Quem tem ovários policísticos pode tomar o Contracep.
O Contracep é um anticoncepcional injetável que deve ser aplicado a cada 3 meses.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento.
A mulher que tem ovários policísticos pode tomar o Contracep desde que não haja alguma contra-indicação ao uso de anticoncepcionais injetáveis.
Por isso, é importante uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para avaliação da presença de algum fator que impeça o uso da injeção.
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Sim, quem tem trombofilia pode engravidar, apenas é preciso um cuidado ainda maior durante o pré-natal, com algumas medidas preventivas, visando reduzir os riscos de complicações inerentes a essa condição.
A trombofilia deve estar devidamente diagnosticada e o acompanhamento da gravidez deve ser feito por um médico obstetra com conhecimento desse tipo de problema.
Para prevenir complicações gestacionais relacionadas com a trombofilia, são indicados:
- Medicamentos anticoagulantes. A heparina é o mais utilizado, principalmente a heparina de baixo peso molecular, que é bastante segura para ser usada na gravidez;
- Acompanhamento pré-natal rigoroso;
- Beber muita água, para evitar desidratação, fator de risco para trombose;
- Evitar sedentarismo, sempre que autorizado pelo médico assistente, deve manter alguma atividade física;
- Cuidados na alimentação, manter o peso adequado;
- Evitar roupas apertadas e viagens prolongadas.
A partir do 3º trimestre de gravidez, é importante verificar continuamente a saúde e a vitalidade do feto através de diferentes exames.
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Durante o parto, seja normal ou por cesárea, os cuidados com a estabilidade do estado geral da mulher e do bebê devem ser redobrados. O uso de heparina já pode ser reiniciado logo após o parto, cerca de 6 a 8 horas depois.
É importante lembrar que o puerpério (período de 40 a 50 dias após o parto) é a fase que traz maiores riscos para a mulher com trombofilia, pois aumenta a chance dela desenvolver uma trombose. Por esse motivo, a heparina deve ser mantida durante todo esse período e o acompanhamento médico e de exames de sangue, regulares.
O médico ginecologista poderá orientar e esclarecer maiores dúvidas sobre uma gravidez com trombofilia. O mais importante é manter um pré-natal adequado para que sua gestação seja agradável e segura.
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Durante o tratamento com fluconazol não existe a necessidade de ficar sem ter relações sexuais. Porém, se estiver tendo desconforto devido à infecção fúngica, deve esperar até que os sintomas melhorem.
Não há risco de transmitir a doença que está sendo tratada para o parceiro ou parceira. A infecção fúngica, quando acontece, é devido a um crescimento excessivo dos fungos que estão naturalmente presentes na pele e no intestino de todos nós. Por isso, esses fungos normalmente não causam doença em outras pessoas, porque as bactérias da flora controlam o seu crescimento.
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Referência:
Revankar SG, State W. Considerações gerais sobre infecções fúngicas. Manual MSD.
O fluconazol não ajuda a tirar o mau cheiro vaginal. Ele é utilizado para o tratamento de candidíase vaginal, mas o mau cheiro não é um sintoma associado a essa infecção.
O mau cheiro vaginal pode ser um sintoma de outras infecções que são tratadas com outros medicamentos, como a tricomoníase ou a vaginite por Gardnerella vaginalis.
Para o correto diagnóstico da doença que está causando o mau cheiro vaginal, é necessário ir ao médico de família ou ao ginecologista.
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Referências:
Fluconazol. Bula do medicamento.
Simões JA. Sobre o diagnóstico da candidíase vaginal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet.2005; 27 (5): 233-4
da Silva FV. Candidíase vaginal: Conhecimento de um grupo de mulheres cadastradas em uma clínica de enfermagem. Relatório final de pesquisa. Prof. Orientador: Mestre Paula de Sousa e Castro. 2018. UNIP. São Paulo - SP
Araújo CLF, Santos C. Consulta de Enfermagem Ginecológica: Eficácia do
Pode ser que sim, mas não por causa do tratamento para corrimento. Leia o link a seguir que ele tem boas informações que você precisa saber:
Não existe propriamente um peso mínimo para poder engravidar. O ideal é que a mulher esteja dentro do peso considerado normal para a sua altura antes de engravidar.
Para saber se alguém está acima, abaixo ou dentro do peso ideal, utilizamos o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido dividindo-se o peso pelo quadrado da altura → IMC = Peso (kg) ÷ Altura (m) 2.
