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As causas do transtorno esquizoafetivo não é totalmente conhecida, mas sabe-se que o distúrbio tem início em uma alteração no desenvolvimento do sistema nervoso e que afeta a transmissão dos impulsos nervosos entre as células cerebrais.
Sabemos também que existem fatores de risco responsáveis por aumentar o risco do desenvolvimento do transtorno, sobretudo os fatores genéticos, hereditários e ambientais.
Pessoas que tenham casos de esquizofrenia na família têm mais chances de desenvolver o transtorno. Assim como pessoas que apresentem problemas familiares, participam de ambientes hostis por tempo prolongado ou estresse maior.
O transtorno esquizoafetivo acomete mais adultos jovens, sem diferença entre os gêneros.
Entretanto trata-se de um transtorno de difícil diagnóstico, que deve ser avaliado por um profissional no tema, o psiquiatra.
Saiba mais em: Quais os sintomas do transtorno esquizoafetivo?
Como tratar o transtorno esquizoafetivo?O tratamento do transtorno equizoafetivo varia de acordo com os sinais e sintomas, podendo abranger um ou mais tipos, como:
- Psicoterapia
- Medidas educacionais
- Medicamentos
- Programa de atividade física
- Atividades cognitivas
- Estimulação cerebral
A psicoterapia e a medicação, na maioria das vezes é a base principal do tratamento do transtorno esquizoafetivo, como de diversos outros transtornos de humor.
Dentre as medicações principais, fazem uso de antipsicóticos, anticonvulsivantes, entre outros.
O objetivo dos tratamentos é controlar os sintomas e levar à pessoa a retomar às suas atividades diárias.
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O transtorno esquizoafetivo tem como principal característica a manifestação de sintomas de mania, ou sintomas depressivos ou, os dois ao mesmo tempo. O quadro se assemelha bastante a outros transtornos como a esquizofrenia, depressão maior e transtorno bipolar, entretanto com diferentes tratamentos, portanto necessita de um correto diagnóstico, que depende da avaliação de um profissional.
SintomasPodemos citar como sintomas maníacos mais comuns:
- Delírios (fantasias com manias de perseguição),
- Alucinações auditivas (ouvir vozes e conversas),
- Alucinações visuais,
- Discurso sem coerência, confuso,
- Mudanças de pensamentos,
- Alterações nas relações afetivas,
- Dificuldade de concentração.
Ainda, como manifestações de alterações de humor nas fases depressivas:
- Desânimo,
- Tristeza,
- Desinteresse,
- Falta de vontade e iniciativa,
- Choro frequente,
- Insônia,
- Pensamentos negativos,
- Baixa autoestima,
- Dificuldades de concentração.
Nos episódios maníacos do transtorno esquizoafetivo, o paciente pode apresentar ainda, irritabilidade, hiperatividade física e mental, elevada autoestima, impulsividade e aumento dos gastos financeiros.
Tipos de transtorno esquizoafetivo 1. Transtorno esquizoafetivo principalmente esquizofrênicoNo transtorno principalmente esquizofrênico, o indivíduo manifesta sinais e sintomas de esquizofrenia e pode não apresentar manifestações de uma síndrome afetiva.
2. Transtorno esquizoafetivo principalmente afetivo/depressivoNo transtorno principalmente afetivo/depressivo, apresenta sintomas depressivos mais exuberantes do que maníacos, ou mesmo apenas sintomas afetivos de depressão.
3. Transtorno esquizoafetivo mistoJá no transtorno misto, os sintomas apresentados são esquizofrênicos e afetivos.
O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno esquizoafetivo. Na suspeita da doença, agende uma consulta.
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Transtorno esquizoafetivo: Quais as causas e como tratar?
Transtornos mentais: Como identificar e tratar?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
O tratamento do transtorno de personalidade histriônica é feito sobretudo com psicoterapia e medicamentos. Em alguns casos, pode ser necessário incluir a terapia familiar.
