Não existem estudos científicos que comprovem uma determinada posição como melhor para engravidar, principalmente porque a fertilidade está relacionada a diversos fatores, por exemplo, a posição do útero.
Entretanto, um grupo de pesquisadores franceses, publicou em 2011 um estudo sobre o tema, no qual concluiu que as melhores posições para engravidar seriam a de "missionário" e "de quatro", pois durante a penetração a ponta do pênis fica diretamente alinhada ao colo do útero, permitindo um alcance mais profundo do esperma. Embora confirme também, que o excesso de preocupação possa dificultar a concepção.
O fator mais importante é conhecer e assegurar relações durante o período fértil, no qual ocorre a ovulação. Para isso é preciso entender o seu ciclo menstrual e período fértil.
Saiba mais: Como calcular o período fértil?
6 Dicas para Engravidar1. Conhecimento sobre a AnatomiaÉ importante que homens e mulheres conheçam seus corpos, e saibam como eles funcionam. Especialmente para as mulheres, o conhecimento sobre seu corpo sempre foi um tabu; e para algumas, ainda é. Conhecer o próprio corpo e saber identificar, em seu ciclo menstrual, o período fértil e os sinais de ovulação, são primordiais para aumentar as chances de engravidar.
O muco vaginal elástico e semelhante à clara de ovo, dores abdominais de um único lado do abdômen, temperatura corporal, libido e umidade vaginal aumentadas são alguns sinais de ovulação. A presença de escape, com pequeno sangramento de cor marrom também pode ocorrer, embora não tão frequente.
Para casais que pretendem engravidar, recomenda-se intensificar a frequência das relações sexuais neste período.
2. Parar de tomar anticoncepcionalAguarde pelo menos duas menstruações ocorrerem antes de iniciar as tentativas de engravidar. Este é um tempo adequado para que os ovários retomem suas funções hormonais normais e o endométrio, tecido que reveste internamente o útero, volte a crescer. Com a recuperação da espessura do endométrio, o útero estará mais preparado para receber o óvulo fecundado. Estudos mostram que a chance de os abortos espontâneos ocorrerem é de 10 a 15% quando a mulheres engravidam logo após a suspensão do uso de anticoncepcional, o que se deve ao fato de o endométrio ainda estar muito fino para sustentar o óvulo.
3. Evitar fumar e/ou utilizar outras drogasO tabagismo e/ou o uso de outras drogas podem alterar a qualidade dos óvulos e comprometer a fertilidade.
4. Ter cuidado com o peso e a alimentaçãoO peso interfere na fertilidade. Se o seu Índice de Massa Corporal está muito abaixo ou muito acima da faixa normal, poderá levar mais tempo para conseguir engravidar. Buscar uma alimentação saudável com orientação do nutricionista ajudará a construir um bom plano alimentar que pode tornar seu organismo mais saudável e facilitar a ocorrência de gravidez.
Informar à ginecologista que você e seu parceiro pretendem engravidar é importante. A partir desta informação, o(a) médico(a) já efetua o exame ginecológico preventivo e os demais exames necessários (hemograma, dosagem de hormônios, entre outros), antes da gestação.
Além disso, poderá oferecer reposição de vitaminas indicados para evitar complicações no neurodesenvolvimento fetal.
6. Ter atenção à idadeO fator isolado mais importante que pode comprometer a fertilidade feminina é a idade. Mulheres com idade superior a 35 anos com tentativas de engravidar durante 6 meses sem sucesso, devem buscar o especialista em fertilidade para não perder muito tempo. Se houver ovários policísticos ou problemas nas trompas, ou o homem apresentar problemas com sêmen, não se deve esperar este prazo de seis meses. O correto é procurar rápido um especialista.
A decisão de engravidar deve ser um plano comum do casal. Ambos devem estar dispostos a cuidar de sua saúde para promover a gestação. É importante que procurem orientação médica e sigam as recomendações para evitar problemas de saúde, preservar a saúde da mãe e do feto e fortalecer os vínculos afetivos.
Para saber mais: Quero engravidar: o que devo fazer?
