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Sim, quem tem amenorreia pode engravidar, dependendo da causa da ausência de menstruação.
Em algumas situações específicas a mulher pode estar ovulando e não menstruar, como acontece na amenorreia primária causada por hímen imperfurado ou na amenorreia secundária, durante o período pós-parto.
A amenorreia primária é a ausência de menstruação até os 16 anos de idade. Uma de suas causas é o hímen imperfurado, uma membrana fina que recobre a entrada da vagina, obstruindo a passagem do fluxo de sangue. Nesse caso, a menina já está ovulando e a primeira menstruação (menarca) só não foi percebida pela obstrução. Portanto, ela pode sim engravidar.
Mulheres com amenorreia secundária (ausência de menstruação por pelo menos 3 meses) após o parto também podem ficar grávidas. Nesse período, a mulher fica sem menstruar durante algum tempo devido aos hormônios da amamentação. No entanto, a sua primeira ovulação depois do parto ocorre antes do retorno da menstruação. Dessa forma, ela pode engravidar, mesmo que ainda não tenha ficado menstruada no pós parto.
Contudo, tirando essas duas situações específicas, uma mulher com amenorreia dificilmente irá engravidar. Se ela não está menstruando, significa que existe algum distúrbio na sua ovulação, ciclo menstrual ou mesmo física. Caso contrário, a menstruação teria que acontecer.
Veja também: Uma mulher pode ovular sem menstruar?
A amenorreia ou irregularidades no ciclo menstrual devem ser investigados pelo/a médico/a ginecologista.
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Sarcoma de Kaposi é um tipo de câncer que atinge as camadas mais internas dos vasos sanguíneos e que geralmente se manifesta na pele e no tecido subcutâneo (abaixo da pele).
Em geral, o primeiro sinal do sarcoma de Kaposi é o aparecimento de pequenas lesões ou nódulos na pele. Formas mais agressivas da doença podem atingir boca e cavidade orofaríngea (bochecha, gengiva, lábios, céu da boca, língua, amígdalas, faringe, traqueia), mucosa intestinal, pulmões, olhos e pálpebras.
O sarcoma de Kaposi é comum em pacientes com AIDS devido à baixa imunidade e está associado à presença do herpes vírus humano tipo 8 (HHV-8). Pessoas com insuficiência renal ou que receberam transplantes de órgãos também têm um risco maior de desenvolver esse tipo de câncer.
Tipos de Sarcoma de KaposiExistem 4 variantes conhecidas de sarcoma de Kaposi e todas parecem ter relação com a infecção pelo vírus HHV-8:
1) Clássico ou esporádico: acomete com mais frequência homens idosos, sendo mais comum na América do Norte, em descendentes de judeus e povos do Mediterrâneo;2) Africano ou endêmico: é mais frequente em crianças e adultos jovens negros, sobretudo nas regiões ao Sul do deserto do Saara;3) Iatrogênico ou imunossupressivo: mais comum em pacientes que receberam transplante ou utilizam medicamentos imunossupressores;4) Epidêmico ou associado à infecção pelo HIV: acomete sobretudo portadores de AIDS, e costuma ser mais agressivo que o tipo clássico.
Quais os sinais e sintomas do sarcoma de Kaposi?Os sinais e sintomas do sarcoma de Kaposi se caracterizam por lesões na pele que se manifestam em forma de manchas vermelhas, róseas ou violetas, no caso de pessoas de pele branca. Nos indivíduos com pele negra, as lesões apresentam coloração marrom ou escura.
As manchas surgem principalmente em cabeça, pescoço e tronco, podendo haver apenas algumas lesões isoladas ou centenas delas espalhadas.
Também é comum haver inchaço em membros inferiores, ao redor dos olhos e órgãos genitais, frequentemente associado a lesões nessas áreas. Sangramentos digestivos também podem ser observados.
