Perguntas Frequentes
A fraqueza nas pernas tem várias causas possíveis, entretanto podemos dizer que as mais comuns, na nossa população, são a má circulação do sangue, a falta de exercícios físicos e a fibromialgia.
Dentre as várias causas possíveis, destacamos as:
- Doenças vasculares (insuficiência vascular)
- Doenças neurológicas
- Doenças musculares
- Doenças metabólicas
- Transtornos psicológicos, entre outras.
As doenças vasculares são as causas mais comuns de fraqueza nas pernas na nossa população, podendo acometer veias, artérias ou ambas. Condições como obesidade, sedentarismo, tabagismo, distúrbios hormonais e história familiar, são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças vasculares.
Insuficiência venosaTrata-se de uma deficiência nas veias, que ocorre mais entre as mulheres, pessoas que passam muitas horas em pé e idosos. Normalmente está associada à dor nas panturrilhas, sensação de peso e cansaço nas pernas, mais prevalente no final do dia. Podem ser verificados sintomas como "vasinhos" (telangiectasias), varizes, dores nas pernas e inchaço.
Insuficiência arterial (claudicação intermitente)Deficiência na circulação das artérias. Um quadro que acomete com maior frequência idosos, sobretudo tabagistas. Geralmente ocorre um ou mais episódios de dor intensa na perna, em pontada, durante ou logo após caminhadas mais longas, subir vários degraus de escada ou uma rua mais íngreme, ou seja, exercício intenso. É normal a pessoa precisar parar de caminhar por causa da dor. O repouso durante alguns minutos normalmente melhora os sintomas.
Doenças neurológicasInúmeras doenças neurológicas podem causar fraqueza nas pernas, mas podemos citar como as mais frequentes: Fibromialgia, AVC ("derrame cerebral"); neuropatia diabética (uma complicação comum do diabetes mau controlado ou de longa data); hérnia de disco, mielite transversa aguda (inflamação na medula) e a síndrome de Guillain-Barré.
Mais raramente, a esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica e as suas variações.
Doenças muscularesUm grupo de doenças que têm como principal sintoma a fraqueza muscular são as miopatias. A miopatia é uma doença que afeta a fibra do músculo, causando fraqueza muscular progressiva e dificuldade crescente de locomoção.
No início, as miopatias não causam sintomas. Depois, surge a fraqueza muscular, que piora gradativamente, até ocorrer a atrofia da musculatura e dificuldade de realizar tarefas simples como subir ou descer escadas, levantar-se, entre outras.
Por isso, pessoas com miopatia geralmente são intolerantes ao exercício físico.
As causas podem ser genéticas, hereditárias ou ainda inflamações, infecções, tumores e doenças reumáticas.
Doenças metabólicasA fraqueza nas pernas também pode ser um sintoma de distúrbio hidroeletrolítico, como níveis de sódio ou potássio muito baixos, por exemplo após episódios de vômitos, má alimentação ou desidratação.
Doenças da tireoide, glândula suprarrenal ou outras glândulas do corpo, podem causar a redução de eletrólitos e hormônios responsáveis pelo metabolismo normal, causando assim sensação de fraqueza e cansaço constante. São exemplos, o hipotireoidismo, a doença de Addison e hiperparatireoidismo.
Transtornos psicológicosOs transtornos psicológicos como depressão, transtorno de ansiedade e síndrome da fadiga crônica, tem como sintomas, a fadiga, mal-estar e fraqueza nas pernas. Portanto, devem sempre ser investigados.
Outras possíveis causas de fraqueza nas pernasOutras causas de fraqueza nas pernas incluem períodos menstruais ou pré-menstruais, doenças crônicas de reumatismo, sobrepeso e alimentação ruim. Além dessas, algumas situações mais graves e preocupantes como botulismo e envenenamento (inseticidas, ostras), devem ser pesquisadas, pelo risco de vida que oferecem.
O diagnóstico dependerá da avaliação médica criteriosa, e quando necessário, exames complementares.
Na presença de fraqueza nas pernas, especialmente se houver dificuldade para andar, piora progressiva e mais sintomas, recomendamos agendar uma consulta com médico(a) clínico(a) geral, angiologista ou neurologista, para uma melhor avaliação.