É preciso receita médica para comprar Primosiston.
Tomar o medicamento sem indicação médica é um risco para a saúde, pois o uso de Primosiston é contraindicado em várias situações, incluindo o sangramento vaginal sem explicação.
Além disso, o modo de usar pode ser diferente do indicado na bula, precisando de ajuste no caso do uso de outros medicamentos, de fitoterápicos ou até de alimentos. Primosiston também pode alterar o efeito de outros medicamentos.
Primosiston é composto por etinilestradiol e acetato de noretisterona. Além de ser indicado para o tratamento de hemorragia uterina devido a problemas de função ovariana, também pode ser usado em certas situações para antecipar ou retardar a menstruação. Em cada situação o modo de usar será diferente.
Você pode querer ler também:
- O que posso tomar para que a menstruação não desça?
- O que fazer para parar a menstruação?
- Principais causas de menstruação prolongada e como parar o sangramento
Referência:
Primosiston. Bula do medicamento.
O infarto em mulheres pode vir acompanhado de sintomas diferentes dos socialmente reconhecidos e padronizados. Elas podem apresentar sintomas leves como enjoos e cansaço excessivo que podem ser facilmente confundidos com um mal-estar passageiro ou gripe.
Sinais de infarto em mulheresÉ comum que as mulheres apresentem sintomas que não são característicos do infarto. Estes sintomas são chamados de sintomas atípicos.
1. Cansaço excessivo sem causa aparenteFadiga excessiva ou fraqueza sem um motivo aparente pode ser um sinal de ataque cardíaco em mulheres. Observe se mesmo após um período de descanso, o cansaço permanece. É importante também observar se você está acostumada a caminhar diariamente e, de repente, se sente cansada ao caminhar poucos metros.
O cansaço excessivo sem uma causa que justifique, pode ser um sinal de má circulação e oxigenação insuficiente, podendo indicar o início de um infarto.
2. Dor no queixo, dentes e/ou mandíbulaAs mulheres que estão infartando podem apresentar dor no queixo, dentes e/ou mandíbula sem sentir a dor em aperto no peito, tão conhecida. Por este motivo, fique atenta se você sente dor nestas regiões e não apresenta inflamações ou problemas dentários, pode ser um sinal de infarto.
A causa pela qual isto acontece ainda não está esclarecida, mas parece ter relação com a inervação próxima dessas regiões.
3. Sensação de desconforto na gargantaA sensação de algo preso, "bolo na garganta" ou dificuldade de respirar, também são sintomas inespecíficos e atípicos que podem ser sinal de infarto do coração no caso das mulheres.
4. Falta de arA falta de ar pode ser um sinal de infarto em mulheres e, por nem sempre vir acompanhada de dor no peito, pode ser confundida com outras doenças. Entretanto, a falta de ar é um sintoma de que o coração pode não estar funcionando adequadamente e, por este motivo, afetar o bom funcionamento dos pulmões.
5. Batimentos cardíacos irregularesOs batimentos cardíacos irregulares ou arritmias são frequentes nos infartos que acometem mulheres. Neste caso, o coração começa a bater mais rápido causando as palpitações sem dor no peito ou qualquer outro motivo aparente.
6. Dor na barriga e enjoosA dor abdominal que acontece nos infartos frequentemente começa no estômago com uma sensação de queimação, azia ou peso. Os enjoos também podem ocorrer.
Estes sintomas, no entanto, nem sempre são associados ao infarto cardíaco, sendo tratados como um problema digestivo simples, retardando o inicio do tratamento correto.
Mulheres que estão infartando podem sentir uma dor em pontada muito forte na costas que pode ser localizada ou irradiar-se por toda a região. Esta dor é muito confundida com um mau jeito nas costas, especialmente, porque não vem acompanhada de dor no peito.
Diferenças no infarto entre mulheres e homensA principal diferença nos sintomas de infarto entre homens e mulheres é que nas mulheres, frequentemente, a dor no peito não está presente e, além disso, apresentam os sintomas atípicos: cansaço excessivo sem causa aparente, dor no queixo, falta de ar, dor abdominal, batimentos cardíacos irregulares e dor nas costas.
