Dor do lado direito da barriga pode ser um sintoma de apendicite. Nesses casos, a pessoa sente uma dor abdominal que começa ao redor do umbigo e depois migra para o quadrante inferior direito do abdômen. Os pacientes geralmente se queixam de uma “dor no pé da barriga do lado direito”.
O primeiro sintoma da apendicite costuma ser a dor ao redor do umbigo ou na parte média do abdômen superior. A dor abdominal pode ser leve no início, mas se torna mais aguda e intensa. É possível que também haja perda de apetite, náusea, vômito e febre baixa.
A dor tende a se mover para o lado direito da barriga, mais especificamente para parte inferior direita do abdômen, podendo piorar ao tossir ou fazer movimentos bruscos.
A dor abdominal do lado direito ocorre com mais frequência depois de 12 a 14 horas do início da crise de apendicite. Após esse período, podem surgir outros sinais e sintomas, como calafrios, tremores, endurecimento das fezes e diarreia.
Os sintomas de apendicite podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.
Dor do lado direito ou esquerdo da barriga: o que pode ser?A dor do lado direito ou esquerdo da barriga pode ter várias causas. A dor abdominal pode ocorrer em qualquer área entre o tórax e a virilha.
Quase todas as pessoas experimentam dor no abdômen do lado direito ou esquerdo alguma vez na vida e, na maioria das vezes, não é nada grave.
Além disso, a intensidade da dor na barriga nem sempre reflete a gravidade da condição que a causa. Por exemplo, a pessoa pode sentir uma dor abdominal intensa se tiver cólicas ou gases no estômago devido a uma gastroenterite viral. No entanto, condições fatais, como câncer de cólon ou apendicite precoce, podem causar apenas dor leve ou nenhuma dor.
Esse tipo de dor é mais típico em casos de infecção estomacal causada por vírus, indigestão ou gases. Se a dor no abdômen se tornar mais intensa, pode ser causada por uma obstrução do intestino.
Dor abdominal localizada:Ocorre em apenas uma área do abdômen. É provável que esse tipo de dor seja sinal de um problema em algum órgão, como apêndice, vesícula biliar ou estômago.
Dor abdominal tipo câimbraNa maioria das vezes, essa dor abdominal não é grave e é mais provável que ocorra devido a gases e inchaço. Geralmente, é seguida por diarreia. Os sinais mais preocupantes incluem dor que ocorre com mais frequência, dura mais de 24 horas ou é acompanhada de febre.
Dor abdominal tipo cólicaEsse tipo de dor costuma ser intensa, ocorre em surtos e geralmente começa e termina subitamente. Rins e cálculos biliares são causas comuns desse tipo de dor abdominal.
Outras possíveis causas de dor abdominal:
- Prisão de ventre;
- Síndrome do intestino irritável;
- Alergias ou intolerância a medicamentos e alimentos;
- Intoxicação alimentar;
- Gastroenterite viral;
- Aneurisma da aorta abdominal;
- Oclusão ou bloqueio intestinal;
- Câncer do estômago, cólon (intestino grosso) e outros órgãos;
- Colecistite (inflamação da vesícula biliar) com ou sem cálculos;
- Diminuição do suprimento sanguíneo para os intestinos (isquemia intestinal);
- Diverticulite (inflamação e infecção do cólon);
- Acidez gástrica, indigestão ou refluxo gastroesofágico;
- Doença inflamatória intestinal (doença de Crohn ou colite ulcerativa);
- Cálculos renais;
- Pancreatite (inflamação ou infecção do pâncreas);
- Úlcera.
Às vezes, a dor abdominal pode ter origem em outro lugar do corpo, como tórax ou região pélvica. Por exemplo, uma pessoa pode ter dor abdominal se tiver:
- Cólicas menstruais intensas;
- Endometriose;
- Fadiga muscular;
- Doença inflamatória pélvica (DIP);
- Gravidez tubária (ectópica);
- Ruptura de um cisto no ovário;
- Infecções do trato urinário.
