Tratamento do transtorno dismórfico corporal é feito principalmente com psicoterapia e quando necessário medicamentos. A terapia cognitiva comportamental é a forma de psicoterapia mais utilizada.
A psicoterapia, ajuda a pessoa a desenvolver comportamentos e estratégias mentais para favorecer a socialização e diminuir os comportamentos repetitivos, como se olhar no espelho e ficar obcecado com o seu "defeito". Os resultados da terapia cognitivo comportamental são bons, com grande melhora dos sintomas.
Entre os medicamentos utilizados estão os antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina, que melhoram significativamente os sintomas de ansiedade, obsessão, raiva, angústia, tendência suicida e agressividade.
A adesão do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento do transtorno dismórfico corporal. Para se tratar adequadamente, é necessário que a pessoa reconheça que o seu problema é psicológico e precisa de um tratamento clínico com psiquiatra e psicoterapeuta.
Contudo, é comum que os pacientes pensem que a solução para o seu "defeito" está nas cirurgias plásticas e nos tratamentos estéticos, o que os leva a procurar médicos e profissionais da área de estética.
O objetivo do tratamento do transtorno dismórfico corporal é reduzir a ansiedade, a angústia e a preocupação do paciente com a sua aparência física, melhorando a sua qualidade de vida em geral.
O médico responsável por diagnosticar e conduzir o tratamento do transtorno é o psiquiatra.
Saiba mais em: Transtorno dismórfico corporal: Quais as causas e como identificar?
Nos primeiros dias usando bupropiona é muito comum haver dor de cabeça, insônia, boca seca, náuseas e vômitos.
Outras reações que normalmente são relatadas incluem:
- Alterações de paladar ou anorexia;
- Ansiedade e agitação;
- Sudorese, coceira e alergias, como urticária;
- Fraqueza muscular;
- Tonturas ou tremores;
- Falta de concentração;
- Problemas de visão;
- Intestino preso e dor na barriga;
- Sintomas de depressão.
Apesar de menos comum, pode ainda surgir febre, aumento da libido, problemas de ejaculação, dores nas articulações, surdez, incontinência ou retenção urinária, queda de cabelos ou crescimento de pelos. Também já foram relatados alguns problemas cardíacos, circulatórios, digestivos e do sistema nervoso, além de alterações hormonais e do metabolismo.
No caso de usar a bupropiona para parar de fumar, é possível aparecerem sintomas da síndrome de abstinência de nicotina. Para evitá-los, muitas vezes é recomendado usar adesivos ou chicletes com nicotina. O médico pode indicar como usá-los.
No caso de desenvolver alguma reação indesejada após iniciar o tratamento, fale imediatamente com o seu médico. Ele pode alterar a dose do medicamento ou trocá-lo, dependendo do caso.
Leia mais sobre a bupropiona em:
- Posso tomar bebidas alcoólicas, durante o uso de Bupropiona?
- Antidepressivo pode causar impotência ou infertilidade?
Referência:
Bup (cloridrato de bupropiona). Bula do medicamento
O hemifumarato de quetiapina é um antipsicótico indicado para o tratamento de alguns transtornos mentais como esquizofrenia e episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.
Quetiapina é apresentado em comprimidos de 25 mg, 100 mg e 200 mg.
Deve ser administrado com água, com ou sem alimentos.
A dosagem de hemifumarato de quetiapina comprimidos deve ser individualizada e depende do transtorno a ser tratado (esquizofrenia ou transtorno afetivo bipolar).
O hemifumarato de quetiapina deve ser utilizado continuamente até que o médico defina quando deve ser interrompido o uso deste medicamento. Além disso, ajustes na dosagem somente devem ser efetuados pelo médico.
Uso de quetiapina em adultosEm adultos, a quetiapina é indicada para tratar a esquizofrenia. A medicação pode ainda ser utilizada sozinha ou com outros medicamentos para tratar episódios de mania e de depressão associados ao transtorno afetivo bipolar.
É também recomendada como medicação única (monoterapia) ou em associação com estabilizadores de humor como lítio ou valproato, para o tratamento de manutenção do transtorno afetivo bipolar I (episódios maníaco, misto ou depressivo).
Uso de quetiapina em adolescentes e criançasEm adolescentes com idade entre 13 e 17 anos o hemifumarato de quetiapina é indicado para o tratamento da esquizofrenia.
Em crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, o hemifumarato de quetiapina é recomendado no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno afetivo bipolar.
