Para saber se a mulher está grávida é necessário a realização de testes, laboratoriais ou comprados em farmácia, que identificam a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (Beta-HCG) no sangue ou na urina.
A Beta-HCG é produzida quando o óvulo fertilizado pelo espermatozoide se fixa no útero, dando início à gravidez. Inicialmente, é possível identificá-la no sangue, mas à medida que sua concentração aumenta, ela começa a aparecer na urina, tornando também possível a sua identificação com os testes comprados em farmácias.
Quando devo realizar o exame de gravidez Beta-HCG?O exame de sangue deve ser feito de 8 a 11 dias após a fixação do óvulo fecundado no útero (concepção), não sendo necessário que haja atraso menstrual.
O teste de urina deve ser feito apenas 15 dias depois da concepção. Esse período pode significar apenas 1 dia de atraso menstrual, variando segundo o tipo de teste realizado (sensibilidade do método para detectar a Beta-HCG).
Exames Beta-HCG com resultados negativos na primeira semana de atraso menstrual devem ser repetidos após dois a três dias, porque em uma gravidez normal os níveis de Beta-HCG dobram a cada 48 a 72 horas.
Isso significa que a mulher pode estar grávida e o resultado ser negativo, já que os níveis de Beta-HCG podem estar baixos e o hormônio não ser detectado nos exames e testes realizados precocemente.
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É importante que os testes para gravidez comprados na farmácia sejam registrados na ANVISA.
O primeiro sinal de gravidez é o atraso da menstruação, geralmente superior a duas semanas. Os sintomas de gravidez começam a se manifestar com 5 ou 6 semanas de gestação. Em média, cerca de 10 dias depois do dia esperado da menstruação.
Além do atraso menstrual, a mulher grávida pode apresentar enjoo, vômitos, aumento da sensibilidade das mamas, cansaço e vontade frequente de urinar.
Há mulheres que têm enjoos e vômitos logo nos primeiros dias de gestação, embora esses sinais e sintomas sejam mais comuns no 1º e no 2º mês de gravidez e nem todas as gestantes os apresentam.
À medida que a gravidez avança, outros sintomas começam a surgir, como prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, mudanças de humor, dor de cabeça, tonturas e edema nas pernas.
Uma pequena parcela das mulheres pode apresentar ainda um pequeno sangramento e cólica leve, quando ocorre a implantação do óvulo fecundado no útero. O chamado sangramento de nidação.
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Na suspeita de gravidez o médico ginecologista e ou obstetra realizará o exame físico da mulher e solicitará o exame Beta-hCG. O exame de ultrassonografia do útero também é utilizado para confirmação da gestação.
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Corrimento vaginal esverdeado durante a gravidez pode ser infecção por um protozoário chamado Trichomonas vaginallis (tricomoníase). Usualmente está associado a coceira intensa e odor desagradável, porém estes podem estar ausentes.
Muitas vezes pode também apresentar-se como um corrimento amarelado, pastoso ou grosso e, frequentemente, bolhoso. A mulher também pode sentir dor ao urinar ou durante o ato sexual.
O diagnóstico é normalmente realizado através da análise do líquido vaginal (swab) ou através do exame papanicolau. A tricomoníase é considerada um doença sexualmente transmissível e o parceiro deve sempre ser examinado e tratado corretamente.
A tricomoníase não traz prejuízo ao bebê. O tratamento é feito usualmente com metronidazol, e não deixa sequelas.
No entanto, mais raramente o corrimento esverdeado também pode ser decorrente de infecções causadas por bactérias como a Clamídia ou Gonococo. Neste caso, a infecção pode aumentar os risco de prematuridade outras complicações na gravidez.
O diagnóstico e tratamento deve ser feito por médico ginecologista ou obstetra. Por isso, na presença de corrimento esverdeado durante a gravidez consulte sempre o seu médico do pré-natal.
Conheça mais sobre esse assunto no artigo:
Embora não exista um consenso de que o chá de canela provoque aborto, ele normalmente é contraindicado na gravidez.
Há estudos que indicam uma relação direta entre chá de canela e aborto, mas faltam ainda evidências científicas suficientes que comprovem o efeito do chá na gestação para levar ao aborto. Daí alguns defenderem que o chá aborta e, outros, que não aborta.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não recomenda o uso de chá de canela durante a gravidez, assim como grande parte dos nutricionistas e obstetras.
Sabe-se que, em excesso, o chá de canela provoca reações alérgicas na pele e nas mucosas, além de hematúria (presença de glóbulos vermelhos do sangue na urina). Como a parede interna do útero é recoberta por uma mucosa, pode ser que o chá interfira, causando reações ou mesmo contrações, prejudicando a gestação.
De qualquer forma, o mais indicado é pedir orientação ao médico obstetra antes de tomar qualquer tipo de chá durante a gravidez.
Atrofia com inflamação no resultado do preventivo indica que há alterações benignas nas células do colo do útero. É um resultado de papanicolau considerado normal para mulheres na menopausa.
A atrofia inflamatória apenas requer atenção se estiver associada a sintomas como secura vaginal, corrimento ou dor durante a relação sexual.
Qual a causa da atrofia com inflamação no útero?A causa da atrofia está relacionada com a ausência de menstruação. Trata-se de um processo fisiológico normal que ocorre após a menopausa.
Como os ovários não estão mais ativos, nenhum óvulo amadurece e os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona) deixam de ser produzidos. Como resultado, os órgãos reprodutores atrofiam e diminuem de tamanho.
Porém, a presença de inflamação no resultado do preventivo já não é um processo fisiológico natural (normal), mas sim uma alteração celular benigna, que pode ter as seguintes causas:
- Ação de agentes físicos (radioativos, mecânicos, térmicos);
- Ação de agentes químicos (medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos);
- Acidez vaginal.
