O exame de gravidez pode dar positivo após 7 dias da fecundação, ou seja, em torno de uma a duas semanas após a relação sexual. Como o espermatozoide pode ficar viável na vagina por até 5 dias após a relação sexual e o óvulo disponível por 24 horas, a fecundação pode ocorrer em um prazo de até 6 dias após uma relação sexual.
Após a fecundação, o ovo (junção do óvulo com o espermatozoide) é transportado para o útero e inicia o processo de implantação. Apenas após a implantação do ovo é que inicia a produção do hormônio hCG, que só é produzido durante a gravidez. Esse hormônio pode então ser detectado pela urina ou sangue da mulher.
Em geral, os testes de gravidez podem ser feitos logo no primeiro dia de atraso menstrual ou cerca de 14 dias depois da ovulação.
Quando fazer o teste de gravidez de farmácia?O teste de gravidez de farmácia feito com urina demora um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Em geral, os testes de gravidez de farmácia mais caros costumam ser mais sensíveis e podem detectar uma gravidez alguns dias antes da menstruação atrasar. Contudo, alguns testes de farmácia são menos sensíveis, podendo dar resultados negativos quando, na verdade a mulher está grávida.
O ideal é esperar pela menstruação e, em caso de atraso superior a 7 dias, fazer o teste de gravidez de farmácia. Recomenda-se fazer o teste com a primeira urina do dia, pois está menos diluída e possui uma concentração maior de beta-hCG.
Para que a gravidez seja detectada no teste, é necessário que os níveis de beta-hCG estejam suficientemente altos para que o hormônio, produzido apenas na gestação, seja detectado no teste.
Só 8 dias após a fecundação, ou seja, 8 dias depois da união do óvulo com o espermatozoide, é que o hCG pode ser detectado na urina.
Quando fazer o exame de gravidez beta-hCG?O exame beta-hCG pode detectar uma gravidez cerca de 12 dias depois da ovulação. O exame qualitativo fornece resultados “positivo” ou “negativo”, como os testes de gravidez de farmácia.
Já o exame de beta-hCG quantitativos, feitos em laboratório a partir do sangue, são mais precisos. Esse exame indica a quantidade da subunidade "beta" do hCG presente no sangue, onde a concentração desse hormônio é bem maior que na urina.
Nesses casos, a gravidez é confirmada quando o valor de beta-hCG é igual ou superior a 25 IU/l. Esse tipo de exame é o mais indicado, pois ao analisar a quantidade de beta-hCG na circulação sanguínea, é possível determinar o tempo aproximado de gestação.
É possível que essa relação sexual desprotegida tenha causado uma gravidez, porém a gravidez pode ter sido por relações sexuais que ocorreram em outros dias.
Para isso, é preciso conversar com sua amiga e saber detalhes sobre essas situações. O mais importante é vocês conversarem e consultarem um/a profissional de saúde para se informarem melhor e avaliarem em conjunto a necessidade ou não de teste de paternidade.
Sim, é possível estar grávida com o exame negativo. Os níveis do hormônio hCG começam a subir depois de 8 dias que ocorreu a fecundação, logo após a implantação do óvulo fecundado no útero. Se o exame de gravidez for feito antes dessa fase, o resultado poderá ser um falso negativo. Isso porque ainda não há uma quantidade de hormônio circulante que seja suficiente para ser detectada pelo exame.
Por isso, para evitar um resultado falso negativo, é necessário esperar pelo menos 7 dias após a relação para fazer o exame Beta-hCG. Qualquer exame de gravidez, seja o teste de farmácia ou o exame Beta-hCG, feito antes desse período, pode dar negativo e a mulher estar grávida.
Porém, no seu caso, que já está com 2 meses de atraso da menstruação, se o exame de gravidez deu negativo, é muito provável que você não esteja grávida e o atraso menstrual tenha uma outra causa. O melhor é repetir o exame Beta-hCG. Se continuar negativo, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para que a causa do seu atraso menstrual seja devidamente diagnosticada.
Com quanto tempo de gravidez o exame dá positivo?Teste de gravidez de farmáciaO teste de gravidez de farmácia pode dar positivo logo no 1º dia de atraso menstrual. Contudo, para o teste não falhar, é necessário que os níveis de Beta-hCG estejam altos o suficiente para serem detectados na urina. Por isso, recomenda-se fazer o teste de gravidez de farmácia com 15 dias de atraso menstrual, quando a sua eficácia é de 99%.
