça, podendo também surgir na face e no pescoço.
Normalmente, a doença é ativada pela ingestão de glúten, uma proteína presente em cereais e na aveia. Por isso, quase todos os pacientes apresentam também intolerância ao glúten (doença celíaca).
O tratamento consiste basicamente numa dieta sem glúten, com uso de medicamentos específicos para aliviar os sintomas, caso eles surjam.
Essas são apenas algumas das doenças que podem causar bolhas no corpo, por isso é fundamental consultar o/a médico/a de família ou dermatologista assim que se verifique os primeiros sintomas, para um diagnóstico e tratamento adequados.
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O excesso de gases se apresenta principalmente como eructação (popularmente conhecido por “arroto”) e a flatulência (“pum”). Podem ocorrer por uma série de motivos e o tratamento dependerá exatamente da causa desse problema.
Eliminamos gases diariamente, de forma natural, de acordo com o funcionamento do nosso intestino e quantidade de bactérias que nele habitam. A formação dos gases variam de acordo com a nossa alimentação e estilo de vida, mas trata-se de uma condição completamente normal e geralmente não indica qualquer doença.
Porém, quando ocorrem com uma frequência muito elevada ou associado a outros sintomas como: dor de barriga, perda de peso, diarreia crônica, diminuição do apetite, anemia, febre e ou sangramentos, o excesso de gases pode ser sinal de algum problema de saúde.
Quais as causas dos gases intestinais e no estômago?A alimentação gordurosa é uma das principais causas de excesso de gases. Assim como o consumo de bebidas com gás.
A falta de exercício físico, intolerância à lactose, uso de antibióticos, síndrome do intestino irritável e constipação intestinal (prisão de ventre), são também causas comuns de excesso de gases.
No caso de gases no estômago, a origem principal é o ar engolido durante as refeições. Não reparamos, mas durante as refeições engolimos grandes volumes de ar enquanto falamos ou mastigamos rápido.
O mesmo acontece quando mastigamos um chiclete, engolimos saliva, tomamos bebidas com gás ou fumamos.
Quais os alimentos que causam gases intestinais?Dentre os alimentos que causam mais gases intestinais, estão: os refrigerantes e bebidas gaseificadas em geral, cerveja, feijão, repolho, couve-flor, ovos, vinagre, leite e alguns laticínios, adoçantes artificiais, batata, milho e alho.
Quais os sintomas de gases?A flatulência e a eructação são os sintomas típicos, mas ainda pode haver dores abdominais, em pontadas, inchaço, "endurecimento" da barriga e cólicas.
Como eliminar gases?O tratamento mais simples e recomendado é:
- Dieta
- Praticar atividades físicas regularmente
- Exercícios e massagens na barriga
- Medicamentos
Evitar ou reduzir o consumo de alimentos gordurosos, excesso de proteínas e os alimentos que sabidamente estimulam a produção de gases. Vale a pena manter um registro de alimentos e bebidas que costuma ingerir para identificar quais são os mais incômodos para o seu organismo e procurando evitá-los no futuro.
Atividade físicaÉ importante a prática de exercícios físicos, sempre que possível, para estimular o peristaltismo do intestino, ajudando na eliminação natural dos gases.
Exercícios e Massagem para eliminar gasesDeite de barriga para cima e puxe as pernas dobradas contra a barriga.
Com as pontas dos dedos, faça movimentos circulares e profundos no abdômen, massageando a barriga no sentido dos ponteiros do relógio e insistindo nas áreas mais doloridas e inchadas.
MedicamentosDentre os medicamentos, os mais utilizados são a dimeticona e o salicilato de bismuto, mas primeiro tente resolver o problema com a dieta, atividade física e massagens na barriga, em caso de dor.
Alguns remédios caseiros, como o chá de funcho com erva cidreira ou o chá de semente de erva doce, parecem ajudar na eliminação do excesso de gases, para algumas pessoas.
