Sim. A pílula do dia seguinte apresenta uma probabilidade de falha em torno de 2 a 3%. A pílula do dia seguinte usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida é eficaz e se apresenta como uma boa opção contraceptiva de emergência.
Para aumentar a eficácia da pílula do dia seguinte, se recomenda tomar o medicamento logo após a relação sexual desprotegida. Porém, mesmo usada em até 3 dias depois da relação, ela continua sendo eficaz para prevenir a gravidez.
Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?Nas primeiras 24 horas, a eficácia da pílula do dia seguinte pode chegar a 98%. Depois de 48 horas, a eficácia diminui para cerca de 85%. Se a mulher tomar o medicamento em 72 horas, as chances de prevenir a gravidez caem para 58%.
Por isso, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior é a sua eficácia. Para tomar a pílula do dia seguinte corretamente, a mulher deve seguir as orientações do fabricante.
Porém, como toda medicação, a pílula apresenta uma porcentagem de falha que pode ocorrer e, nesse caso, aparenta ser bem reduzida, variando de 2 a 3% dos casos.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, ou seja, caso a fecundação (junção do óvulo com espermatozoide) já tenha ocorrido, ela não evitará a gravidez.
Como saber se a pílula do dia seguinte falhou?Apesar de ter uma eficácia de até 98% se tomada nas 24 horas após a relação desprotegida, a pílula do dia seguinte pode falhar. Nesse caso, a única maneira de saber se o medicamento falhou é fazendo um teste de gravidez.
Por isso, espere pela menstruação. Se ela se atrasar por 8 a 15 dias, faça o teste. Os testes de gravidez de farmácia devem ser feitos preferencialmente com 8 a 15 dias de atraso menstrual. Isso porque só depois de 8 dias os níveis do hormônio Beta-hCG, produzido na gravidez, estão altos o suficiente para serem detectados no exame.
O uso da pílula do dia seguinte deve ser feito com precaução e não é recomendado o uso de rotina como método anticoncepcional de médio e longo prazo. Ela é uma medicação de emergência e deve ser usada no menor tempo possível após a relação sexual desprotegida.
Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?As situações de emergência que justificam tomar a pílula do dia seguinte incluem: rompimento do preservativo, esquecimento do diafragma, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional, esquecimento do anticoncepcional injetável ou ainda em casos de estupro e relações sexuais desprotegidas imprevistas.
Para maiores esclarecimentos sobre a pílula do dia seguinte, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler:
Pílula de dia seguinte engorda?
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Minha namorada tomou a pílula do dia seguinte 3 vezes... pode causar alguma coisa séria a saúde?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Zumbido e pressão na cabeça é um sintoma típico de perda auditiva. Na maioria dos casos, o zumbido no ouvido é decorrente de algum grau de surdez. Acredita-se que o cérebro sofre alterações nas áreas relacionadas com a audição, quando o som deixa de atravessar os ouvidos, gerando o zumbido.
Tais sintomas também podem indicar a presença de disfunção na articulação da mandíbula (ATM). Ainda não se sabe ao certo por que os distúrbios na ATM causam zumbido, mas acredita-se que haja alguma relação neurológica entre os músculos mastigatórios e os músculos do ouvido.
Outra explicação sugere que o zumbido seja causado pelo aperto exagerado dos músculos da mastigação, como acontece no bruxismo, o que pode comprimir algumas áreas próximas aos ouvidos e gerar o zumbido.
O zumbido também pode ser sintoma de doenças da coluna cervical, como hérnia de disco e bico de papagaio, além de poder estar relacionado com a alimentação. Há ainda diversas possíveis causas, como labirintite, diabetes, hipertensão arterial, entre muitas outras.
Já a sensação de pressão na cabeça pode ainda ter como causa a contração excessiva da musculatura mastigatória, que pode provocar dores de cabeça constantes ou intermitentes, como nas dores de cabeça tensionais.
SurdezSe o zumbido estiver relacionado com perda auditiva, a pessoa geralmente começa a ouvir rádio ou televisão com volume muito elevado, além de falar alto e pedir para os outros falarem mais alto.
A perda auditiva tem como principais causas otite, tumores, produção excessiva de cera, labirintite, disfunções nos nervos ou nos ossos que captam o som, infecções, exposição frequente a ruído excessivo, idade avançada, perfurações e inflamações do tímpano, entre outras.
O tratamento da surdez pode incluir cirurgia, uso de aparelhos auditivos ou de uma prótese coclear. A prótese substitui a função da cóclea, o órgão que capta o som.
