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Não, vomitar sangue durante a gravidez não é normal. Vômitos durante a gravidez são normais, mas sem sangue. Aliás, a presença de sangue no vômito de qualquer pessoa, esteja ela grávida ou não, pode indicar que algo não está bem e precisa ser investigado.
Uma situação que pode explicar o fato da mulher vomitar sangue durante a gravidez é a hiperemese gravídica, que caracteriza-se por vômitos muito intensos que podem levar a gestante a perder muito peso e se desidratar.
No entanto, apesar de não ser normal esses vômitos terem sangue, vomitar com bastante intensidade ou por muito tempo pode ferir pequenos vasos sanguíneos localizados na garganta ou no esôfago, produzindo rajas de sangue no vômito.
Se for este o caso, o tratamento deve ser feito com medicamentos para enjoo, além de terapias que possam auxiliar no alívio dos sintomas, como acupuntura, por exemplo. Se não for devidamente tratada, a grávida pode chegar a sofrer distúrbios metabólicos devido aos vômitos ou ainda uma lesão cerebral, nos casos mais raros.
Porém, vomitar sangue também pode ser sinal de doenças como câncer de estômago, gastrite, úlcera, entre outras. Por isso, recomenda-se que a gestante fale com o/a seu/sua médico/a durante as consultas de pré-natal para avaliar a origem desse sangue no vômito.
O tratamento para queda de cabelos depende da sua causa, o que pode ser bastante variado. Os problemas genéticos e envelhecimento natural do organismo, são as causas mais comuns, e devem ser tratados com medicamentos e procedimentos que retardam a sua queda.
Nos casos de carência nutricional, anemia e problemas de ansiedade, a correção do problema pode resolver completamente a queda de cabelos.
Seja qual for a causa, precisa procurar um médico dermatologista, para investigar a fundo a causa da sua queda de cabelo, e iniciar o quanto antes o melhor tratamento, para o seu caso.
Tratamento para reduzir a queda de cabelosSão muitas as opções para tratamento de queda de cabelos atualmente. Após definir a causa do problema, o médico poderá indicar as melhores opções. Dentre elas podemos destacar:
1. Solução de minoxidilA solução de minoxidil a costuma ser um dos tratamentos preconizados em diversos tipos de alopécia, como na alopécia androgenética, uma das causas mais frequentes de queda de cabelo.
As doses e modo de uso, deve ser definida caso a caso pelo médico especialista.
2. Solução de 17 alfa estradiol (Avicis®)A solução tópica com 17 alfa estradiol, comercializado pelo nome Avicis®, é indicado para os casos de alopécia androgenética, porque age inibindo a enzima 5-alfa-redutase, responsável pela conversão da testosterona em diidrotestosterona, um hormônio que pode acelerar o processo de morte do fio.
A resposta ao tratamento é bastante variada, e não deve ser usado por mulheres grávidas, amamentando, ou menores de 18 anos.
3. Medicamentos orais (finasterida, anticoncepcionais combinados, progesterona e espironolactona)Os medicamentos orais, como a finasterida, é mais um tratamento indicado na alopécia androgenética, mas pode ser usado em outras causas também.
Os anticoncepcionais combinados, progesterona e espironolactona, são indicados em queda de cabelo relacionada a alterações hormonais, por exemplo, a queda de cabelo associada a sindrome do ovário policístico.
4. Lasers que podem estimular o crescimento dos fiosOs procedimentos com laser de baixa intensidade, especialmente nos casos de alopécia de origem genética, oferecem boa resposta em estimular o crescimento dos fios e evitar a sua queda precoce.
5. Transplante de cabelo, nos casos mais acentuadosAlguns casos são indicados o transplante de cabelo. Porém, nem todos sçao elegíveis, é preciso que o fio tenha uma boa densidade, para suportar a sua retirada de uma região e implante em outra. A avaliação deve ser feito pelo médico especialista.
6. Ansiolíticos e antidepressivos para casos de transtornos de ansiedadeEmbora não seja um tratamento espe´cifico para o fio do cabelo, nos casos em que os trasntornos de ansiedade e depressão sejam a causa da queda do caeblo, o tratamento mais eficaz será com medicamentos para esse problema.
O médico psiquiatra e/ou psicólogo também devem participar deste tratamento.
É possível prevenir a queda de cabelo?Se a causa da queda de cabelos for a alopecia androgenética, não há como prevenir, já que se trata de um problema genético. Para outras situações, alguns cuidados podem ajudar a diminuir a queda de cabelo, como bons hábitos de vida, e cuidados com o cabelo.