Se apesar da dieta e atividade física os sintomas continuarem, procure um médico gastroenterologista para avaliar o caso e se preciso, solicitar exames ou prescrever um tratamento mais adequado.
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O sangramento durante relação sexual pode ser normal, como acontece na primeira relação das mulheres. Mas também, pode significar algum problema de saúde, tanto no homem quanto na mulher, como as infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Entre as ISTs mais comuns e relacionadas a sangramento durante as relações, podemos citar a clamídia e HPV. Outras causas são a doença inflamatória pélvica, miomas, tumores e a menopausa, pela atrofia e falta de lubrificação vaginal.
Para cada uma das causas, existe um tratamento a ser seguido. Nos casos de infecção, o tratamento deve ser feito com uso de antibióticos; para a menopausa, o uso de lubrificantes ou reposição hormonal, mas para casos de mioma ou tumor, pode ser indicado cirurgia.
Sendo assim, se apresentar sangramentos com frequência, após ou durante a relação, procure um ginecologista, para as mulheres ou o urologista, no caso de sangramento em homens.
1. Rompimento do hímen na primeira relação sexualDurante a primeira relação sexual da mulher, o aparecimento de um pequeno sangramento significa apenas a ruptura do hímen, uma película natural que se encontra na entrada da vagina. Embora não aconteça em 100% das mulheres, é uma situação comum e conhecida, quando se perde a virgindade.
Não é preciso nenhum tratamento, geralmente o sangramento apenas suja a roupa, não é volumoso. Se for volumoso, levar mais de 1 hora para terminar ou for recorrente, é preciso procurar um atendimento médico de urgência.
2. TraumaO trauma é uma causa frequente de pequenos sangramentos durante a relação, que atinge tanto homens quanto, mulheres. Mais comum entre casais jovens ou com menos experiência, que por ansiedade ou precipitação, podem causar machucados nos órgãos genitais.
Nessa situação, o mais comum é no momento do trauma, apresentar dor ou incômodo e sangramento, o que ajuda a perceber o motivo desse sintoma.
O tratamento indicado é manter repouso, não ter relações por um tempo, pelo menos 2 dias após o término do sangramento e incômodo local, permitindo assim a cicatrização completa da ferida.
Caso o sangramento demore a cessar, leve mais de 30 minutos, seja volumoso, é preciso procurar um atendimento médico para avaliação.
Se for um sintoma recorrente, é preciso procurar um médico especialista, ginecologista para as mulheres e urologista para os homens, para uma avaliação mais detalhada. Pode haver uma ferida, infecção ou algum problema físico, que esteja causando esse sangramento repetidamente, e precisa ser tratado.
3. Infecção sexualmente transmissívelA infecção sexualmente transmissível, conhecidas também por DST (doença sexualmente transmissível), é outra causa comum de sangramento durante ou após a relação. Homens e mulheres estão predispostos a essa situação, e nos homens nem sempre ocorre sintomas ou estes levam mais tempo para aparecer.
Nas mulheres, é mais comum a presença dos sintomas, como coceira, corrimento e ardência ao urinar. As principais infecções para ambos, são a clamídia e a gonorreia. Doenças que tem como sintomas principais: vermelhidão, coceira local, corrimento amarelo-esverdeado, com ou sem mau cheiro e o sangramento durante a relação.
As DSTs podem causar sangramento na relação ou espontaneamente, fora do período menstrual. Na presença de sangramento sem causa aparente, é preciso investigar essas doenças.
O tratamento inclui o uso de antibióticos e/ou antifúngicos, além de manter-se sem relação sexual, para alcançar a cura definitiva da doença, e evitar transmitir a outras pessoas. Lembrar que o(a) parceiro (a) também deverá ser tratado.
4. Doença inflamatória pélvica (DIP)A DIP é a inflamação dos órgãos encontrados na pelve feminina, que são a vagina, útero, trompas e ovários. Geralmente é causada por uma infecção sexualmente transmissível, como a clamídia e a gonorreia.