Leia também: Deficiência auditiva: Quais os sintomas e como tratar?
Disfunções na ATMAlém do zumbido no ouvido, problemas na ATM podem causar sensação de ouvido tapado, dor de cabeça ao acordar, dor no ouvido, nos olhos ou nos músculos da face, estalos ao fechar ou abrir a boca, dor ao abrir muito a boca, mandíbula que sai do lugar ou trava, alterações no encaixe dos dentes, entre outros.
As causas para as disfunções na ATM ainda não estão totalmente esclarecidas, mas sabe-se que elas podem ter origem em fatores emocionais ou psicológicos, como ansiedade, estresse, depressão, além de má oclusão dentária, deformidades faciais ou ainda alterações posturais e musculares.
O tratamento depende do que está causando o problema, podendo incluir fisioterapia, medicamentos relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios, cirurgia ou uso de placas de silicone na boca.
Bico de papagaioO bico de papagaio é um crescimento ósseo anormal entre as vértebras da coluna cervical, torácica ou lombar. Essa pequena saliência óssea tem a forma de um bico de papagaio, daí o nome da doença.
O bico de papagaio ocorre devido ao desgaste do disco intervertebral. Sem o disco para dar estabilidade à coluna e absorver impactos, o organismo produz mais osso como forma de proteger e estabilizar a coluna vertebral.
Quando ocorre na coluna cervical, o bico de papagaio pode causar zumbido e pressão na cabeça, além de dor no pescoço, formigamento no pescoço, nos braços ou nas mãos, limitação dos movimentos da cabeça, alterações da sensibilidade no pescoço ou membros superiores e diminuição da força muscular nos braços.
As principais causas de bico de papagaio na coluna cervical são: predisposição genética, falta de atividade física, má postura, traumatismos na coluna e a idade avançada.
O tratamento pode ser feito com analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia e exercícios específicos. A cirurgia é indicada nos casos mais graves.
Saiba mais em: Qual o tratamento para bico de papagaio na coluna?
Hérnia de disco cervicalEntre as vértebras da coluna existe um disco fibroso cujo núcleo é gelatinoso. A função do disco intervertebral é estabilizar a coluna e amortecer impactos. Quando ocorre o rompimento do disco, e o núcleo gelatinoso extravasa, é formada a hérnia.
A hérnia de disco cervical tem como principais causas os movimentos bruscos, a postura inadequada e a idade avançada.
Além do zumbido no ouvido e da pressão na cabeça, a hérnia de disco pode causar ainda dor ou formigamento no pescoço e membro superior, alterações da sensibilidade no pescoço, braço mão ou dedos, diminuição da força no membro superior, entre outros sintomas.
Também pode lhe interessar: Quais os sintomas de hérnia de disco?
Má alimentaçãoOs hábitos alimentares também estão associados ao zumbido e à perda auditiva. Uma dieta rica em açúcar, por exemplo, aumenta os níveis de glicose no sangue e, como consequência, aumentam também os níveis de insulina. Esta última é um hormônio que tem a função de transportar a glicose (açúcar) para dentro das células, para que possa ser usada como fonte de energia.
Além dessa função, a insulina também atua no ouvido interno. Assim, em excesso, a insulina pode prejudicar a audição, gerando o zumbido no ouvido.
O consumo de bebidas alcoólicas ou bebidas com cafeína, também pode influenciar o funcionamento do ouvido. Isso acontece porque essas substâncias provocam uma contração dos vasos sanguíneos, diminuindo o seu calibre. Como consequência, a irrigação sanguínea do ouvido fica prejudicada, gerando zumbido ou piorando este sintoma. Por isso, pessoas com predisposição para ter deficiência auditiva devem evitar o consumo de álcool e cafeína.
A baixa ingestão de água ou ficar sem beber água por muito tempo também influencia a irrigação sanguínea do ouvido e pode gerar zumbido. Outro mau hábito alimentar que pode gerar zumbido, além de sensação de ouvido entupido e tonturas, é ficar em jejum por mais de 3 horas.
Consulte um médico clínico geral, um médico de família ou vá diretamente a um otorrinolaringologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Para saber qual é o seu período fértil, é importante que você tenha um ciclo menstrual regular. Apesar de haver formas de calcular o período fértil para ciclos irregulares, a “tabelinha” é mais confiável para mulheres com ciclos menstruais regulares.