Hemifumarato de quetiapina é contraindicado em situações de:
- Alergia ao hemifumarato de quetiapina e/ou aos demais componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças com idade inferior a 10 anos.
Não consuma álcool durante o tratamento com hemifumarato de quetiapina.
Não conduza veículos ou opere máquinas quando estiver em uso de hemifumarato de quetiapina, pois sua capacidade de atenção e habilidades motoras poderão ficar reduzidas.
O uso de hemifumarato de quetiapina somente deve ser efetuado sob orientação médica.
Veja também:
Quando a ansiedade é muito intensa pode causar dor no braço direito (e em outras partes do corpo). Isso porque a ansiedade causa tensão e dor muscular.
Mas a dor no braço direito também pode ter outras causas, desde fazer movimentos repetitivos até levantar cargas muito pesadas.
Momentos de ansiedade são normais. Mas quando a ansiedade é muito intensa, dura muito tempo e atrapalha o seu dia-a-dia, ela é chamada de “transtorno de ansiedade”. Se você tem dor no braço direito e acha que é devido à ansiedade, observe se tem outros sintomas, como:
- Cansaço, desânimo ou sente-se sem forças ou disposição;
- Dificuldade de concentração;
- Irritabilidade;
- Dores de cabeça, de estômago e outras dores sem motivo aparente;
- Dificuldade para controlar os medos, podendo causar pânico e fobias;
- Dificuldade para dormir e para manter o sono.
Nos momentos de ansiedade, você pode tentar uma respiração lenta e consciente para relaxar. Morder levemente a ponta da língua é outra técnica útil nesses momentos. Exercícios físicos regulares, como uma caminhada, também podem ajudar a controlar o distúrbio de ansiedade. Quando a ansiedade for muito intensa, procure um médico de família, um psicólogo ou psiquiatra.
Saiba mais sobre a dor no braço em:
Referência:
National Institute of Mental Health. Mental Health Information. Anxiety Disorders
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Carbamazepina é um medicamento anticonvulsivo. É indicado no tratamento de alguns tipos de crises convulsivas (epilepsias), de algumas doenças neurológicas (neuralgia do trigêmeo - dor facial) e de alguns distúrbios psiquiátricos, como a fase maníaca do distúrbio afetivo do bipolar, e em um tipo específico de depressão. É também utilizado em casos de síndrome de abstinência alcoólica e neuropatia diabética dolorosa.
O uso de carbamazepina pode interferir na eficácia dos anticoncepcionais orais.
Carbamazepina e uso de anticoncepcionaisO uso de carbamazepina pode tornar ineficaz a ação do anticoncepcional oral. Neste caso, para prevenir uma gravidez indesejada é importante conversar com seu médico para a escolha de outro método contraceptivo.
Como usar carbamazepinaA dosagem diária de carbamazepina depende do quadro clínico apresentado: epilepsia, fase de mania aguda dos distúrbios afetivos bipolares, síndrome de abstinência alcoólica, neurologia do trigêmeo, neuropatia diabética, entre outras.
O medicamento deve ser administrado durante, entre ou após as refeições acompanhado de um pouco de líquido.
É importante que a dose diária de medicamento seja respeitada.
Se alguma das doses for esquecida, deve tomar o comprimido logo que possível e respeitar os horários das doses seguintes.
Não suspenda o medicamento sem orientação médica.
Não consuma bebidas alcoólicas durante o tratamento com carbamazepina.
Os comprimidos podem ser tomados durante, após ou entre as refeições. Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido. É importante tomar o medicamento regularmente.
Se o paciente esquecer de tomar uma das doses, deverá tomá-la logo que possível e então, voltar ao esquema habitual. Se já for a hora de tomar a próxima dose, deve tomá-la normalmente sem dobrar o número de comprimidos. A retirada do medicamento deve ser gradual e de acordo com a orientação médica.
Contraindicações da carbamazepinaCarbamazepina é contraindicada em casos de:
- Alergia à carbamazepina e demais componentes da fórmula;
- Pessoas com bloqueio átrio-ventricular;
- Portadores de doenças hepáticas;
- Pacientes com histórico de depressão da medula óssea;
- Pessoa em uso de medicamentos inibidores da monoamino-oxidase.
São reações adversas comuns:
- Vertigem;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Ataxia (perda do controle muscular durante movimentos voluntários);
- Sonolência;
- Fadiga;
- Diplopia (visão dupla);
- Náusea;
- Vômito;
- Boca seca;
- Edema;
- Retenção de líquido;
- Aumento de peso;
- Letargia.