Em caso de dor do lado esquerdo ou direito da barriga, sobretudo se vier acompanhada de outros sinais e sintomas, procure um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
Para saber mais sobre dor na barriga, você pode ler:
Sinto dores abdominais do lado direito abaixo as costelas. Pode ser hepatite?
Dor abdominal: diferentes lados e suas causas
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Pode acontecer, sendo mais comum o desconforto na região pélvica, porém se for uma dor muito intensa ou persistente, precisa procurar um atendimento médico.
Causas de dor após relação sexualSegundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (febrasgo) e órgãos responsáveis pela descrição das doenças, existem alguns transtornos físicos e psicológicos, que podem causar dor genital ou abdominal, especialmente na região pélvica, durante ou após uma relação sexual.
As causas mais comuns são:
- Doença inflamatória pélvica
- Endometriose
- Infecção fúngica (candidíase)
- Cistite (infecção na bexiga)
- Transtorno emocional (ansiedade)
- Dispareunia e o
- Vaginismo.
A dispareunia é a queixa de dor ou desconforto na região genital, durante a relação sexual, ou logo após. Acomete homens ou mulheres, embora seja mais comum nas mulheres.
Pode ser um sintoma tão desconfortável, que leva ao desinteresse nas relações, redução da libido e autoestima, causando ansiedade, sintomas de tristeza e conflito pessoal.
O vaginismo é descrito como uma contração involuntária da musculatura vaginal, que dificulta a penetração e causa desconforto importante, tanto durante, quanto após a relação. Inclusive é apontada como uma das causas mais comuns de dispareunia.
Essa condição está associada a fatores emocionais, como ansiedade e medo, na grande maioria das vezes.
Leia também: O que é vaginismo e quais os sintomas?
Por isso, pode acontecer a dor abdominal, principalmente se for baixa, na região pélvica, mas que melhora espontaneamente em poucas horas. Havendo piora ou persistência da dor, procure um médico clínico geral, médico da família ou ginecologista.
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Pode ser sinusite mesmo que não tenha respondido ao tratamento, ou pode ser outra condição que também causa pressão no rosto e tontura.
Os sintomas da sinusite como podem persistir por dias mesmo após o tratamento, sendo que a resolução total dos sintomas pode demandar algum tempo.
No entanto, existem outras possíveis causas de pressão no rosto ou dor de cabeça, que pode vir acompanhada de náuseas e tontura, como enxaqueca, cefaleia tensional, hipoglicemia, episódios de hipotensão ou hipertensão, distúrbios visuais e distúrbios do labirinto, como a VPPB (Vertigem paroxística posicional benigna).
Quando esses sintomas são muito intensos pode-se pensar em outras causas como meningite, aneurisma ou tumores.
Quais são os principais sintomas da sinusite?Os principais sintomas da sinusite são:
- Congestão e obstrução nasal;
- Secreção nasal purulenta;
- Dor ou pressão facial, que pode piorar ao se inclinar para a frente;
- Desconforto ou dor no dente maxilar.
Outros sinais e sintomas que também podem estar presentes são:
- Febre;
- Fadiga;
- Tosse;
- Diminuição ou perda do olfato;
- Pressão ou plenitude do ouvido;
- Dor de cabeça;
- Mau hálito.
Também é possível apresentar sinais e sintomas de disfunção da trompa de Eustáquio que levam a dor no ouvido, plenitude ou pressão no ouvido, perda auditiva ou mesmo zumbido.
Quais os sintomas da enxaqueca?A enxaqueca caracteriza-se por ser uma dor de cabeça geralmente unilateral, latejante, que piora com exposição a luz, odores ou barulho. Pode vir acompanhada de enjoos e vômitos. Um único episódio pode durar horas ou dias.