Em todo caso, o cálculo do período fértil deve ser calculado da seguinte maneira:
1º. Precisa saber quantos dias tem seu cicloOu seja, de quantos em quantos dias vem sua menstruação. Lembrando que cada ciclo começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda da próxima menstruação. Os ciclos de 28 dias são considerados como a média para a maioria das mulheres;
2º. Divida o número de dias do ciclo pela metadeSabendo quantos dias tem o seu ciclo, o dia do meio é o dia mais fértil. Então, nos ciclos de 28 dias, o dia mais fértil é o dia 14, provavelmente o dia que ocorrerá a ovulação;
3º. Conte 3 dias antes e 3 dias depoisA partir deste dia (14º), conte 3 dias antes e 3 dias depois, são dias de maior probabilidade de engravidar, por isso chamado de período fértil.
Exemplos:Mulher que tem o ciclo de 28 dias: O 14º é o dia mais fértil, então o período fértil começa 3 dias antes (11º dia) e termina 3 dias depois (17º dia). Nesse caso, o período do mês que a mulher tem mais chances de engravidar vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Mulher com ciclo de 30 dias: O dia mais fértil é o 15º (dia exatamente do meio do ciclo), e o período fértil será do 12º ao 18º dia.
Se o ciclo for irregular: Leia, ciclo menstrual desregulado: como calcular o período fértil?
Em teoria, a mulher é fértil durante todo seu ciclo menstrual (durante todo o mês), porém, alguns períodos são mais férteis que outros.
Quais os sintomas do período fértil?As alterações que ocorrem durante o período fértil são devidas às variações hormonais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual.
1. Corrimento vaginalNos dias anteriores e no dia da ovulação (dia fértil), a mulher pode notar a presença de um corrimento vaginal tipo clara de ovo, translúcido, sem cheiro e que forma um “fio” entre o polegar e o indicador ao abrir os dedos, pois é muito elástico.
2. Dor no baixo ventreAntes de ser liberado, o óvulo está encapsulado dentro de um cisto, chamado folículo. Quando o folículo se rompe, o óvulo é expelido e segue para a trompa. A dor no baixo ventre ou “pé da barriga” surge devido à irritação que a rotura do folículo pode causar na região pélvica.
A dor, em geral, é leve e se localiza na região inferior direita ou esquerda do abdômen, dependendo do ovário (direito ou esquerdo) que está liberando o óvulo. Contudo, em alguns casos, a dor pode ser muito intensa, podendo ser confundida com uma crise de apendicite, principalmente se for do lado direito.
3. Sangramento vaginalNo dia fértil, ou seja, no dia da ovulação, pode ocorrer uma perda de sangue ligeira, devido à liberação do óvulo e às variações hormonais. O sangramento pode ser confundido com menstruação por algumas mulheres.
Porém, vale lembrar que nem todas as mulheres apresentam essas alterações, por isso o método de "tabelinha" não é considerado um método eficaz de contracepção.
O que é o período fértil?O chamado "período fértil" é a fase com a maior chance de ocorrer uma gravidez, pois é o período do mês em que ocorre a ovulação e quando o endométrio, camada mais interna do útero, está preparada para receber o óvulo.
Por que o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois da ovulação?Depois que o óvulo é liberado, ele pode sobreviver no corpo da mulher durante 24 horas. Já os espermatozoides podem permanecer vivos por até 72 horas no útero e nas trompas.
Isso significa que pode haver fecundação mesmo que a relação sexual não ocorra no dia da ovulação. Por isso, o período fértil começa 3 dias antes (72 horas) e termina 3 dias depois que o óvulo é libertado.
Para maiores esclarecimentos sobre como calcular o período fértil e contracepção, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Veja também:
Sim, algumas mulheres podem ter sangramento durante o período fértil devido à queda dos níveis do hormônio estrógeno no organismo. No entanto, a perda de sangue é pequena, sendo notada por manchas de cor marrom, vermelho ou rosa que surgem na calcinha no período da ovulação.
Esse sangramento não é grave e não deve ser motivo de preocupação. Trata-se de um dos possíveis sintomas do período fértil, que podem variar muito em cada mulher. Algumas podem ficar com as mamas inchada e doloridas, ganhar peso, ter dor de cabeça, enquanto outras apresentam alterações de humor, enjoo, cólicas, aumento do apetite e da libido, acne ou ainda sangramento.
Apesar de todas as variações, os sintomas mais comuns e evidentes do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo.
Outro sinal perceptível desse período é o aumento da temperatura corporal devido aos níveis elevados do hormônio progesterona, que provoca um ligeiro aumento de 0,3ºC a 0,8ºC na temperatura do corpo.