O tempo de duração do tratamento pode ser de anos e requer muito comprometimento e confiança entre o paciente e o terapeuta.
PsicoterapiaA terapia cognitiva-comportamental é o método de psicoterapia mais usado para tratar o transtorno histriônico. No entanto, independentemente da técnica utilizada, a psicoterapia é essencial para o controle dos sintomas e o sucesso do tratamento.
O objetivo da psicoterapia é auxiliar a pessoa a identificar seus padrões de comportamento inadequados, e monitorá-los, favorecendo o desenvolvimento do autocontrole e as mudanças comportamentais.
MedicamentosAs medicações utilizadas para tratar o transtorno de personalidade histriônica atuam sobretudo no controle da ansiedade e da impulsividade. Pois é comum a associação entre esses transtornos mentais.
As opções de medicamentos são diversas, sendo os mais utilizados, os antidepressivos, estabilizadores de humor e por vezes, ansiolíticos.
Importante lembrar que nunca deve iniciar qualquer medicação sem orientação médica, porque em alguns casos, os transtornos podem ser confundidos pela sua semelhança e coexistência, entretanto, medicamentos indicados em alguns transtorno, são totalmente contraindicados e prejudiciais em outros.
Terapia familiarNo intuito de auxiliar na aceitação e adesão ao tratamento, a terapia familiar passa a ser um fator essencial. Sempre que possível, e com a concordância do paciente, o terapeuta pode optar pelo tratamento conjunto e orientações aos familiares e pessoas do seu convívio.
Se o paciente não aceitar o tratamento, o que é frequente nos casos de transtorno de personalidade, os resultados poderão ser insatisfatórios e as alterações nos padrões de comportamento muito superficiais e limitadas.
Características do transtorno de personalidade histriônicaPessoas com transtorno de personalidade histriônica são extremamente emotivas e precisam constantemente chamar a atenção e obter elogios dos outros. O uso do corpo ou da beleza, através de comportamentos indevidos ou sedutores são frequentes.
O/A médico/a psiquiatra é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno de personalidade histriônica.
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Como identificar alguém com transtorno de personalidade histriônica?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
O transtorno de personalidade histriônica caracteriza-se por excesso de emotividade e necessidade constante de obter atenção e elogios das outras pessoas.
São pessoas que sentem-se desconfortáveis quando as atenções não são voltadas para elas, podendo muitas vezes apresentar comportamentos sedutores, provocantes ou manipuladores através do corpo ou da beleza para serem notadas.
Os indivíduos com transtorno de personalidade histriônica são muito dramáticos, teatrais e gostam de apresentar discursos para impressionar, expressando as emoções de maneira exagerada. Porém, a conversa tende a ser vaga e pouco profunda, com poucos detalhes.
Outra característica das pessoas com transtorno de personalidade histriônica é a tendência de serem influenciadas pelos outros ou pelas circunstâncias. Buscam constantemente a aprovação dos outros sobre aquilo que pensam ou fazem.
Também é comum o excesso de consideração por pessoas que não são muito próximas. Esse tipo de transtorno de personalidade caracteriza-se pela carência afetiva constante, com comportamentos exigentes e voláteis.
Pessoas com transtorno histriônico apresentam dificuldade de se relacionar com os outros e o ambiente que as rodeia. Muitas vezes não sabem esperar e não toleram atrasos e adiamentos de situações.
Outros sinais marcantes do transtorno de personalidade histriônica são as crises de fúria e choro desproporcionais às situações que as desencadearam. Porém, embora a emotividade dessas pessoas seja exagerada, seus sentimentos podem mudar com facilidade.
O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno de personalidade histriônica.
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Como tratar o transtorno de personalidade histriônica?
Quais os tipos de transtorno de personalidade e suas características?
O transtorno de humor é um distúrbio mental cujos principais sintomas são as variações de humor, afeto, ânimo, sentimentos, pensamentos e comportamentos.