Quando atinge a orofaringe, o sarcoma de Kaposi dificulta a deglutição e a fala, podendo resultar em perda de dentes ou obstrução das vias aéreas superiores, gerando insuficiência respiratória
Contudo, em alguns casos, a pele não é afetada ou as manchas são precedidas por lesões em vísceras, boca ou gânglios linfáticos. Quando afeta os gânglios, pode-se observar nódulos endurecidos e móveis na virilha e pescoço.
O tratamento do sarcoma de Kaposi pode incluir o uso de medicamentos antirretrovirais; quimioterapia; radioterapia; tratamento local (crioterapia ou eletrocoagulação) e cirurgia.
O/A médico/a oncologista e infectologista são responsáveis pelo tratamento da doença.
Saiba mais em: Sarcoma de Kaposi tem cura? Qual o tratamento?
Sim, quem tem cisto unilocular pode engravidar, embora esses cistos sejam mais comuns em mulheres que estão na pós-menopausa. Os cistos uniloculares são cistos de ovário simples e a presença deles não impede a gravidez, não causa infertilidade, nem diminui a fertilidade.
A maioria dos cistos uniloculares regride espontaneamente, sem necessidade de tratamento, apenas acompanhamento. Contudo, em caso de ruptura, torção, aumento de volume ou aparecimento de septos ou várias cavidades no interior do cisto, há necessidade de intervenção cirúrgica. Na cirurgia, pode ser retirado apenas o cisto ou o ovário, dependendo do tipo de cisto e da idade da mulher.
No entanto, mesmo que haja a remoção total do ovário, a mulher ainda pode engravidar pois o outro ovário continuará produzindo óvulos.
O/a médico/a ginecologista ou médico/a de família poderá tirar eventuais dúvidas e fazer a avaliação e o acompanhamento necessário.
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Cisto unilocular é um cisto de ovário simples, comum após a menopausa. Esses cistos estão presentes em cerca de 3 a 17% das mulheres na pós-menopausa e na maioria das vezes não causam sintomas. Grande parte dos cistos uniloculares mantém-se estável ou regride espontaneamente sem necessidade de tratamento, apenas acompanhamento.
O cisto unilocular recebe este nome porque possui um único "loco" ou "compartimento", não apresentando separações, septos, áreas sólidas ou projeções papilares para o seu interior. São cistos anecoicos, ou seja, o seu interior não reflete as ondas de ultrassom, o que impossibilita a visualização do seu conteúdo pelo/a médico/a.
Os cistos uniloculares com conteúdo anecogênico (anecoico), com menos de 5 cm, não precisam de nenhum tratamento pois a maioria regride espontaneamente. A remoção cirúrgica do cisto ou do ovário é indicada quando o cisto aumenta de tamanho ou surgem septos ou várias cavidades no seu interior.
O risco de um cisto unilocular evoluir para câncer é muito baixo, variando entre 0,6 e 1%. A probabilidade de malignidade é maior em mulheres com história de câncer de ovário e mama, e também em cistos uniloculares com paredes irregulares ou componentes sólidos em sua cavidade. O normal desses cistos é serem anecoicos. Se começarem a refletir mais as ondas da ecografia, também significa maior potencial de malignidade.
O aparecimento de cistos uniloculares após a menopausa é maior em mulheres que fazem terapia de reposição hormonal. O uso de tamoxifeno, um medicamento utilizado no tratamento do câncer de mama, também parece estar associado ao surgimento desses cistos de ovário.
O/a médico/a ginecologista é responsável pelo diagnóstico, acompanhamento e tratamento da mulher com cisto unilocular.
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Não é possível menstruar estando grávida. O que pode acontecer durante a gravidez, principalmente no início, é o sangramento vaginal que lembra a menstruação e ocorre no período esperado por ela.
O sangramento que ocorre no início da gravidez e pode ser confundido com a menstruação é o sangramento de nidação, que ocorre quando o embrião se implanta na parede do útero.
Características do sangramento de nidação (do início da gravidez)Normalmente o sangramento de nidação costuma ter um aspecto diferente do sangramento da menstruação, podendo apresentar uma cor rósea, vermelho claro ou marrom. Também tende a ser mais curto, em menor quantidade.
