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Quais são os principais sintomas do herpes genital?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas do herpes genital são vermelhidão, dor em ferroada, coceira e bolhas na região genital. Em alguns casos, pode haver febre, dor muscular, dor de cabeça e mal-estar, embora esses sintomas sejam muito menos comuns.

Na fase inicial, o herpes genital se manifesta sob a forma de manchas vermelhas, que depois evoluem para pequenas bolhas dolorosas cheias de líquido, que surgem em grupos, principalmente na vulva (parte externa da vagina), interior da vagina, pênis e ânus.

Antes do aparecimento das bolhas, a pessoa pode sentir outros sintomas nesses locais, como ardência, formigamento e coceira. Também podem surgir nódulos dolorosos nas virilhas ou próximos das lesões, que são os gânglios linfáticos inflamados devido à infecção.

Contudo, nem todas as pessoas infectadas pelo vírus manifestam sinais da doença. Há indivíduos que nunca manifestam sintomas, outros só manifestam uma vez ao longo da vida, enquanto outros apresentam quadros frequentes.

Quando aparecem os primeiros sintomas do herpes genital?

O período de incubação do vírus do herpes genital varia entre 4 e 15 dias após a infecção, que ocorre através de relação sexual com pessoas infectadas. Após esse período, surgem os primeiros sintomas. Em geral, o primeiro surto da doença é mais agressivo, prolongado, generalizado e doloroso que os demais, podendo haver febre e mal-estar nesses casos.

Qual o tempo de duração dos sintomas do herpes genital?

Os sintomas do herpes genital geralmente permanecem durante 5 a 10 dias. Um sinal característico da doença é o desaparecimento e reaparecimento dos sintomas após algum tempo, geralmente no mesmo local.

O que é o herpes genital?

O herpes genital é uma infecção causada, principalmente, pelo vírus Herpes simplex tipo 2, que se transmite por contato direto com a lesão de uma pessoa infectada. O vírus então se aloja nos nervos do indivíduo e se manifesta por meio dos sintomas descritos, que podem aparecer em diferentes locais como a vulva e vagina, pênis, ânus ou boca.

Quais são os sintomas do herpes genital feminino e masculino?

O herpes genital feminino e masculino provoca lesões na pele e nas mucosas das regiões dos órgãos genitais e do ânus, podendo causar ainda corrimento, dificuldade para urinar e dor ao andar, dependendo da localização.

Nos homens, as lesões podem se manifestar em qualquer parte do pênis, inclusive no prepúcio (pele que recobre a glande), podendo ainda causar impotência.

Uma vez que causa coceira, as bolhas podem se romper ao coçar, podendo provocar a formação de pequenas feridas que formam casquinhas quando cicatrizam, na maioria das vezes espontaneamente. No entanto, o vírus do herpes genital migra através dos nervos e fica alojado num gânglio nervoso, onde permanece inativo até voltar a se manifestar.

As chances de transmissão são muito maiores nos períodos de manifestação dos sintomas, embora o vírus também possa ser transmitido na ausência de lesões.

Quais as possíveis complicações do herpes genital?

Normalmente, os sintomas do herpes genital limitam-se aos locais das lesões, que normalmente regridem e cicatrizam espontaneamente, mesmo sem tratamento.

Porém, há casos em que podem ocorrer graves complicações, como quando o vírus atinge o cérebro, causando encefalite herpética. Esse tipo de complicação tende a acontecer em pessoas com o sistema imunológico debilitado, como pacientes com HIV/AIDS, câncer e outras doenças graves.

As lesões em pessoas imunodeprimidas podem ser graves e espalhar-se para outras partes do corpo, como articulações, ou ainda a órgãos como fígado e pulmões. O herpes genital nesses casos pode levar semanas para desaparecer ou ficar resistente ao tratamento.

Quando atinge as meninges, que são membranas que recobrem o cérebro, provoca meningite, podendo causar vômitos, dor de cabeça e rigidez na nuca. Se o vírus do herpes genital infectar a medula espinhal, pode levar à perda de força, movimentos ou causar outros tipos de debilidades nos membros inferiores.

Contudo, é importante lembrar que essas complicações são raras e tendem a acontecer apenas em situações específicas.

Há ainda um risco maior de contrair outras infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, já que o herpes genital provoca pequenas lesões no local da infecção, o que aumenta as chances de penetração de vírus e bactérias no organismo.

Herpes genital na gravidez é grave?

Se a mulher estiver com lesões de herpes genital no momento do parto, pode transmitir o vírus ao bebê. A infecção do herpes genital pelo recém-nascido pode levar ao desenvolvimento de sequelas neurológicas extremamente graves ou até mesmo à morte da criança, uma vez que o seu sistema imunológico ainda é bastante frágil.