Por motivos ainda não esclarecidos, os sintomas de infarto em mulheres são mais difíceis de se identificar como infarto. Por esta razão, o tratamento demora mais a ser iniciado e as mulheres podem apresentar maior risco de morte.
Os sintomas clássicos de infarto, bastante característicos nos homens e que também ocorrem em mulheres são: dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo. A dor no peito não cessa com o repouso e pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e desconforto no estômago.
Se você perceber qualquer um deste sintomas, procure um pronto-socorro o mais rápido possível.
Como saber se estou tendo um infarto?Alguns passos são importantes para identificar um infarto.
Passo 1: se você apresenta sintomas típicos ou atípicos de infarto que duram mais de 20 minutosSintomas atípicos de infarto (em mulheres):
- Cansaço excessivo sem causa aparente
- Dor no queixo
- Falta de ar
- Dor abdominal
- Batimentos cardíacos irregulares
- Dor nas costas
Estes sintomas podem começar repentinamente sem qualquer esforço, estresse emocional ou mesmo quando a mulher se encontra em repouso.
Sintomas clássicos de infarto:- Dor em aperto no peito que irradia para as costas, maxilar e braço esquerdo
- Dor no peito que não cessa com o repouso e que pode vir acompanhada de falta de ar, cansaço e mal-estar no estômago
No caso de você identificar estes sintomas, dirija-se rapidamente ao serviço de emergência.
Passo 2: você pertence a algum grupo de risco para doenças do coração?Antes de qualquer coisa, é necessário avaliar se você está no grupo de risco para as doenças cardíacas. Neste grupo estão:
- Diabéticas
- Pessoas com pressão alta
- Portadoras de colesterol elevado
- Fumantes
- Sedentárias
- Obesas
- Pessoas com elevado nível de estresse
Estas características aumentam o risco para o desenvolvimento do infarto. Se você se enquadra em um ou mais grupos de risco, é importante o acompanhamento em consultas periódicas anuais com um cardiologista ou médico de família.
Infarto silencioso em mulheresAs mulheres podem ainda sofrer infarto sem sentir sintoma algum, chamado de infarto silencioso. Para evitar estes casos, é importante efetuar uma consulta clínica anual com o médico de família para avaliar os fatores de risco e realizar exames de rotina caso haja indicação. Dessa forma, você poderá identificar o risco de infarto e preveni-lo da maneira indicada pelo médico.
Ao sentir qualquer sintoma de infarto, especialmente, se você tiver pressão elevada, for diabética, tiver colesterol elevado ou história familiar de infarto, procure um pronto-socorro.
Iniciar rapidamente o tratamento aumenta as chances de sobreviver ao infarto.
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A presença de Gardnerella no exame de papanicolau, pode indicar uma infecção vaginal, a chamada vaginose bacteriana. Contudo, para ter certeza desse diagnóstico, é preciso passar por uma avaliação médica.
A Gardnerella é uma bactéria que está presente normalmente na flora vaginal, mas em pequenas quantidades. Os lactobacilos são as bactérias que predominam nessa região. Os sintomas de infecção são o corrimento acinzentado, com cheiro forte e desagradável.
A vaginose bacteriana por Gardnerella não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) ou doença sexualmente transmissível (DST), mas pode ser transmitida por contato íntimo, para o homem.
Qual o tratamento da vaginose bacteriana?O tratamento é baseado no uso de antibióticos, sendo o metronidazol o antibiótico de escolha. Pode ser administrado por via oral (comprimidos) ou por pomadas, durante 7 a 10 dias.
Além do antibiótico, é importante evitar as relações durante o tratamento, ou se o fizer, usar contraceptivos de barreira, como a camisinha.
O uso de bebidas alcoólicas, pode interferir na eficácia do medicamento e causar efeitos colaterais como náuseas e vômitos.
E, a princípio, não é preciso tratar o homem, a não ser que ele tenha sintomas. Se for uma parceira mulher, essa deve ser tratada em conjunto.