A enxaqueca pode ser com aura ou sem aura. A enxaqueca com aura apresenta ainda sintomas neurológicos transitórios como perturbação da visão, do olfato, fala ou mesmo alterações de sensibilidade como dormência em alguma parte do corpo.
Quais os sintomas da cefaleia tensional?Já a cefaleia tensional apresenta geralmente uma localização mais difusa por toda a cabeça, mas em episódios agudos também pode vir acompanhada de náuseas, vômitos e tontura. Pode estar associada a situações de estresse, privação de sono, mudança de rotina.
Caso os seus sintomas persistam, o ideal é procurar novamente um médico de família ou clínico geral para uma avaliação da causa e só assim será possível determinar o melhor tratamento a seguir.
Pode ser sinal de gravidez sim. O atraso menstrual é um dos principais sintomas sugestivos de gravidez e normalmente o primeiro a acontecer, já dores lombares são menos comuns, mas também podem estar presentes no começo de uma gestação.
Na presença de atraso menstrual superior a 15 dias está indicada a realização de um teste de gravidez para confirmar ou descartar essa hipótese.
Quais os sintomas do começo de uma gravidez?Náuseas e vômitosOutros sintomas que podem surgir logo no inicio da gravidez são as náuseas e os vômitos, que podem estar presentes desde o primeiro dia de gestação e podem acompanhar a mulheres durantes os primeiros meses, geralmente as náuseas cessam com o decorrer do tempo. Há mulheres no entanto que podem não apresentar náuseas ou vômitos durante a gravidez.
Cólicas e sensação de inchaço abdominalAs mulheres também podem sentir leve cólica ou sensação de inchaço abdominal, que ocorre devido as primeiras alterações da implantação do embrião no útero.
Sintomas menos frequentesAlgumas mulheres relatam um pequeno corrimento rosa ou mesmo a presença de um pequeno sangramento auto-limitado, que pode corresponder ao sangramento de implantação do embrião, também chamado de sangramento de nidação. No entanto, esse sintoma é raro.
Outros sintomas que tendem a surgir com o avançar da gravidez são aumento da sensibilidade mamária, sonolência, constipação, sensação de azia.
Caso apresente sintomas sugestivos de gravidez e atraso menstrual consulte o seu médico de família ou ginecologista para realização de um teste de gravidez.
Seu problema principal deve ser depressão ou ansiedade. Doenças psicológicas, normalmente escolhem um órgão (órgão alvo, diferente para cada pessoa) para repassar parte da dor psicológica e aliviar a tensão interna, transformando isso em sintomas físicos, como no seu caso sangramento vaginal.
Precisa tratar seu nervosismo e provavelmente irá melhorar do físico. Em alguns casos isso é mera coincidência (pouco provável) e você tem as duas coisas (problema psicológico e problema físico no útero). Precisa procurar um ginecologista.
A úlcera gástrica não se transforma em câncer, embora a principal causa de formação de úlceras seja a presença da bactéria Helicobacter pylori, e esta bactéria sim, está comprovadamente reconhecida como um dos fatores de alto risco para o câncer gástrico.
A Helicobacter pylori é uma bactéria que causa gastrites e úlceras no estômago, mas que está presente em quase metade da população e nem todos evoluem com câncer, o que comprova que outros fatores também influenciam nesse resultado.
Os fatores de maior risco para a evolução de um câncer no estômago são a presença de H.Pylori, gastrite atrófica (GA) e a metaplasia intestinal (IM), evidenciadas em exames de endoscopia. Outros fatores descritos são: Uso excessivo de sal na alimentação, obesidade, história familiar de câncer de estômago, alcoolismo e tabagismo.
Em relação ao tratamento, atualmente o mais indicado é a erradicação da bactéria assim que diagnosticado úlcera gástrica, para reduzir o risco de câncer associado a acompanhamento médico regular.
Para maiores esclarecimentos sobre as possíveis complicações da sua úlcera, tratamento e acompanhamento, agende consulta com seu médico gastroenterologista.