Se o sangramento no período fértil for abundante ou causar muito incômodo, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para maiores esclarecimentos e orientações.
Saiba mais sobre o assunto em:
- É normal sentir enjoo e dor no período fértil?
- Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
- Quais os sintomas do período fértil?
- O que é sangramento de escape?
- Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A vontade de urinar durante a relação sexual é geralmente normal, especialmente em mulheres.
A uretra também é estimulada durante a relação e, ao se aproximar do orgasmo, essa sensação se intensifica; inclusive pode haver pequeno escape de urina (o que é relativamente raro).
Algumas mulheres podem ter ejaculação (1 a 2%), com eliminação de um líquido claro, que pode ser confundido com urina, mas é um líquido incolor e sem cheiro produzido nas glândulas de Skene (parauretrais). Acontece em orgasmos muito intensos ou múltiplos.
Algumas doenças podem cursar com aumento da vontade de urinar, mas não especificamente durante a relação sexual, como é o caso da cistite (polaciúria), mas são exceções; na maioria dos casos essa vontade é totalmente normal.
Nos homens com mais de 50 anos a vontade de urinar ou a perda de urina na hora da relação sexual pode indicar alterações no sistema urinário, na próstata ou a presença de tumores.
As causas mais comuns da perda de urina durante a relação sexual nos homens incluem:
Aumento do tamanho da próstata não associado ao câncer (Hiperplasia Prostática Benigna – HPB),
Obstrução do sistema urinário: um tumor em qualquer lugar ao longo do trato urinário pode bloquear o fluxo normal de urina, levando à perda de urina, e
Câncer de próstata: a perda de urina durante a relação sexual pode estar associada ao câncer de próstata.
Tratamento de câncer de próstata, especialmente nos casos de retirada da próstata.
O que posso fazer?Alguns hábitos simples podem ajudar a reduzir a perda de urina durante a relação sexual. Estes hábitos incluem as seguintes ações:
- Hidrate-se: homens e mulheres que apresentam perda de urina durante a relação sexual, geralmente, diminuem a ingestão de água, o que pode provocar desidratação e infecção urinária,
- Evite o consumo de bebidas com cafeína, álcool e adoçantes artificiais: estas substâncias irritam a bexiga e podem agravar o problema;
- Evite fumar,
- Pratique atividade física.
Se a vontade de urinar ou a perda de urina durante a relação sexual for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado.
Entretanto, se for algo recorrente, que não aconteça apenas próximo da hora do orgasmo, é recomendado consultar um urologista para investigação da causa e tratamento associado
Para saber mais sobre urina e relação sexual, você pode ler:
Depois da primeira relação sexual é normal fazer mais xixi?
Dor ao urinar depois da relação é normal? O que pode ser?
ICS. International Continence Society.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.
Precisa ficar pelo menos 3 dias sem ter relações antes de fazer o preventivo, o motivo é que a relação pode dificultar a coleta do material (lá dentro vai haver coisas que não são suas...) e pode interferir no resultado do exame.
Atraso menstrual é, geralmente, o primeiro e mais importante sintoma de gravidez, os outros aparecem apenas no segundo ou terceiro mês de gravidez, eventualmente algumas náuseas, tonturas e quedas da pressão também podem já aparecer no primeiro mês.
O exame de gravidez feito em laboratório, ou de farmácia, tem maior confiabilidade após 15 dias de atraso menstrual, embora possa ser feito antes desse período, a critério do seu médico.
Leia também:
Primeiramente, quero frisar que a pílula do dia seguinte é um método contraceptivo para situações excepcionais e não deve ser utilizado rotineiramente.
Se você fazia uso correto e regular do contraceptivo oral (pílula anticoncepcional) e teve uma relação sexual desprotegida, não é necessário utilizar a pílula do dia seguinte.
A pílula do dia seguinte deve ser usada quando:
- a mulher tem uma relação desprotegida num momento inoportuno,
- em caso de esquecimento ou falha de um ou mais comprimidos da pílula anticoncepcional,
- quando a camisinha se rompe (fato que não é incomum) e não está sendo usado qualquer outro método anticoncepcional,
- em casos de violência sexual.
É importante deixar claro que a pílula do dia seguinte é um método que evita a gravidez, mas não a transmissão de DSTs, como HIV, hepatite B e sífilis. É recomendável, após uma relação sexual desprotegida, seja feita a coleta de sorologias, de preferência em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
A cartela do contraceptivo oral deve ser iniciada no primeiro dia em que ocorrer a menstruação após o uso da pílula do dia seguinte e deve ser regulamente ingerida, conforme as orientações da bula. Até que ocorra a menstruação e durante o próximo mês, a contracepção deve ser feita com uso do preservativo masculino (camisinha).