As crises dos transtornos de humor se caracterizam por momentos de depressão ou mania (euforia). Os transtornos mais graves podem se manifestar ainda com delírios, alucinações ou alterações da consciência.
É importante ressaltar que as alterações de humor causadas por outros transtornos mentais ou pelo uso de medicamentos não são consideradas transtornos de humor puramente, mas sim um sintoma da doença de base ou um efeito colateral do remédio. Situações em que exige um outro tipo de abordagem e tratamento.
Contudo, em pessoas com transtorno do humor essas emoções são muito mais intensas, duradouras e muitas vezes desproporcionais à realidade.
Independentemente do tipo de transtorno, a evolução dos sintomas ocorre por fases e no intervalo entre elas, a pessoa pode voltar ao seu estado psicológico "normal".
CausasAs causas do transtorno de humor estão relacionadas com fatores biológicos (transmissão dos sinais cerebrais), psicológicos, sociais e culturais.
O stress e os traumas que ocorrem ao longo da vida favorecem significativamente o desenvolvimento dos transtornos de humor, dependendo do contexto e da importância que esses eventos tiveram na vida da pessoa. Especialmente pessoas que tenham predisposição genética, ou história familiar de transtornos psicológicos.
Estar numa relação afetiva em que a pessoa não se sinta feliz, satisfeita ou terminar relações conjugais podem, por exemplo, levar à depressão. Assim como não se sentir parte integrada de uma equipe de trabalho, ou se sentir extremamente sobrecarregado/a, pode precipitar uma crise de depressão e ansiedade generalizada.
Portanto, as causas dos transtornos de humor devem ser avaliadas em conjunto, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais do indivíduo.
O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento é o/a psiquiatra. Na suspeita de transtornos de humor, recomendamos agendar uma consulta.
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Depende. Alguns casos específicos de transtornos de humor podem ser curados, mas na maioria das vezes, são controlados e tratados por toda a vida, com períodos de melhora completa intercalados com episódios de novas crises.
Como é o tratamento?A base do tratamento de qualquer transtorno de humor é:
- Medicamentos
- Psicoterapia
- Atividade física
O medicamento é essencial para o alívio mais rápido dos sinais e sintomas e para a adesão ao tratamento. Sabendo que a etapa mais difícil de ultrapassar é a aceitação do problema, por não ser visível como uma ferida ou uma hipertensão vista no aparelho de pressão, o próprio paciente demora a procurar atendimento e a iniciar o medicamento.
Em seguida, e não menos importante, deve ser iniciado a psicoterapia, aonde o paciente poderá compreender melhor seus sintomas, e como conduzir as situações cada vez mais de forma autônoma, sem a necessidade de medicações. Existem diversas técnicas de tratamento, como musicoterapia, cognitivo-comportamental, técnicas de respiração entre outras, que serão definidas caso a caso, em conjunto com o/a terapeuta.
Por fim, a atividade física, que comprovadamente auxilia no equilíbrio do corpo, hormônios e neurotransmissores, completando o tratamento mais eficaz para o resultado esperado por quem sente os sintomas tão angustiantes desses transtornos, e por quem convive e ama essas pessoas. As mais indicadas são as atividades em grupo e prazerosas, para evitar o desinteresse.
Aulas de dança DepressãoO tratamento da depressão é feito com psicoterapia e medicamentos antidepressivos. As técnicas de psicoterapia mais usadas para tratar esses tipos de transtorno de humor incluem a terapia cognitivo-comportamental e a psicanálise.
Os medicamentos servem sobretudo para proporcionar uma melhor recuperação no início do tratamento, de maneira que a pessoa entenda a necessidade de manter o tratamento pelo tempo que for necessário e evitar fatores que precipitem as crises ou novos episódios.
O tempo de duração mínimo do tratamento com antidepressivos é de 6 a 8 meses. Em 15 dias o medicamento normalmente começa a fazer efeito e grande parte das pessoas começa a sentir uma melhora significativa dos sintomas, porém é fundamental a manutenção, para evitar efeito rebote.