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Existem diversas causas para dores de cabeça, podemos citar como causas mais comuns:
- Tensão muscular (cefaleia tensional)
- Enxaqueca
- Trauma
- Pressão alta
- Sinusite
- Problemas visuais (falta de óculos, fotofobia)
- Ansiedade, entre outras.
Cada uma das causas apresentadas possui junto da dor, outras características comuns, por isso nem sempre é necessário realização de exames. Na grande maioria das vezes, o/a médico/a com uma boa história e exame físico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente.
Quando é preciso realizar algum tipo de exame?Alguns sinais e sintomas são indicativos de maior risco, portanto devem ser investigados com exames complementares, são principalmente:
- Dor localizada de um só lado persistente;
- Dor que não melhora com analgésicos comuns ou anti-inflamatórios;
- Dor iniciada após os 50 anos de idade;
- Dor intensa com náuseas e vômitos, sem história prévia de enxaqueca;
- Modificação das características da dor, em pacientes enxaquecosos;
- Dor seguida de crise convulsiva;
- Dor associada e alterações de força ou de sensibilidade em algum membro;
- Dor intensa associada a febre alta.
Entretanto, o exame a ser solicitado será definido pelo/médico/a, e vai depender da história, avaliação e suspeita clínica. Pode variar desde exames de sangue, eletroencefalograma, exames de imagem como a Tomografia cerebral ou ressonância magnética ou a associação de mais de um deles.
Não é incomum, quadros de enxaqueca vir acompanhados de outros sintomas neurológicos (formigamento e dormência), além de sintomas visuais (pontos ou linhas brilhantes - “áureas”), porém devem ser sempre acompanhados pelo médico, de preferência neurologista.
Por isso recomendamos que agende uma consulta com médico/a, de preferência neurologista, para avaliar o seu caso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
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CHCM é a sigla para Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média. No hemograma, os valores de CHCM servem para verificar a quantidade de hemoglobina presente nas hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos.
A hemoglobina é uma proteína que se liga ao oxigênio, permitindo aos eritrócitos executar a sua função de transportar o oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo.
A Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) é um dos índices hematimétricos medidos através do eritrograma, parte do hemograma que serve para contar e avaliar as características dos glóbulos vermelhos.
Quando o valor de CHCM está alto, os eritrócitos são mais escuros. Se a pessoa estiver com anemia, ela é chamada hipercrômica. Por outro lado, se a CHCM estiver baixa, as hemácias estão mais claras e a anemia é denominada hipocrômica.
Quando os valores de CHCM estão dentro do normal, a coloração dos glóbulos vermelhos é considerada normal. Logo, em caso de anemia, ela é classificada como normocrômica.
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Os valores de referência de CHCM variam entre 30 e 33 pg.
O outros índices hematimétricos fornecidos pelo eritrograma são o VCM (Volume Corpuscular Médio), que mede o tamanho da célula, e o RDW (Red Cell Distribution Width), que avalia amplitude de distribuição das hemácias. Esse índice serve para avaliar a variação de tamanho entre os glóbulos vermelhos.
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Os resultados do hemograma devem ser analisados e interpretados pelo/a médico/a que solicitou o exame, juntamente com o exame clínico do/a paciente.
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Neoplasia é uma proliferação anormal, autônoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo, mais conhecida como tumor. Uma neoplasia pode ser benigna ou maligna. Um câncer é uma neoplasia maligna. Num exame, como o papanicolau por exemplo, a indicação de "negativo para neoplasia" no resultado significa ausência de células cancerígenas.
A neoplasia ocorre devido a uma alteração celular, que faz com que uma célula do organismo comece a se multiplicar de forma desordenada e descontrolada.
Neoplasia no pulmãoTodos os dias as células do corpo se multiplicam (com exceção das células nervosas) para formar, fazer crescer ou regenerar tecidos saudáveis do corpo.
Porém, uma célula normal possui mecanismos de defesa que impõem um limite sobre a sua replicação para não gerar um tumor. Quando, por diversos fatores genéticos ou adquiridos, esse limite é comprometido, surge então uma neoplasia.