A mulher deve fazer acompanhamento regular com médico ginecologista, com quem poderá tirar suas dúvidas sobre anticoncepção.
Sim. O RDW alto no hemograma é sinal de que os glóbulos vermelhos do sangue têm tamanhos variados, o que pode indicar defeitos na forma dessas células. Apesar de ser um achado comum no eritrograma, resultados com níveis altos de RDW podem indicar anemia.
Em casos de anemia ferropriva, o tipo mais comum de anemia na população, a falta de ferro impede e ou reduz, a formação de hemoglobina, uma proteína de cor vermelha que está presente nas hemácias, cuja função é se ligar ao oxigênio para que este seja transportado dos pulmões para os tecidos do corpo.
A carência do ferro, portanto, dá origem a formação de hemácias de tamanho menor, o que aumenta o índice de variação desses tamanhos, o RDW.
O que significa RDW?RDW é a sigla em inglês para Red Cell Distribution Width (Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos). É um índice que indica a variação de tamanho entre os glóbulos vermelhos, também chamados de eritrócitos ou hemácias.
Serve para avaliar numa amostra a distribuição dessas células em relação ao seu diâmetro, mostrando assim o grau de heterogeneidade entre elas. Para classificar a anemia, deve ser usado em conjunto com o VCM.
Os valores de referência do RDW ficam entre 11,6% e 14,5%.
O RDW é um dos índices hematimétricos utilizados no hemograma para avaliar as características das hemácias. Os demais índices usados no eritrograma são o: VCM (Volume Corpuscular Médio) e o CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média).
VCM e CHCMO VCM serve para medir o tamanho da célula, enquanto o CHCM serve para avaliar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos.
O aumento do RDW no hemograma deve ser investigada pelo/a médico/a que solicitou o hemograma e que irá interpretar os resultados do eritrograma e de todo o exame juntamente com a história e o exame clínico do/a paciente.
Saiba mais sobre esse assunto, nos artigos a seguir:
- RDW baixo no hemograma, o que pode ser?
- O que significa CHCM no hemograma?
- No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
- O que é o RDW e qual a sua importância no exame de sangue
- Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
- Anemias Causas, Sintomas e Tratamentos – Anemia Ferropriva
O resultado do exame preventivo que diz "Cocos: bacilos supracitoplasmáticos sugestivos de gardnerellas mobiluncus negativo para neoplasia" significa uma provável Vaginose bacteriana (infecção vaginal) por gardnerella.
As vaginoses, ou infecções na vagina, são causadas por um aumento exagerado da população de bactérias presentes normalmente na flora vaginal. Dentre elas, a gardnerella vaginalis é a bactéria que mais causa vaginose bacteriana.
Embora não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, visto que a bactéria já existe na flora vaginal, a infecção pode ser transmitida para o parceiro durante a relação sexual. Por isso deve ser evitada até conclusão do tratamento.
Analisando o seu resultadoO exame preventivo é indicado para prevenção ou detecção precoce de câncer de colo de útero, além disso, tem a capacidade de avaliar a flora vaginal, as proporções das bactérias naturais da flora e presença de micro-organismos prejudiciais à saúde da mulher.
A presença de bacilos supra citoplasmáticos sugestivos de gardnerellas mobiluncus, sugere uma infecção causada por essa bactéria. Porém é fundamental levar o exame para o médico que o solicitou, porque o diagnóstico só poderá ser confirmado, junto ao seu exame clínico, ginecológico e laboratorial realizado pelo médico.
Todavia, o resultado negativo para neoplasia, descarta a presença de células precursoras de câncer de colo de útero.
Como é feito o tratamento da Vaginose bacteriana por gardnerella?O tratamento para esses casos se baseia no uso de antibióticos, orais ou tópicos. Ainda, orientações para prevenção da recorrência desta doença.
O medicamento mais indicado é o metronidazol®, oral ou creme vaginal.
A prescrição é definida caso a caso; quando for oral a dose é de 500 mg - 2x ao dia durante 7 dias; quando tópico, uma aplicação ao dia por 5 a 7 dias consecutivos. Outras opções de tratamento são o uso de clindamicina®, secnidazol® ou tinidazol®.
Todos os antibióticos são medicamentos que necessitam de receita controlada, por isso só o médico poderá prescrever.