Transtorno BipolarO tratamento do transtorno bipolar pode incluir o uso de medicamentos antipsicóticos e antidepressivos, além de psicoterapia. Os remédios podem demorar algum tempo para começarem a fazer efeito, por isso os resultados não são imediatos.
A importância das medicações no tratamento do transtorno bipolar é a capacidade delas prevenirem mudanças bruscas do humor, acalmarem a mente e diminuir a tristeza.
Outros transtornos de humorOs demais transtornos de humor, como a ansiedade generalizada, esquizotípicos entre outros também tem como base de tratamento o uso de medicamentos antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos, dependendo de cada caso, além da psicoterapia.
O que vai definir a cura completa ou não é a avaliação médica, história clínica, história familiar e fatores ambientais.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos transtornos de humor é o/a médico/a psiquiatra.
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Quais são os sintomas do transtorno de humor e as suas causas?
Os tipos de transtorno de humor mais comuns são a depressão e o transtorno bipolar. A depressão é considerada um transtorno de humor unipolar, pois a variação do humor fica apenas do lado depressivo. Quando as variações de humor oscilam entre a depressão e a euforia, o transtorno é bipolar.
Nos casos em que os sintomas depressivos ocorrem em simultâneo com a euforia (mania), são chamados de disforia ou episódio misto.
DepressãoO aparecimento da depressão é influenciado pela genética, stress emocional, pouco apoio social, baixas condições socioeconômicas, uso de substâncias e abuso de álcool, pós-parto, residir em cidades, ser portador de doenças graves, entre outros fatores.
Os sintomas da depressão incluem tristeza, pessimismo, redução das atividades habituais, falta de iniciativa, insônia, alterações no apetite, perda da libido, falta de prazer em atividades que antes eram prazerosas, dificuldade de concentração, perdas de memória, sentimentos de culpa, entre outros.
É comum pessoas com depressão descuidarem-se da aparência, apresentando-se muitas vezes despenteadas ou com a barba por fazer, por exemplo. Também é frequente evitarem o contato visual, ficarem de cabeça baixa e apresentarem movimentos e fala lentos.
Nos casos mais graves, a depressão pode levar ao suicídio.
Leia também: Quais são os sintomas do transtorno de humor e as suas causas?
Transtorno BipolarO transtorno de humor bipolar caracteriza-se por variações extremas de humor, alternando episódios de euforia (mania) e depressão. Na fase maníaca, a pessoa fica eufórica, com aumento das atividades física e mental. Já na fase depressiva, estão presentes sintomas como tristeza e lentidão para ter e concretizar planos.
As crises do transtorno de humor bipolar muitas vezes ocorrem de 2 em 2 anos quando a pessoa não está tomando os medicamentos.
Pessoas com bipolaridade podem tentar o suicídio, principalmente na fase da depressão. As tentativas de suicídio podem ocorrer em até 24% dos casos nos transtornos bipolares mais graves.
O transtorno bipolar normalmente surge entre os 18 e os 22 anos de idade.
Transtorno CiclotímicoNesse tipo de transtorno de humor, as variações entre os episódios depressivos e maníacos são crônicos, mas as crises são mais leves. Trata-se de um transtorno bipolar mais suave, sem a gravidade dos quadros de euforia e depressão observados na bipolaridade.
O tratamento dos transtornos de humor inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia. O médico especialista responsável pelo diagnóstico é o psiquiatra.
Saiba mais em: Transtorno de humor tem cura? Como é o tratamento?
Transtorno opositor desafiador (TOD) pode ter cura sim, principalmente se o tratamento for iniciado de forma precoce.
Importante salientar que os casos de TOD que não são devidamente tratados, podem evoluir para outros distúrbios, como o transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial na adolescência e idade adulta.
