Dor na virilha esquerda ou direita pode ter várias causas. As causas mais comuns nas mulheres e nos homens incluem:
- Distensão muscular;
- Osteoartrose ou problemas articulares do quadril;
- Hérnia inguinal;
- Litíase renal (pedras nos rins);
- Infecções e linfonodos aumentados (ínguas).
A virilha é a região localizada na dobra entre a coxa e o abdômen. A virilha não abrange apenas a parte interna da coxa, mas também a região inguinal e a articulação do quadril.
Por se tratar de uma região com muitas estruturas importantes, a dor na virilha pode ter diversas causas. Vejamos algumas causas frequentes:
Artrose do quadril e problemas articularesSe a dor na virilha estiver localizada ou irradiar para a parte externa da coxa, pode estar relacionada com a articulação do quadril, formada pelo fêmur e o osso da bacia.
Nesses casos, a dor piora ao realizar movimentos de rotação ou flexão da coxa, como, por exemplo, entrar ou sair do carro, fletir a perna para colocar uma meia ou calçar um sapato ou ainda sentar-se num assento baixo.
Uma possível causa para a dor na virilha nesses casos é a artrose da articulação do quadril. Trata-se de um desgaste da cartilagem articular, que afeta sobretudo pessoas idosas. Quando ocorre em indivíduos mais jovens, geralmente está associada ao excesso de atividade física.
À medida que o problema evolui, aumenta a dificuldade em realizar determinados movimentos, que causa dor principalmente ao girar a perna ou flexionar a coxa.
Veja também: Dor no quadril, o que pode ser e o que fazer?
Distensão muscularQuando a dor na virilha ocorre depois de praticar esportes, pode estar relacionada com uma lesão muscular, provavelmente uma distensão. Esse tipo de dor na virilha costuma ser facilmente identificada, porque a pessoa normalmente lembra-se bem do momento da lesão.
A dor na virilha nesses casos é bem localizada, situando-se na região da lesão muscular. A dor normalmente piora com o estiramento da musculatura lesionada, como ao abrir as pernas, por exemplo.
Leia também: Distensão muscular: o que é e quais os sintomas?
Hérnia inguinalSe a dor na virilha piora ao fazer força, como tossir, evacuar ou levantar peso e se a pessoa notar alguma saliência na região inguinal, próxima à virilha, pode ser uma hérnia inguinal. Nesses casos, a saliência na virilha surge com o esforço e desaparece com o repouso.
Geralmente a dor da hérnia inguinal se localiza em um dos lados da virilha, ou a esquerda, ou a direita, nas mulheres a dor pode irradiar para os grandes lábios vaginais, já nos homens a dor pode irradiar para os testículos.
A dor que caracteriza a presença de pedras nos rins (cálculos renais), em geral, localiza-se na região inferior e lateral das costas, na região lombar.
Porém, à medida que a pedra se desloca pelo trato urinário, pode causar dor em diferentes partes do corpo. Quando chega à bexiga, pode provocar dor na virilha. Nos homens, a dor também pode atingir os testículos e, nas mulheres, a vagina.
A dor da litíase renal é em cólicas, ou seja, é uma dor que surge e vai aumentando de intensidade gradativamente, atinge um pico de dor e depois começa a passar gradualmente. É uma dor de moderada a forte intensidade.
Outros sinais e sintomas que costumam estar presentes em caso de pedra nos rins incluem a presença de sangue na urina, náuseas e vômitos.
Infecções e formação de ínguasAlguns processos infecciosos como pielonefrite, prostatites ou infecções ginecológicas como, a doença inflamatória pélvica também podem causar dor na virilha e na região pélvica.
Se houver alguma infecção nos membros inferiores, genitais ou órgãos da bacia, pode ocorrer um aumento dos gânglios linfáticos da virilha. Nesses casos, surgem nódulos ou caroços dolorosos na virilha (“ínguas”).
Algumas doenças sexualmente transmissíveis também podem causar aumentos dos gânglios linfáticos, como a sífilis, gonorreia ou linfogranuloma venéreo.
Algumas causas específicas de dor na virilha no homem são a prostatite (inflamação da próstata) e a presença de inflamação ou tumor no testículo.
Nas mulheres, gravidez (especialmente nos meses finais), gravidez ectópica, mioma, cisto no ovário e infecções ginecológicas também podem cursar com dor na virilha.
A presença de cisto no ovário, ou de gravidez ectópica pode ocasionar um quadro de dor na região da virilha, ou pelve, de um único lado, ou a esquerda, ou a direita.
Qual o tratamento para dor na virilha?O tratamento depende da causa da dor na virilha. Quando a dor na virilha é provocada por distensões musculares, artrose, bursite e gestação, muitas vezes o tratamento é baseado no uso de analgésicos e anti-inflamatórios, além de fisioterapia ou acupuntura.
No caso de apendicite ou hérnia inguinal o tratamento é através da realização de cirurgia.