As mulheres são as mais afetadas pelo herpes genital, uma vez que o vírus é mais facilmente transmitido do sexo masculino para o feminino, do que da mulher para o homem.

É fundamental procurar o/a médico/a o mais rápido possível, para abreviar a duração dos sintomas e evitar a transmissão para outras pessoas, já que as vesículas (pequenas bolhas com líquido dentro) são altamente contaminantes.

Em gestantes, o tratamento deve ser feito com urgência, uma vez que a doença pode passar para o bebê e, nesse caso, pode levar a sequelas relacionadas com o desenvolvimento do cérebro.

Saiba mais em: Herpes na gravidez é perigoso? Como tratar?

Abaulamento discal tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Abaulamento discal pode ter cura, com o tratamento e cuidados adequados é possível restabelecer a estrutura da coluna, e o disco intervertebral retornar para a área central, controlando os sintomas, e principalmente impedindo que o abaulamento evolua para a hérnia de disco.

Na crise de dor de coluna por abaulamento discal, o tratamento consiste na administração de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares potentes e repouso.

O tratamento de manutenção pode ser feito com fisioterapia (eletrotermoterapia, alongamento e fortalecimento muscular, RPG - Reeducação Postural Global, Pilates), acupuntura, hidroterapia e osteopatia.

O principal objetivo do tratamento de manutenção é aliviar a pressão sobre o disco, melhorar a estabilidade da coluna, prevenindo assim as crises, a piora do abaulamento, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Veja também: O que é RPG e para que serve?

Mesmo que o abaulamento discal evolua para hérnia, o tratamento clínico deve ser mantido a princípio. A cirurgia só é indicada quando os sintomas, sobretudo a dor e restrição de movimentos são incapacitantes e não melhoram com os tratamentos propostos, o que impede o paciente de realizar as suas atividades de vida cotidianas.

A cirurgia de hérnia de disco é determinada caso a caso. Por vezes, nos casos mais leves, pode ser utilizada técnica menos invasiva, sem necessidade de cortes, através de laser e radiofrequência. Em outros casos e necessário mesmo a intervenção cirúrgica aberta.

Existem critérios bem definidos utilizados pelas equipes cirúrgicas atualmente para determinar este momento, sabendo que o atraso demasiado desta indicação pode causar prejuízos irrecuperáveis, como por exemplo a perda do movimento de um membro, por isso o médico deve acompanhar regularmente seus pacientes com abaulamento discal.

Saiba mais em: Quando a cirurgia de hérnia de disco é indicada?

O médico neurocirurgião especialista em coluna é o mais indicado para realizar a cirurgia, quando necessária.

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Abaulamento discal: o que é, quais os sintomas e como tratar

Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?

Referências

SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.

SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Pontada no olho. O que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor em pontada no olho pode ser sinal de várias doenças ou condições que afetam os olhos. Algumas delas: queimadura, conjuntivite, inflamação das pálpebras, vista cansada, problemas com as lentes de contato, infecção, irritação ou lesão ocular, inchaço, cirurgias oculares, neuropatia, olhos secos, glaucoma, enxaqueca, sinusite, dor de cabeça, gripe e infecções virais.

Uma sensação de cansaço ou de desconforto nos olhos (fadiga ocular) pode ser causada por prescrição incorreta de óculos ou lentes de contato. Às vezes, podem ser devidos a problemas com os músculos oculares.

Para ajudar a encontrar a origem da dor em pontada no olho, é importante avaliar as características da dor e a forma como se manifestam os sintomas. Por exemplo:

  • Se a dor ocorre nos dois olhos ou ainda ao redor dos olhos;
  • Se a pessoa sente que há algo de errado com os olhos no momento da dor;
  • Se a dor é latejante, em pontada ou queimação;
  • Se a dor começou de repente;
  • Se a dor piora quando os olhos se movem;
  • Se há sensibilidade à luz;
  • Se existem ainda outros sinais e sintomas.

Para diagnosticar a origem da dor no olho, podem ser realizados alguns exames, como teste de fluorescência, avaliação da pressão ocular e resposta da pupila à luz.

O que fazer em caso de dor no olho?

Muitas vezes, descansar o olho ajuda a aliviar a dor. No caso das lentes de contato, o/a paciente pode suspender o uso por uns dias, até sentir melhora da dor no olho.

Se a dor tiver origem na superfície do olho e for provocada pela presença de um corpo estranho, podem ser indicados colírios anestésicos.