Os sintomas são de dor na região inferior da barriga, associada a sangramento durante e após a relação sexual, corrimento com mau cheiro e ardência ao urinar. Pode haver também, dor lombar, desconforto para evacuar, mal-estar, náuseas, vômitos e febre.
No caso de DIP, o tratamento é feito com abstinência sexual, antibióticos e pomadas para alívio dos sintomas. Se usar DIU, esse deverá ser retirado enquanto estiver com a inflamação. Nos casos de formação de abscesso, pode ser indicado cirurgia para a drenagem do mesmo.
A recomendação de não manter relações até o término do tratamento, é fundamental para a resolução completa da inflamação e para evitar complicações como a infertilidade e dor crônica.
5. HPVO papiloma vírus humano (HPV) é o principal responsável pelas infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens. A infecção acomete igualmente homens e mulheres, com os sintomas de pequenas verrugas, semelhantes e cachos de uva, nos órgãos genitais.
O atrito com as verrugas durante a relação, costumam causar pequenos sangramentos.
Pode também não apresentar nenhum sintoma, por muitos anos, o que dificulta o seu diagnóstico e aumenta o número de pessoas contaminadas. Porque mesmo sem as verrugas, o vírus é transmitido facilmente através das relações sexuais.
A doença é altamente transmissível, mesmo que não haja penetração. Por isso, na suspeita de HPV, é preciso muito cuidado para não se contaminar. O mais adequado é que não tenha relação até fazer a vacina e conferir estar protegida contra esse vírus.
Atualmente o serviço público disponibiliza a vacina contra HPV, desde os 9 anos para as meninas, e 11 anos para os meninos. Basta procurar um posto de saúde próximo a sua residência com a sua carteira de vacinação.
A proteção contra esse vírus é muito importante, pois o vírus pode causar o câncer de colo de útero na mulher.
6. EndometrioseA endometriose é caracterizada pela presença de pequenas ilhas de endométrio (camada muscular mais interna do útero), em lugares fora da cavidade uterina. Essas pequenas ilhas são chamadas de endometriomas.
Esses endometriomas podem causar dor e desconforto durante a relação sexual, e mais raramente, pequeno sangramento.
O tratamento deve ser feito com anticoncepcionais ou quando o sangramento é frequente e volumoso, pode ser preciso uma cirurgia para a retirada dessa lesão. O ginecologista é o responsável por definir a melhor opção caso a caso.
7. Tumor de colo uterinoO tumor de colo de útero é um dos mais frequentes tumores no sexo feminino, e pode ter como primeiro sintoma, um pequeno sangramento durante a relação sexual, devido ao atrito com a lesão. Além do sangramento pode haver dor e desconforto.
O tratamento pode ser feito no consultório médico, ou pode ser preciso uma cirurgia, dependendo do tipo de tumor, tamanho e sintomas que a mulher apresente.
O exame preventivo é capaz de identificar essa lesão ainda no início da doença, por isso é tão importante a mulher manter o seu exame em dia.
8. Menopausa (secura vaginal)Dentre outras modificações no corpo da mulher, a menopausa reduz os níveis de estrogênio, resultando na menor lubrificação vaginal, ressecamento e atrofia da parede da vagina.
A falta de lubrificação leva a formação de fissuras ou feridas durante uma relação, pelo atrito direto. Se mantiver as relações sem um cuidado maior com essa lubrificação, é comum haver sangramento, ardência e dor que impossibilitam uma relação prazerosa.
Para evitar esse problema, a mulher pode recorrer ao uso de lubrificantes e reposição hormonal, quando indicado. O ginecologista poderá oferecer a melhor opção e orientações caso a caso.
9. Hímen complacenteO hímen normal, se rompe na primeira penetração, ou mesmo, um trauma local. No entanto, existem casos de hímen mais resistentes, mais elástico, que levam mais tempo para ser rompido, denominado hímen complacente.