No tumor benigno, os fatores que regulam o crescimento e a morte da célula sofrem uma mutação genética, mas não há um descontrole total da replicação celular. No tumor maligno, essa alteração genética faz com que as células se multipliquem de forma descontrolada.
Qual a diferença entre neoplasia benigna e maligna? Neoplasia benigna- É constituída por células que crescem lentamente e que são muito semelhante àquelas do tecido normal;
- Pode ser totalmente removida através de cirurgia e o paciente fica completamente curado, na maioria dos casos;
- Não há risco de se espalhar para outras partes do corpo (metástase).
Apesar de normalmente crescer lentamente, há tumores benignos que crescem mais rapidamente que tumores malignos. A velocidade de crescimento depende do tipo de tumor e de fatores como hormônios e irrigação sanguínea.
Em geral, um tumor benigno é envolvido por uma cápsula de tecido fibroso, que marca bem os limites do tumor e facilita a sua remoção cirúrgica. Não é necessário remover o tecido ao redor ou, em alguns casos, todo o órgão.
Não há risco do tumor se infiltrar em estruturas vizinhas ou se espalhar para outras partes do corpo através da circulação sanguínea ou linfática (metástase).
Neoplasia maligna (câncer)- Possui células que se multiplicam rapidamente e que podem se infiltrar em estruturas próximas ao tumor.
- Há risco de metástase, que é a disseminação e o crescimento das células cancerosas em órgãos distantes da sua origem;
- A cura depende de um diagnóstico precoce e do tratamento realizado.
Os tumores malignos são invasivos, sendo necessário remover uma porção considerável de tecido aparentemente saudável como margem de segurança em casos de cirurgia. O tecido adjacente pode conter células cancerígenas. Se não for retirado na cirurgia, o câncer pode voltar a aparecer ou se disseminar.
Como e por quê surge uma neoplasia?As células do corpo estão constantemente se multiplicando. Devido a diversos fatores hereditários ou adquiridos, como alimentação inadequada e tabagismo, algumas células sofrem mutações.
Em geral, num sistema saudável, essas células são eliminadas pelo sistema imunológico. Quando isso não ocorre, essas células mutantes multiplicam-se de forma descontrolada e desordenada.
No caso do câncer, esse crescimento ocorre rapidamente e o tumor é alimentado por nutrientes e oxigênio que chegam através de vasos sanguíneos que se formam no próprio tumor.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Olhos amarelados podem ser um dos sintomas de icterícia, que é causada por um acúmulo de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é uma substância de cor amarela resultante do metabolismo da hemoglobina, que por sua vez é a substância de cor vermelha que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue (hemácias ou glóbulos vermelhos). A icterícia é causada pelo acúmulo da bilirrubina no sangue, que se deposita nas conjuntivas (parte branca dos olhos), na pele e nas mucosas, tornando-as amareladas. Pode ser acompanhada de urina amarronzada (colúria) e fezes esbranquiçadas (acolia).
Alguns distúrbios que podem provocar icterícia e deixar os olhos amarelados são: hepatites (virais ou secundárias à medicamentos), cirrose, hemocromatose, síndrome de Gilbert, câncer do fígado, anemia falciforme, cálculos e tumores biliares e câncer da cabeça do pâncreas.
A icterícia nos recém-nascidos ou icterícia neonatal, quando não ultrapassa os primeiros 14 dias de vida, é considerada um sintoma do desenvolvimento do organismo da criança (fisiológica), sendo geralmente tratada com aplicação de banhos de luz (fototerapia). Na síndrome de Gilbert, a icterícia presente não costuma ser intensa e surge em situações de stress para o organismo, como longos períodos em jejum ou situações de maior ansiedade.
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O tratamento da icterícia depende da identificação da sua causa e pode ser feito com medicamentos, exposição à luz (em recém-nascidos) e cirurgias. O médico clínico geral realizar o diagnóstico para a icterícia ou encaminhar à outro profissional para fazê-lo.
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Provavelmente os seus sintomas (náuseas e dor de cabeça) são efeitos colaterais da pílula do dia seguinte, pois ainda seria muito cedo para começar a sentir os sintomas de gravidez, a não ser que já estivesse grávida anteriormente.