Veja também: O que é úlcera gástrica e quais os sintomas?
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Alguns remédios podem causar úlceras? O que fazer para evitar?
A dieta para quem tem gastroenterite viral ou bacteriana deve incluir:
-
Alimentos de fácil digestão e pouca quantidade de fibras;
-
Sopa de frango, Hortaliças, pão torrado, legumes cozidos ou frutas sem casca;
-
- Líquidos, sobretudo água, água de coco;
- Sucos de fruta e bebidas isotônicas também ajudam a repor líquidos e eletrólitos;
Devem ser evitados:
- Refrigerantes, sucos industrializados, café;
- bebidas alcoólicas;
- Alimentos gordurosos;
- Frituras;
- Leite e derivados.
No caso de episódios de vômitos, situação comum nas gastroenterites, que dificulte a ingestão de água, recomenda-se chupar cubos de gelo para manter alguma hidratação, e procurar atendimento médico de emergência, principalmente se for criança. Pode ser necessário a introdução de medicamentos para tratamento conjunto.
É preciso ter algum cuidado com os sucos, pois as fibras das frutas, ou a acidez, como da laranja, tendem a irritar o trato gastrointestinal, estimulando a peristalse e consequente piora de sintomas como vômitos e diarreia. As frutas mais indicadas são: maçã, banana e goiaba.
Os demais alimentos devem ser reintroduzidos na dieta gradualmente, começando com aqueles que são mais leves e de fácil digestão, como arroz, cereais e carnes magras.
Adultos com baixa imunidade e idosos devem incluir na dieta soluções de hidratação oral para prevenir a desidratação.
A gastroenterite em bebês e crianças requer atenção ainda mais especial, devido ao maior risco de desidratação, estando indicado administração de soluções de hidratação oral, que podem ser adquiridas em farmácias.
O aleitamento materno ou leite em fórmula de uso habitual devem ser mantidos, juntamente com a solução de hidratação oral. A criança deve ser alimentada tão logo ela sinta fome.
Em caso de gastroenterite, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista e siga corretamente as orientações quanto ao tratamento e à dieta indicados.
Saiba mais em:
Prednisona pode engordar devido à retenção de líquidos e sal. Além disso, por ser tratar de um corticoide, a prednisona pode aumentar o apetite, o que contribui ainda mais para o ganho de peso. O inchaço ocorre pela retenção de sódio, que provoca a retenção de água no corpo.
Outro efeito colateral da prednisona que também favorece o ganho de peso é a perda de massa muscular. Quanto menos músculos a pessoa tiver, menos calorias ela irá queimar, já que com a perda de massa muscular, o corpo consome menos energia. Se a quantidade de calorias ingerida for maior que a consumida, a pessoa engorda.
Porém, vale ressaltar que a bula da prednisona não refere o ganho de peso como um dos seus efeitos colaterais. Contudo, a retenção de líquidos e sal, o aumento do apetite e a perda de massa muscular são reações adversas esperadas com o uso do corticoide e todas elas podem fazer a pessoa engordar.
Por isso, para combater a retenção de líquidos e o consequente ganho de peso, além da possível hipertensão arterial, é importante ter um dieta com pouco sal durante o uso da prednisona. Em alguns casos, também pode ser indicada a suplementação de potássio para compensar a perda do mineral causada pela medicação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para retenção de líquidos?