Pode ser uma causa de sangramento em mais de uma relação sexual, sem significar uma doença ou um problema.
Nesses casos, o ginecologista observa a presença do hímen, e pode orientar apenas à mulher. Raramente, quando esse hímen não se rompe e causa sintomas, como dor à relação ou impede a menstruação, o médico indica a cirurgia para a sua retirada.
Leia também:
- Toda verruga é HPV?
- Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
- Sangrar durante a relação, é normal?
- Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?
- É normal o homem sangrar durante ou depois da relação sexual?
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou ginecologista. Não deixe passar muito tempo, quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de complicações e retorno dos sintomas.
Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação. A mulher que fez uso da pílula do dia seguinte pode apresentar alteração da data habitual do seu período menstrual. Isso se deve pelo desbalanço hormonal que a pílula provoca e uma readaptação do organismo perante ao hormônio ingerido.
Após a toma da pílula do dia seguinte, a menstruação pode vir em torno de uma semana antes ou depois da data esperada. Cada mulher terá uma reação diferente e esse tempo pode variar para alguns dias antes (antecipando a menstruação) ou depois da data habitual (atrasando a menstruação).
É importante lembrar que a pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que causa atraso ou antecipação da menstruação. A injeção anticoncepcional trimestral, o uso de DIU de cobre ou implantes anticoncepcionais também podem provocar irregularidade menstrual, muitas vezes com sangramentos mais intensos e prolongados que aqueles observados com o uso da pílula do dia seguinte.
A pílula do dia seguinte sempre atrasa a menstruação?Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 57% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte não apresenta nenhum atraso ou antecipação da sua menstruação, com a vinda do período na data prevista. A maioria das mulheres que toma a pílula do dia seguinte apresenta pouca ou nenhuma mudança significativa no seu ciclo menstrual.
Cerca de 15% das mulheres que tomam a pílula do dia seguinte podem apresentar um atraso de até 7 dias da menstruação. Em 13% dos casos, a menstruação pode atrasar pouco mais de uma semana.
Por outro lado, a pílula do dia seguinte também pode antecipar a menstruação em até 7 dias, o que ocorre em cerca de 15% das mulheres que tomam o medicamento.
Pílula do dia seguinte desregula definitivamente a menstruação?Não. Vale ressaltar que as alterações do ciclo menstrual provocadas pelo uso da pílula do dia seguinte resolvem-se espontaneamente e normalmente são bem toleradas pela mulher. Não há evidências científicas de que o uso da pílula cause qualquer dano aos ciclos menstruais.
Contudo, tomar a pílula do dia seguinte repetitivamente e frequentemente pode agravar os distúrbios menstruais e tornar difícil para a mulher reconhecer as fases do seu ciclo menstrual e o seu período fértil.
Se após o uso da medicação a menstruação demorar mais de 4 semanas para vir, é interessante realizar um teste de gravidez para se certificar do seu efeito.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte e suas possíveis alterações na menstruação, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
Para saber mais sobre pílula do dia seguinte, você pode ler:
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Vou viajar e ficarei menstruada nessa época, o que faço?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Pessoas com problemas de fígado devem evitar:
- Alimentos gordurosos,
- Alimentos fritos,
- Açúcar,
- Sal,
- Bebidas alcoólicas,
- Molhos, condimentos,
- Creme de leite, leite, queijo, manteiga, margarina e
- Embutidos como salsicha, salame, linguiça e mortadela.
A dieta de um paciente com problema no fígado deve contemplar alimentos integrais, com baixo índice glicêmico. O leite e os derivados devem ser desnatados. Também deve-se evitar os doces, os alimentos com alto teor de açúcar e as gorduras de origem animal.
Evitar alimentos gordurosos Prefira alimentos integraisOs carboidratos, como pão, massas e arroz, devem ser preferencialmente integrais, pois contêm mais fibras solúveis. As fibras unem ao açúcar e às gorduras do bolo alimentar, dificultando a sua absorção.
