Para saber qual é o seu período fértil, é importante que você tenha um ciclo menstrual regular. Apesar de haver formas de calcular o período fértil para ciclos irregulares, a “tabelinha” é mais confiável para mulheres com ciclos menstruais regulares.
Em todo caso, o cálculo do período fértil deve ser calculado da seguinte maneira:
1º. Precisa saber quantos dias tem seu cicloOu seja, de quantos em quantos dias vem sua menstruação. Lembrando que cada ciclo começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda da próxima menstruação. Os ciclos de 28 dias são considerados como a média para a maioria das mulheres;
2º. Divida o número de dias do ciclo pela metadeSabendo quantos dias tem o seu ciclo, o dia do meio é o dia mais fértil. Então, nos ciclos de 28 dias, o dia mais fértil é o dia 14, provavelmente o dia que ocorrerá a ovulação;
3º. Conte 3 dias antes e 3 dias depoisA partir deste dia (14º), conte 3 dias antes e 3 dias depois, são dias de maior probabilidade de engravidar, por isso chamado de período fértil.
Exemplos:Mulher que tem o ciclo de 28 dias: O 14º é o dia mais fértil, então o período fértil começa 3 dias antes (11º dia) e termina 3 dias depois (17º dia). Nesse caso, o período do mês que a mulher tem mais chances de engravidar vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.
Mulher com ciclo de 30 dias: O dia mais fértil é o 15º (dia exatamente do meio do ciclo), e o período fértil será do 12º ao 18º dia.
Se o ciclo for irregular: Leia, ciclo menstrual desregulado: como calcular o período fértil?
Em teoria, a mulher é fértil durante todo seu ciclo menstrual (durante todo o mês), porém, alguns períodos são mais férteis que outros.
Quais os sintomas do período fértil?As alterações que ocorrem durante o período fértil são devidas às variações hormonais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual.
1. Corrimento vaginalNos dias anteriores e no dia da ovulação (dia fértil), a mulher pode notar a presença de um corrimento vaginal tipo clara de ovo, translúcido, sem cheiro e que forma um “fio” entre o polegar e o indicador ao abrir os dedos, pois é muito elástico.
2. Dor no baixo ventreAntes de ser liberado, o óvulo está encapsulado dentro de um cisto, chamado folículo. Quando o folículo se rompe, o óvulo é expelido e segue para a trompa. A dor no baixo ventre ou “pé da barriga” surge devido à irritação que a rotura do folículo pode causar na região pélvica.
A dor, em geral, é leve e se localiza na região inferior direita ou esquerda do abdômen, dependendo do ovário (direito ou esquerdo) que está liberando o óvulo. Contudo, em alguns casos, a dor pode ser muito intensa, podendo ser confundida com uma crise de apendicite, principalmente se for do lado direito.
3. Sangramento vaginalNo dia fértil, ou seja, no dia da ovulação, pode ocorrer uma perda de sangue ligeira, devido à liberação do óvulo e às variações hormonais. O sangramento pode ser confundido com menstruação por algumas mulheres.
Porém, vale lembrar que nem todas as mulheres apresentam essas alterações, por isso o método de "tabelinha" não é considerado um método eficaz de contracepção.
O que é o período fértil?O chamado "período fértil" é a fase com a maior chance de ocorrer uma gravidez, pois é o período do mês em que ocorre a ovulação e quando o endométrio, camada mais interna do útero, está preparada para receber o óvulo.
Por que o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois da ovulação?Depois que o óvulo é liberado, ele pode sobreviver no corpo da mulher durante 24 horas. Já os espermatozoides podem permanecer vivos por até 72 horas no útero e nas trompas.
Isso significa que pode haver fecundação mesmo que a relação sexual não ocorra no dia da ovulação. Por isso, o período fértil começa 3 dias antes (72 horas) e termina 3 dias depois que o óvulo é libertado.
Para maiores esclarecimentos sobre como calcular o período fértil e contracepção, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.