Como se pega gardnerella? Pode ser considerada uma DST/IST?A mulher já possui a bactéria gardnerella na sua flora vaginal naturalmente, já o homem não. No homem, a Gardnerella é transmitida através de contato íntimo e relações sexuais.
A infecção no homem pode causar doença na uretra (uretrite), na glande ou prepúcio (balanite). Os sintomas são de vermelhidão no pênis, saída de secreção purulenta, ardência ao urinar e/ou dor na relação.
Nesses casos é preciso procurar um urologista, para dar início ao tratamento.
Como saber se tenho vaginose bacteriana?A vaginose é uma infecção comum do trato genital feminino, que causa principalmente corrimento vaginal e odor fétido, semelhante à "peixe podre".
Uma situação que leva a grande desconforto e constrangimento. Outros sinais como vermelhidão, edema, dor durante as relações e coceira, podem ocorrer, porém, são sintomas bem menos frequentes.
A presença desses sintomas, sugere uma vaginose bacteriana, por isso é recomendado que procure um ginecologista para avaliação.
O que pode causar a vaginose bacteriana?Os fatores mais relacionados à infecção vaginal são:
- Limpeza íntima com sabonetes inapropriados,
- Uso de ducha higiênica muitas vezes por dia,
- Uso inadequado do papel higiênico. É fundamental passar o papel sempre da vagina em direção ao ânus, e não o contrário,
- Situações que reduzem a imunidade: gestação, diabetes, uso crônico de remédios como o corticoide, ansiedade, estresse e alimentação ruim,
- Ter vários parceiros sexuais,
- Tabagismo.
Sim. Nas mulheres, a vaginose pode levar a infertilidade, por inflamações crônicas no útero e trompas. Aumenta o risco de contrair DST/IST como o HIV, tanto nos homens quanto nas mulheres. Pode ainda, nas gestantes, desencadear parto prematuro ou abortamento.
Sendo assim, toda a mulher que apresente alteração no exame, precisa procurar o seu ginecologista, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico e demais orientações que se façam necessárias.
As mulheres com idade entre 25 e 59 anos, que têm ou já tiveram vida sexual ativa devem fazer o exame preventivo periódico. Após dois exames com resultado normal em um intervalo de um ano, o papanicolau pode passar a ser feito a cada 3 anos.
Leia mais:
- Qual o tratamento no caso de gardnerella?
- Resultado de exame preventivo com Gardnerella e Candida: deve-se tratar só a mulher ou o casal?
Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Muitas mulheres apresentam sintomas e notam mudanças no corpo que se iniciam alguns dias antes da menstruação vir e podem persistir durante os primeiros dias da menstruação.
Alguns sintomas pré-menstruais comumente relatados são cólicas, dores nas mamas, sensação de inchaço e irritabilidade.
Esses sintomas variam de mulher para mulher e podem ainda variar de ciclo para ciclo a depender de hábitos de estilo de vida, alimentação e fatores hormonais.
Uma característica importante dos sintomas pré-menstruais é que eles tendem a melhorar e desaparecer com a vinda da menstruação, essa característica permite diferenciar sintomas da síndrome pré-menstrual de outras condições.
Como saber se a menstruação está perto?A observação dos sintomas que antecedem a menstruação é uma das principais formas de avaliar se a menstruação está se aproximando ou não. É essencial anotá-los para assim criar um diário e compreender melhor as alterações que ocorrem no corpo.
Vejamos então três etapas para avaliar se a menstruação está perto.
1 - Observe os sintomas pré-menstruais durante três ou mais ciclos.Para saber se a menstruação está próxima é importante estar atenta a estes sintomas e pequenas mudanças no corpo que podem vir antes do período menstrual.
Observe os sintomas físicos que possam surgir, como:
- Cólicas uterinas,
- Sensibilidade ou dor mamária,
- Dores de cabeça,
- Sensação de inchaço,
- Peso nas pernas,
- Dor nas costas,
- Ondas de calor,
- Tontura.