Diminua o consumo de carboidratosAlimentos como pães, massas, arroz e batata devem ser consumidos em poucas quantidades. Sempre que possível, consumir a versão integral desses alimentos.
Substitua leites e derivados integrais por desnatadosO leite e os derivados como queijos e iogurtes devem ter sempre o menor teor de gordura possível. Por isso os queijos ricota e cottage são os mais aconselhados. Os demais produtos que consumir, procure sempre pelas opções de desnatados.
Evite alimentos gordurososAlimentos gordurosos, como carne vermelha, embutidos, alimentos industrializados e frituras devem ser evitados por pessoas com problemas no fígado. Por ser um dos órgãos que atuam na quebra e eliminação de gordura, quanto mais consumir, mais sobrecarrega o fígado, piorando o problema já existente.
Evite doces e alimentos com muito açúcarO excesso de glicose (açúcar) aumenta os níveis de triglicerídeos no sangue, agravando os problemas no fígado, da mesma forma que as gorduras.
Aumente o consumo de frutas e vegetaisAs frutas, as verduras, os legumes e os vegetais em geral são fontes de fibras. As fibras dificultam a absorção de gorduras e açúcar, auxiliando na digestão e reduzindo a sobrecarga no fígado.
Dê preferência a alimentos com baixo índice glicêmicoBatata-doce e frutas como maçã e pera liberam o açúcar mais lentamente. Isso evita picos de glicose no sangue que, em excesso, é transformada em gordura e armazenada no fígado.
Evite bebidas alcoólicasO álcool é metabolizado pelo fígado. O abuso de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática). Além disso, o álcool é bastante calórico, tendo apenas menos calorias que as gorduras, ficando à frente do açúcar e das proteínas no que toca às calorias.
Aposte nos ácidos graxos mono e poli-insaturadosSão as chamadas "gorduras boas", pois protegem o coração e os vasos sanguíneos. Podem ainda ajudar a reduzir o colesterol ruim, auxiliando uma das funções hepáticas, que é o controle do colesterol. São alguns dos alimentos que contêm esses ácidos graxos:
- Castanhas
- Nozes
- Amêndoas
- Azeite
- Salmão
- Atum
- Sardinha
- Sementes de linhaça
- Quinoa
A dieta para pacientes com problemas de fígado deve ser elaborada por um especialista, nutricionista ou nutrólogo, conforme as recomendações do médico hepatologista.
Leia também:
Esteatose hepática tem cura? Qual o tratamento?
Dor no fígado: 6 sintomas que indicam problemas no fígado
Quando o gosto amargo na boca é sinal de problema de fígado e o que fazer
O gosto metálico na boca pode ter várias causas, como alterações hormonais na gravidez, alimentação, medicamentos ou ainda pode ser sintoma de alguma doença. O gosto metálico na boca é um tipo de alteração da sensação do paladar, chamada disgeusia.
Dentre as possíveis causas de gosto metálico na boca estão:
- Uso de medicamentos como metronidazol, antibióticos, vitamina B12 e ferro;
- Gravidez;
- Boca seca por diminuição da produção de saliva (xerostomia);
- Intoxicação por mercúrio ou chumbo;
- Uso de prótese mal posicionada ou aparelhos ortodônticos por longo período sem revisão;
- Infecção e alguns tipos de cirurgia no ouvido;
- Dengue;
- Doença de Ménière;
- Distúrbios neurológicos;
- Insuficiência renal.
A eliminação do gosto metálico depende da identificação e do tratamento específico da sua causa. Em algumas situações, como na gravidez, o gosto metálico irá desaparecer naturalmente ao longo da gestação ou após o nascimento do bebê.
O/a médico/a clínico geral ou médico/a de família pode diagnosticar a causa para as alterações do gosto ou orientar o encaminhamento para um/a outro/a profissional.
Saiba mais em:
Gosto amargo na boca pode ser sintoma de quê?