Além disso, esse sangramento da implantação do embrião não ocorre com frequência, sendo raro, ou seja, a maioria das mulheres grávidas, não irão apresentar o sangramento de nidação.
Caso você esteja grávida e apresente sangramento, procure um médico para uma avaliação, isto porque a perda de sangue durante a gestação pode indicar aborto ou outros problemas da gestação.
Ausência de menstruação na gravidezInclusive, um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é justamente a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas.
Portanto, o mais comum é que a mulher não menstrue e não apresente nenhum sangramento na gravidez.
Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Por isso, caso a mulher tenha feito relações sexuais desprotegidas no período fértil e não esteja em uso de nenhum anticoncepcional, é válido fazer um teste para confirmar a gravidez. Procure uma Unidade Básica de Saúde para uma consulta e orientação mais detalhada.
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Sim, grávida pode usar henna para fazer tatuagem ou sobrancelha, mas convém evitar a aplicação do produto no 1º trimestre de gravidez, pois tanto a gestante como o feto ainda estão num período de adaptação nessa fase. O ideal é que a gestante espere até o começo do 2º trimestre para fazer tatuagem ou sobrancelha de henna. Também é importante utilizar henna natural, sem iodo, amônia ou metais pesados, que podem ser prejudiciais para o bebê.
A henna de boa qualidade e pura possui pigmentos vegetais que são pouco absorvidos pela pele e não oferecem riscos. A henna 100% natural apresenta uma coloração marrom viva. As tatuagens de "henna" feitas com tinta mais escura, quase preta, já possuem mais substâncias que podem causar irritação na pele e até provocar intoxicação na gestante e no feto.
Por isso é importante estar atenta à procedência e ao aspecto do produto utilizado para fazer tatuagem ou sobrancelha, além de ter boas referências do profissional.
Para maiores informações, a gestante pode conversar com o dermatologista, o médico de família ou o ginecologista.
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Hérnia inguinal na gravidez pode ser perigoso devido ao risco de aumento ou estrangulamento da hérnia, uma vez que na gestação o crescimento da barriga aumenta a pressão intra-abdominal, o que pode agravar ou até causar uma hérnia nesse período.
A hérnia é uma parte da alça intestinal, que passa por dentro de uma abertura anormal da cavidade, mais frequentemente para região inguinal.
O estrangulamento ocorre quando a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento. Como resultado, a alça intestinal estrangulada sofre uma torção e deixa de receber sangue e oxigênio. A parte afetada então pode evoluir com isquemia (morte das células), ruptura da alça, perfuração dessa parte do intestino, causando extravasamento de fezes e líquido intestinal, o que poderia levar a morte da gestante e ou do bebê, por infecção generalizada.
Grávidas com hérnias inguinais sintomáticas devem se submeter à cirurgia de correção da hérnia durante ou após o 2º trimestre de gravidez para evitar complicações que podem ser fatais. Já as hérnias inguinais que não causam sintomas podem ser tratadas cirurgicamente depois do parto.
Dentre os sintomas da hérnia inguinal estão o abaulamento local, desconforto na região, dores intensas, náuseas, vômitos e mal-estar generalizado.
Saiba mais em: O que é hérnia inguinal e quais os sintomas?
O ideal é que mulheres que têm hérnia inguinal e pretendem engravidar façam a cirurgia de correção pelo menos 6 meses antes da gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra ou médico de família.
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Sim, quem teve hérnia inguinal pode ter filhos. Contudo, alguns homens que fizeram cirurgia para corrigir a hérnia inguinal podem ficar com aderências que obstruem os canais por onde passa o esperma, impedindo a saída do sêmen e causando infertilidade.
Outra possível consequência da cirurgia que pode impedir o homem de ter filhos é a colocação de uma tela, que se ficar muito justa também pode obstruir os ductos e bloquear a saída do esperma. Contudo, a cirurgia de correção da hérnia inguinal pode ser feita sem essa tela e, dependendo do caso, o médico pode optar por não utilizar o material para evitar eventuais problemas de fertilidade.
Além da obstrução, a operação também pode prejudicar a produção de esperma devido a aderências que podem comprimir vasos sanguíneos e diminuir o fluxo de sangue para os testículos.