Quais os efeitos colaterais da prednisona?- Retenção de sal (sódio), retenção de líquidos, eliminação de potássio;
- Elevação do pH sanguíneo, queda dos níveis de potássio;
- Funcionamento insuficiente do coração, aumento da pressão arterial;
- Fraqueza, doenças musculares, perda de massa muscular; perda de proteínas;
- Miastenia gravis (doença autoimune que provoca fraqueza muscular grave);
- Osteoporose, fraturas nas vértebras da coluna;
- Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero;
- Fratura de ossos longos, ruptura de tendões;
- Úlcera, que pode vir acompanhada de perfuração e hemorragia;
- Pancreatite, inchaço abdominal, esofagite;
- Cicatrização lenta, atrofia da pele, diminuição da espessura e aumento da fragilidade da pele;
- Presença de manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, vermelhidão na face;
- Aumento da transpiração, falta de resposta nos testes de pele;
- Dermatite alérgica, urticária, inchaço facial causado por reação alérgica;
- Convulsões, aumento da pressão intracraniana, tonturas, dor de cabeça;
- Irregularidade menstrual, retardo do crescimento do feto ou da criança;
- Interrupção da produção hormonal pela glândula suprarrenal;
- Menor tolerância aos carboidratos, diabetes, maior necessidade de insulina ou medicamentos em pessoas com diabetes;
- Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados;
- Euforia, mudanças de humor; depressão;
- Alterações da personalidade, irritabilidade, insônia.
A prednisona é um corticoide que serve para tratar doenças endócrinas, doenças ósseas e musculares, doenças autoimunes que afetam o colágeno, doenças dermatológicas, alergias, doenças oculares, doenças respiratórias, doenças que afetam o sangue e tumores.
A prednisona tem uma forte ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica sobre as doenças que apresentam boa resposta a medicamentos corticoides.
Quais as contraindicações da prednisona?A prednisona é contraindicada para pessoas com infecções sistêmicas causadas por fungos e para quem já apresentou reações alérgicas ou alguma reação à prednisona, a outro corticoide ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.
Como tomar prednisona?Os comprimidos de prednisona devem tomados de manhã, com 1 copo de água. A dose do medicamento varia de acordo com a doença e a gravidade da mesma, além da resposta do paciente à medicação.
Para adultos, a dose inicial de prednisona varia entre 5 mg e 60 mg por dia. Se não houver melhora dos sintomas, recomenda-se procurar o médico que receitou o medicamento.
Para crianças, a dose diária inicial de prednisona varia entre 0,14 mg e 2 mg por cada quilo de peso corporal.
Com a melhora dos sintomas, a dosagem do medicamento vai sendo reduzida gradualmente, até chegar à dose de manutenção (menor dose possível capaz de produzir uma resposta satisfatória). Nessa fase, o paciente pode começar a tomar prednisona em dias alternados, conforme orientação médica.
Para maiores informações sobre o uso de prednisona e seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.
Sim existe tratamento.
A água no pulmão é uma das consequências do coração "inchado". Ambos podem ser tratados e atingir a cura quando diagnosticado precocemente.
O coração inchado é o aumento do coração, chamado de cardiomegalia. Com o aumento do coração, a musculatura não tem força suficiente para bombear o sangue para todo o corpo, resultando em sinais e sintomas característicos, como:
- Fraqueza,
- Falta de ar aos esforços,
- Acumulo de líquido no pulmão ("água no pulmão"),
- Aumento da pressão arterial,
- Tosse seca persistente,
- Edemas (principalmente nas pernas).
As causas para desenvolver a cardiomegalia são diversas, como hipertensão arterial sem controle adequado, infarto agudo do miocárdio, infecções ou viroses que atinjam o músculo cardíaco (miocardite). Hábitos de vida ruins como alcoolismo e uso de drogas ilícitas, e mais raramente pode ser decorrente de causas genéticas.
O tratamento se baseia no controle dos sintomas através de medicamentos, sendo os mais utilizados: a furosemida, espironolactona, carvedilol, metoprolol, enalapril e captopril, associados a orientações alimentares, reduzir consumo de sal e gordura e adotar estilo de vida mais saudável, com atividade física regularmente.
Como última opção, quando todos os tratamentos são falhos, pode ser indicado transplante cardíaco.
O médico/a especialista para esse caso é o cardiologista. Sempre que houver queixas de dor no peito, cansaço aos esforços, tosse persistente e ou edema nas pernas, deve agendar consulta com o especialista que solicitará exames para definir o caso e dar continuidade ao tratamento.
