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Dor na uretra: O que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor na uretra pode ser um sintoma de uretrite. Trata-se de uma inflamação ou infecção do canal que a urina percorre da bexiga até o exterior (uretra).

Além de dor ou ardência na uretra, sobretudo na hora de urinar, pode haver saída de corrimento esbranquiçado ou amarelado com odor fétido, coceira, além de vontade constante de urinar, mas com dificuldade em eliminar a urina.

As uretrites inflamatórias tem como principais causas:

  • Traumatismos causados durante a relação sexual,
  • Traumatismos causados pela introdução de sondas e/ou materiais cirúrgicos na uretra,
  • Procedimentos cirúrgicos.

Já as uretrites infecciosas são causadas principalmente por infecção decorrentes de bactérias, sendo as mais frequentes, a clamídia e gonococo; ou por vírus, fungos e/ou protozoários.  

As uretrites causadas por fungos são provocadas principalmente pela cândida e habitualmente acomete pessoas que usam sonda vesical.

Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?

A tricomoníase é uma infecção da uretra causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e a doença é considerada sexualmente transmissível. Na mulher, pode provocar a saída abundante de corrimento vaginal, enquanto que nos homens pode não manifestar sintomas, embora possa causar inflamação na próstata.

Veja também: O que pode causar uretrite?

A uretrite é considerada uma infecção urinária, sendo muito mais comum na mulher que no homem.

Importante lembrar, que existem outras causas comuns de dor ao urinar, que não são uretrite, apesar de apresentar sinais e sintomas bastante semelhantes, como:

  • Cistite
  • Prostatite
  • Epididimite
  • Hiperplasia prostática benigna
  • Cálculo renal e
  • Síndrome da bexiga dolorosa

Portanto, é importante consultar o/a médico/a urologista caso apresente dor na uretra, o quanto antes, para determinar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.

Quanto mais precoce iniciar o tratamento, melhor a resposta e resolução do problema.

Saiba mais em:

Dor ao urinar, o que pode ser?

Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Qual é o tratamento para uretrite?

Pressão baixa, desmaios, boca e unhas roxas e queda de cabelo, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Pressão baixa, desmaios, boca e unhas roxas e queda de cabelo pode ser um distúrbio endocrinológico chamado doença de Addison, também conhecida como insuficiência adrenal crônica ou hipocortisolismo, é um distúrbio causado pelo mal funcionamento das glândulas adrenais, que ficam na região acima dos rins, no qual ocorre uma redução significativa da produção do hormônio cortisol e, algumas vezes, da aldosterona.

Alguns sintomas da insuficiência adrenal crônica são: fadiga e fraqueza, emagrecimento, queda de cabelos, escurecimento da pele nas áreas mais expostas ao sol e nas dobras do corpo, pressão baixa, tontura e desmaios, dores na barriga, na cabeça e musculares, diarreia, irritabilidade e depressão, vontade de comer sal e alimentos salgados, hipoglicemia, enjoos e vômitos.

A doença de Adisson pode ser causada por uma alteração do sistema imunitário do organismo que o leva a produzir anticorpos contra suas próprias glândulas adrenais e que passam a agredi-las. A insuficiência adrenal crônica também pode ser provocada por outras doenças como a tuberculose, AIDS, tumores, hemocromatose, sarcoidose, hiperplasia adrenal congênita e pelo uso crônico de alguns medicamentos.

O  diagnóstico e tratamento da insuficiência adrenal é feito pelo endocrinologista.

Como é feito o exame PPD para tuberculose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O exame PPD para tuberculose é feito através da aplicação de proteínas da bactéria causadora da tuberculose na pele. É aplicada uma pequena injeção intradérmica na face anterior do antebraço e não é necessário nenhum tipo de curativo depois do teste.

Após 48 a 72 horas a pessoa deve retornar ao lugar do exame para que o local da injeção seja analisado e o teste PPD seja finalizado.

Se o local da aplicação no antebraço estiver vermelho, inchado e com um nódulo endurecido, o resultado é considerado positivo, e é favorável ao diagnóstico de tuberculose, que pode estar ativa, desencadeando doença, ou latente, ou seja, presente no organismo, mas sem causar sintomas.