Algumas mulheres apresentam recorrência da doença, devendo sempre manter um acompanhamento adequado e seguir as orientações de prevenção, que são principalmente:
Manter higiene íntima adequada, evitar roupas muito apertadas ou tecidos quentes, manter estilo de vida saudável, com prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada, reduzir consumo de açúcar e bebidas alcoólicas.
Para confirmar seu diagnóstico e iniciar o tratamento o mais breve possível, agende uma consulta com médico/a clínico geral, médico/a da família ou ginecologista.
Hérnia hiatal (hérnia de hiato) é a protusão, ou seja, a passagem de parte do estômago, da cavidade abdominal para dentro do tórax, através de um orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma, e chega a cavidade abdominal.
Por algum motivo esse orifício se torna mais alargado possibilitando a subida de parte do estômago. A hérnia de hiato é a principal causa de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), responsável por quase 95% dos casos.
Muitos casos são assintomáticos, ou seja, não apresenta nenhum sintoma e ahérnia é encontrada acidentalmente. Mas quando apresenta, os sintomas mais comuns são sensação de "bola na garganta", azia, refluxo, tosse, rouquidão e arrotos frequentes.
Sintomas de hérnia de hiato1. Sensação de "bola" ou "peso" no estômago - digestão lenta e inchaço ("empachamento") do estômago;
2. Pirose ou azia - sintomas mais característico do refluxo, é a sensação de queimação ou calor no peito, que normalmente irradia da parte superior do abdômen até a garganta. Costuma ocorrer depois da alimentação, quando o estômago cheio favorece o refluxo gastroesofágico. Quando se torna crônico, pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago;
3. Refluxo gastro esofágico - retorno dos ácidos estomacais e conteúdo alimentar até a boca, que podem alcançar a garganta, com gosto ácido e azedo. Regurgitações frequentes podem levar a lesões erosivas dos dentes (desgaste do esmalte dentário pela diminuição do pH bucal);
4. Tosse, rouquidão e asma - o refluxo de material ácido para a parte inferior da garganta pode levar em alguns casos a tosse crônica e alterações na voz. O refluxo é uma das três principais causas de tosse (rinite alérgica e asma são as outras duas). Em pessoas susceptíveis, o refluxo pode desencadear crises de asma;
5. Arrotos frequentes (eructações) - que ocorrem pelo retorno do conteúdo gástrico, e irritação da mucosa, além da compressão direta do diafragma pela hérnia;
6. Dor no peito - alguns pacientes apresentam dor torácica que pode lembrar a dor de um infarto, mas esta dor não tem relação com esforço e melhora com analgésicos específicos;
7. Dor de garganta - dores de garganta crônicas, sem causa aparente e sem outros sinais de infecção, como febre, podem ser sinal de doença do refluxo gastroesofágico;
8. Salivação excessiva.
A incidência da hérnia hiatal é maior em obesos, idosos e multíparas (mulheres que tiveram muitos partos).
Como aliviar os sintomas de hérnia de hiato?- Evitar alimentos gordurosos, ricos em proteínas, muito condimentados e frituras, além de doces e pão branco;
- Fazer uma dieta rica em frutas, verduras, vegetais e fibras;
- Fazer exercícios físicos (pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana);
- Evitar situações estressantes ou fadigantes;
- Perder peso, procurando manter o índice de massa corporal igual ou menor que 25 (cálculo do IMC = peso em quilos dividido pela altura em metros ao quadrado);
- Dormir com travesseiro alto ou leve elevação da cabeceira da cama (30º);
- Procurar não beber álcool, café ou bebidas gaseificadas;
- Não fumar;
- Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir (e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de deitar);
- Não usar roupas nem acessórios apertados;
- Evitar ingerir muito líquido durante as refeições;
- Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras.
Algumas complicações da doença são:
- Ulcerações: a esofagite grave pode levar a úlceras e erosões na parede do esôfago, causando grande desconforto;
- Estenose do esôfago: a inflamação do esôfago pode ser tão intensa que o edema (inchaço) formado no local pode dificultar a passagem de alimentos. O paciente queixa-se de sensação de "bolo na garganta" e impactação dos alimentos ingeridos;
- Dismotricidade esofágica: o esôfago é um órgão muscular, que através de contrações sequenciais empurra o alimento ingerido em direção ao estômago. Com a inflamação crônica causada pelo ácido estomacal e lesão de nervos e fibras musculares esofágicas, este órgão começa a apresentar dificuldades na sincronização dos movimentos, dificultando o transporte de alimentos da boca ao estômago, colaborando também para os sintomas de impactação e "bolo na garganta";
- Esôfago de Barrett: a agressão crônica às células do esôfago pelo ácido estomacal faz com que elas sofram transformações e passem a ter características de células intestinais. A essa alteração estrutural do tecido esofagiano damos o nome de esôfago de Barrett. Essa células alteradas apresentam maior risco de transformação em câncer, (adenocarcinoma do esôfago). Portanto, um refluxo contínuo, levando à esofagite, é um fator de risco para câncer do esôfago.