Na adolescência, o TOD pode aumentar o risco de transtorno de ansiedade, abuso de álcool, uso de drogas e delinquência.
Como deve ser o tratamento do Transtorno opositor desafiador?O tratamento deve ser multidisciplinar, abordando diferentes áreas e métodos, levando em consideração sobretudo a avaliação e orientações nos ambientes sociais e familiares aos quais as crianças estão inseridas.
Quando a criança apresenta outros transtornos mentais associados, como ansiedade, TDAH, depressão e bipolaridade, o uso de medicamentos pode ser necessário.
Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do transtorno de oposição desafiante. Através da psicoterapia, a criança ou o adolescente aprende a controlar as emoções, sobretudo a raiva, lidar com as frustrações e relacionar-se socialmente.
Para os pais, a terapia familiar e as orientações do psicólogo ajudam a elaborar melhores métodos de disciplina.
É importante frisar que o sucesso do tratamento depende muito das mudanças que devem ocorrer nos ambientes sociais e familiares que cercam a criança. Por isso, os resultados podem demorar para aparecer e o tratamento pode levar anos.
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Os sinais e sintomas do transtorno opositor desafiador (TOD) são comportamentos antissociais e desafiadores, sendo os mais marcantes: a rebeldia, a teimosia e a recusa em obedecer os adultos.
O transtorno de oposição desafiante ou transtorno desafiador opositivo, como também é conhecido, é um distúrbio frequentemente observado em crianças e adolescentes. Caracteriza-se por perturbações e conflitos com os outros, comportamentos antissociais, dificuldade em seguir regras, normas morais e autoridades, e dificuldades em socialização.
Crianças com transtorno desafiador opositivo são persistentemente desobedientes, solitários e hostis, desafiando constantemente os pais, os professores e outras figuras de autoridades.
São comuns também a dificuldade em controlar as emoções, muitas vezes com explosões de fúria, agressões verbais, hostilidades e desejos de vingança.
Os primeiros sinais do transtorno opositivo desafiador normalmente se manifestam na idade pré-escolar, sendo menos frequente porém possível, durante a adolescência.
Apesar desses comportamentos serem considerados normais em um ou outro momento da infância e adolescência, no transtorno opositivo desafiador essas atitudes são constantes e excessivas quando comparadas com as outras crianças.
Crianças e adolescentes com TOD desafiam as regras morais e sociais e também tendem a perturbar deliberadamente quem as rodeiam. Podem se manifestar em apenas um ou em vários ambientes, como escola, casa, casa de familiares e amigos, entre outros.
Quanto mais cedo for diagnosticado e tratado, maiores as chances de cura ou resposta satisfatória, além de evitar que o quadro se torne mais grave na idade adulta.
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Transtorno opositor desafiador (TOD) tem cura? Como é o tratamento?
O transtorno opositor desafiador não possui uma causa específica. Acredita-se que a origem do distúrbio esteja associada a uma combinação de fatores psicológicos, ambientais e predisposição genética.
Dentre os fatores que favorecem o desenvolvimento do transtorno opositivo desafiador estão:
1) Características da criançaTemperamento negativo, instabilidade emocional, alterações de humor e transtornos no desenvolvimento neurológico.
2) Características dos paisAgressividade, abuso de álcool e outras substâncias, transtornos mentais, paternidade e maternidade precoces, atitudes autoritárias ou muito permissivas.
3) Relacionamentos familiaresRelacionamentos conturbados, negligência, ausência, falta de disciplina, incoerência na hora de disciplinar e disciplina impulsiva.
4) Ambiente socialAmbiente desregrado e sem limites, proximidade com a criminalidade e violência, miséria, entre outras vulnerabilidades socioeconômicas.
Outros transtornos associadosÉ comum que crianças e adolescentes com transtorno de oposição desafiante apresentem outros transtornos associados, como TDAH, ansiedade, transtornos de humor, depressão e dificuldade na linguagem e aprendizagem.