Esses sinais de vermelhidão e aparecimento do nódulo mostram que organismo já produziu anticorpos contra o bacilo da tuberculose. Em caso de resultado positivo, outros exames como raio-x de tórax, baciloscopia ou exames imunológicos são realizados para confirmar o diagnóstico e definir o tratamento.

Vale lembrar que quem já tomou a vacina BCG pode apresentar resultado positivo no teste PPD, pois já tem defesas contra a tuberculose.

O exame PPD, ou teste tuberculínico, é realizado com uma pequena amostra de derivado proteico purificado, por isso a sigla PPD, da bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. O composto é purificado para impedir que a pessoa que faz o teste desenvolva tuberculose, mas é capaz de provocar uma reação em quem tem a doença.

O exame PPD pode ser feito durante a gravidez e amamentação. As reações adversas mais comuns ao teste são: dor, coceira e desconforto no local da injeção.

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É normal sentir constantemente vontade de urinar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não é normal sentir constantemente vontade de urinar. Isso pode acontecer devido a um aumento da produção de urina ou a alguma irritação na bexiga, situações comuns em casos de infecção urinária, diabetes e alterações da próstata.

Contudo, sentir vontade de urinar mais vezes nem sempre é sinal de alguma doença. O aumento da ingestão de líquidos e a gravidez, por exemplo, são condições em que isso é considerado normal.

A urina, após ser produzida, fica armazenada na bexiga e, posteriormente, é eliminada. Quando sentimos vontade de urinar, em geral, é um indicativo que a bexiga está cheia e precisa ser esvaziada.

Infecção Urinária

A cistite, infecção urinária que acomete a bexiga, faz a pessoa ter vontade de urinar várias vezes ao dia. Porém, no momento da micção, há dificuldade em eliminar a urina, que sai em poucas quantidades. Outros sinais e sintomas incluem presença de sangue na urina, dor ou ardência ao urinar.

Veja também: O que é cistite e quais os sintomas?Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?

Diabetes

O principais sinais e sintomas do diabetes são o aumento do número de micções e a sede constante. A pessoa bebe água frequentemente, mas continua com sede. Como consequência, a vontade de urinar também é constante. A urina é liberada em grandes quantidades e normalmente é bem clara.

Leia também: Quais os Sintomas para Suspeitar de Diabetes?

Hiperplasia benigna de próstata

A hiperplasia benigna provoca um aumento do tamanho da próstata que resulta em diversas alterações urinárias: interrupção do jato de urina, jato de urina fraco, dificuldade para urinar, além de vontade constante e urgente de urinar, inclusive durante a noite.

Saiba mais em: O que é hiperplasia prostática?

Câncer de próstata

O câncer de próstata manifesta-se principalmente pela vontade de urinar constante e pela dificuldade em eliminar a urina. Contudo, o tumor não costuma manifestar sintomas na fase inicial, já que o seu crescimento é bastante lento.

Nas fases mais avançadas, além do aumento do número de micções e da dificuldade em urinar, o câncer de próstata pode causar dores nos ossos, dor na coluna lombar, sangramento na urina, insuficiência renal, entre outros sinais, sintomas e complicações.

Veja também: Quais os sintomas de câncer de próstata?

Edemas

Quando a vontade de urinar é mais frequente durante a noite, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca, cirrose hepática e outras doenças que causam edema (inchaço) nos membros inferiores. O edema é causado pelo extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos.

Assim, quando a pessoa se deita, esse líquido é reabsorvido pelo organismo e retorna à circulação sanguínea, sendo eliminado pelos rins através da urina. Daí as micções serem mais comuns durante a noite.

Síndrome da Bexiga Hiperativa

A Síndrome da Bexiga Hiperativa provoca contrações involuntárias na bexiga que deixam a pessoa com uma vontade constante e urgente de urinar. Homens e mulheres com essa alteração do funcionamento da bexiga costumar ir ao banheiro mais de 8 vezes ao longo do dia e da noite, quase sempre com urgência.