Saiba mais sobre os riscos de hérnia de ahiato no artigo: Hérnia pode virar câncer?
O diagnóstico é feito através do exame de endoscopia digestiva alta. Contudo, 25% dos pacientes com refluxo podem tê-lo na forma leve, não apresentando alterações à endoscopia digestiva. Por isso, uma endoscopia normal não descarta o diagnóstico de DRGE.
O tratamento pode ser feito com simples mudanças nos hábitos de vida (vide abaixo) ou medicamentoso, na maioria dos casos. Casos mais graves podem recorrer ao tratamento cirúrgico.
Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um médico (preferencialmente um gastroenterologista) deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento correto.
Leia também:
- Hérnia de hiato pode causar boca amarga?
- Arrotos constantes, o que pode ser e o que fazer?
- Como saber se tenho uma hérnia?
- 4 causas de dor forte na boca do estômago
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Existem cerca de 13 tipos de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), a grande maioria provocadas por vírus e bactérias. Os principais sintomas são a coceira, presença de feridas, corrimento ou dor no local da lesão. Contudo, algumas DSTs não manifestam sintomas e os sinais podem variar conforme o tipo de doença.
1. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)A Aids é o estágio final da infecção pelo vírus HIV, que ataca e destrói as células do sistema imunológico, deixando o organismo da pessoa sem condições de se defender contra outras doenças. Sem defesas naturais no corpo, começam a surgir diversas doenças, chamadas de infecções oportunistas.
SintomasSintomas iniciais da infecção pelo HIV incluem: Febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse e dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5 Kg), cansaço e vermelhidão na pele. Clínica semelhante a uma gripe ou resfriado.
Apesar de ser um tipo de DST, a AIDS não provoca sinais e sintomas nos órgãos genitais. Vale lembrar que os sintomas da AIDS podem demorar meses ou anos para se manifestar.
Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?
TransmissãoO vírus HIV é transmitido através da relação sexual, sangue contaminado e por via placentária (durante a gravidez). Não é transmitido pelo convívio em casa ou ambiente de trabalho, nem por beijo, abraço ou compartilhamento de banheiros, toalhas, copos ou pratos.
2. SífilisDST causada pela bactéria Treponema pallidum, muito disseminada entre pessoas jovens. A doença pode se manifestar de diversas formas, dependendo do seu estágio. Se não for tratada, pode durar anos e tornar-se mais grave com o passar do tempo.
SintomasO primeiro sinal é uma ferida discreta que pode surgir no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca. A ferida não provoca dor e desaparece mesmo sem tratamento, o que sugere cura. Entretanto a bactéria continua presente no sangue e a doença evoluindo.
Depois de alguns meses, podem aparecer manchas pelo corpo e aumento de gânglios linfáticos, conhecidos como "ínguas", que também se resolvem espontaneamente.
Com o passar dos anos, a sífilis pode causar lesões em diversos órgãos, chegando na fase tardia que causa doenças cardíacas e neurológicas, podendo levar à morte.
Porém, existe tratamento que leva à cura completa da doença, basta que o diagnóstico seja feito a tempo. Portanto sempre que houver uma lesão nos órgãos genitais, mesmo que desapareçam, deve ser informado ao médico.
3. Cancro moleDST causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais comum em regiões tropicais.
SintomasO cancro mole caracteriza-se pelo aparecimento de uma ou mais feridas dolorosas nos órgãos genitais, com pus e odor desagradável. Outras feridas podem surgir quando a pessoa se coça. Algumas semanas depois, costumam aparecer ínguas dolorosas na virilha. O período de incubação do cancro mole é de 3 a 5 dias.
4. Condiloma acuminadoTambém conhecido como crista de galo, figueira e cavalo de crista, o condiloma acuminado é causado pelo HPV (Papiloma vírus humano).
SintomasEsse tipo de DST provoca o aparecimento de verrugas na região do ânus e dos órgãos genitais. Logo no início, podem aparecer uma ou duas verrugas pequenas. Nessa fase, a doença pode ser curada em poucos dias. Sem tratamento, as verrugas se espalham e ficam com um aspecto semelhante ao de uma couve-flor.