É importante lembrar que a dor é um mecanismo do corpo para nos avisar de que alguma coisa está errada. Se a dor for intensa, não desaparecer em 2 dias ou causar perda de visão, deve-se procurar atendimento médico com urgência.

Também deve-se procurar atendimento médico se a pessoa tiver doenças crônicas, como artrite ou doenças auto-imunes, ou se a dor nos olhos vier acompanhada de vermelhidão, inchaço, secreção ou pressão nos olhos.

Como são muitas as causas de dor em pontada nos olhos e algumas delas podem prejudicar gravemente a visão, o melhor e mais indicado a fazer é procurar um/a médico/a oftalmologista. Só ele/ela poderá diagnosticar a raiz do problema e tratá-la ou encaminhar para outro/a especialista, se for o caso.

Como aliviar a dor nos rins?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos rins pode ser aliviada com compressa morna, consumo cuidadoso de água e técnicas de relaxamento.

No entanto, quando originada por cálculo renal ou infecção urinária, é preciso acrescentar medicamentos, com o objetivo de aliviar a dor, reduzir a inflamação e relaxar a musculatura do ureter, para facilitar a passagem da pedra impactada.

Nos casos mais graves ou complicados por infecção, pode ser indicado procedimento cirúrgico de urgência. Conheça mais sobre cada uma das indicações e quando procurar um atendimento médico com urgência.

1. Compressa de água morna

A compressa com água morna, no local da dor, pode auxiliar no relaxamento da musculatura e aliviar a dor.

Deve ser colocada no dorso, logo abaixo das costelas, do lado da dor, 3 a 4x por dia, durante 20 minutos, sempre com cuidado quanto a temperatura, para não causar queimaduras à pele.

2. Ingesta de água

O aumento do consumo de água favorece a filtração renal e reduz o risco de formação de cálculos. Por isso é indicada para pessoas que sabidamente tem pedras nos rins, ou história familiar. São recomendados pelo menos 2 litros de água por dia. Nos casos de cardiopatia ou insuficiência renal, esse cálculo deverá ser feito, individualmente.

Já, durante uma crise de dor, não é recomendado beber muita água. Nesse caso, é preciso evitar o consumo de água em excesso, porque aumenta a filtração renal e acúmulo de líquido, que está impedido de ser eliminado pela obstrução, o que piora bastante o quadro de dor.

3. Remédios para aliviar a dor nos rins

Os medicamentos mais indicados para o alívio da dor na crise renal são:

  • Cetoprofeno (Profenid® 50 ou 100mg),
  • Buscopan composto,
  • Tramal® 50 mg ou Tramal retard® 100 mg, nos casos de dor intensa.
4. Procedimentos médicos

Muitas vezes as pedras nos rins são eliminadas espontaneamente pela urina, o que alivia imediatamente a dor. Em outros casos, os cálculos precisam ser retirados por procedimentos mais invasivos, como aplicação de laser, terapia por ondas de choque, colocação de duplo J (cateter introduzido no sistema renal para drenagem da urina até a bexiga), ou cirurgia aberta.

Cabe ao médico da emergência, ou urologista, analisar os casos e definir o melhor tratamento.

Como aliviar a dor nos rins na gravidez?

Na gestação, a dor nos rins originada por pedras nos rins, pode ser aliviada com: compressa morna, consumo moderado de água e alongamento ou técnicas de relaxamento.

O uso de anti-inflamatórios não é indicado para gestantes, pelo risco de sangramento, a não ser que seja indicado pelo seu médico obstetra.

Além disso, é importante descartar a presença de uma infecção urinária, situação comum durante a gestação, mas que oferece grande risco a mãe e ao bebê. Sintomas como dor e ardência ao urinar, urina com cheiro forte e desagradável, dor na barriga ou nas costas sugerem a infecção. Nesse caso, procure um serviço de emergência.

Quando procurar uma emergência?
  • Febre (temperatura axilar acima de 38º)
  • Piora do dor, mesmo com uso de medicamentos,
  • Presença de naúseas e vômitos,
  • Presença de sangue na urina,
  • Sinais de infecção urinária (dor e ardência ao urinar, urina amarelada, cheiro forte e desagradável, dor na região inferior da barriga).

Procure um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou Urologista, para receber uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, bem como indicação das medicações e procedimentos apropriados, para o seu caso.

Para compreender mais sobre esse assunto, leia os seguintes artigos:

Calcificação no cérebro tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Calcificação no cérebro não tem cura, mas é possível controlar os sintomas que apresente.

O tratamento das calcificações cerebrais depende dos sintomas que apresenta. De acordo com a localização em que se encontram, as calcificações provocam sinais e sintomas relacionados às funções daquela região, e o tratamento será baseado nessas manifestações.