Veja também:
Sim, algumas mulheres podem ter sangramento durante o período fértil devido à queda dos níveis do hormônio estrógeno no organismo. No entanto, a perda de sangue é pequena, sendo notada por manchas de cor marrom, vermelho ou rosa que surgem na calcinha no período da ovulação.
Esse sangramento não é grave e não deve ser motivo de preocupação. Trata-se de um dos possíveis sintomas do período fértil, que podem variar muito em cada mulher. Algumas podem ficar com as mamas inchada e doloridas, ganhar peso, ter dor de cabeça, enquanto outras apresentam alterações de humor, enjoo, cólicas, aumento do apetite e da libido, acne ou ainda sangramento.
Apesar de todas as variações, os sintomas mais comuns e evidentes do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo.
Outro sinal perceptível desse período é o aumento da temperatura corporal devido aos níveis elevados do hormônio progesterona, que provoca um ligeiro aumento de 0,3ºC a 0,8ºC na temperatura do corpo.
Se o sangramento no período fértil for abundante ou causar muito incômodo, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para maiores esclarecimentos e orientações.
Saiba mais sobre o assunto em:
- É normal sentir enjoo e dor no período fértil?
- Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
- Quais os sintomas do período fértil?
- O que é sangramento de escape?
- Sangramento após relação no período fértil indica gravidez?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Os sintomas de uma costela quebrada podem ser os seguintes:
- Dor (leve a intensa);
- Sensibilidade no local da lesão, inclusive ao se movimentar (girar o corpo), respirar profundamente, rir, tossir ou pressionar a região torácica acometida,
- Falta de ar, especialmente se a fraturar atingir mais de uma costela,
- Palidez e desmaio, nos casos mais graves.
Quando há somente uma fratura simples de costela, sem comprometimento da respiração e sem lesões de órgãos internos, o tratamento baseia-se no uso de medicamentos para a dor, evitar exercícios físicos e realização de exercícios respiratórios. A consolidação ocorre após três a seis semanas.
As fraturas de costelas podem estar acompanhadas de lesões em órgãos internos, dependendo de qual costela foi quebrada. As fraturas em costelas superiores podem causar lesões em grandes vasos ou nervos, as localizadas no meio do tórax podem atingir os pulmões e as inferiores podem causar lesões de órgãos como o baço e o fígado, sendo necessário muitas vezes algum tipo de cirurgia para o seu tratamento.
Os sintomas, neste caso, serão muito mais evidentes, podendo haver falta de ar, desmaios, palidez, dor intensa, entre outros.
Costela trincada, o que fazer?Em caso de trauma em tórax, especialmente na suspeita de fraturas, um médico deve ser consultado, de preferência um ortopedista. Ele avaliará o tipo de fratura que ocorreu (se houver), e nesse caso, se houve ainda alguma lesão de órgãos internos, com necessidade de procedimento cirúrgico.
Como saber se quebrei a costela?Para ter certeza se houve ou não a fratura de uma costela, ou se a costela está "trincada", é preciso realizar um RX de tórax ou uma Tomografia computadorizada.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos abaixo:
Dor nas costelas: o que pode ser e como tratar?
Estou com dor na última costela do lado direito... O que pode ser?
Referências:
- Ministério da Saúde do Brasil.
- Michelle Kim1 & James E. Moore. Chest Trauma: Current Recommendations for Rib Fractures, Pneumothorax, and Other Injuries. Current Anesthesiology Reports (2020) 10:61–68.
A tontura e os vômitos provavelmente foram um caso de vertigem, que podem sim ser atribuído ao Schwannoma que possui; ou podem ter sido causados por alguma intoxicação alimentar, uma vez que você também teve diarreia.
Já a barriga inchada, redonda e dura, com dores do tipo que você descreveu, muitas vezes tem como causa o funcionamento inadequado do intestino (prisão de ventre) e gases. Porém, muitas doenças podem causar o mesmo tipo de dor abdominal.