Se a dor na virilha for provocada por prostatite, infecção de urina, formação de ínguas ou outras infecções, o tratamento pode ser feito com medicamentos antibióticos.
Para o correto diagnóstico da causa de dor na virilha, deve-se procurar um clínico geral ou médico de família, para os casos mais crônicos (que duram semanas a meses), ou um pronto atendimento, se a dor for aguda e especialmente se estiver associada a febre ou outros sintomas como alterações urinárias ou intestinais.
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Dor de cabeça forte em um lado da cabeça, em pontadas ou fisgadas, pode ser enxaqueca. Outros sintomas da enxaqueca incluem: dor de cabeça (geralmente pulsátil, em peso ou pressão, que dura entre 4 e 72 horas), náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulhos, cheiros e movimentos.
A dor de cabeça da enxaqueca começa fraca e vai aumentando de intensidade. Outros tipos de dores de cabeça já começam fortes ou mantêm-se sempre moderadas.
O que é enxaqueca?A enxaqueca é uma dor de cabeça que se manifesta com crises de dor muito intensas. Em geral, surge entre os 15 e os 40 anos de idade, embora possa surgir na infância ou depois da primeira menstruação. O aparecimento da enxaqueca após os 45 anos deve ser investigada para excluir outras causas para a dor de cabeça.
A enxaqueca tem algumas características que estão muito relacionadas com aparelho reprodutor da mulher. Os sintomas geralmente surgem depois da primeira menstruação, as crises são mais frequentes no período menstrual, o uso da pílula anticoncepcional ou terapia hormonal podem agravar as crises, e há diminuição ou desaparecimento das crises durante a gravidez ou na menopausa.
Antes da adolescência, a incidência de enxaqueca em meninos e meninas é igual. Contudo, a partir da adolescência, a enxaqueca é até 3 vezes mais frequente nas mulheres.
Quais as causas da enxaqueca?As causas da enxaqueca estão relacionadas com uma combinação de processos cerebrais: excitação ou depressão das células cerebrais, dilatação das artérias, produção e libertação de substâncias químicas.
Pessoas com enxaqueca tendem a ser mais sensíveis a determinados estímulos, seja do ambiente ou do seu próprio organismo, que podem originar esses processos cerebrais. Por isso, acredita-se que a enxaqueca está associada a fatores genéticos.
Há pessoas que são capazes de identificar os fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca, como consumo de queijo, chocolate, frutos do mar, vinho, molhos e outros alimentos e bebidas, sono irregular, estresse, menstruação, exercício físico, entre outros.
Indivíduos que estão muito habituados a tomar café, por exemplo, podem ter crises de enxaqueca quando deixam de tomar a bebida. Por outro lado, em alguns casos o café pode piorar a dor de cabeça.
Em algumas pessoas, a enxaqueca surge com mais frequência aos fins-de-semana. A origem da dor de cabeça nesses casos pode estar relacionada com mudanças nos horários do sono, falta do café-da-manhã, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, entre outras condições.
Quais os sintomas da enxaqueca?A dor de cabeça da enxaqueca geralmente é pulsátil, piora com o esforço físico ou ao movimentar a cabeça e afeta apenas um lado da cabeça. Em geral, a dor vem acompanhada de náuseas, vômitos, intolerância à luz, barulhos e alguns cheiros.
As manifestações da enxaqueca são recorrentes, surgindo várias vezes durante a vida, porém com intervalos de tempo completamente livres de sintomas entre as crises.
Uma enxaqueca que ocorre diariamente provavelmente é causada pelo uso de analgésicos ou outro medicamento em excesso. O uso excessivo de medicações pode transformar uma enxaqueca numa dor de cabeça diária e crônica.
Conheça as diferenças entre dor de cabeça e enxaqueca em: Enxaqueca e Cefaleia
Uma crise de enxaqueca pode durar algumas horas ou permanecer por até 3 dias. A frequência das crises pode ser de duas por semana ou apenas algumas durante toda a vida.
Pessoas com enxaqueca com aura podem apresentar ainda sintomas neurológicos, como alterações visuais passageiras, como perda parcial da visão, visão turva, presença de pontos luminosos, figuras ou riscos brilhantes na visão.
Algumas enxaquecas com aura podem causar ainda formigamento ou dormência em um lado do rosto ou em uma das mãos, paralisias passageiras (geralmente em apenas um lado do corpo) e até mesmo dificuldade para falar.
Essas manifestações duram de 10 a 30 minutos e normalmente surgem antes da dor.
Qual é o tratamento para enxaqueca?A enxaqueca não tem cura. O tratamento é feito com medicamentos e mudanças de comportamentos e tem o objetivo de diminuir a frequência, a duração e a intensidade das crises.
Durante uma crise aguda de enxaqueca, o tratamento consiste de repouso num ambiente tranquilo e escuro, aplicação de frio no local da dor e uso de medicamentos analgésicos, triptanos, anti-inflamatórios e para controle das náuseas e dos vômitos.