Carbamazepina deve ser utilizado com cautela nos seguintes casos:
Distúrbios sanguíneos;
- Pessoas com histórico de distúrbios renais, hepáticos e cardíacos;
- Portadores de glaucoma (pressão do olho aumentada);
- Pessoas em quadros de psicose.
Respeite a dose prescrita pelo/a seu/sua médico/a.
Não tome carbamazepina sem orientação médica.
O atenolol não é indicado para tratar ansiedade. Sua principal indicação é tratar hipertensão arterial e arritmias.
A ansiedade pode ser um problema quando é muito frequente ou muito intensa, atrapalhando a vida. Meditação, exercícios físicos e terapia podem ter um efeito positivo para diminuir a ansiedade.
Em alguns casos, é necessário tomar medicamentos - mas só quando for indicado pelo médico. Se acha que precisa de tratamento específico para ansiedade, procure um neurologista ou um psiquiatra.
Você pode ler também:
- Sintomas de Ansiedade (mentais e físicos) que você deve conhecer
- Dor no peito e bola na garganta. Que médico procurar?
Referências:
Atenolol. Bula do medicamento.
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 30-40; 67.
O tratamento para a depressão envolve o cuidado com o corpo e com a mente. Por isso, para ajudar alguém com essa doença, é importante entender a doença e ter atitudes que beneficiem a pessoa e o tratamento.
Oferecer ajuda, manter a proximidade, estimular o contato com amigos e familiares, incentivar a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável, são os principais métodos de apoio eficaz.
A depressão é um sentimento de tristeza com intensidade suficiente para afetar o desempenho e o prazer em realizar atividades simples do dia-a-dia. Ainda, é capaz de interferir na imunidade da pessoa, aumentando o risco de contrair infecções.
1. Conhecer a doençaQuanto mais conhecimento você tiver sobre depressão, mais você conseguirá ajudar a pessoa que está depressiva. Busque informações sobre o que é a doença, quais são os sintomas, tempo de duração e como é feito o tratamento.
Você pode conversar com um psicólogo ou psiquiatra para melhor entender a doença e assim oferecer ajuda de forma eficaz.
2. Oferecer apoio e ajuda ativaA pessoa com depressão muitas vezes não consegue pedir ajuda. Por este motivo, se ofereça ativamente para realizar as tarefas que for preciso, mesmo que sejam tarefas aparentemente simples, como arrumar o quarto, lavar a louça ou buscar as crianças na escola.
Este tipo de ajuda é importante, especialmente, se a pessoa ainda não começou o tratamento para depressão ou se o tratamento ainda não fez efeito.
3. Ouvir sem criticarÉ preciso estar disposto a ouvir o que a pessoa com depressão tem a falar sem julgamentos, sem críticas. Quem tem depressão já possui autocrítica aguçada. Por este motivo, o julgamento de outras pessoas pode piorar ainda mais o quadro depressivo.
Usar expressões como “você precisa reagir” não ajuda. A prostração ou incapacidade de realizar tarefas comuns do dia-a-dia são sintomas do quadro depressivo e não falta de vontade da pessoa.
Ao mesmo tempo, é importante não tentar resolver todos os seus problemas, como se ela fosse incapaz de fazê-lo, evitando que se sinta uma pessoa inútil. Esse equilíbrio deve ser buscado através de muita conversa, respeito e confiança entre as pessoas.
4. Acompanhar o tratamentoAcompanhar as consultas sempre que possível, é imprescindível para entender todo o processo e auxiliar a pessoa nas tarefas e objetivos traçados pelo médico e/ou psicólogo.
Na maior parte dos casos, o tratamento de depressão é efetuado de forma combinada: uso de medicação e psicoterapia. É importante estimular a pessoa com depressão a cumprir todo o tratamento prescrito.
Na psicoterapia, a pessoa compreenderá melhor a doença e aprenderá formas de como lidar com os seus conflitos internos. O tratamento medicamentoso busca o equilíbrio químico dos neurotransmissores, aumentando a concentração daqueles que beneficiam o humor e o bem-estar.
5. Encorajar a prática de atividade físicaQuando você perceber que o tratamento está fazendo efeito e a pessoa já se mostra mais disposta a desenvolver algum tipo de atividade, estimule-a a praticar exercícios físicos, seja ao ar livre, na academia ou mesmo em casa. O local deve ser aquele no qual ela se sente mais a vontade e segura.