Quanto à gravidez, pode ser, já que não utiliza nenhum método anticoncepcional. O exame de Beta HCG pode ser inconclusivo nos primeiros dias, não podemos descartar completamente o risco da gravidez, por isso deve ter cuidado se pensar em usar algum medicamento.
Se os sintomas persistirem, faça o exame de gravidez novamente e procure um médico clínico geral ou médico de família, independentemente do resultado.
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A dor na parte de cima da barriga durante a gravidez pode ser causada devido ao estiramento e à distensão dessa parte do abdome que ocorre, principalmente, nos últimos meses de gravidez. A dor de estômago (epigastralgia) e cólicas também são sintomas frequentes durante essa fase e podem ser confundidos com uma dor abdominal nessa região.
No entanto, a dor na parte de cima da barriga (região superior abdominal) pode ser um sintoma de distúrbios mais graves como obstrução intestinal, doença biliar, pancreatite, trauma abdominal, síndrome de HELLP, além das alterações obstétricas que podem ocorrer nas trompas, ovários e placenta. É importante estar atento para a presença de outros sinais e sintomas associados, alguns comuns durante a gravidez, como náuseas, vômitos, constipação e gases, e outros mais específicos, como febre, dor de cabeça e pressão alta (hipertensão).
Deve-se procurar um atendimento médico sempre que houver dor na parte de cima da barriga e o aparecimento de outros sinais e sintomas. O obstetra é o médico indicado para diagnosticar e orientar sobre os problemas surgidos durante a gravidez.
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Atraso menstrual é, geralmente, o primeiro e mais importante sintoma de gravidez, os outros aparecem apenas no segundo ou terceiro mês de gravidez, eventualmente algumas náuseas, tonturas e quedas da pressão também podem já aparecer no primeiro mês.
O exame de gravidez feito em laboratório, ou de farmácia, tem maior confiabilidade após 15 dias de atraso menstrual, embora possa ser feito antes desse período, a critério do seu médico.
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Sim. O RDW alto no hemograma é sinal de que os glóbulos vermelhos do sangue têm tamanhos variados, o que pode indicar defeitos na forma dessas células. Apesar de ser um achado comum no eritrograma, resultados com níveis altos de RDW podem indicar anemia.
Em casos de anemia ferropriva, o tipo mais comum de anemia na população, a falta de ferro impede e ou reduz, a formação de hemoglobina, uma proteína de cor vermelha que está presente nas hemácias, cuja função é se ligar ao oxigênio para que este seja transportado dos pulmões para os tecidos do corpo.
A carência do ferro, portanto, dá origem a formação de hemácias de tamanho menor, o que aumenta o índice de variação desses tamanhos, o RDW.
O que significa RDW?RDW é a sigla em inglês para Red Cell Distribution Width (Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos). É um índice que indica a variação de tamanho entre os glóbulos vermelhos, também chamados de eritrócitos ou hemácias.
Serve para avaliar numa amostra a distribuição dessas células em relação ao seu diâmetro, mostrando assim o grau de heterogeneidade entre elas. Para classificar a anemia, deve ser usado em conjunto com o VCM.
Os valores de referência do RDW ficam entre 11,6% e 14,5%.
O RDW é um dos índices hematimétricos utilizados no hemograma para avaliar as características das hemácias. Os demais índices usados no eritrograma são o: VCM (Volume Corpuscular Médio) e o CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média).
VCM e CHCMO VCM serve para medir o tamanho da célula, enquanto o CHCM serve para avaliar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos.
O aumento do RDW no hemograma deve ser investigada pelo/a médico/a que solicitou o hemograma e que irá interpretar os resultados do eritrograma e de todo o exame juntamente com a história e o exame clínico do/a paciente.
Saiba mais sobre esse assunto, nos artigos a seguir:
- RDW baixo no hemograma, o que pode ser?
- O que significa CHCM no hemograma?
- No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?