Para prevenir novas crises de enxaqueca, o primeiro passo é identificar e afastar os fatores que desencadeiam as dores de cabeça. Algumas pessoas podem precisar tomar medicamentos diariamente para reduzir a frequência, duração e intensidade das crises. Porém, não existem medicamentos específicos capazes de prevenir a enxaqueca.
Contudo, algumas medicações utilizadas para outros fins, como alguns antidepressivos e antiepilépticos, podem ser eficazes na prevenção de novas crises se enxaqueca.
Dor de cabeça forte pode ser AVC?Quanto ao seu medo de que essa dor de cabeça possa ser uma veia entupida, o que poderia resultar em um "derrame" (acidente vascular cerebral - AVC), ele é comum, uma vez que a enxaqueca é muitas vezes confundida com um AVC.
Isso acontece principalmente em pessoas que têm enxaqueca com aura, um sintoma neurológico que caracteriza-se por alterações sensitivas e visuais.
O indivíduo pode sentir dormência em mãos, braços e até na língua, o que pode inclusive dificultar a fala. Todos esses sintomas somados à dor de cabeça leva a pessoa a pensar que está tendo um "derrame".
Dentre os sintomas mais comuns de um AVC estão:
- Perda de força muscular;
- Adormecimento ou paralisia da face ou de algum membro de um lado do corpo;
- Alterações visuais (perda da visão, visão turva, dupla ou "com sombra");
- Dificuldade para falar ou entender frases;
- Falta de equilíbrio;
- Tontura;
- Falta de coordenação ao caminhar;
- Queda súbita;
- Dor de cabeça forte e persistente;
- Dificuldade para engolir.
As dores de cabeça podem ter muitas causas, entre elas pressão alta. Por isso, o melhor a fazer é procurar um/a médico/a neurologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Caroço ou nódulo na axila com dor pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. O caroço pode ser também um gânglio linfático (linfonodo) aumentado devido a uma inflamação ou infecção.
Nódulos que aparecem e desaparecem na axila podem ser linfonodos reativos a alguma inflamação local, podem crescer ficar doloridos e depois desaparecer. Os linfonodos também são conhecidos popularmente como íngua.
Outra condição que causa aparecimento de nódulos e pequenos caroços é a foliculite, uma inflamação do folículo piloso. Alguns casos de foliculite podem originar nódulos doloridos.
Se, além de dolorido, o caroço apresentar também vermelhidão e aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.
No entanto, é preciso estar atento a caroços ou nódulos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático). Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.
Como tratar o caroço na axila?O tratamento do caroço na axila dependerá da causa, que deverá ser diagnosticada adequadamente ante de iniciar o tratamento. Alguns casos de pequenas inflamações de glândulas sebáceas podem ser resolvidas apenas com cuidados locais e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios.
Se a causa do caroço na axila for infecciosa, como um abcesso ou cisto sebáceo infectado é necessário realizar o tratamento da infecção com antibioticoterapia ou drenagem de pus.
Se o caroço for um gânglio aumentado deve-se se investigar se este gânglio não está relacionado a outras doenças como câncer de mama ou linfoma ou doenças sistêmicas, sendo que o enfoque será tratar a doença causadora do aumento do gânglio.
Para saber ao certo a origem do caroço na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.
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A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual, que acontece com muita frequência, pode ser um tipo de "dor pélvica crônica". Trata-se de uma situação comum entre as mulheres, que não é grave, e o tratamento depende da doença de base.
Tanto doenças físicas como emocionais podem causar dor pélvica, sendo as mais frequentes, a endometriose, doença inflamatória crônica, vaginismo e a cistite. O ideal é que procure uma avaliação médica para saber a causa e adequado tratamento.
No seu caso, o médico pode indicar remédios para evitar a dor após as relações, remédios para depois da relação, no intuito de controlar a dor e remédios de longo prazo, para tratar a dor crônica e tentar "curar" ou melhorar o problema.
Causas de dor após a relação, nas mulheres1. Endometriose: doença ginecológica muito comum entre as mulheres, caracterizada pela presença de pequenas ilhas de tecido do endométrio (camada interna do útero), fora do útero, levando as sintomas de dor pélvica crônica, dor durante as relações, cólicas intensas na menstruação e dificuldade de engravidar.
2. DIP (doença inflamatória pélvica): inflamação nos órgãos reprodutores femininos, o local mais comum são as trompas. Além das dores e desconforto durante a relação, é comum haver corrimento com odor forte, cólicas, febre e mal-estar.
3. Vaginismo: Doença mais rara entre as mulheres, onde a musculatura da vagina se contrai de forma involuntária, causando dor local, dor pélvica e desconforto durante a relação. Parece ter relação com situações de estresse e ansiedade, mas não é um fator obrigatório.
4. Cistite: Infecção da bexiga, que leva a dor pélvica, dor durante a relação pela proximidade e inflamação da parede do órgão, ainda, ardência ao urinar, jatos pequenos de urina e vontade constante de ir ao banheiro. Não costuma ser uma causa de dor crônica, mas em casos de imunidade baixa, pode ser recorrente, causando os sintomas de desconforto nas relações.