Veja também: O que é bexiga hiperativa e quais os sintomas?

Caso você esteja sentindo vontade constante de urinar, procure um serviço de saúde para uma avaliação pormenorizada.

Saiba mais em:

Dor ao urinar, o que pode ser?

Vontade de urinar a toda hora e não conseguir. O que pode ser?

Não conseguir ou ter dificuldade em urinar: o que pode ser e como tratar?

Dificuldade para urinar: o que pode ser e o que fazer?

O que pode causar ardência ao urinar?

Comecei a tomar o anticoncepcional injetável Uno Ciclo...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Esqueça tudo, o importante é tomar a injeção em intervalos regulares a cada 30 dias. Se fizer isso ela vai te proteger de gravidez, porém pode ser que os sintomas que esteja sentindo são da própria injeção (efeitos colaterais) precisa conversar com seu médico sobre isso.

O que é Labirintite e quais seus sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Labirintite é uma doença inflamatória, que afeta o labirinto, um dos órgãos responsáveis pelo equilíbrio do nosso corpo. Os principais sintomas da labirintite são:

  • Perda do equilíbrio, dificuldade de caminhar em linha reta;
  • Sensação de vertigem ou tontura;
  • Zumbido no ouvido;
  • Náuseas;
  • Dor de cabeça;
  • Ainda pode haver dificuldade em fixar a visão e dificuldade de ficar em pé com os olhos fechados.

O labirinto é uma estrutura óssea muito pequena que se localiza dentro do ouvido. Ele possui um líquido em seu interior e, a partir do movimento desse líquido, ele consegue transmitir ao cérebro informações como posição do corpo, direção e velocidade do movimento.

É por esse mecanismo que conseguimos sentir, por exemplo, quando estamos deitados ou de ponta-cabeça, e para que lado nosso corpo está girando.

Na presença de qualquer problema que afete esse sistema, podemos ter a sensação de estarmos caindo, ou de que a cabeça está girando, chamado de vertigem.

Como saber se tenho labirintite?

A labirintite é uma doença pouco comum, apesar de muito conhecida, os sintomas começam a se manifestar entre os 40 e os 50 anos de idade. As tonturas, principal sintoma da doença, se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio, como se o indivíduo deixasse de sentir o chão e fosse cair.

Sensação de vertigem

Já as vertigens são as sensações de que tudo está rodando ou inclinando para um lado. Também são comuns a presença de zumbido e perda de audição.

As crises de labirintite tendem a acontecer em episódios pontuais e passageiros. O tempo de duração pode ser de apenas alguns minutos ou durar horas e até mesmo dias.

Na gravidez, a labirintite pode ocorrer como consequência das alterações hormonais dessa fase. A própria retenção de líquido e o consequente inchaço, também comuns na gestação, podem alterar o funcionamento do ouvido interno e seus fluidos, gerando labirintite.

Quais as causas da labirintite?

Existem várias causas possíveis para a labirintite, desde o simples envelhecimento do órgão em função da idade avançada ou a presença de pequenos cristais que se formam dentro do labirinto, além de infecções, inflamações, traumas (pancadas) e outras origens.

Veja também: Sinto vertigem frequentemente, o que pode ser?

Como tratar a labirintite?

O tratamento da labirintite vai depender da causa e da gravidade dos sintomas. Pode incluir repouso, fisioterapia, manobras de reposicionamento (movimentos feitos com intenção de remover os cristais), medicações anti-inflamatórias ou que melhoram a circulação sanguínea (vasodilatadores), bem como anticonvulsivantes e antidepressivos.

O paciente que possui esse tipo de sintoma deve procurar um médico clínico geral,médico da família, otorrinolaringologista ou neurologista para avaliação, confirmação do diagnóstico e tratamento.

Tomei duas pílulas anticoncepcionais no mesmo dia por engano...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Não precisa e não deve colocar uma pílula no lugar da outra, porque existem cartelas com diferentes concentrações de medicação ao longo dos dias, por isso pode alterar seu efeito.