Gosto de podre na boca o que pode ser?
Tenho a boca seca constantemente. O que pode ser?
Gosto amargo na boca durante a gravidez. O que pode ser?
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Corrimento no pênis pode ser uma infecção ou inflamação do canal urinário, uma condição chamada uretrite, que caracteriza-se por uma secreção ou corrimento amarelado, abundante e com mau cheiro e às vezes acompanhada de dor ao urinar.
A contaminação pode ocorrer através de relação sexual anal ou vaginal sem preservativo, mesmo que seja entre parceiros fixos. Os agentes principais da uretrite são: Neisseria gonorrhoeae (gonorreia) e Chlamydia trachomatis. As duas são doenças sexualmente transmissível.
O tratamento é feito com medicamentos antibióticos específicos, de acordo com o tipo de bactéria que provocou a infecção. É importante lembrar que o tratamento deve ser feito pelos dois parceiros, pois pode haver reinfecção se um dos parceiros ficar sem tratar.
Esses sintomas podem ser avaliados pelo/a clínico/a geral, medico/a de família ou urologista que poderão indicar o tratamento mais adequado em cada caso.
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Tomar junto as duas pílulas do dia seguinte não faz mal e não corta o efeito.
Há duas opções de pílula do dia seguinte:
- 1 comprimido de 1,5 mg
- 2 comprimidos de 0,75 mg cada.
Para as pílulas que vêm em 2 comprimidos recomenda-se tomar os 2 comprimidos de uma vez. Há possibilidade de tomar 1 comprimido e após 12 horas de intervalo tomar o outro. Como a mulher pode esquecer de tomar o segundo comprimido, recomenda-se tomar os 2 juntos. Isso não vai afetar no efeito da medicação nem alterar os possíveis efeitos colaterais.
A pílula do dia seguinte é um método de contracepção de emergência e deve ser usada até 72 horas após a relação sexual desprotegida.
Se você deseja um método anticoncepcional duradouro, procure um/a médico/a de família ou ginecologista para aconselhar o melhor método para você.
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2 pílulas de anticoncepcional tem o mesmo efeito da pílula do dia seguinte?
Enjoo constante depois de comer pode ser sinal de problemas gastrointestinais ou distúrbios de fundo emocional. Dentre os problemas gastrointestinais mais comuns que podem causar enjoo constante estão:
- Gastrite: Além de enjoos constantes, a gastrite também pode provocar queimação, azia e desconforto ou dor no abdome. A gastrite é uma inflamação da mucosa que cobre parte interna do estômago e pode ser aguda ou crônica, com causas variadas;
- Refluxo gastroesofágico: Tem como principais sintomas os enjoos frequentes, queimação no peito ou azia e a regurgitação do ácido estomacal. Dor no peito em aperto irradiando para as costas, sensação de subida de alimentos, dificuldade para engolir alimentos, dor ao engolir e arrotos frequentes também podem estar presentes;
- Duodenite: Trata-se de uma inflamação do duodeno (porção inicial do intestino delgado), que pode provocar sintomas como sensação de enfartamento após as refeições, enjoos, falta de apetite, soluços, entre outros.
No entanto, enjoo constante também pode ter causas de fundo emocional, como depressão e transtornos de ansiedade. De fato, uma boa parte das pessoas com enjoos constantes depois de comer sofrem de ansiedade ou depressão.
Em caso de enjoo constante, deve-se procurar o/a médico de família, clínico/geral, ou gastroenterologista. Casos de difícil diagnóstico podem ter causas psíquicas (ansiedade ou depressão) e podem ser acompanhados pela psiquiatria.
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Bolinhas nos mamilos são glândulas bem pequenas que secretam gordura e que têm a função de lubrificar a aréola. Essas glândulas podem ficar mais evidentes e ativas durante a gravidez para proteger e preparar a aréola para a amamentação.
A presença de bolinhas nos mamilos é bastante comum e muitas mulheres já as têm mesmo sem estarem grávidas ou com alterações hormonais.