E nos homens? Quais são as causas de dor na barriga depois da relação sexual?Nos homens também pode ocorrer a dor abdominal após a relação, embora seja bem mais raro. Geralmente a causa é simples, tem relação com contração muscular natural, que acontece após o orgasmo. Mas se junto a dor apresentar outros sintomas como secreção pelo pênis, ardência ao urinar e/ou febre, pode indicar uma infecção sexualmente transmissível (IST) ou uma infecçāo urinaria.
Em ambas as situações, será preciso iniciar tratamento específico com antibióticos. Por isso, se suspeitar de infecçāo, procure um atendimento medico, de preferência com urologista, para avaliação.
O que fazer?O primeiro passo deve ser procurar um ginecologista (para as mulheres) e urologista (para os homens), para avaliação. Definindo a causa, o tratamento mais indicado será prescrito e orientado pelo médico em questão.
Até que seja feito o diagnóstico e tratamento adequado, pode tentar o uso de remédios para controlar a dor antes ou após as relações, como o ibuprofeno ou relaxante muscular (miosan®).
Conheça um pouco mais sobre esse tema nos artigos abaixo:
- É normal ter cólica depois da relação sexual?
- É normal a barriga doer após fazer sexo pela primeira vez?
- Sinto minha barriga mexer: o que pode ser?
- O que pode causar ardência ou dor no pé da barriga durante a relação sexual?
- Minha barriga está dolorida quando aperto. O que pode ser?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Dor pélvica na mulher é uma queixa muito comum nos consultórios médicos, principalmente de ginecologia, e podem ter diversas causas. O que gera um grande desafio para os profissionais, pois requer uma investigação profunda e detalhada do problema.
As causas mais comuns são infecção urinária, doença inflamatória pélvica e gravidez, entretanto, existem casos mais graves, que são emergências médicas, com risco de morte, como a apendicite, ruptura de uma gravidez tubária e, portanto, necessita de um atendimento médico emergencial.
Outras doenças e condições que devem ser investigadas são: vulvodinia, endometriose, fibrose uterina, adenomiose, cistos ovarianos e mioma uterino.
O que é a dor pélvica?A dor pélvica pode ser sentida na forma de um desconforto ligeiro na pelve ou como dores intensas e incapacitantes. A dor pode ser aguda, surgindo repentinamente ou crônica, com duração mínima de 3 a 6 meses.
A dor pélvica, normalmente, é sentida no baixo ventre ou “pé da barriga”. Fazem parte da pelve o útero, os ovários, as tubas uterinas, a vagina, o reto e a bexiga, além de diversos músculos, nervos e ossos.
Portanto, as causas que geram a dor pélvica podem ser as mais diversas e para seu diagnóstico correto deve ser feita uma anamnese detalhada, um exame físico cuidadoso e exames complementares quando necessários.
Na investigação, é fundamental avaliar dados como a idade, antecedentes pessoais, início dos sintomas, concomitância com febre, sangramentos ou outros sinais e sintomas de gravidade e as características específicas da dor pélvica. Algumas perguntas são fundamentais para auxiliar na investigação, por isso tenha atenção e se possível anote alguns detalhes que podem ser esquecidos durante a consulta médica, como:
- Onde exatamente dói?
- Qual o tipo da dor - pontada, peso, pulsação, aperto, queimação?
- É intensa? Quão intensa? É a mais forte da vida?
- Chega a despertar do sono ou vomitar nas crises?
- Irradia ("espalha") para algum lugar ou é restrita a essa região específica?
- Há quanto tempo está com dor?
- Ela é cíclica (vai e volta) ou contínua, durando dias?
- Quando vem a dor dura quanto tempo?
- Você já teve antes? É comum?
- Tem algum horário do dia ou do mês em que acontece com mais frequência?
- Melhora com alguma coisa?
- Está piorando, ao longo do tempo, ou apresentando novos sintomas concomitantes?
- Piora nas relações sexuais?
- Tem relação com o período menstrual?
- Tem corrimento vaginal associado? Se houver, qual a coloração, tem cheiro ruim?
- Ardência ao urinar? Está indo mais vezes ao banheiro e fazendo pouco xixi?
- Qual a sua frequência sexual?
- Sente tontura ou enjoo juntos com a dor? Data da última menstruação?
Em caso de dor pélvica, procure um/a médico/a, preferencialmente um/a ginecologista, para avaliação inicial.
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Referências
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A dor na panturrilha ("batata da perna") pode ter diversas causas. Se a dor for aguda, iniciada após atividade física, é mais provável que seja resultado de uma distensão do músculo da panturrilha (gastrocnêmio). Em algumas ocasiões será necessário o uso de relaxante muscular e anti-inflamatório, além de repouso, para melhora dos sintomas.
Outra causa de dor aguda na panturrilha são as cãibras, que ocorre quando o músculo fica muito contraído durante alguns minutos, sendo associada a dor intensa. Normalmente são autolimitadas e não necessitam de tratamento, exceto se a dor permanecer mesmo após resolução da cãibra.