Se a mulher não souber a data prevista para vir a menstruação, recomenda-se fazer o teste de farmácia 21 dias depois que ocorreu a última relação desprotegida.
Os testes de gravidez de farmácia (Beta-hCG qualitativo), feitos com urina, demoram um pouco mais para acusar positivo, uma vez que a concentração do hormônio na urina é bem menor que no sangue.
Os exames de Beta-hCG qualitativo não mostram a quantidade de hormônio encontrada no sangue. Esses testes dizem apenas "positivo" ou "negativo"
Exame Beta-hCGO exame de sangue Beta-hCG pode detectar uma gravidez ainda antes da menstruação atrasar. O exame pode dar positivo depois de 8 dias que ocorreu a concepção (união do óvulo com o espermatozoide).
Os exames quantitativos de beta-hCG são mais precisos, pois eles indicam a quantidade da subunidade "beta" do hCG presente no sangue. Esses testes podem detectar uma gravidez depois de apenas uma semana que se iniciou a gestação, mesmo quando a menstruação ainda não está atrasada.
Na presença de atraso menstrual e outros sintomas de gravidez, é recomendado a repetição do exame depois de 14 dias. Se fizer novamente o teste e continuar negativo, consulte com a/o ginecologista, médica/o de família ou clínica/o geral para que esses sintomas sejam devidamente investigados.
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Para coleta do beta-HCG no sangue o jejum não é obrigatório, embora alguns laboratórios recomendam jejum de 4 horas. O mais adequado é confirmar no laboratório onde será feita a coleta.
Se for feita a detecção do beta-HCG na urina (teste de farmácia), deverá ser coletada a urina da manhã, ou após quatro horas de retenção urinária. Leia a bula com as orientações, pois podem haver alterações conforme o teste.
O médico que solicitou o exame de beta-HCG é quem deve interpretar o resultado. Se o teste de farmácia der positivo, procure uma Unidade Básica de Saúde ou um médico ginecologista para confirmar a gravidez e iniciar o pré-natal.
Saiba mais em: Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG
Sim, é possível o Beta-hCG estar positivo e a mulher não estar grávida. Isso é chamado de teste falso positivo e ocorre em casos de tumores germinativos (ovarianos ou testiculares - isto é, o Beta-hCG pode ser positivo inclusive em homens, que obviamente não estarão grávidos). Também pode ocorrer na gestação ectópica (em que o embrião não se implanta no local correto, geralmente se implantando nas tubas uterinas). Nestes casos, a gestação certamente não irá à termo e é condição de urgência que deve ser tratada cirurgicamente.
Amostras de pacientes com doenças trofoblásticas como coriocarcinoma ou mola hidatiforme que secretam hCG também podem produzir resultados positivos na ausência de gravidez. Finalmente, mesmo mulheres saudáveis não grávidas, quando na menopausa, podem apresentar falso positivo para gravidez. Determinações seriadas podem ser usadas na suspeita de gravidez anormal, quando o ritmo de elevação na concentração de hCG é menor do que o esperado.
É importante lembrar que o diagnóstico da gravidez não deve se basear somente no resultado do exame laboratorial, mas sim na correlação do resultado do teste com os sinais e sintomas clínicos. Além disso, um resultado negativo não deve ser considerado isoladamente para exclusão de gravidez, sugerindo realizar novo teste em amostra colhida após 7 dias (falso negativo). Quando o resultado for indeterminado, atenção especial na evolução, com repetição após 72 horas.
Veja também: Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG
O diagnóstico de gravidez pode ser feito a partir do 2º dia de atraso menstrual e na gravidez normal a concentração dobra a cada 2 dias da 2ª.à 5ª.semana de evolução.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista.
Manchas no útero podem ser sinal de infecção pelo vírus HPV, tricomoníase, endometriose, colpite ou ectopia, dependendo da coloração dessas manchas (brancas, vermelhas, escuras).
A parte do útero que é possível visualizar pelo exame especular vaginal é o colo do útero. Portanto, a presença dessas manchas podem ser vistas no exame preventivo ou Papanicolau e na Colposcopia.
Manchas brancas e espessas no útero podem indicar a presença do vírus HPV (Papiloma Vírus Humano). Dependo do grau de comprometimento do tecido, pode significar apenas a presença do vírus ou de lesões precursoras do câncer do colo uterino.