Porém, se essas bolinhas na aréola ou no bico do seio se manifestarem em forma de feridas, com eliminação de secreção e dor, pode ser um tipo de câncer de mama conhecido como doença de Paget.
Em geral, o primeiro sintoma da doença de Paget é a coceira e vermelhidão constante no mamilo, mais especificamente ao redor do bico do seio, na aréola. Depois surgem as feridas, que provocam muita dor e não cicatrizam.
As bolinhas nos mamilos são comuns e não apresentam nenhuma malignidade. Na presença dos outros sintomas elencados, procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
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Segmentados alto no leucograma geralmente indica a presença de uma infecção causada por bactérias ou fungos. Contudo, o aumento do número de segmentados no hemograma completo também pode ter como causa inflamações, tumores, hemorragias, uso de certos medicamentos, entre outras.
Além das doenças, o nível de segmentados também pode estar alto em algumas condições temporárias, como infarto, após atividade física intensa, pós-operatórios, uso de algumas medicações como corticoides, lítio e epinefrina, fumo e gestação.
Recém-nascidos também podem apresentar taxas elevadas de segmentados nos primeiros dias após o nascimento.
Os valores de referência de segmentados no hemograma são de 3.000 - 8.000/mm³ (valor absoluto) e 36 - 53% (valor relativo).
Lembrando que o aumento do número de segmentados não é uma doença em si, mas um sinal de que algo está ocorrendo no organismo. Uma vez que a elevação desses glóbulos brancos pode indicar doenças graves, ela precisa ser investigada.
O que são segmentados?Os segmentados são os neutrófilos maduros, células de defesa que fazem parte do sistema imune do corpo. Os neutrófilos compõem o grupo das células conhecidas como glóbulos brancos, juntamente com os eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
Os neutrófilos têm a função de atacar e destruir micro-organismos invasores, sobretudo bactérias, através de uma ação conhecida por fagocitose. A grosso modo falando, os neutrófilos literalmente “engolem” os germes e a seguir os destroem. Por isso, quando os segmentados estão altos, é provável que haja um processo inflamatório ou infeccioso em curso no organismo.
Os neutrófilos segmentados são atraídos para os focos de infecção e chegam rapidamente a esses locais. Quando o organismo necessita mobilizar grandes quantidades de neutrófilos, a medula óssea aumenta a produção dessas células e em poucas horas os seus níveis são compensados, conforme a necessidade do corpo.
Qual a diferença entre segmentados e bastonetes?Os segmentados são neutrófilos maduros. Constituem a maioria dos neutrófilos e, muitas vezes, são os únicos neutrófilos presentes no sangue. Os outros neutrófilos encontrados na circulação são os bastonetes, que são neutrófilos jovens ou imaturos. O tempo de maturação dos neutrófilos na medula óssea é de 4 a 6 dias, quando só então entram na circulação sanguínea.
Os neutrófilos vivem durante cerca de 9 dias. Quando chegam à circulação sanguínea, já têm aproximadamente 6 dias, onde permanecem de 6 a 20 horas. Essas células estão constantemente saindo da circulação sanguínea e chegando a diferentes tecidos do corpo, onde permanecem vivas por mais 2 ou 3 dias.
Quando o leucograma detecta a presença de bastonetes, utiliza-se o termo "desvio à esquerda". Em geral, trata-se de um sinal de que o organismo está reagindo bem à inflamação ou infecção.
Porém, se o valor de bastonetes for superior ao valor total de neutrófilos, pode indicar que a medula não está produzindo e liberando neutrófilos maduros suficientes e, por isso, está enviando células mais jovens, que são uma espécie de neutrófilos de reserva.
O resultado do leucograma, bem como de todo o hemograma, deve ser interpretado pelo/a médico/a que solicitou o exame, juntamente com o exame clínico do/a paciente.
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Referência
Sociedade Brasileira de Análises Clínicas