Para evitar as cãibras, é importante realizar alongamentos e fazer fortalecimento muscular, 3 vezes por semana. Além disso, é importante ter uma alimentação e uma hidratação adequadas durante a prática de atividade física. E, após uma rotina de exercícios, descansar por um dia, pelo menos.
Quais as outras causas de dor na panturrilha?Apesar de, na maioria dos casos, a dor na panturrilha não indicar nada de grave, é preciso ter atenção, pois há situações em que a dor pode ser sintoma de alguma doença.
Insuficiência venosaEspecialmente comum nas mulheres, nas pessoas que ficam muitas horas em pé e idosos. Usualmente, a dor nas panturrilhas é uma dor em peso (as pernas ficam "pesadas"), mais comum no final do dia e podem estar presentes inchaço, "vasinhos" (teleangiectasias) e varizes.
O tratamento consiste no uso de meias elásticas, prática regular de exercícios físicos e, algumas vezes, indicada cirurgia para remoção das veias que ficaram dilatadas e perderam a sua função. O diagnóstico e seguimento deverá ser feito pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.
Insuficiência arterial (claudicação intermitente)Os idosos e tabagistas tem maior risco de desenvolver essa doença. Usualmente, a dor na panturrilha é forte, em pontada, e ocorre após andar alguns quarteirões ou ao subir uma rua ou escada.
É comum a pessoa interromper a caminhada em virtude da dor muito forte. O repouso, durante alguns minutos resolve os sintomas. Contudo, retornando a caminhada, a dor retorna.
A quantidade de metros caminhados para iniciar a dor é variável conforme cada paciente e tende a ser menor, de acordo com a gravidade da obstrução arterial.
O tratamento consiste no uso de medicamentos e muitas vezes é necessária uma cirurgia para desobstrução da artéria acometida e é importante e fundamental parar de fumar. O diagnóstico e seguimento deverão ser feitos por médico cirurgião vascular.
Cisto de BakerAlgumas pessoas podem apresentar um cisto na região do joelho e, se o cisto estourar, pode ocorrer dor nas panturrilhas e inchaço no joelho. Por vezes, a cirurgia se faz necessária. O diagnóstico e seguimento deverão ser feitos por médico ortopedista ou reumatologista.
Como aliviar a dor na panturrilha?A dor na panturrilha muitas vezes é causada por má circulação. Esse distúrbio na circulação provoca acúmulo de sangue nas pernas, levando ao edema, e à dor. Algumas medidas, que favorecem o retorno do sangue para o coração, auxiliando no alívio dos sintomas são:
Usar meias elásticasUsar meias elásticas compressivas é indicado em muitos casos, pois as meias favorecem o retorno do sangue para o coração, aliviando o cansaço. Porém, o médico angiologista ou cirurgião vascular, deve definir o grau de compressão, se meias de baixa ou média compressão, já que utilizar meias com a compressão inadequada pode piorar o quadro.
Praticar atividade físicaO importante nesses casos é escolher exercícios que trabalham os músculos da panturrilha, como andar, correr, pedalar e nadar. É fundamental que seja orientado por um profissional da área.
Movimentar-sePara evitar a dor na panturrilha, deve-se evitar ficar parado por muito tempo na mesma posição. Pessoas que trabalham várias horas sentadas, devem se levantar e andar um pouco, pelo menos a cada duas horas.
Caso não seja possível levantar-se, convém exercitar os músculos da panturrilha, abaixando os pés como se estivesse acelerando um carro, a cada 30 minutos ou de hora em hora.
Elevar as pernasDeitar-se de barriga para cima com as pernas elevadas ajuda o sangue a retornar ao coração. Isso pode ser feito colocando várias almofadas embaixo dos pés, por exemplo.
EmagrecerO excesso de peso dificulta o retorno do sangue para o coração, favorecendo o seu acúmulo nas pernas, e consequente dor na panturrilha. O próprio peso do corpo pode sobrecarregar os músculos da panturrilha, sobretudo se a pessoa praticar atividade física, gerando dor.
Se a dor nas panturrilhas for recorrente, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Dor nas costelas pode ser causada por algumas condições, como:
- Contusão ou fratura de costela(s);
- Inflamação da cartilagem próxima à costela (costocondrite);
- Dor pleurítica, quando há inflamação da pleura (membrana que envolve os pulmões);
- Inflamação no nervo que segue a costela, como ocorre no herpes zoster;
- Inflamação do músculo que se localiza entre as costelas.
É importante diferenciar se a dor se localiza logo acima da costela, ou entre as costelas, ou mesmo se o paciente tem sensação de que a dor é mais profunda, pois o problema pode se localizar nos órgãos que estão dentro da cavidade torácica, como pulmões, esôfago e coração.