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Os principais sintomas da gastroenterite viral são: diarreia líquida, vômitos, náuseas, dor na barriga, falta de apetite e febre. A gastroenterite pode causar ainda fadiga, dores musculares, dor de cabeça e perda de peso.
Nos casos de gastroenterite viral em que a diarreia e os vômitos são persistentes, pode haver desidratação. Quando isso acontece, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como boca seca, diminuição do volume de urina e da frequência urinária, urina escura e sensação de engrossamento da língua.
Gastroenterite viralOs sintomas da gastroenterite aguda geralmente começam a se manifestar depois de 1 a 2 dias que ocorreu a infecção pelo vírus. As manifestações podem durar alguns dias ou permanecer por até uma semana.
A gastroenterite pode ser grave se não houver um tratamento adequado para evitar a desidratação, principalmente em crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
Como é o tratamento da gastroenterite viral? MedicamentosNa grande maioria dos casos de gastroenterite os medicamentos não estão indicados. Em alguns casos podem ser usados medicamentos voltados para controlar os sintomas, como febre e vômitos e prevenir a desidratação Em geral, os sintomas desaparecem espontaneamente em até 3 dias.
Os antibióticos só são usados em alguns casos específicos de gastroenterite bacteriana e são contraindicados para as gastroenterites virais.
HidrataçãoPara combater a desidratação, são indicados soros específicos de reidratação oral. Nos casos mais graves, a pessoa precisa ficar internada para receber líquido por via intravenosa.
É muito importante aumentar a ingestão de líquidos durante o episódio de gastroenterite viral.
Além do soro de hidratação oral, são considerados líquidos adequados: sopa, água de coco, água. São inadequados: refrigerantes, líquidos açucarados, chás, sucos comercializados, café
DietaA dieta habitual deve ser mantida, não é necessária a mudança para dietas especiais. Mas é importante que a alimentação seja leve e em pequenas quantidades, com intervalos menores entre as refeições. Os alimentos ricos em açúcar e gorduras devem ser evitados.
Sempre que possível, a pessoa deve procurar evitar ficar sem comer por mais de 4 horas. Com a melhora dos sintomas, pode-se incluir gradualmente alimentos moles na dieta, como banana, arroz, cereais cozidos e pão torrado.
Durante o tratamento da gastroenterite viral, também é importante seguir algumas recomendações, como:
- Aumentar a ingestão de água e líquidos, bebendo pequenas quantidades de cada vez;
- Ingerir bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos;
- Ficar em repouso.
A gastroenterite viral é uma infecção aguda causada por vírus que atinge o estômago e o intestino, causando uma inflamação desses órgãos. O vírus pode estar presente na água, em alimentos contaminados ou em pessoas infectadas.
As outras formas de gastroenterite são causadas por bactérias e parasitas. A infecção pode ocorrer pelo ar, pelo contato da mão contaminada com a boca e pela ingestão de água ou alimentos infectados.
Gastroenterite viral é contagiosa?A gastroenterite viral é altamente contagiosa e pode ser facilmente transmitida para crianças e adultos. Para evitar a transmissão, a pessoa infectada deve lavar bem as mãos depois de ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.
Contudo, o ideal, para se evitar a transmissão da gastroenterite para outras pessoas, seria a permanência da pessoa infectada em casa durante pelo menos 2 dias, até a melhora dos sintomas, sobretudo a diarreia e os vômitos.
Em caso de sintomas de gastroenterite como:
- Aumento da frequência das dejeções líquidas,
- vômitos frequentes,
- sangue nas fezes,
- recusa para ingestão de líquidos,
- febre,
- diminuição da atividade,
- presença de sinais de desidratação,
- piora do estado geral
Consulte um médico clínico geral, um médico de família ou um pediatra.