Os primeiros sintomas da gestação começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gravidez e não poucos dias depois da relação.
Por isso, é provável que os enjoos e a dor de cabeça sejam decorrentes da pílula do dia seguinte.
Os efeitos colaterais mais frequentes desse anticoncepcional de emergência são náuseas e vômitos, mas também podem ocorrer:
- Dor de cabeça;
- Dor nas mamas;
- Tontura;
- Diarreia.
Esses efeitos são de curta duração e desaparecem espontaneamente nas primeiras 24 horas após o uso da pílula do dia seguinte.
Além disso, a pílula costuma ser bem tolerada pela maioria das mulheres e apenas em casos excepcionais ocorrem reações indesejadas mais intensas.
Se a dor de cabeça e os enjoos persistirem, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a origem dos sintomas seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Sim. O exame de beta-hCG pode dar negativo quando ele é feito nos primeiros dias da gestação.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.
Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando o atraso menstrual e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.
Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.
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Leucopenia é quando o número de leucócitos, que são as células de defesa do sangue, está baixo.
O tratamento vai depender da causa e da intensidade.
A leucopenia pode aparecer normalmente em algumas situações da vida, e não exigir tratamento algum; ou pode ser sinal de infecções, inflamações, doenças da medula óssea, doenças autoimunes, doenças da tireoide e do baço, além de consequência ao uso de algumas medicações e a tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
Ela, por si só, não é uma doença. Mas é um sinal de que algo pode estar acontecendo no corpo. Por isso, deve ser investigada para que a causa seja tratada.
Em casos extremos, em que a falta de leucócitos está tão intensa que pode favorecer a infecções graves, existem medicações capazes de estimular a produção dessas células.
Esse sinal deve ser investigado inicialmente pelo médico que solicitou o exame, o qual, quando necessário, poderá encaminhar a algum especialista.
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Dor no pé da barriga e sensação de querer urinar podem ser sintomas de infecção urinária. Outros sintomas incluem:
- Dor e ardência ao urinar;
- Vontade de urinar várias vezes ao dia, mas com pouca urina em cada micção;
- Presença de sangue na urina;
- Dores abdominais.
A infecção urinária geralmente ocorre quando bactérias provenientes do intestino chegam ao trato urinário e ali se multiplicam, especialmente na bexiga (cistite).
A doença afeta principalmente as mulheres. A anatomia do corpo feminino, com uma uretra mais curta e maior proximidade entre a vagina e o ânus, favorece a passagem das bactérias.
Se for mesmo infecção urinária, é importante começar o tratamento o mais rápido possível para evitar que a infecção chegue aos rins.
Geralmente, o/a médico/a pode iniciar o tratamento com antibióticos mesmo sem a realização de exame de urina.
Caso não haja melhora dos sintomas e resolutividade com o tratamento instituído, a infecção e o tipo de bactéria responsável pela doença devem ser determinados pelo exame de urina e urocultura. O resultado fica pronto em até 72 horas.
Após a identificação da bactéria, o medicamento prescrito pode ser mantido ou substituído por outro mais específico para aquele tipo de bactéria.
Procure o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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Tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes não perde nem diminui o seu efeito, mas não é recomendado pois pode trazer complicações graves.como: hemorragias, anemias, além de aumentar os riscos de câncer de útero e de mama.
Não é indicado tomar a pílula mais do que uma vez por mês, pois ela altera o ciclo menstrual e provoca sangramentos irregulares.
A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como um método anticoncepcional de rotina. Procure o/a médico/a de família ou ginecologista para te ajudar a escolher o melhor método anticoncepcional a longo prazo.
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Não existem evidências claras de que o chá de maconha provoque aborto, mas o seu efeito durante a gravidez é controverso.
Em um estudo feito com mulheres internadas devido a abortos induzidos, cerca de 65% delas utilizam algum tipo de chá, inclusive o chá de maconha. Entre os chás utilizados foram utilizados chás de buchinha, arruda, boldo, canela, laranja e até de pimenta.
Destas que usaram chás para interromper a gestação, houve complicações como infecções e hemorragias em aproximadamente 12% dos casos.
O percentual de mulheres com complicações decorrentes de aborto induzido por chás foi maior do que nas que utilizaram medicamento para o efeito.