5. Doença Inflamatória Pélvica (DIP)Ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia atingem os órgãos reprodutivos da mulher (útero, trompas e ovários) e provoca inflamações.
SintomasA DIP provoca desconforto ou dor abdominal no baixo ventre ("pé da barriga"), dor durante a relação sexual, fadiga, vômitos e febre.
Saiba mais em: DIP tem cura? Qual o tratamento?
6. DonovanoseDST causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que atinge principalmente a pele e as mucosas das regiões genitais, virilha e ânus, causando úlceras e destruição da pele infectada.
SintomasApós a infecção, surge uma lesão que se transforma em uma ferida ou num caroço vermelho. A ferida sangra facilmente e pode afetar grandes áreas, comprometendo a pele ao redor e favorecendo a infecção por outras bactérias.
7. Gonorreia e infecção por ClamídiaDSTs causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Clamídia trachomatis. Surgem associadas na maioria dos casos, causando infecção em órgãos genitais, garganta e olhos.
Veja também: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?
SintomasGrande parte das mulheres infectadas não apresenta sintomas. Quando surgem, podem causar dor ao urinar ou dor no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado, dor ou sangramento durante as relações sexuais. Nos homens, pode provocar ardência ao urinar, corrimento ou pus e dor nos testículos.
8. Hepatites viraisSão causadas por vírus que provocam inflamação do fígado (hepatite).
SintomasNa maioria dos casos, as hepatites não provocam sintomas. Quando se manifestam, normalmente a doença já está avançada, podendo haver febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da hepatite C? e Quais são os sintomas da hepatite B?
9. Herpes genitalDST provocada por vírus que atinge órgãos genitais e ânus. O herpes genital desaparece e volta a aparecer depois de algum tempo, normalmente nos mesmos locais. A doença só é transmitida quando a pessoa apresenta os sintomas.
Leia também: Qual o tratamento para herpes genital?
SintomasNo início, surgem bolhas muito pequenas agrupadas, localizadas sobretudo na vulva, no pênis ou ao redor do ânus. As bolhas podem se romper quando a pessoa se coça, causando pequenas feridas e dor tipo queimação. Pode causar corrimento e dificuldade para urinar, tanto em homens como em mulheres.
10. Infecção pelo HTLVDST causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV) que afeta os linfócitos T (células de defesa).
SintomasA infecção pelo HTLV não provoca sinais e sintomas na maioria das pessoas infectadas. Entretanto, uma pequena parte desses indivíduos poderá desenvolver doenças associadas ao vírus, que podem atingir o sistema nervoso, os olhos, a pele, o sangue e o aparelho urinário.
11. Linfogranuloma venéreo (LGV)DST causada pela Chlamydia trachomatis, também conhecida como "mula", que acomete os órgãos genitais e os gânglios linfáticos da virilha.
SintomasOs primeiros sintomas são febre, dor muscular, presença de caroço nas virilhas (íngua) e uma ferida pequena nos órgãos genitais. A ferida normalmente não dói e pode passar despercebida.
Cerca de 7 a 30 dias depois, as ínguas aumentam de tamanho, rompem-se e eliminam pus. Se a doença for adquirida por sexo anal, pode provocar dificuldade para defecar devido ao inchaço dos gânglios da parte interna do ânus.
12. TricomoníaseEste tipo de DST não é causado por vírus ou bactérias, mas pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A doença é o tipo mais frequente de vulvovaginite na mulher adulta.
SintomasCorrimento amarelado e com mau cheiro, coceira e irritação na vagina e dor durante a relação sexual.
13. CandidíaseDST causada por um fungo do gênero Cândida. Frequente nas mulheres, e a mais frequente vulvovaginite nas mulheres grávidas. Sua transmissão pode ser tanto sexual quanto por contaminação a partir do sistema gastrintestinal. Pode ser recidivante.
SintomasPresença de corrimento esbranquiçado, podendo haver grumos, vermelhidão na vagina, coceira intensa, dor ao urinar e desconforto durante a relação sexual.
Algumas DST podem não manifestar sinais e sintomas e podem trazer graves complicações se não forem detectadas e tratadas a tempo, como infertilidade, câncer ou até mesmo a morte. Por isso, previna-se sempre usando preservativo em todas as relações sexuais.
Para saber se você tem alguma DST, observe se o seu corpo apresenta algum dos sinais apresentados. Na presença de algum sinal ou sintoma, procure um médico clínico geral, médico de família ou um médico infectologista e comunique o(a) parceiro(a).