Dessa forma, obtêm-se a seguinte classificação:
IMC inferior a 16 | Magreza grave |
IMC de 16 a 16,9 | Magreza moderada |
IMC de 17 a 18,4 | Magreza leve |
IMC de 18,5 a 24,9 | Faixa de peso saudável |
IMC de 25 a 29,9 | Sobrepeso |
IMC de 30 a 34,9 | Obesidade grau 1 |
IMC de 35 a 39,9 | Obesidade grau 2 |
IMC acima de 40 | Obesidade grau 3 ou mórbida |
Assim, quem pretende engravidar deve preferencialmente estar com um IMC entre 18,5 e 24,9. Por exemplo, uma mulher com 1,65 m de altura e que antes da gravidez está com 60 kg, tem um IMC de 22, portanto está dentro da faixa de peso considerada ideal ou saudável para a sua altura (IMC = 60 ÷ (1,65)2 = 22).
Dessa forma, pode-se concluir que o peso mínimo recomendado para engravidar é definido pelo IMC de valor igual a 18,5.
Mulheres que engravidam com baixo peso (IMC inferior a 18,5) têm que ganhar de 12,5 a 18 kg durante a gravidez, pois existe o risco do bebê ter o crescimento intrauterino restrito durante a gestação ou apresentar baixo peso ao nascimento. A própria saúde da gestante pode ser prejudicada se ela estiver abaixo do peso, por carências nutricionais.
Por isso antes de engravidar recomenda-se controlar o peso (ganhar, perder ou manter), de maneira a mantê-lo dentro dos limites considerados normais e evitar futuros problemas gestacionais que podem afetar a mãe e o bebê.
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Não. O Rivotril não inibe o efeito do anticoncepcional.
Os medicamentos antidepressivos, relaxantes musculares e ansiolíticos não costumam inibir ou cortar o efeito do anticoncepcional, quando este é utilizado de forma correta, 1x ao dia, de preferência no mesmo horário, sem esquecimentos.
O Rivotril é um medicamento controlado, devido seus efeitos colaterais e risco de dependência da sustância, por isso é fundamental que mantenha acompanhamento regular com o médico que está lhe prescrevendo este medicamento, seguindo as orientações de doses e horários, além de agendar consulta sempre que houver dúvidas sobre seu uso.
Também é importante informar ao médico/a que esteja incluindo uma nova medicação a você, que faz uso de anticoncepcionais, e todas as demais medicações que tomar diariamente, para evitar interações medicamentosas e efeitos indesejáveis.
Veja quais são os medicamentos que cortam e os que não cortam os efeitos dos anticoncepcionais:
Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios
O médico/a clínico geral, médico/a de família, neurologista ou psiquiatra são os mais indicados para acompanhamento e esclarececimentos de suas dúvidas nesses casos.
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O exame sugere uma vaginose bacteriana (infecção vaginal), causada pela bactéria Gardnerella mobiluncus.
As vaginoses são infecções comuns nas mulheres, causadas por um aumento exagerado da população de bactérias presentes normalmente na flora vaginal.
E esse aumento da população de bactérias pode ser originado por situações e doenças que levem a redução da imunidade, como diabetes, depressão, estresse, uso de antibióticos, ainda, o tabagismo, uso regular de duchas vaginais, vários parceiros sexuais, até por gravidez.
Entretanto, esse resultado deve ser avaliado pelo médico ginecologista, em conjunto com seu exame clínico e ginecológico, para confirmar a suspeita da infecção e então, ser receitado a medicação para o tratamento definitivo da vaginose.
Infecção por GardnerellaA Gardnerella vaginalis ou mobiluncus, são as bactérias responsáveis pela maioria das vaginoses evidenciadas. O quadro clínico pode ser assintomático, ou seja, a mulher não apresenta qualquer sintoma, outras vezes pode apresentar um corrimento branco acinzentado, de consistência mais pastosa, coceira local, embora pouco comum, e odor desagradável.
O tratamento é baseado em medicamentos, sendo o mais utilizado, o metronidazol® 500 mg 2x ao dia, ou 250 mg 3x ao dia, por pelo menos 7 dias, ou a critério médico. Outra opção é a clindamicina® 300 mg 2x ao dia, também por 7 dias. O tratamento pode ser repetido se houver recidiva da doença.
Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, porque a bactéria faz parte da flora vaginal natural, a doença pode ser transmitida ao parceiro por via sexual, portanto, deve evitar relações até o final do tratamento, e o parceiro deve ser avaliado pelo seu médico assistente.
Exame de preventivoTambém conhecido por Papanicolau, o exame preventivo é uma avaliação ginecológica, aonde são coletados materiais celulares do colo do útero e regiões ao redor, com o objetivo principal de detectar células anormais precocemente, como rastreio de câncer de colo de útero. Ainda, o exame é capaz de avaliar o equilíbrio da flora vaginal, e a presença de inflamação ou infecção local.
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