- O que é o RDW e qual a sua importância no exame de sangue
- Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
- Anemias Causas, Sintomas e Tratamentos – Anemia Ferropriva
O formigamento nas pernas ou parestesia pode ser causado por uma situação passageira devido ao posicionamento das pernas, como ocorre ao sentar-se sobre elas ou mantê-las cruzadas por muito tempo, levando à uma compressão de nervos ou a uma redução da circulação sanguínea.
O transtorno de ansiedade, que é um distúrbio psiquiátrico, também causa a sensação de formigamento nas pernas e em outras partes do corpo. Além dele, existem outros distúrbios que podem causar formigamento nas pernas e que são, geralmente, acompanhados de outros sinais e sintomas.
Alguns distúrbios que podem causar, além de outros sintomas, a sensação de formigamento nas pernas são: diabetes, o acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame, como também é conhecido, as ateroscleroses e tromboses, a deficiência de vitamina B 12, a hérnia de disco e as neuropatias periféricas.
Quando a sensação de formigamento nas pernas não for uma situação passageira deve-se procurar o atendimento médico o mais breve possível para diagnosticar a sua causa e evitar complicações.
Hérnia hiatal (hérnia de hiato) é a protusão, ou seja, a passagem de parte do estômago, da cavidade abdominal para dentro do tórax, através de um orifício pelo qual o esôfago atravessa o diafragma, e chega a cavidade abdominal.
Por algum motivo esse orifício se torna mais alargado possibilitando a subida de parte do estômago. A hérnia de hiato é a principal causa de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), responsável por quase 95% dos casos.
Muitos casos são assintomáticos, ou seja, não apresenta nenhum sintoma e ahérnia é encontrada acidentalmente. Mas quando apresenta, os sintomas mais comuns são sensação de "bola na garganta", azia, refluxo, tosse, rouquidão e arrotos frequentes.
Sintomas de hérnia de hiato1. Sensação de "bola" ou "peso" no estômago - digestão lenta e inchaço ("empachamento") do estômago;
2. Pirose ou azia - sintomas mais característico do refluxo, é a sensação de queimação ou calor no peito, que normalmente irradia da parte superior do abdômen até a garganta. Costuma ocorrer depois da alimentação, quando o estômago cheio favorece o refluxo gastroesofágico. Quando se torna crônico, pode causar úlceras e esofagite, uma inflamação na parede do esôfago;
3. Refluxo gastro esofágico - retorno dos ácidos estomacais e conteúdo alimentar até a boca, que podem alcançar a garganta, com gosto ácido e azedo. Regurgitações frequentes podem levar a lesões erosivas dos dentes (desgaste do esmalte dentário pela diminuição do pH bucal);
4. Tosse, rouquidão e asma - o refluxo de material ácido para a parte inferior da garganta pode levar em alguns casos a tosse crônica e alterações na voz. O refluxo é uma das três principais causas de tosse (rinite alérgica e asma são as outras duas). Em pessoas susceptíveis, o refluxo pode desencadear crises de asma;
5. Arrotos frequentes (eructações) - que ocorrem pelo retorno do conteúdo gástrico, e irritação da mucosa, além da compressão direta do diafragma pela hérnia;
6. Dor no peito - alguns pacientes apresentam dor torácica que pode lembrar a dor de um infarto, mas esta dor não tem relação com esforço e melhora com analgésicos específicos;
7. Dor de garganta - dores de garganta crônicas, sem causa aparente e sem outros sinais de infecção, como febre, podem ser sinal de doença do refluxo gastroesofágico;
8. Salivação excessiva.
A incidência da hérnia hiatal é maior em obesos, idosos e multíparas (mulheres que tiveram muitos partos).