Manchas escuras ou vermelhas podem ser sinal de endometriose, que é a presença de tecido da cavidade interna do útero (endométrio) fora dele ou em outros órgãos como ovários, bexiga, vagina, intestino, entre outros.
Manchas vermelhas também podem sugerir colpite (inflamação no colo do útero) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis ou ainda ectopia de colo uterino, que é a exteriorização da camada interna do colo.
O/a ginecologista e o/a médico/a de família podem diagnosticar a causa das manchas no útero e orientar o tratamento adequado em cada situação.
O que pode diminuir a eficácia ou cortar o efeito do anticoncepcional injetável, adesivo ou em pílula são basicamente alguns remédios e anabolizantes, tais como:
- Antibióticos: A rifampicina e a rifabutina, usadas para tratar tuberculose, hanseníase e meningite, parecem ser os únicos antibióticos que comprovadamente anulam o efeito dos anticoncepcionais;
- Anticonvulsivantes: Remédios usados no tratamento da epilepsia, como topiramato, primidona, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, oxcarbazepina;
- Barbitúricos: São usados como antiepiléticos, calmantes e sedativos. Alguns exemplos: fenobarbital, tiopental, pentobarbital, tiamilal, barbital, entre outros;
- Antirretrovirais: Alguns antirretrovirais usados no tratamento do vírus HIV, como efavirenz, nevirapina, nelfinavir e ritonavir podem diminuir ou anular o efeito do anticoncepcional;
- Anabolizantes: Podem cortar o efeito do anticoncepcional por serem hormônios (masculinos), interferindo na metabolização dos hormônios femininos presentes no anticoncepcional, o que anula o seu efeito.
Veja aqui os medicamentos que cortam e não cortam o efeito do anticoncepcional.
Vomitar corta o efeito do anticoncepcional?Sim, vomitar pode cortar o efeito da pílula anticoncepcional, se o vômito ocorrer em até 2 horas após tomar o medicamento. Nesses casos, deve-se tomar outra pílula para manter a eficácia do anticoncepcional.
Uma vez que foi necessário tomar um comprimido extra, para continuar a cartela a mulher deve comprar outra e tomar todas as pílulas sem pular nenhuma.
Saiba mais sobre o assunto em: Vômito e Diarreia Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional?
Sempre que for necessário tomar algum dos medicamentos citados ou mesmo outros remédios, fale com o seu médico ginecologista para esclarecer as possíveis interações medicamentosas que podem ocorrer com o anticoncepcional.
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Sim. O corrimento marrom, associado a menstruação atrasada, pode ser um sinal de gravidez. Isso ocorre porque no momento em que o embrião se implanta na parede interna do útero, pode romper alguns pequenos vasos, causando um sangramento, chamado sangramento de nidação.
O sangramento de nidação tem como características principais: pequeno volume, quase imperceptível em algumas mulheres, de coloração amarronzada ou rosada, com duração de no máximo 2 a 3 dias.
Um corrimento marrom volumoso ou com duração maior que 3 dias não deve ter relação com a gravidez. Nesse caso devem ser pesquisadas outras causas como: sangramento de escape, infecções ou tumores. Para identificar a causa correta e tratamento, procure um ginecologista.
Como confirmar a gravidez?Para confirmar ou descartar uma gravidez, basta realizar o teste de farmácia e/ou teste de sangue com a dosagem do hormônio Beta HCG, de preferência após 7 dias de atraso menstrual.
Esses são os primeiros exames que apontam para a gravidez. Depois é importante avaliar o local aonde o embrião foi implantado e a possibilidade da gravidez evoluir satisfatoriamente, com a ultrassonografia e demais avaliações médicas.
Causas de corrimento marromExistem diversas outras causas para o aparecimento de um corrimento marrom na mulher. As mais comuns são:
- Uso de anticoncepcionais (sangramento de escape),
- Infecção urinária,
- Candidíase,
- Vaginose bacteriana,
- Doença sexualmente transmissível,
- Traumas,
- Aborto e o
- Câncer.
Com a avaliação das queixas e exame clínico, é provável que o médico defina as possibilidades para esse corrimento.
Corrimento marrom na gravidezNo caso de gravidez, além da sangramento de nidação, existem outros sintomas, como o atraso menstrual, enjoo pela manhã, maior sensibilidade nas mamas e sonolência. No exame clínico, o ginecologista é capaz de observar outros sinais como amolecimento do colo do útero e coloração da vulva alterada.