Remédio para calcificação no cérebro

Em geral as queixas são de dificuldade de memória, tremores, dificuldade em realizar movimentos mais delicados e alterações de comportamento, por isso podemos citar como medicamentos mais utilizados os:

  • Antipsicóticos;
  • Antidepressivos;
  • Medicamentos para o tremor;
  • Fisioterapia e
  • Terapia ocupacional.

O tratamento para as calcificações no cérebro deve ter uma abordagem multidisciplinar, que contribui significativamente para o resultado e um melhor prognóstico.

Dependendo dos sintomas, o paciente pode receber o mesmo tratamento dado a doenças como enxaqueca, esquizofrenia, Parkinson, transtorno bipolar, entre outras.

As intervenções terapêuticas de vários profissionais (psiquiatra, neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta) são fundamentais para controlar os sintomas neurológicos e psiquiátricos, além da corrigir os níveis de cálcio no sangue.

Os principais objetivos do tratamento para calcificações cerebrais são:

  • Controlar os sintomas;
  • Recuperar a funcionalidade psíquica e motora;
  • Melhorar a qualidade de vida;
  • Prevenir complicações;
  • Prevenir a progressão da doença, quando possível.

Está em estudo um medicamento específico capaz de inibir a progressão das calcificações cerebrais, que já é usado em outras doenças ósseas, como a osteoporose. Pessoas que receberam tratamento com essa medicação vêm apresentando bons resultados.

O que é calcificação no cérebro?

As calcificações cerebrais são formações endurecidas, compostas pelo mesmo material que formam os nossos ossos e dentes, porém se formando dentro do cérebro. A causa dessa anomalia parece estar relacionada com mutação genética.

O diagnóstico da calcificação no cérebro é feito através de tomografia computadorizada de crânio e avaliação pelo médico neurologista.

O que significa "ausência de calcificação patológica no cérebro"?

Esse termo é usado nos laudos de exames de imagem, quando não há uma calcificação anormal no cérebro. A calcificação pode aparecer naturalmente com a idade e com problemas mais comuns como uma pequena isquemia cerebral, sem que prejudique ou signifique um risco ao paciente.

Quando dizemos patológico, quer dizer algo anormal, quando dizemos "ausência de calcificação patolológica", quer dizer que não existe um problema nesse achado. Está normal.

Para maiores esclarecimentos e informações, procure um médico neurologista, ou seu médico da família.

Veja também: Quais os sintomas de calcificação no cérebro?

Qual é o tratamento para foliculite no couro cabeludo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da foliculite no couro cabeludo pode ser feito com higiene e uso de antibióticos locais ou por via oral, dependendo da sua gravidade. Normalmente, a foliculite no couro cabeludo resolve-se espontaneamente, muitas vezes sem necessitar de tratamento específico.

Algumas medidas caseiras ajudam a aliviar a dor e o incômodo como aplicar compressas mornas e evitar o atrito no local, bem como a depilação e raspagem dos pelos.

Se a foliculite persistir, pode ser necessário utilizar pomadas com antibiótico ou realizar uma drenagem para eliminar o pus.

Foliculite Tratamento das foliculites superficiais no couro cabeludo

As foliculites mais comuns são as superficiais. Nesse caso a infecção é localizada somente na região de saída do pelo (folículo piloso), podendo ter a presença de pontos de pus no local, com vermelhidão ao redor.

O seu tratamento deve ser feito, inicialmente, com limpeza local em muitos casos já é o suficiente para amenizar os sintomas. Eventualmente pode ser necessário o uso de pomada com antibiótico. Casos de maior gravidade ou de recidiva necessitam de medicamento antibiótico por via oral.

Tratamento das foliculites profundas no couro cabeludo

As foliculites profundas no couro cabeludo, como as foliculites decalvantes e dissecantes, são causadas por infecções profundas dos folículos pilosos.

Podem apresentar como sinais e sintomas a presença de bolhas com pus, vermelhidão, formação de crostas, cicatrizes elevadas (queloides) e áreas com falta de cabelo (alopécia).

O seu tratamento deve ser realizado com limpeza local e uso de antibióticos específicos para a bactéria causadora da infecção, por meio da realização de cultura da secreção e teste bacteriológico (antibiograma).

Quais são as causas de foliculite no couro cabeludo?

As causas da foliculite no couro cabeludo estão relacionadas ao atrito, como pelo uso de chapéus ou bonés, uso de pomadas e cremes para outros problemas do couro cabeludo ou ainda à falta de higiene.

O que é foliculite?