Uma hérnia inguinal que surge na infância e não é tratada também pode interferir no desenvolvimento dos testículos e afetar a fertilidade a longo prazo. Além disso, uma hérnia que não recebe tratamento cirúrgico corre sempre o risco de ficar estrangulada e comprimir os vasos sanguíneos que nutrem os testículos, causando atrofia dos mesmos.
Veja também: Uma hérnia pode estourar?
Por isso toda hérnia inguinal deve ser operada. O tratamento cirúrgico consiste em colocar de volta no abdômen a porção do intestino que extravasou pela hérnia e fechar o "buraco" por onde ele saiu.
Saiba mais em: Hérnia inguinal: como é a cirurgia e recuperação pós operatório?
O médico urologista é o responsável pelos exames e avaliações necessárias para identificar as causas de infertilidade no homem.
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O período fértil começa cerca de 11 dias depois do 1º dia da menstruação, no caso das mulheres que têm ciclos de 28 dias. Portanto, em termos fisiológicos, o período fértil é antes da menstruação, pois primeiro a mulher ovula (período fértil) e depois menstrua.
Para saber qual o período com maior chance de engravidar, é preciso calcular o seu período fértil e conhecer também os sinais e sintomas que indicam esse momento.
Como descobrir o período fértil?Para encontrar o período fértil, basta dividir o número de dias do ciclo da mulher, em dois. O dia do meio é o dia mais fértil. Lembrando que o dia 1 do ciclo é o 1º dia de menstruação.
Por exemplo, um ciclo de 28 dias, que é a média geral das mulheres: 28 ÷ 2 = 14. Nesse caso, o 14º dia do ciclo é considerado o dia mais fértil, pois provavelmente a mulher estará ovulando nesse dia.
O período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do 14º dia, pois leva em consideração o tempo que o espermatozoide e o óvulo podem permanecer no corpo da mulher. Dessa forma, o período fértil tem início no 11º dia do ciclo (14 - 3 = 11) e termina no 17º dia (14 + 3 = 17), no caso de ciclos de 28 dias.
Portanto, pode-se concluir que o período fértil de um ciclo de 28 dias começa 11 dias depois da última menstruação, no 11º dia do ciclo, ou 17 dias antes da próxima menstruação, no 17º dia do ciclo.
Cabe lembrar que algumas mulheres não têm o ciclo menstrual regular, o que dificulta o estabelecimento do período fértil com antecedência.
O que pode alterar o período fértil?O período fértil pode alterar de um mês para outro devido a diversos fatores. Dentre as condições que podem retardar a ovulação e alterar o ciclo menstrual estão:
- Estresse, ansiedade
- Viroses, infecção urinária ou respiratória,
- Uso de medicamentos,
- Alterações na rotina, cansaço, privação de sono,
- Prática de atividade física intensa,
- Mudança brusca de clima ou alteração de altitude.
Nesse caso, as mulheres podem contar com outros sinais corporais e de humor que podem colaborar para a compreensão do momento de ápice da fertilidade.
Quais são os sintomas do período fértil?- Alteração no muco vaginal - muco transparente, com aspecto semelhante à clara de ovo,
- Maior sensibilidade nos mamilos, sensação de peso nas mamas,
- Sensação de inchaço e edema nas pernas,
- Aumento da libido,
- Mudanças de humor,
- Aumento do apetite,
- Dores de cabeça,
- Dor na pelve ou no abdômen,
- Aumento ligeiro da temperatura corporal,
- Distensão abdominal,
- Aumento de oleosidade, especialmente no couro cabeludo e face (acne).
Em caso de dúvidas e busca de ajuda para compreensão do seu período fértil, procure o/a médico/a de família ou o/a ginecologista.
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Estrias no pulmão são cicatrizes decorrentes de alguma infecção ou processo inflamatório pulmonar. Tratam-se de sequelas pulmonares de lesões antigas ou atuais. O próprio cigarro pode lesionar os pulmões e deixar cicatrizes nesses órgãos.