O mais adequado é que dê continuidade a cartela como se não tivesse acontecido o engano. Siga tomando uma pílula por dia daqui para frente até a próxima cartela. Faça a pausa, quando houver, normalmente e o próximo mês conforme o habitual.

A tomada de um comprimido a mais não diminui seu efeito, continua protegida, o que pode acontecer são efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou tonturas.

Saiba mais no link: Tomar duas pílulas de anticoncepcional faz mal?

Se fizer o uso correto da medicação, sempre 1 pílula por dia, todos os dias e de preferência no mesmo horário, estará protegida nas duas cartelas e enquanto fizer uso da medicação. A única exceção é para a primeira cartela, que não confere proteção total, nesse caso deverá fazer uso de mais um contraceptivo, mas a partir da segunda cartela, ou seja, do segundo mês, já estará protegida todos os meses contra uma gravidez não planejada.

Vale lembrar que a pílula só te protege quanto a gestação, mas não protege quanto a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), por isso o mais recomendado é que sempre faço uso de contraceptivos de barreira em conjunto, como por exemplo a camisinha, para evitar essas doenças.

Leia também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?

Sangramento que não é menstruação: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A menstruação é o sangramento que ocorre dentro do ciclo menstrual de 24 a 35 dias e em geral dura de 2 a 7 dias. Fora desse padrão, o sangramento vaginal que não é menstruação pode ter diversas causas, entre elas:

  • Uso de anticoncepcionais hormonais;
  • Transição para a menopausa;
  • Uso de terapia de reposição hormonal;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Pólipo no útero;
  • Mioma uterino;
  • Câncer no útero;
  • Atividade física de extrema intensidade;
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Distúrbios endocrinológicos: hipo ou hipertireoidismo, Síndrome de Cushing, etc;
  • Distúrbios na hipófise e hipotálamo;
  • Ruptura de cisto de ovário;
  • Úlcera vaginal.

A investigação da causa específica do sangramento para cada mulher pode ser feita pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral levando em consideração a história pessoal de uso de medicamentos, o tempo de duração do sangramento, os sintomas clínicos e o exame físico. É importante a mulher observar com atenção o padrão desse sangramento que não é menstruação para explicar com mais dados durante a consulta médica.

O que pode causar prurido anal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O prurido anal pode ter várias causas. Podemos citar como algumas das causas mais comuns:

  • Presença de vermes (oxiúros);
  • Umidade;
  • Má higiene ou limpeza excessiva da região anal;
  • Feridas, fissuras ou assaduras, por exemplo, por diarreia crônica;
  • Hemorroidas;
  • Reação alérgica, a produtos de higiene ou material da roupa íntima;
  • Infecção bacteriana ou fúngica;
  • Ingestão de bebidas e alimentos ácidos, entre outros.

A coceira anal costuma ser um sintoma presente em muitas das doenças que acometem o ânus e o reto. Na maioria das vezes está relacionada a fatores casuais como excesso de suor, ou roupa íntima pouco absortiva, porém, outras causas como presença de fístulas, hemorroidas, fissuras, infecções anais, condiloma acuminado ou câncer, também devem ser investigados.

O prurido pode estar presente até mesmo em patologias que acometem outros órgãos, como diabetes e hepatite.

A limpeza inadequada após as evacuações permitem que restos de fezes se acumulem e irritem a mucosa do ânus, causando prurido. Lavar ou limpar a região anal em excesso também pode irritar o local e gerar o incômodo. O próprio sabonete pode ser a causa da irritação.

As fezes líquidas das diarreias crônicas são ácidas e irritam o ânus, causando coceira. Por outro lado, uma prisão de ventre mais severa, com impactação fecal, pode gerar um acúmulo tão grande de fezes no intestino ao ponto de haver um transbordamento de fezes líquidas pelo ânus. Esse vazamento, que pode nem ser percebido na roupa, irrita o local, e gera o prurido.

O uso de roupas apertadas ou de tecidos sintéticos em dias de calor aumentam a transpiração e a umidade na região anal, o que pode causar a coceira.

Outra possível causa de prurido anal é o consumo de determinados alimentos e bebidas que podem deixar as fezes mais ácidas, tais como leite, cerveja, frutas cítricas, café, refrigerantes, chá-preto, tomate, ameixas e chocolate.

Há ainda casos de prurido anal cujas causas não são identificadas ou têm origem em fatores psicológicos, como ansiedade.

O prurido anal caracteriza-se por uma coceira ou ardência intensa em torno da região do ânus. Muitas vezes ocorre durante a noite ou após as evacuações.

O tratamento deverá ser direcionado para a causa do problema, com o objetivo de aliviar os sintomas e tratar definitivamente a doença que o originou.

O diagnóstico e tratamento do prurido anal é de responsabilidade do médico proctologista. Na presença dos sintomas, consulte um especialista para avaliar o seu caso.

Saiba mais em:

Como tratar dor de ouvido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para tratar a dor de ouvido primeiro é necessário definir a causa dessa dor, o que deverá ser feito pelo/a médico/a Otorrinolaringologista.

No caso de acúmulo de cera, basta uma limpeza realizada no próprio consultório médico, e dar seguimento em casa com medicamento receitado.

Nos casos de inflamação e ou infecção, conhecida por otite, pode ser necessário tratamento com remédios antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, de uso tópico (gotas, pomadas) ou por via oral. 

Alguns dos medicamentos usados no tratamento da otite incluem:

  • Otosporin;
  • Panotil;
  • Otomicina;
  • Otosynalar.

Outras causas de dores de ouvido podem estar relacionadas a garganta, aos dentes ou ainda na articulação temporomandibular (ATM).

No entanto, as otites são as principais causas de dor de ouvido, podendo ser externas ou internas, de acordo com a localização anatômica.

Como tratar otite externa?

O tratamento desse tipo de dor de ouvido, que costuma ser muito intensa, é feito com medicamentos tópicos em gotas ou pomadas. Algumas vezes precisa ser complementado com medicamentos orais.

As otites externas se caracterizam pela inflamação da região externa do ouvido, normalmente causada por excesso de umidade e traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Como tratar otite interna (média)?

O tratamento da otite média é feito com remédios por via oral. Medicamentos em gotas normalmente não aliviam esse tipo de dor de ouvido, pois o tímpano impede a sua absorção.

Na maioria dos casos, é possível tratar a otite média apenas com medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios.

Porém, crianças com menos de 2 anos e pacientes que apresentam febre devem ser tratados com antibióticos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

Leia também: Otite pode causar surdez ou perda de audição?; Uma otite pode virar meningite?

A otite média é uma inflamação do ouvido ou orelha média, uma cavidade localizada atrás do tímpano. Lembrando que o tímpano separa a orelha média da externa.

Veja aqui quais são os sintomas de ouvido inflamado.

Este tipo de otite geralmente envolve a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), uma estrutura que liga o ouvido médio à porção mais profunda no nariz, a nasofaringe, por isso infecções nasais podem dar origem a quadros de otite média.

Como tratar dor de ouvido em bebês?

Em bebês, de acordo com o tipo de infecção e a indicação do/a médico/a pediatra, o tratamento da dor de ouvido pode incluir:

  • Antibióticos por via oral;
  • Antibióticos e anti-inflamatórios em gotas;
  • Curativos e higienização da secreção.

Os antibióticos podem ser mantidos conforme prescrição, por até duas semanas, mesmo que a dor no ouvido e a febre já tenham desaparecido.

O paracetamol pode ser usado para aliviar a dor, além de gotas com anestésicos associados com medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.

Além disso, recomenda-se evitar o contato da orelha do bebê com a água durante o banho.

Como aliviar a dor de ouvido em bebês e adultos?

Além dos medicamentos prescritos pelo médico, a aplicação de calor local pode auxiliar no alívio da dor de ouvido. Para isso, basta aquecer um pano com o ferro de passar roupa ou com o secador de cabelo e colocar sobre o ouvido. Sempre com cuidado com a temperatura.

Como prevenir dor de ouvido?
  • Não deixar entrar água no ouvido;
  • Evitar usar cotonetes;
  • Não introduzir objetos no ouvido;
  • Aplicar 2 ou 3 gotas de óleo mineral ou vegetal antes e depois de entrar em piscinas, rios, lagoas ou no mar; essas substâncias impermeabilizam e secam a pele do ouvido, evitando a proliferação das bactérias causadoras da inflamação;
  • Controlar doenças alérgicas e inflamatórias que atingem as fossas nasais.

Em caso de dor de ouvido, consulte um médico clínico geral, médico de família ou otorrinolaringologista.

O que fazer se tomar o remédio errado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Se tomar o remédio errado, siga o seguinte procedimento:

  1. Não provoque vômitos, pois o remédio pode ser espalhar pelo tubo digestivo e piorar a situação;
  2. Não beba água, leite ou qualquer outro líquido;
  3. Não faça esforços físicos pois pode acelerar a absorção do medicamento pelo organismo;
  4. Ligue para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica), número 0800 014 8110, ou para o Disque Intoxicação da ANVISA, através do 0800 722 6001, ou pelo site http://portal.anvisa.gov.br/disqueintoxicacao, com a embalagem do remédio em mãos;
  5. Siga as instruções da assistência toxicológica;
  6. Procure um pronto socorro ou uma unidade básica de saúde, levando consigo a embalagem ou a bula do medicamento.

Dependendo da pessoa e da quantidade de remédio errado ingerida, poderão surgir sintomas como:

  • Inchaço;
  • Irritação na pele;
  • Diarreia;
  • Alteração na pressão arterial;
  • Batimentos cardíacos acelerados e
  • Dificuldade de respirar.

Tomar o remédio errado pode ser perigoso principalmente no caso de pessoas alérgicas aos componentes da fórmula.

Por isso, é importante ter alguns cuidados que ajudam a evitar o erro de tomar remédio de forma equivocada, tais como:

  • Leia com atenção os rótulos dos remédios antes de tomá-los;
  • Não guarde os medicamentos fora das embalagens originais;
  • Não coloque os remédios todos juntos numa outra caixa;
  • Não cole etiquetas que escondam as informações básicas da medicação;
  • Leia por três vezes o rótulo para si mesmo/a, confirmando a medicação que fará uso, ou dará a alguém.

No caso de tomar algum medicamento errado ou de forma equivocada, entre em contato com seu médico da família imediatamente, ou ligue para os telefones de urgência (0800 014 8110 ou 0800 722 6001). Se não for possível, leve a pessoa que tomou a medicação, imediatamente, ao hospital mais próximo.

Leia também:

O que fazer no caso de superdosagem de remédio?

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Tomar remédio com leite corta o efeito?

Próximo de menstruar tenho um corrimento e coceira...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

É possível que seja candidíase vaginal ou alguma outra infecção vaginal. O período pré-menstrual pode contribuir para mudança do pH e das condições internas da vagina, que pode contribuir para alterações da flora bacteriana normal, por isso muitas mulheres apresentam sintomas de candidíase no período pré menstrual.

Nos dias que antecedem a menstruação as mudanças hormonais que ocorrem no organismo da mulher podem levar a modificações no pH que tornam o ambiente propicio para a proliferação da Candida, que é um fungo normalmente presente na vagina, levando a um quadro de candidíase.

Uma outra infecção vaginal chamada tricomoníase também pode causar um pouco de coceira e corrimento por conta do processo inflamatório que provoca, no entanto, o sintoma de coceira é bem menos intensos que na candidíase e o corrimento também apresenta uma coloração diferente amarelo-esverdeado. O tratamento também é feito com creme vaginal ou medicamento antibiótico.

O que é Candidíase?

A candidíase é a infecção pelo fungo Candida Albicans, que pode acometer a região da vulva e da vagina e um dos seus principais sintomas é a intensa coceira que provoca nessa região. Muitas mulheres também apresentam um corrimento branco, sem odor que pode apresentar pequenos grumos brancos.

A candidíase tem tratamento que é feito através do uso de creme vaginal contendo antifúngico ou de comprimido antifúngico tomado via oral.

Consulte um médico ginecologista ou um médico de família para avaliação e diagnóstico adequados.