Não, lúpus não é contagioso, o que significa que não se pega, nem se transmite. Pessoas com lúpus eritematoso sistêmico desenvolvem a doença porque o seu sistema imunológico produz anticorpos que atacam o seu próprio corpo. A causa do lúpus é desconhecida, embora já se saiba que a genética, bem como fatores hormonais e ambientais podem favorecer o aparecimento da doença.
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune. Por isso, o lúpus não é contagioso, já que não é causado por vírus, bactérias ou qualquer micro-organismo que possa ser transmitido de pessoa para pessoa.
Lúpus eritematoso sistêmicoO lúpus é muito mais comum em mulheres do que em homens. Pode ocorrer em qualquer idade. No entanto, aparece com mais frequência em pessoas entre 15 e 44 anos de idade.
Quais as causas do lúpus?A causa do lúpus eritematoso sistêmico não é totalmente conhecida. A origem da doença pode estar associada a fatores genéticos, ambientais e hormonais, bem como ao uso de certos medicamentos.
A produção anormal de anticorpos ocorre devido a uma predisposição genética associada a outros fatores, como exposição ao sol e infecções.
Esses anticorpos atacam o tecido conjuntivo do próprio indivíduo, o que faz com que o lúpus se manifeste em qualquer parte do corpo que tenha tecido conjuntivo, como pele, nariz, orelhas, articulações, pulmões, rins, cérebro, entre outras.
Quais os sintomas do lúpus?Os principais sintomas do lúpus eritematoso sistêmico incluem febre, mal estar, inflamações e dores articulares, manchas na pele, distúrbios respiratórios, feridas na boca e presença de nódulos ou caroços pelo corpo.
Cerca de metade das pessoas com lúpus apresenta uma erupção cutânea em forma de "borboleta", que surge principalmente nas bochechas e no nariz. A erupção ou “rash" cutâneo pode se espalhar e piora com a luz do sol.
Outros sintomas do lúpus eritematoso sistêmico incluem ainda:
- Dor no peito ao respirar profundamente;
- Fadiga;
- Inquietação ou indisposição;
- Queda de cabelo;
- Perda de peso;
- Sensibilidade à luz solar.
Os sintomas do lúpus também variam de acordo com a parte do corpo afetada:
Cérebro e sistema nervoso: dor de cabeça, dormência, formigamento, convulsões, problemas de visão e alterações de personalidade;Tubo digestivo: dor abdominal, náuseas e vômitos;Coração: problemas nas válvulas cardíacas, inflamação do músculo cardíaco (miocardite);Pulmão: acúmulo de líquido no espaço pleural, dificuldade para respirar;Pele: cor da pele irregular e dedos que mudam de cor quando está frio (fenômeno de Raynaud).Rim: insuficiência renal.
Os sintomas do lúpus variam de pessoa para pessoa e podem aparecer e desaparecer. Algumas pessoas têm apenas sintomas de pele. É o chamado lúpus eritematoso discoide.
Contudo, todas as pessoas com lúpus eritematoso sistêmico sofrem de dores e inchaço nas articulações em algum momento. Algumas desenvolvem artrite. O lúpus geralmente afeta as articulações dos dedos, mãos, punhos e joelhos.
Qual é o tratamento para lúpus?O tratamento do lúpus é feito com medicamentos corticoides e imunomoduladores. Para tratar distúrbios de coagulação, são usados medicamentos anticoagulantes.
Formas leves de lúpus podem ser tratadas com:
- Anti-inflamatórios não esteroides para alívio dos sintomas articulares e da pleurisia;
- Corticoides em baixas doses, como prednisona, para a pele e para a artrite;
- Cremes com corticoides para tratar as erupções cutâneas;
- Hidroxicloroquina, um medicamento que também é usado no tratamento da malária;
- Belimumab, um medicamento biológico que pode ser útil em alguns casos.
O tratamento dos casos graves de lúpus eritematoso sistêmico é feito com doses elevadas de corticoides e medicamentos imunossupressores. Estes últimos são utilizados se não houver melhora do quadro com os corticoides ou se os sintomas piorarem quando o medicamento deixa de ser usado.