Dor nas costelas por contusão, fratura e inflamaçõesNo caso de contusão ou fratura da costela, inflamação da cartilagem ou do músculo, é necessário usar anti-inflamatórios e analgésicos simples durante alguns dias (não exceder cinco dias, exceto sob orientação médica). Também é benéfico fazer repouso.
Dor nas costelas causada por dor pleuríticaNo caso de dor pleurítica, deve-se investigar a causa da inflamação da pleura, que poderá ser infecciosa (tuberculose pleural), neoplásica (câncer) ou por alteração estrutural (acúmulo de líquido, sangue ou ar na pleura). O tratamento deverá ser dirigido à causa.
Dor nas costelas no herpes zosterNo caso de dor associada ao herpes zoster, pode ser necessário o tratamento com antiviral, como aciclovir, valaciclovir ou fanciclovir. Além do antiviral, também são usados analgésicos potentes e algumas vezes neurolépticos, como carbamazepina e gabapentina, bem como corticoides, para diminuir a inflamação.
Dor nas costelas por costocondriteA costocondrite é uma inflamação da cartilagem que liga a costela ao osso esterno, sendo uma causa relativamente comum de dor nas costelas. A dor nesse caso é localizada no meio do peito, na junção das costelas ao osso esterno. A dor geralmente surge ou se agrava durante alguns movimentos do tórax, com tosse ou na respiração profunda.
É comum a costocondrite afetar mais de uma articulação, sobretudo da segunda e quinta articulação entre as costelas e o esterno. As causas da costocondrite não são totalmente conhecidas. Porém, traumas repetitivos e sobrecarga da articulação, como em casos de tosse excessiva ou pequenos traumatismos, podem estar na origem da inflamação.
O tratamento nesses casos é feito com medicamentos anti-inflamatórios, para aliviar a dor e a inflamação. Se a costocondrite for recorrente ou muito persistente, outras medicações podem ser usadas, como opioides, antidepressivos e anticonvulsivantes.
Na presença de dor nas costelas, consulte o médico de família ou clínico geral para uma avaliação clínica e exame físico detalhados.
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As dores na barriga durante a gravidez podem ter variadas causas, principalmente à partir do 2º trimestre, e atingem a região inferior do abdômen, o lado esquerdo e o lado direito. Essas dores geralmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.
No entanto, é importante observar se há a presença de outros sinais e sintomas que acompanhem essas dores, como sangramentos ou febre. Além disso, deve ser realizado um exame clínico a fim de avaliar outras causas de dores abdominais, como as dores devido à contrações uterinas, constipação intestinal, formação de gases, presença de vermes intestinais, pedras nas vias urinárias ou diverticulose
O obstetra deve ser consultado nos casos de dúvidas em relação ao desenvolvimento normal da gravidez.
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A dor no estômago e dor nas costas que acontecem ao mesmo tempo, sugerem um problema gastrointestinal, como gastrite, refluxo ou excesso de gases.
No entanto, existem outras causas, como: pedra nos rins, infecção urinária, inflamação de vesícula, inflamação do pâncreas (pancreatite), contraturas musculares e dissecção de aorta.
Algumas situações são menos preocupantes, mas outras podem oferecer risco de morte, como a pancreatite e a dissecção de aorta. Portanto, se apresenta os sintomas com frequência ou se a dor vier associada a febre, vômitos e queda da pressão, procure um atendimento médico para avaliação.
1. GastriteNa gastrite, inflamação da parede do estômago, os sintomas são de dor na "boca do estômago", dor localizada na região central da barriga, associada a outros sintomas típicos, como:
- Azia,
- Indigestão,
- Sensação de barriga inchada,
- Mau hálito.
A dor pode ser irradiada para as costas, devido ao incômodo, que leva a posturas de compensação e com isso, mau jeito e contraturas musculares.
O tratamento deve ser feito com antiácidos, alimentação balanceada, comer mais vezes e em menor quantidade, além de reduzir o peso (para pessoas acima do peso ideal) e acompanhamento regular por um gastroenterologista.
2. RefluxoO refluxo gastroesofágico causa queimação no peito, que pode vir acompanhada de "dor no peito", que irradia para o dorso, por vezes confundida com infarto do coração, devido a sua localização e intensidade.
A azia e a dor no peito nos casos de refluxo, ocorrem principalmente após a alimentação.
O tratamento também deve ser acompanhado pelo gastroenterologista e se baseia na mudança de hábitos, alimentação balanceada e uso de medicamentos antiácidos.
3. GasesO acúmulo de gases no abdome, pelo consumo de alimentos gordurosos ou bebidas gaseificadas, é uma causa comum de dores abdominais que irradiam para as costas.
Outros sintomas associados são a sensação de barriga inchada e episódios de arrotos e flatulência.
O alívio dos sintomas se dá com massagens, movimentação, e quando preciso, medicamento antigases, como a simeticona®.
4. Pedra nos rinsA doença renal, seja presença de pedra nos rins ou infecção renal, pode causar a dor na região nas costas que irradia para a barriga.
Na presença de pedras, a dor pode vir associada a náuseas, vômitos, suor frio e sangue na urina. Na infecção urinária que atinge os rins, é comum a presença de febre e ardência ao urinar, junto com a dor.
O tratamento deverá ser definido pelo urologista. Nos casos de infecção urinária é preciso uso de antibióticos. Na presença de pedra obstruindo o fluxo de urina, antibióticos e procedimento cirúrgico para a retirada e restabelecimento do fluxo urinário.
5. Cálculo na vesículaA presença de pedras na vesícula causa cólicas, náuseas e vômitos, após a alimentação mais gordurosa. Essa dor pode ser irradiada para o dorso, especialmente se houver inflamação na parede da vesícula.
O tratamento definitivo é feito com a retirada do órgão por cirurgia. O cirurgião geral é o responsável pela avaliação e conduta.
6. PancreatiteA pancreatite é a inflamação do pâncreas e tem como sintoma principal a dor que se inicia no meio da barriga e se espalha para a costas, formando uma dor em "cinturão de dor". Além da dor é comum a presença de náuseas,vômitos, suor frio e febre.
Trata-se de uma doença grave, que pode levar ao óbito se não for rápida e devidamente tratada.
O tratamento consiste em suspender completamente alimentação pela boca, medicamentos e pesquisa da causa desse problema. Se a causa for um cálculo impactado, pode ser indicado um procedimento cirúrgico de urgência.
Na suspeita de pancreatite, procure um serviço de emergência.
7. Dissecção de AortaA dissecção da artéria aorta, é o descolamento entre as suas paredes (interna e média), que formam um espaço e permite o acúmulo de samgue nesse espaço. O acúmulo de sangue (hematoma), causa uma fragilidade nesse vaso.
Com isso, um trauma ou aumento da pressão podem levar a ruptura da artéria. No entanto, por ser a maior artéria do corpo humano, a sua ruptura causa um sangramento grave e alto risco de morte.
Os sintomas são de dor súbita na região do tórax, que irradia para o meio das costas. O paciente pode sentir ainda, mal-estar, suor e queda da pressão.
Na suspeita de dissecção de aorta, procure imediatamente uma emergência médica. 8. Dor muscularA dor muscular, devido a um mau jeito, trauma, ou posturas ruins no dia a dia, causam dor no dorso ou em toda a parte das costas, pode também irradiar-se para o dorso, dependendo do grupo muscular comprometido.
Neste caso, o tratamento deve ser feito com repouso e uso de relaxante muscular.
Quando procurar uma emergência?Quando apresentar dor associada a um dos sinais e sintomas listados abaixo, procure imediatamente uma emergência médica.
- Dor em cinturão, associada a náuseas e vômitos
- Febre alta (acima de 37.8º)
- Queda da pressão arterial, suor frio
- Icterícia (olhos ou pele amarelada)
- Alteração neurológica (dor associada a desmaio ou perda da consciência).
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou clínico geral.
Saiba mais sobre como tratar a gastrite e problemas gástricos nos seguintes artigos:
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Referências:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Dor nos olhos pode ser uma sintoma decorrente de diversas causas, dentre as quais podemos citar:
Traumas diretos nos olhosQuedas, pancadas, queimaduras, substâncias irritantes como ácidos ou bases podem causar dor nos olhos devido à úlcera ou abrasão de córnea no processo.
Corpos estranhosFragmentos de sujeira, poeira, madeira ou metais, plantas, lentes de contato, podem causar abrasão de córnea com o atrito, com dor nos olhos intensa associada.
Inflamações e infecçõesGeralmente vêm acompanhadas de vermelhidão e lacrimejamento, além da dor nos olhos. Exemplos: uveítes (inflamação intraocular), esclerites (inflamação da esclera) e ceratoconjuntivite (inflamação da córnea).
Blefarite (inflamação comum e persistente das pálpebras)Produz sintomas como irritação, coceira, prurido e, em alguns casos, olho vermelho. Esta doença afeta frequentemente as pessoas que têm tendência a apresentar pele oleosa e ou secura ocular.
A blefarite pode começar na infância, causando granulação nas pálpebras e continuar por toda a vida como uma afecção crônica ou iniciar apenas na fase adulta.
HordéoloConhecido popularmente como terçol ou terçolho, é um pequeno abscesso que acomete a borda das pálpebras, causado por uma inflamação das glândulas sebáceas. Embora não seja grave, pode ser muito doloroso. A inflamação é normalmente causada por uma infecção bacteriana e acontece mais frequentemente em crianças.
Na maioria dos casos, o terçol pode ser combatido com maior rapidez através de compressas de água quente ou morna. Quando tratados, desaparecem após mais ou menos uma semana.
Em casos mais graves, os médicos podem utilizar uma agulha para drenar o pus acumulado. Existem também pomadas elaboradas especificamente para tratá-los, normalmente compostas por eritromicina.
Aumento da pressão intra ocularPode ser um início de glaucoma e neste caso pode vir acompanhado de dor de cabeça. No glaucoma, há dor intensa, mais do que a dor de uma cefaleia usual, e não melhora com analgésicos comuns.