Os cuidados com o corpo e a prática de atividades repercutem de forma muito positiva na saúde mental. Ao praticar exercícios físicos, o nosso corpo libera hormônios e outras substâncias importantes para o equilíbrio e manutenção do humor.
6. Estimular a adoção de hobbiesAjudar a pessoa a criar um hobbie como ler, ouvir música, dançar, entre outras atividades de que ela goste, mantém a mente ativa e pensamentos positivos.
As atividades em grupo e com música costumam apresentar melhores resultados porque exigem atenção e com isso promove momentos de prazer e diversão.
7. Sugerir a prática de Yoga e meditaçãoO Yoga foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) na classificação da Medicina Tradicional/Medicina Complementar Alternativa e foi incluída no Sistema Único de Saúde em 2011.
Através de exercício respiratório, a prática do Yoga promove efeitos benéficos para o corpo e para a mente, sendo capaz de abstrair pensamentos ruins e promover bons sentimentos, criando um estado de harmonia e equilíbrio interior.
8. Propor uma alimentação saudávelFrutas, verduras, azeite de oliva, peixes e oleaginosas como castanha e nozes são alimentos ricos em nutrientes que protegem e ativam a comunicação entre os neurônios.
É importante que estes alimentos façam parte da rotina alimentar de pessoas com depressão, por isso procure inseri-los sempre que for possível.
O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser desestimulado, pelos efeitos no sistema nervoso central, que se associam a crises de ansiedade e depressão.
Como saber se tenho depressão?Apenas com uma avaliação médica ou psicológica poderá ter a confirmação desse diagnóstico. Entretanto, você deve estar atento a alguns sinais como:
- Sensação de tristeza profunda sem um motivo aparente
- Perda de interesse ou prazer
- Ansiedade
- Irritabilidade
- Sentimento de culpa
- Autoestima baixa
- Perturbação do sono (insônia ou sono excessivo)
- Alterações de apetite (falta de fome ou compulsão alimentar)
- Ganho ou perda de peso
- Sensação de cansaço constante
- Redução da capacidade de concentração ou esquecimentos
A depressão pode se manifestar de diversas formas, com presença de um ou mais destes sintomas, que duram muitas horas do dia e por mais de duas semanas.
Qual a diferença entre tristeza e depressão?A depressão é muitas vezes confundida com tristeza, entretanto a tristeza é um sentimento que faz parte das nossas vidas e que é passageiro, com duração de alguns poucos dias.
Já a depressão se caracteriza pelo humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, associado a perda de interesse por qualquer atividade, durante pelo menos duas semanas. Doença incapacitante que afeta não só o estado de humor, mas a capacidade no trabalho, na escola e em atividades comuns da vida diária. As características principais são o humor deprimido e a falta de interesse
É comum que a depressão surja depois de uma perda recente ou de outro acontecimento triste, mas é desproporcional em relação ao acontecimento e se prolonga por mais tempo do que seria o considerado normal.
Os critérios para diagnóstico e opções de tratamento para a depressão, devem ser avaliados e acompanhados por uma equipe multidisciplinar, composta pelo médico psiquiatra, um psicólogo e quando preciso terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e educador físico.
Não utilize antidepressivos sem indicação médica.
Leia mais
Referências:
DE MANICOR, M.; et al.Individualized Yoga for reducing depression and anxiety, and improving well-being: a randomized controlled trial. Depress Anxiety, 33(9):816-28, 2016.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental heatlh action plan 2013 - 2020. Geneva: World Heath Organization, 2013.
Engordar é uma reação comum do Lexapro. Apesar de parecer contraditório, também é possível perder peso, mas isso é incomum.
Algumas reações adversas do Lexapro que podem ter efeito sobre o peso são:
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Náusea: é uma reação muito comum;
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Aumento ou diminuição do apetite; diarréia, intestino preso ou vômitos: reações comuns.
O Lexapro também pode causar anorexia.
Muitos medicamentos como o Lexapro podem levar ao aumento de peso. Se você quer manter o peso durante o tratamento, pratique exercícios físicos. Isso ajuda, inclusive, no sucesso do tratamento com o Lexapro. Se acha que está ganhando peso devido ao uso do medicamento, converse com o seu médico sobre a possibilidade de ajustar a dose.
Leia também:
Referência:
Lexapro. Bula do medicamento.