Como aliviar os sintomas de hérnia de hiato?- Evitar alimentos gordurosos, ricos em proteínas, muito condimentados e frituras, além de doces e pão branco;
- Fazer uma dieta rica em frutas, verduras, vegetais e fibras;
- Fazer exercícios físicos (pelo menos 40 minutos, 5 vezes por semana);
- Evitar situações estressantes ou fadigantes;
- Perder peso, procurando manter o índice de massa corporal igual ou menor que 25 (cálculo do IMC = peso em quilos dividido pela altura em metros ao quadrado);
- Dormir com travesseiro alto ou leve elevação da cabeceira da cama (30º);
- Procurar não beber álcool, café ou bebidas gaseificadas;
- Não fumar;
- Evitar comer em excesso próximo da hora de dormir (e fazer a última refeição pelo menos duas horas antes de deitar);
- Não usar roupas nem acessórios apertados;
- Evitar ingerir muito líquido durante as refeições;
- Fazer refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras.
Algumas complicações da doença são:
- Ulcerações: a esofagite grave pode levar a úlceras e erosões na parede do esôfago, causando grande desconforto;
- Estenose do esôfago: a inflamação do esôfago pode ser tão intensa que o edema (inchaço) formado no local pode dificultar a passagem de alimentos. O paciente queixa-se de sensação de "bolo na garganta" e impactação dos alimentos ingeridos;
- Dismotricidade esofágica: o esôfago é um órgão muscular, que através de contrações sequenciais empurra o alimento ingerido em direção ao estômago. Com a inflamação crônica causada pelo ácido estomacal e lesão de nervos e fibras musculares esofágicas, este órgão começa a apresentar dificuldades na sincronização dos movimentos, dificultando o transporte de alimentos da boca ao estômago, colaborando também para os sintomas de impactação e "bolo na garganta";
- Esôfago de Barrett: a agressão crônica às células do esôfago pelo ácido estomacal faz com que elas sofram transformações e passem a ter características de células intestinais. A essa alteração estrutural do tecido esofagiano damos o nome de esôfago de Barrett. Essa células alteradas apresentam maior risco de transformação em câncer, (adenocarcinoma do esôfago). Portanto, um refluxo contínuo, levando à esofagite, é um fator de risco para câncer do esôfago.
Saiba mais sobre os riscos de hérnia de ahiato no artigo: Hérnia pode virar câncer?
O diagnóstico é feito através do exame de endoscopia digestiva alta. Contudo, 25% dos pacientes com refluxo podem tê-lo na forma leve, não apresentando alterações à endoscopia digestiva. Por isso, uma endoscopia normal não descarta o diagnóstico de DRGE.
O tratamento pode ser feito com simples mudanças nos hábitos de vida (vide abaixo) ou medicamentoso, na maioria dos casos. Casos mais graves podem recorrer ao tratamento cirúrgico.
Em caso de suspeita de hérnia de hiato, um médico (preferencialmente um gastroenterologista) deverá ser consultado para avaliação, diagnóstico e tratamento correto.
Leia também:
- Hérnia de hiato pode causar boca amarga?
- Arrotos constantes, o que pode ser e o que fazer?
- Como saber se tenho uma hérnia?
- 4 causas de dor forte na boca do estômago
Referência:
FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Corrimento amarelo pode, sim, ser um indicativo de gravidez, embora geralmente seja um sinal de infecção, pois o corrimento característico da gravidez é de cor clara, sem cheiro, decorrente de alterações hormonais e aumento de fluxo sanguíneo local, habitual nesta fase.
Não é prejudicial nem à gestante, nem ao bebê.
Contudo, um corrimento amarelo, marrom, amarelado, esverdeado, acinzentado ou escuro , associado a outros sintomas, é sugestivo de uma infecção vaginal. Esteja atenta aos sintomas como:
- Mau cheiro
- Coceira e
- Ardência ao urinar ou
- incomodo durante o contato íntimo,
Na presença de um desses sintomas, a gestante deve procurar um obstetra o quanto antes, para confirmar a infecção, determinar o germe que esteja agindo e iniciar um tratamento.
Uma infecção vaginal durante a gestação pode causar malformações ao bebê, parto prematuro, ou mesmo um aborto. Portanto, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um médico ginecologista para avaliação.