O tratamento da atrofia com inflamação no colo do útero é feito através da aplicação de pomada de estrogênio ou creme de estriol.
Os medicamentos devem ser usados de preferência à noite por um período de 1 a 3 meses. As aplicações podem ser feitas de duas formas:
- Durante 3 semanas, com intervalo de 7 dias, ou;
- Duas vezes por semana, sempre nos mesmos dias.
O/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral poderá explicar o resultado do preventivo e indicar os tratamentos, quando necessários.
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Alguns dos remédios que podem ser usados para cólicas menstruais são:
- Ibuprofeno (Buscofem®);
- Ácido Mefenâmico (Ponstan®);
- Escopolamina (Buscopan®);
- Cloridrato de Papaverina (Atroveran®).
O Ibuprofeno e o Ácido Mefenâmico são medicamentos anti-inflamatórios que também trabalham no alívio da dor da cólica menstrual.
Já a Escopolamina e o Cloridrato de Papaverina são remédios antiespasmódicos. O Atroveran® também tem ação analgésica.
O uso de medicamentos anticoncepcionais hormonais, seja em pílula, injeção, DIU (hormonal), anel vaginal ou adesivo transdérmico, também pode aliviar as cólicas menstruais e diminuir o fluxo menstrual.
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É normal sentir cólica menstrual forte?Cólicas menstruais fortes e persistentes podem ou não serem normais, isto porque tanto podem ser causadas por doenças ginecológicas, quanto podem ser decorrentes do próprio funcionamento normal do útero durante o período menstrual.
A cólica menstrual quando é causada por doenças é chamada de dismenorreia secundária, e pode piorar com a idade. Geralmente, a dor desse tipo de cólica menstrual é severa e persiste durante todos os dias do período, além de estar associada a outros sintomas, como dor durante a relação sexual e sangramento menstrual prolongado. Pode ser causada por problemas como endometriose, pólipos uterinos, doença inflamatória pélvica, leiomioma uterino, entre outros.
Por outro lado, a cólica menstrual típica do período menstrual, que não está relacionada com doenças, é chamada pelos médicos de dismenorreia primária. Pode começar horas antes, ou logo no início do fluxo menstrual, e durar algumas horas ou dias. Com o passar da idade, a dismenorreia primária tende a ser menos frequente.
De qualquer forma, casos de cólica menstrual muito forte e persistente devem ser avaliados pelo médico de família ou ginecologista, para que seja feito o diagnóstico mais adequado e decidido qual o melhor tratamento a seguir, seja através de medicamentos ou mesmo de procedimentos.
Sim. Se você está tomando a pílula em um horário que não é conveniente, você pode fazer a mudança para outro horário. Essa mudança pode ser feita de um dia para o outro, por exemplo, se o seu horário era às 14:00 e passa a ser às 22:00, você deve tomar 1 pílula no horário das 14:00 e, no dia seguinte, tomar 1 pílula já no horário novo às 22:00, respeitando sempre 1 pílula por dia, todos os dias.
O importante é, após realizar a troca de horário, manter esse novo horário para os próximos comprimidos e não realizar trocas com muita frequência.
A pílula anticoncepcional deve ser tomada 1 por dia sempre no mesmo horário para evitar sangramentos de escapes e falha no método anticoncepcional.
Se você deseja mudar de método anticoncepcional procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para melhor lhe orientar sobre as opções disponíveis e a melhor alternativa no seu caso.
Sim, existem doenças com sintomas parecidos com gravidez, como câncer de ovário e mioma. Eles podem distender o abdômen, causar inchaço e aumentar a frequência urinária, podendo ser confundidos com uma gestação.
Porém, nenhuma dessas doenças provoca atraso menstrual, que é o principal sintoma de gravidez.
O câncer de ovário normalmente não causa sintomas específicos no início. Porém, conforme o tumor cresce, pode causar desconforto ou dor abdominal, náusea, indigestão, barriga inchada, prisão de ventre ou diarreia, vontade frequente de urinar e inchaço.
Em geral, os tumores malignos de ovário só manifestam sintomas em estágios mais avançados da doença.
Já o mioma normalmente não manifesta sintomas e também não provoca atraso menstrual. Contudo, quando presentes, o crescimento do mioma pode causar sintomas que podem ser confundidos com uma gravidez, tais como:
- Crescimento da barriga: Decorrente do aumento de tamanho do próprio mioma;
- Aumento da frequência urinária: O crescimento do mioma comprime a bexiga, diminuindo a sua capacidade de armazenar urina, assim como acontece na grávida;
- Prisão de ventre: A compressão do útero sobre o intestino dificulta a passagem das fezes.
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O principal e mais importante sintoma de gravidez é o atraso menstrual. Se a sua menstruação estiver atrasada há mais de uma semana, faça um teste de gravidez e consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se continuar com os sintomas.
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Dor ao urinar depois da relação pode não ser normal.
Após a relação sexual, a pessoa pode sentir ardência para urinar o que não necessariamente chega a ser dor.
Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, é normal sentir essa ardência ao urinar após a relação. Essa ardência, em geral, deixa de existir após algumas micções.
Na presença de dor ao urinar, pode haver indicativo de infecção de urina, principalmente em mulheres. A infecção urinária pode ser desencadeada com o ato sexual. Com ela, a mulher pode sentir ardência ao urinar, micção frequente e em alguns casos, dor ao urinar. Essa infecção de urina deve ser tratada com medicação apropriada.
A pessoa deve observar a ardência. Caso ela fique constante juntamente com a dor ao urinar, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e uso da medicação indicada.