Os primeiros sintomas do transtorno opositor desafiador começam a se manifestar na idade pré-escolar, sendo rara a ocorrência das primeiras manifestações na adolescência.
O tratamento do transtorno opositor desafiador incluir psicoterapia individual, terapia familiar e orientação aos pais e professores.
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Como identificar o transtorno opositor desafiador (TOD)?
Transtorno opositor desafiador tem cura? Como é o tratamento?
Os sinais e sintomas do transtorno de conduta mais observados incluem bullyings, intimidação dos parceiros e das autoridades, agressões físicas, uso de objetos para ferir os outros, maus tratos a pessoas e animais, roubos, violações sexuais, danos materiais públicos ou a terceiros, além de violação grave das regras morais e sociais.
As manifestações de desvio de conduta normalmente começam a se manifestar entre os 7 e os 15 anos de idade, sendo mais comuns em meninos do que em meninas, com graves prejuízos na vida social, escolar e acadêmica.
No início, os sintomas podem ser leves, como mentiras e fuga às aulas. Depois, as atitudes tornam-se mais sérias e podem envolver agressões físicas ou ainda uso abusivo de drogas.
Crianças e adolescentes com transtorno de conduta também manifestam com mais frequência outros tipos de transtornos psiquiátricos, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo. O uso de drogas também é uma característica marcante nesses jovens.
Veja também: Quais as causas do transtorno de conduta?
TratamentoO tratamento do transtorno de conduta pode incluir psicoterapia, terapia familiar, orientação aos pais e professores, e principalmente mudanças no ambiente frequentado pela criança que possa perturbá-lo, com a inserção da criança em um ambiente mais equilibrado e melhor estruturado. Quando existem outros transtornos pode ser necessário o uso de medicamentos.
Quanto mais cedo tiver início o tratamento e mais leves forem os sintomas, maiores serão os benefícios da psicoterapia e a evolução da criança em geral.
A resposta ao tratamento do transtorno de conduta também é muito influenciada pelo envolvimento da família e pelo ambiente em que a pessoa vive.
As causas do transtorno de conduta são multifatoriais, acredita-se que seja uma associação entre fatores genéticos, sociais e ambientais.
A formação da personalidade ocorre até os 18 anos de idade e é influenciada pelo próprio temperamento da pessoa, presente desde o nascimento, pelo caráter, adquirido no meio e nas experiências de vida, no que traz as ideias de certo e errado, bem como as normas e as condutas a serem seguidas na sociedade na qual faz parte.
Além disso, existem ainda fatores genéticos, complicações e condições durante a gestação que exercem um papel importante na formação da personalidade da pessoa.
O transtorno de conduta pode ser considerado um tipo de distúrbio de personalidade antissocial, porém que ocorre na infância e na juventude. O transtorno tem tendência a ocorrer em pessoas cujo o ambiente familiar não é positivo, aonde pais têm ou tiveram comportamentos antissociais, ambientes hostis, pais ausentes ou situações de abuso e/ou de violência.
SintomasO transtorno de conduta caracteriza-se por diversos comportamentos e atitudes que perturbam os outros, com atos perigosos ou até mesmo ilícitos. Crianças com desvio de conduta não levam em consideração os sentimentos alheios e não apresentam remorso, arrependimento ou culpa por suas atitudes reprováveis.
Importante ressaltar que alguns atos moralmente reprováveis são comuns na infância e na adolescência, como mentir, por exemplo, sem que represente um problema. Crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam comportamentos disfuncionais graves e duradouros (pelo menos 1 ano) e podem persistir até à idade adulta, causando sofrimento aos outros e necessidade de tratamento especializado.
Leia também: Transtorno de conduta: Quais os sintomas e como é o tratamento?
Na suspeita de transtorno de conduta procure um/a médico/a psiquiatra para diagnóstico e tratamento. Assim como outros transtornos de personalidade, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores as chances de reintroduzir e readaptar a criança/adolescente ao convício social.