Entretanto, até 30% das grávidas podem ter algum tipo de sangramento no início da gestação, e cerca de metade deles são indicativos de aborto, por isso é tão importante informar ao médico sobre qualquer um evento de sangramento.
Corrimento marrom com uso de anticoncepcionaisChamado de sangramento de escape, o corrimento marrom ou menstruação escura, em pouca quantidade ou fora do período menstrual aguardado, é comum em mulheres que recorrem a anticoncepcionais hormonais.
Corrimento marrom na infecção vaginalNo caso de infecções, a mulher apresenta além do corrimento, queixas de ardência local, ardência e dor ao urinar, incômodo durante as relações, o corrimento tem mau cheiro e pode haver irritação na mucosa da vagina. Na candidíase é comum a presença de secreção esbranquiçada e coceira intensa.
Neste caso é preciso iniciar o tratamento com antibióticos ou antifúngicos o quanto antes, para evitar complicações de saúde como a dificuldade para engravidar. O ginecologista deverá avaliar o melhor tratamento, caso a caso.
Corrimento marrom nos casos de tumor ou câncerNos casos de tumor benigno ou câncer, a tumoração pode ou não ser visualizada ao exame clínico e ginecológico, porém pode ter como primeiro sintoma, a presença de pequenos sangramentos ou corrimento escuro. Os sintomas associados são de queixa de falta de apetite e perda de peso. A dor não costuma estar presente nos estágios iniciais da doença.
O que pode causar sangramento na gravidez?Uma das causas de sangramento nas primeiras semanas de gravidez é o aumento da irrigação sanguínea do útero, facilitando esses episódios, embora na maioria das vezes não seja sinal de alarme.
Os sangramentos que ocorrem depois dos primeiros meses de gestação, já preocupam, porque podem sinalizar um problema grave.
Causas de sangramento na primeira metade da gestação- Sangramento de nidação, pequeno sangramento marrom, devido à penetração do embrião na parede do útero;
- Gravidez ectópica, quando a gestação acontece fora do útero, o local mais comum é a trompa (ou tuba), por isso recebe o nome de gravidez tubária;
- Gestação molar, uma espécie de tumor da placenta que simula uma gestação, mas sem embrião;
- Aborto, ou início de abortamento.
Na segunda metade pode ser sinal de descolamento prematuro da placenta, ruptura do útero, placenta prévia, vasa prévia ou ainda início de trabalho de parto prematuro.
Outras causas de sangramento durante a gravidez incluem alterações hormonais, relação sexual, presença de pólipo uterino, candidíase, tricomoníase, herpes genital, entre outras.
Portanto, sempre que ocorrer sangramento ou corrimento, de qualquer cor ou tipo, procure imediatamente um ginecologista para avaliação.
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Referências:
UpToDate. Patient education: Vaginal discharge in women (The Basics). Sep 28, 2020
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A pausa do anticoncepcional deve ser contada da seguinte forma: a mulher inicia a cartela, toma 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário. Quando acabar os comprimidos da cartela, a mulher deve ficar 7 dias sem tomar a medicação e voltar a tomar o primeiro comprimido da cartela nova no 8º dia.
Ou seja, se seu último comprimido foi tomado no domingo, você deverá iniciar a nova cartela na segunda-feira seguinte, fazendo o intervalo de 7 dias sem tomar a medicação.
A pausa do anticoncepcional é o intervalo entre uma cartela e outra. Nesses dias de intervalo, ocorrerá o sangramento equivalente à menstruação e, após essa pausa, a mulher deve iniciar a nova cartela e continuar tomando a medicação como indicada.
Durante essa pausa, os hormônios da pílula continuam agindo no organismo da mulher e evitando a gravidez indesejada.
O intervalo entre uma cartela e outra é recomendado de acordo com cada medicação, podendo variar de 4 a 7 dias.
Evitar fazer o intervalo entre as cartelas não aumenta a eficácia da pílula, nem diminui a possibilidade de engravidar.
A pílula anticoncepcional deve ser usada corretamente e não é indicado realizar interrupções frequentes como usar por alguns dias, parar de tomar e voltar a usar. Dessa forma, ela não terá uma eficácia adequada e não fará seu efeito contraceptivo esperado.
Realize a pausa corretamente e continue tomando a medicação conforme indicado.