O olho fica vermelho, como em uma conjuntivite, e a visão pode ficar turva. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma diminuição progressiva do campo visual, que pode resultar em cegueira.
Defeitos ópticosAlguns casos de defeitos de refração, como ocorre na hipermetropia, miopia ou no astigmatismo podem levar a dor ocular.
Cefaleia retro-ocular ("dor atrás dos olhos")Comum na dengue, mas também pode ser sintoma de cefaleia comum. Deve-se distinguir a dor que ocorre em um olho, ambos, ou alternando os olhos.
A dor que alterna lados normalmente deriva de uma cefaleia primária como a migrânea (enxaqueca) ou cefaleia do tipo tensional. A dor em ambos os olhos pode ser devido a uma cefaleia primária ou secundária, como é a dor de cabeça decorrente de um quadro de sinusite.
A dor ocular unilateral (um só olho) pode ser uma enxaqueca, cefaleia em salvas, cefaleia idiopática em pontadas, neuralgia do trigêmeo do primeiro ramo ou trigêmino-autonômicas, hemicranias paroxísticas (episódicas ou crônicas). Mais raramente pode ser uma cefaleia secundária a um aneurisma cerebral, tumor cerebral. Pode ser acompanhada de lacrimejamento.
O que fazer em caso de dor nos olhos?A prevenção deve ser realizada com bons cuidados de higiene e proteção no caso de atividades perigosas, como trabalhos de soldagem, batida de ferro sobre ferro, serragem de madeira, jardinagem, que exigem uso de máscara ou óculos de proteção, dependendo da atividade.
Em casos de blefarite, a limpeza dos olhos deve ser feita todos os dias, pela manhã, devendo atentar para quaisquer mudanças visíveis ou perceptíveis nos olhos.
Se a pessoa usa lentes de contato, deve fazer a correta higiene das mesmas e verificação de mudança de grau.
Em caso de dor nos olhos, um médico, de preferência oftalmologista, deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado.
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A maioria das dores nas costas, independente do lado, é de origem muscular, ou seja, causada por algum esforço físico feito de maneira exagerada ou incorreta. Não existe nenhum órgão localizado no lado direito nas costas que exija alguma atenção ou preocupação especial.
As principais causas de dor muscular incluem carregar peso excessivo (inclusive o próprio peso, no caso de pessoas obesas), ter uma postura ruim e outros hábitos que acabam esforçando a musculatura.
Em alguns casos, entretanto, ela pode ser sinal de doenças mais sérias, como por exemplo inflamações dos ossos, tendões e músculos, além de infecções urinárias e de pele, ou até mesmo alguns tipos de câncer.
De maneira geral, a melhora na postura associada a alongamento e atividade física leve podem ajudar bastante no alívio dos sintomas, mas é sempre importante que a pessoa procure um médico para uma avaliação mais detalhada, principalmente nos casos em que as dores durarem muito tempo ou não melhorarem com analgésicos comuns.
Dor no maxilar perto do ouvido pode ter como primeira hipótese diagnóstica distúrbios da articulação temporomandibular (ATM), mas pode ocorrer devido a várias causas, tais como:
- Neuralgia do trigêmeo: é uma dor de forte intensidade, que pode atingir a mandíbula, região maxilar e toda a região da face inervada pelo nervo trigêmeo;
- Fibromialgia: é uma condição que pode ocasionar dores por todo o corpo, incluindo a fase e região maxilar próximo ao ouvido;
- Sinusite: pode causar dor na face, coriza amarelada e obstrução nasal;
- Mastoidite: pode cursar com dor na região atrás da orelha, com inchaço e vermelhidão;
- Otite: é a infecção do ouvido, causa dor que pode se estender para toda a região próxima da orelha.
A mastigação é uma ação bem complexa, e que engloba vários músculos e grupos musculares, ossos, articulações e ligamentos. Estes são os responsáveis pela capacidade de abrir e fechar a mandíbula de forma coordenada.
Quando essa harmonia se desequilibra de alguma forma, o resultado é uma série de sintomas e sinais, chamado "Distúrbios da Articulação Temporomandibular", mais conhecidos talvez pela sigla DATM. Esse termo engloba dois grandes grupos de pacientes:
- os que exibem patologias da articulação temporomandibular em si;
- os que exibem distúrbios tocantes aos músculos da mastigação (disfunção dolorosa miofacial).
Os distúrbios da articulação temporomandibular podem causar dor no maxilar perto do ouvido, embaixo da orelha.
O profissional de saúde com mais competências para tratar estes distúrbios (quando tenham sido diagnosticados de forma correta) é o cirurgião-dentista especializado em oclusão dentária, que trata de forma adequada cada causa específica.
Em caso de dor no maxilar perto do ouvido, um médico deverá ser consultado para avaliação, tratamento e/ou encaminhamento a um cirurgião bucomaxilofacial, ou otorrinolaringologista, se necessário (distúrbios da ATM).
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