A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo piloso. Assim, a foliculite pode aparecer em qualquer parte do corpo que contenha pelo. Contudo, as foliculites são mais comuns em regiões da pele submetidas à depilação ou atrito frequente como rosto (barba), axilas, virilha e coxas.

Geralmente um clínico geral ou médico de família pode tratar a foliculite, em casos mais extensos e graves ou recidivantes pode ser necessária a avaliação por um dermatologista.

Pode também lhe interessar:

Hiperplasia foveolar é grave? Qual é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Hiperplasia foveolar pode ser grave, pois a sua presença pode estar associada a um maior risco de desenvolver câncer de estômago. O tratamento da hiperplasia foveolar depende da causa, podendo incluir medicamentos, dieta e até cirurgia para retirar o estômago.

A hiperplasia foveolar pode ocorrer na doença de Ménétrier, uma doença crônica rara de origem desconhecida, que se caracteriza pelo crescimento exagerado de pregas na parede do estômago. Essas pregas podem estar inflamadas ou apresentar feridas (úlceras).

A doença de Ménétrier também provoca o desaparecimento das glândulas do estômago e a perda de albumina, um tipo de proteína, causando edema (inchaço) generalizado. Outros sintomas incluem perda de peso, dor de estômago, náuseas, vômitos, sangramento e diarreia.

Uma parte dos casos da doença de Ménétrier pode evoluir para gastrite atrófica, com remissão dos sintomas. Contudo, a presença de pólipos aumenta o risco da hiperplasia foveolar evoluir para câncer.

Não existe um tratamento medicamentoso eficaz contra a doença de Ménétrier, capaz de reverter a hiperplasia foveolar. O uso de anticolinérgicos pode melhorar o nível de albumina no organismo, mas não cura o problema.

Também podem ser utilizados medicamentos para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Para contrabalançar a perda de albumina, pode ser indicada uma dieta rica em proteínas.

Se os sintomas persistirem ou se houver transformações malignas nas células, é indicada a remoção cirúrgica do estômago (gastrectomia total) ou a retirada de uma parte do órgão.

O médico gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento da hiperplasia foveolar.

Também podem lhe interessar:

O que é hiperplasia foveolar?

Hiperplasia pode virar câncer?

Quem tem dengue pode tomar dipirona e paracetamol?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Quem está com dengue pode tomar tanto Dipirona quanto Paracetamol. Os medicamentos que não devem ser usados quando está com dengue são os medicamentos à base de ácido acetil salicílico, presentes no AAS ou Aspirina. Essas medicações aumentam a chance de provocar hemorragias e, por isso, devem ser evitadas durante a dengue.

Outros medicamentos que devem ser evitados em casos de dengue são os anti-inflamatórios, como Ibuprofeno, Nimesulida e Diclofenaco.

Contudo, o Paracetamol é uma medicação que usada cronicamente induz hemorragia (sangramento). Por ser tóxica ao fígado e pelo fígado ser o órgão responsável pela produção dos fatores de coagulação, o uso crônico do Paracetamol concomitante no momento da dengue pode agravar a hemorragia.

Mosquito Aedes aegypti Quais são os sintomas da dengue?

A dengue é uma infecção viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Na dengue clássica, os sintomas são semelhantes a um resfriado: febre, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular e nas articulações, cansaço, manchas vermelhas pelo corpo, entre outros.

A dengue hemorrágica pode causar dores abdominais fortes e contínuas que não melhoram com Dipirona ou Paracetamol. A febre costuma cessar subitamente até o 5º dia da doença.

Outros sinais e sintomas que podem estar presentes na dengue hemorrágica incluem vômitos persistentes, agitação ou letargia, pulsação rápida e fraca, extremidades frias e arroxeadas, sangramentos espontâneos, queda da pressão arterial, aumento da transpiração, aumento da frequência cardíaca e da transpiração, entre outros.

Qual é o tratamento para dengue?

Não existe um tratamento ou medicamento específico para a dengue clássica. O tratamento em geral é realizado com repouso, hidratação e medicamentos analgésicos e antitérmicos para aliviar a febre e a dor no corpo, como o Paracetamol e a Dipirona.

Na dengue hemorrágica, a pessoa deve ser observada com cuidado para que sejam identificados os primeiros sinais de choque. O período de maior risco é a transição da fase febril para a fase sem febre, o que geralmente acontece depois do 3º dia do início dos sintomas.

Assim que se verificarem os primeiros sinais de choque, a pessoa deve ser internada para corrigir rapidamente os líquidos perdidos e a acidose metabólica.

Na presença desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde. Não tome medicamentos sem prescrição médica.

Saiba mais em: Dengue pode virar hepatite, meningite ou pneumonia?