Também esteja atenta a mudanças de humor e sintomas psicológicos, que antecedem o período menstrual:
- Irritabilidade,
- Ansiedade ou sensação de tensão,
- Tristeza ou desanimo,
- Aumento do apetite, desejo de comer doces ou comidas,
- Diminuição do interesse em atividades gerais.
Nem sempre os mesmo sintomas se repetem todos os ciclos, mas é comum que alguns sejam mais marcados e frequentes.
2 - Anote os sintomas mais comuns e frequente.Não se esqueça de anotar os seus sintomas, a intensidade e quando ocorrem e anote também os dias da menstruação. Acompanhe os seus ciclos por pelo menos 6 meses.
É importante ter essa informação organizada para conseguir encontrar padrões que se repetem e assim tornar-se mais familiarizada com as mudanças que ocorrem no seu corpo antes da menstruação.
3 -Conheça o seu ciclo menstrualÉ muito importante conhecer a duração do ciclo menstrual, ou seja, a quantidade média de dias entre uma menstruação e outra, assim é possível prever quando irá ocorrer a próxima menstruação.
Há mulheres que apresentam ciclos mais curtos, por exemplo, de 28 dias, e outras apresentam ciclos mais longos, por exemplo, de 34 dias.
Saber a média da duração do ciclo também ajuda a tentar prever sempre as próximas menstruações. Por exemplo, se o seu ciclo dura 30 dias é esperado que sua menstruação venha sempre a cada 30 dias, podendo ainda ocorrer pequenas variações de 1 a 3 dias antes ou depois.
Caso apresente sintomas pré-menstruais importantes ou queira saber mais sobre a menstruação consulte um ginecologista, ou médico de família.
Também pode ser do seu interesse:
Sintomas de TPM após a menstruação é normal? O que pode ser?
Referências bibliográficas
Clinical manifestations and diagnosis of premenstrual syndrome and premenstrual dysphoric disorder. Uptodate.
Quando os ovários são conservados na histerectomia, o óvulo não vai para as tubas ou para o útero, porque foram retirados. Ele provavelmente vai parar no peritônio, que é o espaço que existe entre os órgãos do abdômen.
Lá, como o óvulo é uma célula, tem o mesmo destino de várias outras células que morrem no nosso organismo diariamente, sendo eliminado por células especializadas na limpeza dos restos celulares.
Quando os ovários são retirados, já não há produção de óvulos. Mas não são só os óvulos que não são produzidos: acontecem alterações hormonais iguais às da menopausa. Por isso, quando é possível, o médico prefere conservar os ovários para que isso não aconteça.
Leia mais sobre a histerectomia em:
- Depois de retirar útero como fica a menstruação?
- Histerectomia: como funciona a cirurgia de retirada do útero?
Referência:
Walters MD. Histerectomia (indicações benignas): questões importantes para a paciente e complicações cirúrgicas. UpToDate.
A principal causa de diarreia na gravidez, é a alteração hormonal natural desse período. Além disso, o aumento do tamanho do útero, mudanças na alimentação e uso de vitaminas, também podem causar a diarreia.
Nesse caso, é importante aumentar o consumo de água e manter uma boa alimentação, evitando frituras ou alimentos gordurosos. As mudanças costumam ser o suficiente para ajuste do trânsito intestinal.
Mas se a diarreia permanecer por mais de 2 dias ou apresentar outros sintomas, como febre, vômitos e dores abdominais, é preciso procurar o médico que a acompanha para uma avaliação mais cuidadosa.
Causas de diarreia na gravidez- Alterações hormonais,
- Aumento do útero, especialmente, do 7º ao 9º mês de gestação,
- Alimentação gordurosa,
- Intolerância alimentar,
- Gastroenterite e
- Medicamentos e suplementos.
A maior parte dos casos de diarreia na gravidez são solucionados com medidas simples que você pode adotar em casa:
1. Mantenha o repousoFazer repouso enquanto você estiver apresentando episódios de diarreia permitirá que o seu sistema imunológico funcione melhor para combatê-la.
2. Aumente a ingestão de águaBeba em torno de 2 litros de água ao dia enquanto a diarreia estiver presente. Você também pode ingerir suco, entretanto evite os industrializados, devido à presença de corantes e conservantes que podem deixar o seu intestino ainda mais sensível.