Os medicamentos mais usados para tratar lúpus são: micofenolato, azatioprina e ciclofosfamida. Devido à sua toxicidade, o uso de ciclofosfamida é permitido apenas por períodos de 3 a 6 meses. Da mesma forma, o rituximab é usado apenas em alguns casos.
O lúpus eritematoso sistêmico não tem cura. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas. Casos graves que envolvem coração, pulmões, rins e outros órgãos geralmente precisam de tratamento especializado.
Contudo, muitas pessoas com LES apresentam sintomas leves. O prognóstico depende da gravidade da doença. A maioria das pessoas com lúpus precisam tomar medicamentos por longos períodos de tempo.
Quais as possíveis complicações do lúpus?Algumas pessoas com lúpus têm depósitos anormais de fatores imunológicos nas células renais. Isso leva a uma condição chamada nefrite lúpica, que pode causar insuficiência renal. Nesses casos, pode haver necessidade de diálise ou transplante de rim.
Uma biópsia renal é feita para detectar a extensão do dano e ajudar a orientar o tratamento. Se a nefrite estiver ativa, é necessário tratamento com medicamentos imunossupressores, incluindo altas doses de corticoides juntamente com ciclofosfamida ou micofenolato.
Outras possíveis complicações do lúpus eritematoso sistêmico:
- Formação de coágulos sanguíneos nas artérias ou nas veias das pernas, pulmões, cérebro ou intestinos;
- Destruição de glóbulos vermelhos e anemia;
- Inflamação da membrana que envolve o coração (pericardite);
- Inflamação do coração (miocardite ou endocardite);
- Presença de líquido ao redor dos pulmões;
- Danos nos tecidos pulmonares;
- Problemas durante a gravidez, incluindo aborto;
- Derrame cerebral;
- Lesão no intestino com dor e obstrução intestinal;
- Inflamação do intestino;
- Plaquetas baixas (essas células são responsáveis pela coagulação sanguínea, portanto interrompem sangramentos);
- Inflamação dos vasos sanguíneos.
Muitas mulheres com LES podem engravidar e dar à luz um bebê saudável, principalmente se receberem tratamento adequado e não tiverem problemas cardíacos ou renais graves. No entanto, a presença de certos anticorpos na circulação sanguínea da gestante aumenta o risco de aborto espontâneo. Além disso, o lúpus e os medicamentos usados para tratar a doença podem prejudicar o feto.
O diagnóstico e o acompanhamento do lúpus eritematoso sistêmico é da responsabilidade do médico reumatologista.
Febre, dor de garganta e presença de bolhas na boca são sintomas comuns de garganta inflamada, ou um processo de inflamação ou infecção em uma das estruturas encontradas dentro da boca.
Esses sintomas se apresentam com frequência nos quadro de amigdalite (inflamação das amigdalas), aonde além dos sintomas descritos o paciente costuma apresentar focos de pus, "amarelados" nas amigdalas e muita dificuldade para engolir; faringite (inflamação na faringe), laringite (inflamação na laringe) ou mesmo quadro viral inespecífico, as viroses e resfriados.
A febre é um sintoma de defesa do organismo, nos mostrando que o corpo está reagindo adequadamente contra algum agente agressor, seja ele vírus ou bactéria, e com isso produzindo anticorpos para eliminar a doença. Porém algumas vezes não basta só a nossa defesa imunológica. Nos casos de infecção bacteriana, por exemplo, é necessário o uso de antibióticos para combater o germe e completar o tratamento definitivo, além de evitar complicações.
Por isso, nesses casos de febre, dor de garganta e lesões na boca, é necessário que procure um atendimento de emergência, e seja avaliado por um médico. O diagnóstico quase sempre é simples, determinado apenas pela avaliação e exame físico, possibilitando a prescrição do tratamento específico.
Saiba mais sobre o assunto nos links:
Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite