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10 Motivos para Mudar de Anticoncepcional
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os principais motivos para mudar de anticoncepcional costumam ser os efeitos colaterais que o medicamento pode provocar. Se a mulher não estiver se sentindo bem com o anticoncepcional oral, injetável ou adesivo, é preciso tentar um outro que provoque menos reações adversas.

Alguns motivos (efeitos colaterais) que podem fazer a mulher mudar de anticoncepcional:

  1. Hemorragias entre as menstruações;
  2. Ausência de menstruação;
  3. Dores de cabeça;
  4. Náuseas e vômitos;
  5. Tontura;
  6. Cólicas menstruais;
  7. Dores nas mamas;
  8. Prurido vaginal;
  9. Alterações emocionais e da libido;
  10. Variações de peso.

No entanto, a troca de anticoncepcional também pode ser indicada para tratar problemas específicos, como ovários policísticos, TPM e acne.

A pílula anticoncepcional com progesterona, por exemplo, melhora a TPM e os sintomas pré-menstruais.

A escolha do novo medicamento, porém, deve obedecer a vários critérios para que seja o mais indicado para a paciente. Além do histórico clínico e familiar da mulher, é importante levar em consideração as doses hormonais que variam de acordo com o anticoncepcional.

Por essa razão, a mudança de anticoncepcional deve ser feita com orientação e supervisão de um/a médico/a ginecologista.

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Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcional. O uso de anticoncepcionais hormonais é contraindicado para mulheres que têm algumas doenças ou apresentam fatores de risco para desenvolvê-las, tais como:

  • Doença tromboembólica ou tromboflebite;
  • Doença vascular cerebral;
  • Infarto do miocárdio;
  • Doença coronariana;
  • Hiperlipidemia congênita;
  • Câncer de mama ou suspeita;
  • Câncer do aparelho reprodutor ou outros tipos de câncer dependentes de hormônios;
  • Sangramento uterino anormal sem causa determinada;
  • Doenças cardiovasculares;
  • Hipertensão arterial (acima de 140 x 90 mmHg);
  • Diabetes insulinodependente grave;
  • Fumantes com mais de 35 anos;
  • Doenças do fígado;
  • Lúpus eritematoso sistêmico.

Mulheres com gravidez confirmada ou suspeita de estarem grávidas também não devem tomar anticoncepcional.

Existem outras situações que apesar de não impedirem o uso de anticoncepcionais hormonais, exigem uma supervisão médica cuidadosa. Dentre elas estão:

  • Anemia falciforme, obesidade, varizes importantes, imobilização;
  • História de icterícia gravídica e problemas de excreção biliar;
  • Doenças da vesícula biliar;
  • Enxaquecas com sintomas neurológicos;
  • Epilepsia, psicose e neuroses graves;
  • Hipertensão arterial leve ou moderada;
  • Insuficiência renal ou cardíaca;
  • Diabetes moderado;
  • Uso de medicamentos que interagem com o anticoncepcional.

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Antes de começar a tomar o anticoncepcional a mulher deve primeiro passar por uma consulta com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral, que irá avaliar os riscos e verificar se existe alguma contraindicação quanto ao uso do medicamento.

Anticoncepcional pode causar queda de cabelo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Alguns anticoncepcionais podem causar queda de cabelo.

Os anticoncepcionais contendo estrógeno em combinação com progesterona podem provocar perda de cabelo tanto no couro cabeludo quanto em outros locais do corpo.

Por ser um possível efeito colateral do anticoncepcional, a queda de cabelo não é observada necessariamente em todas as pessoas que fazem uso da medicação.

Toda medicação pode provocar efeitos indesejáveis além do seu efeito esperado. No momento da escolha do início da medicação ou da continuação da mesma, os efeitos indesejáveis devem ser ponderados e, caso sejam superiores aos benefícios, é recomendado optar por outra medicação ou método anticoncepcional.

Caso a queda de cabelo seja intensa e provoque incômodo em você, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação.

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Vantagens e desvantagens do anticoncepcional adesivo
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Uma das principais vantagens do anticoncepcional adesivo é a comodidade de uso, uma vez que a eficácia, contraindicações e efeitos colaterais são praticamente os mesmos da pílula anticoncepcional. As suas desvantagens incluem o fato de ser visível, poder causar irritação na pele, além de ter efeitos colaterais e riscos muito semelhantes à pílula oral.

Conheça as principais vantagens e desvantagens do anticoncepcional adesivo quando comparado com outros métodos anticoncepcionais.

Quais as vantagens do anticoncepcional adesivo?
  • Comodidade de uso;
  • Menor risco de esquecimento;
  • É bastante eficaz se usado corretamente (99,9% de eficácia);
  • Não perde eficácia quando há problemas gastrointestinais como vômitos ou diarreia;
  • Facilidade de uso para mulheres que têm dificuldades de engolir a pílula;
  • Reduz os riscos de câncer de ovário e de endométrio, assim como outros métodos contraceptivos hormonais, como a pílula e o anticoncepcional injetável;
  • Não interfere de forma significativa na eficácia de outros remédios;
  • Sua eficácia é menos comprometida pelo uso simultâneo de outros medicamentos como os anticonvulsivantes.
Quais as desvantagens do anticoncepcional adesivo?:
  • Não previne DST;
  • Precisa da intervenção da usuária, o que pode aumentar as chances de uma gravidez indesejada;
  • Pode causar alergias e irritações na pele;
  • É visível, o que pode incomodar algumas usuárias;
  • Apresenta redução da eficácia em mulheres com mais de 90 kg;
  • Tem praticamente os mesmos efeitos adversos dos anticoncepcionais hormonais, como náuseas, dor de cabeça, desconforto mamário, cólicas abdominais, entre outros;
  • Tem os mesmos riscos de eventos trombóticos das pílulas orais.
Quais as contraindicações do anticoncepcional adesivo?

O anticoncepcional adesivo é contraindicado para mulheres com doença no fígado grave, elevado risco cardiovascular (hipertensas não controladas, diabéticas, tabagistas) ou com risco tromboembólico aumentado.

Como usar o anticoncepcional adesivo?

O anticoncepcional adesivo possui os hormônios estrogênio e progesterona, que são absorvidos pela pele e entram diretamente na circulação sanguínea.

Os adesivos devem ser aplicados na pele e substituídos uma vez por semana, durante 3 semanas seguidas, seguindo-se uma semana de pausa, sem o adesivo. Portanto, o adesivo anticoncepcional deve ser usado por 21 dias, seguido de 7 dias de pausa.

A mulher deve ficar atenta para observar se o adesivo está descolando ou não, visto que o descolamento pode afetar a eficácia desse método contraceptivo.

Para maiores esclarecimentos sobre as vantagens e desvantagens do anticoncepcional adesivo, fale com o médico ginecologista ou médico de família.

Colocação de DIU: como é feita e quais os cuidados após colocar o DIU?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O DIU (dispositivo intrauterino) é um pequeno dispositivo de plástico revestido por cobre, em forma de “T”, usado como anticoncepcional. Pode conter hormônio ou não na sua composição. É colocado no útero, onde permanece para impedir a gravidez.

A colocação de DIU de cobre, sem hormônio, é especialmente indicada para mulheres que desejam ou precisam evitar os riscos de hormônios contraceptivos, não podem usar anticoncepcionais hormonais ou têm um fluxo menstrual abundante e desejam períodos menos intensos.

A mulher não deve colocar DIU se tiver alto risco de contrair uma DST, apresentar história atual ou recente de infecção pélvica, estiver grávida, fizer exames de Papanicolau anormais, diagnóstico de câncer no útero ou um útero muito grande ou muito pequeno.

Como é colocado o DIU?

A colocação do DIU geralmente é feita pelo médico no próprio consultório. Antes de inserir o dispositivo intrauterino, o médico limpa o colo do útero com uma solução antisséptica, a seguir, através da vagina, é introduzido até o útero um tubo de plástico contendo o DIU. O DIU é então empurrado para o útero por meio de um êmbolo.

Depois que o DIU é acomodado na parede uterina, o tubo é removido e são deixados dois pequenos cordões que ficam pendurados fora do colo do útero, dentro da vagina. Esses cordões permitem que o médico, ou a mulher, verifique se o DIU permanece no lugar corretamente, além de ser usado para a retirada do dispositivo.

Vale ressaltar que a retirada só deve ser feita pelo médico, porque existem riscos de complicações como sangramento e aderência, que o profissional está capacitado a resolver, sem causar danos à saúde reprodutiva da mulher.

A colocação do DIU pode causar desconforto, dor, cólicas e tonturas. Porém, nem todas as mulheres referem as mesmas queixas. Algumas têm cólicas e dores nas costas por 1 a 2 dias, outras podem ter cólicas e dor nas costas durante semanas ou meses. Para aliviar essas dores, são indicados medicamentos analgésicos.

O médico pode ainda aconselhar a paciente a tomar um analgésico antes da colocação do DIU. Se a mulher for sensível à dor na vagina ou no colo do útero, pode ser aplicado um anestésico local antes do procedimento.

Para a maioria das mulheres, o DIU pode ser colocado a qualquer momento, mesmo imediatamente após o parto ou um aborto espontâneo. A colocação de DIU é contraindicada se houver uma infecção.

Que cuidados devo ter após a colocação do DIU?

Após colocar o DIU, a paciente pode precisar de alguém para levá-la para casa. Algumas mulheres podem ter cólicas leves e dor lombar, além de eliminar pequenas quantidades de sangue por alguns dias.

Se o DIU liberar hormônio, leva aproximadamente 7 dias para começar a fazer efeito. Durante esse período, deve-se usar um outro método anticoncepcional, como preservativo.

O médico pode indicar uma reavaliação após duas a quatro semanas da colocação do DIU, a fim de garantir que o dispositivo esteja no lugar.

Em casos raros, o DIU pode sair parcialmente ou completamente do útero. Isso geralmente ocorre após uma gravidez. Se isso acontecer, entre em contato imediatamente com o médico. Não tente remover o DIU.

Nos casos de febre, calafrios, cãibras, dor, sangramento ou saída de líquido da vagina, logo após a colocação do DIU, procure imediatamente o médico assistente.

Quais são os tipos de DIU e como funcionam?

Tanto o DIU de cobre como o DIU Mirena (hormonal) funcionam impedindo o espermatozoide de fertilizar o óvulo. A ação anticoncepcional desses tipos de DIU é devida ao formato em “T” dos dispositivos e às substâncias que são liberadas pelo dispositivo.

DIU de cobre

O DIU de cobre é um tipo de DIU não hormonal, que funciona liberando íons de cobre, que são tóxicos para o espermatozoide. O formato em “T” também bloqueia a passagem dos espermatozoides e os impede de alcançar o óvulo.

O DIU de cobre pode permanecer no útero por até 10 anos e pode ser usado como contraceptivo de emergência. O dispositivo começa a fazer efeito imediatamente após ser colocado.

DIU Mirena

O DIU Mirena é um tipo de DIU hormonal. O dispositivo libera progestina, um hormônio sintético semelhante à progesterona, que impede a liberação do óvulo pelo ovário. O DIU Mirena também pode reduzir sangramentos menstruais intensos e cólicas menstruais.

A progestina também provoca um espessamento do muco ao redor do colo do útero, o que dificulta a entrada de espermatozoides no útero e a fertilização do óvulo. O revestimento do útero também fica mais fino, dificultando a aderência do óvulo fecundado. O DIU Mirena começa a fazer efeito 7 dias após a sua colocação. Sua forma em “T” também bloqueia os espermatozoides e os impede de alcançar o óvulo.

Esse tipo de DIU pode permanecer no útero por 3 a 5 anos.

Quais as vantagens e desvantagens do DIU?Vantagens do DIU

O DIU é um método contraceptivo eficaz e de longo prazo, sem os riscos e os efeitos colaterais dos hormônios usados nos anticoncepcionais hormonais. Essas são as maiores vantagens do DIU.

O dispositivo intrauterino pode prevenir a gravidez por 3 a 10 anos, dependendo do tipo de DIU que foi colocado. Isso faz dele um dos métodos contraceptivos mais baratos.

O DIU Mirena, por exemplo, libera uma pequena dose de hormônio no útero todos os dias, por um período de 3 a 5 anos. Isso aumenta a eficácia do dispositivo como método contraceptivo. Também possui vantagens adicionais ao reduzir ou interromper o fluxo menstrual, além de ajudar a prevenir o câncer de útero.

Outras vantagens do DIU:

  • Apresenta mais de 99% de eficácia na prevenção da gravidez;
  • Não é preciso lembrar de usar ou tomar todos os dias ou sempre que houver uma relação;
  • A fertilidade é restaurada quase imediatamente após a sua retirada;
  • O DIU de cobre não causa os efeitos colaterais dos hormônios e pode ajudar a prevenir o câncer de endométrio (revestimento interno do útero);
  • Tanto o DIU de cobre como o DIU Mirena podem diminuir o risco de câncer de colo de útero.
Desvantagens do DIU
  • Não previne infecções sexualmente transmissíveis;
  • Precisa ser colocado e retirado por um médico;
  • Embora seja raro, o DIU pode sair do lugar e precisar ser removido;
  • O DIU de cobre pode causar cólicas, períodos menstruais prolongados e intensos, além de sangramentos de escape entre os períodos;
  • O DIU Mirena pode causar sangramentos de escape no primeiros meses após ser colocado;
  • Pode aumentar o risco de gravidez ectópica, embora o risco de engravidar seja muito baixo;
  • Alguns tipos de DIU podem aumentar o risco de cistos ovarianos benignos.
Quais os riscos da colocação de DIU?

Embora sejam baixos, a colocação de DIU pode apresentar alguns riscos, como:

  • Gravidez indesejada: há uma pequena chance da mulher engravidar enquanto estiver usando DIU. Se ocorrer uma gravidez, o médico pode retirar o dispositivo para diminuir o risco de aborto ou outros problemas com a gestação;
  • Gravidez ectópica: o aumento do risco de gravidez ectópica só é observado se a mulher engravidar enquanto estiver usando um DIU. Uma gravidez ectópica é aquela que ocorre fora do útero. Trata-se de uma emergência médica, que pode ser fatal;
  • Penetração do DIU no útero: o dispositivo pode penetrar na parede do útero, o que requer cirurgia para a retirada do DIU.

Para maiores esclarecimentos sobre a colocação do DIU, consulte um médico ginecologista.

Tenho ovário policístico o ginecologista passou Diane...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A mulher que tem a Síndrome dos Ovários Policístico pode ter alguma dificuldade de engravidar, porém ela pode engravidar e essa possibilidade deve ser sempre levada em consideração.

Por isso, se há um atraso menstrual, é importante procurar o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada.

O teste da farmácia, apesar de ser confiável, pode nem sempre revelar o positivo.

Saiba mais em:

Teste de farmácia pode dar resultado errado?

Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual.  

O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias. Quando a mulher está em uso deste anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, quando a mulher para de tomar a pílula, o organismo dela volta a se adaptar com um novo ciclo menstrual

De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.  

Leia também: 

Ovários policísticos tem cura? Qual o tratamento?

Existe chá para não engravidar depois da relação?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida possa evitar a gravidez.

O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido.

Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.

Caso queira saber mais sobre os chás e seus efeitos na mulher, na gravidez e no feto, leia também:

Referências:

Pozato Uni. Bula do medicamento.

Mossini SAG, Kemmelmeier C. A árvore Nim (Azadirachta indica A. Juss): Múltiplos Usos. Acta Farm. Bonaerense. 2005; 24 (1): 139-48

Quem tem ovário multifolicular pode engravidar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem tem ovário multifolicular pode engravidar.

A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo passa pelas tubas uterinas e segue o percurso até o útero. Caso encontre com algum espermatozoide, o óvulo é fecundado e inicia-se o processo da gestação. Caso o óvulo não for fecundado, a mulher apresentará a menstruação.

A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.  

A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.

Portanto, a mulher que apresenta folículos no ovário pode engravidar normalmente.

A maioria das mulheres com ovário multifolicular é capaz de engravidar e não apresenta nenhum problema.

As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.

Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.