3. Mantenha uma alimentação equilibradaProcure alimentar-se de forma saudável, com alimentos de fácil digestão. Dê preferência a alimentos cozidos no dia e evite molhos ou condimentos. Procure comer carne magras, como frango e peixe, acompanhados de arroz branco, batatas, macarrão, legumes e ou verduras bem lavadas.
As frutas também podem ser consumidas, porém, sem casca e evitando as frutas secas. Banana e água de coco são boas escolhas, pois ajudam a repor o potássio e o sódio perdidos com a diarreia. Evite os alimentos fritos e gordurosos.
4. Beba soro caseiroO soro caseiro é uma receita caseira muito utilizada em casos de diarreias para prevenir e combater a desidratação. Para um litro de soro caseiro você pode seguir a seguinte receita:
- 1 litro de água fervida, filtrada ou mineral engarrafada,
- 1 colher se sopa cheia de açúcar (20 g) e
- 1 colher de café de sal (3,5g).
Mistures bem os ingredientes até que o açúcar e o sal se dissolvam completamente. Tome em pequenos goles, várias vezes durante todo o dia.
Devo procurar o médico de família ou obstetra quando:Procure atendimento se você sentir:
- Diarreia persistente que dura mais de 3 dias,
- Mais de 3 episódios de diarreia ao dia,
- Mas de 2 episódios de diarreia durante vários dias,
- Vômitos frequentes,
- Febre superior a 38 graus,
- Dor abdominal intensa,
- Presença de sangue nas fezes.
Estas situações podem levar a desidratação intensa que pode prejudicar você e o seu bebê, além de indicar um possível quadro de infecção. Por estes, motivos procure o mais rapidamente atendimento hospitalar.
Para saber mais sobre diarreia na gravidez, você pode ler:
Dor de estômago, vomitando e com diarreia, isso é sintoma de gravidez?
Muco nas fezes durante a gravidez é normal?
Referências
American Pregnancy Association.
G.C.F. et al. Gastrointestinal diseases during pregnancy: what does the gastroenterologist need to know?. Annals of Gastroenterology, 31(4): 385-394, 2018.
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO.
A gravidez depois dos 40 anos é considerada uma gravidez de risco, portanto o maior cuidado deve ser seguir rigorosamente o pré-natal, visando a prevenção de complicações gestacionais, as mais comuns são: a hipertensão, obesidade, diabetes gestacional, aborto espontâneo e parto prematuro.
Cuidados na gravides aos 40 anos de idadeAs medidas mais importantes para cuidar da gestação e prevenir as complicações nesta faixa etária são principalmente:
- Manter o acompanhamento pré-natal rigoroso, para avaliar constantemente a saúde materna e fetal;
- Alimentação adequada;
- Atividade física regularmente e com as devidas orientações médicas;
- Adotar estilo de vida saudável, além da alimentação saudável e atividade física, também é muito importante não consumir bebidas alcoólicas, não fumar, não usar substâncias ilícitas ou suplementos sem orientação médica;
- Evitar estresse e aborrecimento;
- Preferir roupas confortáveis e claras, especialmente em dias quentes;
- Fazer repouso com mais frequência, ou conforme orientação médica.
Devido à idade, é importante que a família ao decidir pela gestação, agende uma consulta médica prévia, aonde poderão esclarecer todas as dúvidas, seja sobre riscos aumentados para anomalias cromossômicas no bebê, por exemplo, a Síndrome de Down e riscos, e cuidados para saúde da mãe.
No entanto, desde que a mulher tenha boas condições de saúde e faça um acompanhamento pré-natal adequado, ela pode ter uma gestação tão boa quanto de uma mulher mais jovem. Isso porque já está comprovado que o pré-natal e as condições de saúde da grávida são os principais fatores determinantes para uma gravidez sem intercorrências, do que apenas a idade.
Portanto, antes de tentar engravidar, a mulher deve falar com o seu médico ginecologista, para receber todo o acompanhamento necessário.
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