Assim, conclui-se que os efeitos do chá de maconha na gravidez são inconclusivos e não se pode afirmar com certeza se provoca ou não aborto.
Quais são os efeitos do chá de maconha?Os principais efeitos físicos agudos causados pelo chá de maconha incluem hiperemia das conjuntivas (olhos avermelhados), xerostomia (boca seca), taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos, podendo chegar a 140 batimentos por minuto ou mais) e dilatação das pupilas.
A longo prazo, se a maconha for fumada, os pulmões também são afetados e aumentam os riscos de problemas respiratórios, como aumento de crises de bronquite.
Apesar da fumaça da maconha conter substâncias cancerígenas, ainda não existem provas científicas que o seu uso crônico aumente os riscos de câncer de pulmão.
Veja também: Maconha pode fazer bem à saúde?
De qualquer maneira, o uso de todo e qualquer tipo de droga, legal ou ilegal, é contraindicado durante a gravidez pelos possíveis riscos a saúde da gestante e da criança.
Mesmo os chás de plantas ou ervas que não possuem princípios psicotrópicos não devem se consumidos indiscriminadamente por mulheres grávidas, pois existem chás que podem induzir o aborto.
Portanto, caso tenha dúvida sobre quais chás podem ou não ser consumidos na gestação é importante consultar o médico de família ou obstetra que acompanha o pré-natal.
A fase lútea ou luteínica é a terceira e última fase do ciclo menstrual (fase estrogênica --> fase da ovulação --> fase lútea), em humanos e alguns animais. Começa com a formação do corpo lúteo (do dia em que ocorre a ovulação ao primeiro dia do próximo ciclo menstrual (menstruação). Dura aproximadamente 12 a 16 dias, quando o corpo lúteo degrada-se (luteólise), ou mantém-se ativo (quando a mulher engravida), liberando hormônios (grande quantidade de progesterona e moderada quantidade de estrógeno) que mantêm a gestação até que a placenta assuma esse papel, entre a oitava e décima segunda semanas.
O hormônio que predomina neste período é a progesterona (há uma queda nos níveis de estrógeno e um pico de progesterona), o que faz cessar o espessamento da camada mais interna do útero (endométrio), mas mantém a circulação sanguínea e aporte de nutrientes para o caso de uma eventual nidação (quando o óvulo fecundado se fixa ao endométrio). Caso ocorra a nidação, a produção de hCG pelas células do sinciciotrofoblasto mantém o corpo lúteo ativo; caso contrário ele degenera (processo que leva duas semanas a partir da ovulação) e a mulher menstrua, começando um novo ciclo.
Acontecimentos importantes na fase lútea, em resumo:
- Ocorre a ovulação (por volta do décimo segundo dia do ciclo menstrual);
- O corpo lúteo começa a se formar a partir do folículo ovárico;
- O óvulo é "colhido" pelas fímbrias da porção distal da tuba uterina e "conduzido" em direção ao útero principalmente por movimentos em ondas das paredes da tuba uterina;
- Os níveis dos hormônios LH e FSH diminuem e retornam a níveis mais baixos e estáveis;
- Os níveis de estrogênio diminuem e aumentam os níveis de progesterona, produzida pelo corpo lúteo;
- O revestimento uterino (endométrio) permanece espessa e pronta para hospedar o óvulo fertilizado, ou o embrião em crescimento, se houver nidação;
- O corpo lúteo encolhe e começa a morrer. Ao degenerar, origina o corpo hemorrágico e posteriormente é substituído por um tecido cicatricial branco (corpo albicans). O corpo lúteo está programado para morrer em 14 dias a partir da ovulação, a menos que receba estímulo (hCG produzido pelas células do sinciciotrofoblasto após nidação do óvulo fecundado no endométrio). Ocorre a menstruação, e um novo ciclo se inicia.
- Se a fecundação ocorre, e o embrião se implanta no endométrio, o hCG resgata o corpo lúteo e ele continua a secretar estrogênio e principalmente progesterona durante a gravidez, até a 8ª ~ 12ª semana, quando a placenta assume esse papel.
Em caso de suspeita de gestação, um médico ginecologista deverá ser consultado.