Conheça mais sobre o assunto e causas de corrimentos vaginais, nos seguintes artigos:
Os remédios indicados para aliviar a cólica intestinal são os antiespasmódicos, que relaxam os músculos do intestino e diminuem a dor. Um dos mais utilizados tem como principio ativo a escopolamina (ou hioscina), e o seu nome comercial mais conhecido é Buscopan.
Mas existem outros antiespasmódicos entre eles o cloridrato de Pargeverina, conhecido comercialmente como Bipasmim. Ainda é possível o uso de formulações, que além de ação antiespasmódica também possuem ação analgésica e antipirética, é o caso do Lisador, que além de combater os espasmos que originam a cólica, alivia também a dor e a febre, quando esta está presente.
Entre os antiespasmódicos, o Bipasmin é um medicamento que atua especificamente na musculatura lisa do intestino, promovendo o relaxamento desses músculos e aliviando os sintomas da cólica intestinal.
Já o Buscopan, além dessa ação antiespasmódica, tem também uma ação analgésica, sendo indicado para aliviar rapidamente cólicas intestinais, dores e desconforto abdominal.
Se a causa da cólica intestinal forem gases, então deve-se tomar remédios específicos para eliminar os gases intestinais. Um dos mais utilizados é a Dimeticona, indicada para tratar o excesso de gases e aliviar a cólica, o desconforto e outros sintomas. A Dimeticona diminui a tensão na superfície dos sucos digestivos e rompe, assim, as bolhas com os gases que causam a cólica.
Leia também: Como aliviar cólica intestinal?
A maioria dos casos de cólica intestinal é causada por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais. Contudo, as cólicas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas intestinais.
Em caso de cólicas intestinais frequentes, consulte um médico clínico geral ou médico de família, principalmente se você também tiver outros sintomas, como diarreia.
Saiba mais sobre o assunto em: Cólica intestinal: o que pode ser?
Em caso de verme nas fezes é necessário tomar medicamentos vermífugos específicos para matar o parasita, que pode ser, provavelmente, um oxiúrus ou uma tênia (solitária). Depois de morto, o verme normalmente é eliminado juntamente com as fezes.
O oxiúrus é um verme que mede entre 1 e 2 cm e é semelhante a um pequeno fio de algodão. É mais comum em crianças e os seus principais sintomas são:
- Coceira na região anal e vaginal;
- Corrimento;
- Enjoo;
- Vômitos;
- Tonturas;
- Cólicas;
- Sono agitado;
- Pode ser visto nas fezes.
A oxiurose pode ser transmitida de 3 formas:
- Direta: A pessoa leva o verme do ânus para a boca. Isso ocorre principalmente devido à coceira intensa na região anal, e o paciente, depois de coçar o local, não lava as mãos adequadamente;
- Indireta: Os ovos do oxiúrus presentes nos alimentos, nas roupas ou ainda na poeira podem infectar uma pessoa;
- Retroinfestação: Acontece quando as larvas do verme eclodem na região perianal e migram para o intestino grosso, onde se tornam oxiúrus adultos.
Já a teníase, a verminose provocada pela tênia, conhecida popularmente como "solitária", provoca sintomas como:
- Dores abdominais;
- Náuseas;
- Fadiga;
- Perda de peso;
- Gases intestinais;
- Diarreia ou prisão de ventre;
- Muita fome ou perda de apetite;
- Irritação;
- Insônia;
- Perda da produtividade no adulto ou atraso no desenvolvimento, no caso de crianças;
- Pode haver pedaços do verme nas fezes.
Leia também: Quais os sintomas de vermes no corpo?
A solitária é transmitida pela ingestão de carne de porco ou de vaca/boi mal cozida.
O tratamento para verminoses é relativamente simples e inclui o uso de medicamentos orais. É muito importante consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada e indicação do tratamento específico para o tipo de verminose identificada. Com isso, o/a médico/a fará a prescrição do medicamento mais apropriado para a sua situação.
Veja também:
Quais os sintomas de vermes no corpo?