As estrias no pulmão são compostas por tecido conjuntivo fibroso, o mesmo tecido presente nas cicatrizes da pele. Da mesma forma que os cortes e as lesões na pele deixam cicatriz, assim também acontece nos órgãos internos. A função do tecido cicatricial é preencher o espaço deixado pelo tecido do órgão que foi destruído.
Portanto, as estrias pulmonares observadas na tomografia computadorizada de tórax não são uma doença que requeira tratamento, mas sim uma marca deixada por inflamações pulmonares. Assim como ocorre na pele, essas cicatrizes muitas vezes já estão bem definidas e não há muito o que fazer. Contudo, em situações muito específicas, as estrias podem ser removidas através de cirurgia.
Quando necessário, o médico pneumologista poderá avaliar o caso e indicar o tratamento.
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Moleira alta no bebê é sinal de aumento da pressão dentro do crânio, o que sugere alguma inflamação ou acúmulo de líquido no cérebro. A moleira alta ou abaulada pode indicar um quadro de meningite, hidrocefalia, edema cerebral, hemorragia intracraniana, traumatismo craniano, entre muitas outras situações ou doenças que aumentam a pressão interna da cabeça e podem causar sérios danos ao desenvolvimento cerebral do bebê.
Vale lembrar que se o bebê estiver chorando, vomitando ou deitado, a sua moleira pode ficar mais alta. Nesse caso, trata-se de uma situação normal e não significa nada de grave. Contudo, se a moleira continuar abaulada depois que o bebê se acalmar e estiver posicionado na vertical, ele deve ser visto por um médico com urgência.
Entre as causas patológicas mais comuns de moleira alta em bebês estão:
- Meningite: Inflamação da membrana que protege o cérebro e a medula espinhal, provocada por infecção viral ou bacteriana;
- Hidrocefalia: Excesso de líquido no cérebro. Pode estar presente ao nascimento ou ser decorrente de alguma lesão ou infecção;
- Encefalite: Inflamação do cérebro causada por infecção viral ou bacteriana;
- Encefalopatia hipóxico-isquêmica: Edema (inchaço) e danos cerebrais que ocorrem devido à falta de oxigênio no cérebro durante um período prolongado de tempo;
- Hemorragia intracraniana: Sangramento no interior do crânio;
- Traumatismo craniano: Qualquer pancada ou batida na cabeça é considerada um traumatismo craniano, que dependendo da intensidade pode causar inchaço dentro do crânio e aumentar a pressão intracraniana, deixando a moleira alta.
Outras possíveis causas de moleira abaulada incluem tumor cerebral, doença de Lyme, insuficiência cardíaca, leucemia, hipertireoidismo, anemia, entre outras.
Leve o bebê imediatamente ao médico pediatra ou médico de família se notar qualquer abaulamento da moleira, principalmente se a criança estiver sonolenta ou apresentar vômitos.
Moleira baixa no bebê pode ser sinal de desidratação. Em sendo desidratação, pode ser classificada em moderada, quando pouco profunda, e grave quando muito profunda, mais trata-se de um critério que o médico ou profissional de saúde estará habilitado a definir.
Nesses casos, além da moleira baixa, o bebê também irá apresentar outros sinais e sintomas, que podem variar conforme o grau de desidratação, tais como: agitação ou prostração, muita sede, dificuldade de dormir, chorar pouco ou gemidos, boca muito seca, olhos fundos, mãos e pés frios, elasticidade da pele diminuída, ausência de lágrimas ao chorar.
A desidratação em bebês pode ser causada por diarreia, vômitos ou falta de ingestão de leite ou líquidos. Nos bebês que ainda mamam, uma desidratação desproporcional a um quadro de diarreia e que não é possível corrigir com o tratamento habitual pode ser indício de diabetes.
A desidratação é uma complicação séria, que principalmente para os bebês pode causar importante prejuízo no desenvolvimento, disfunção orgânica e sem os devidos cuidados pode levar a morte. Portanto, em caso de moleira baixa, o bebê deve ser visto imediatamente por um médico pediatra.
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