Cuidados gerais para ajudar na queda de cabeloA alimentação tem papel importante no tratamento da queda de cabelo. O consumo de frutas, verduras, proteínas e ferro é essencial para garantir o nascimento e o crescimento dos fios de cabelo.
Evitar o uso abusivo de produtos químicos, como alisamentos e tinturas à base de amônia, pois danificam os fios, deixando-os frágeis e quebradiços, o que acentua a queda de cabelos.
Ter um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada, ajuda a evitar a queda de cabelos. O uso de suplementos também auxilia na prevenção da perda excessiva de cabelos.
Realizar atividade física de forma regular, ou acompanhamento psicológico, quando for necessário, auxilia tanto o equilíbrio hormonal quanto mental, favorecendo no tratamento.
Lavar os cabelos todos os dias não faz o cabelo cair, no entanto, se após lavar secar o cabelo com secador, é importante evitar temperaturas altas e manter uma distância de pelo menos 30 centímetros do cabelo, para não agredir os fios.
Além disso, evitar a tração, como puxar muito o cabelo com escova, na hora de secá-lo. Procure secar apenas com as mãos, quando for possível.
As pinturas no cabelo não devem ser feitas mais de uma vez por mês e aconselha-se evitar pintar os cabelos no mesmo dia de realizar outro tratamento danoso ao cabelo, como alisamento por exemplo.
É importante lembrar que a calvície deve ser tratada com profissional especializado, receitas caseiras e xampus fortificantes não são capazes de resolver o problema.
Vale lembrar que a queda de cabelo nem sempre é sinal de doença. É normal perder por dia cerca de 100 fios de cabelo, entretanto, cabe ao médico avaliar e definir o motivo e devidas orientações.
Tipos de queda de cabeloA maior parte das doenças que causa queda de cabelo afetam o fio de duas formas principais:
Interferência no ciclo do folículo piloso (fio de cabelo)Mudança de estação (Verão-Outono), má alimentação, cirurgias e uso de alguns medicamentos podem interferir no ciclo do cabelo e causar uma queda maior de fios. Se a queda de cabelos for muito intensa, pode-se notar a presença de menos cabelo no couro cabeludo.
Lesão da porção do folículo piloso responsável pela sua regeneraçãoExistem diversas doenças inflamatórias que atingem o couro cabeludo e podem causar queda de cabelo. Mesmo na calvície, a queda de cabelos é provocada por processos inflamatórios associados a fatores genéticos. Como resultado, as células que regeneram o fio de cabelo morrem, deixando os cabelos mais finos e frágeis.
Leia também as causas mais comuns de queda de cabelo no artigo: 13 causas da queda de cabelo e como tratar
Portanto, na observação de queda de cabelo, procure um/a médico/a dermatologista para que seja avaliado as características e as prováveis causas do problema.
Leia também: Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?
Referências:
- SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
- Sung Won Lee, et al.; A Systematic Review of Topical Finasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia in Men and Women. J Drugs Dermatol. 2018 April 01; 17(4): 457–463.
É possível alguns antibióticos como a gentamicina causarem queda de cabelo, contudo a grande maioria dos antibióticos não causam esse problema. Quando ocorre a queda de cabelo é transitória e não acontece em todas as pessoas, assim como outros efeitos colaterais do antibiótico.
Outras classe de medicamentos também estão associadas com a queda de cabelo como:
- Anti-hipertensivos;
- Anticoncepcionais;
- Anti-inflamatórios;
- Anticoagulantes;
- Hipocolesterolêmicos;
- Antidepressivos;
- Anticonvulsivantes;
- Antifúngicos;
- Quimioterápicos.
Esses fármacos podem alterar o ciclo de vida normal do fio e provocar queda do cabelo.
Se o seu cabelo começou a cair depois de ter começado a tomar antibiótico ou qualquer outro medicamento, verifique na bula do medicamento se a queda de cabelo está entre os possíveis efeitos colaterais.
Leia também: Quais podem ser os efeitos colaterais dos antibióticos?
Em todo caso, se observar perda de cabelo ou qualquer outra reação enquanto estiver usando o antibiótico, fale com o médico que receitou o medicamento. Na maioria dos casos ao término do tratamento o cabelo volta ao normal.
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Coceira no corpo pode ser causada por diversas doenças, que vão desde alergias a tumores no fígado, passando por seborreia e micoses. Regra geral, o que se deve fazer é evitar coçar muito o local para evitar lesões e infecções.
Dependendo do local do corpo que a coceira aparece, é possível saber o que pode ser:
Cabeça: Caspa;Olhos: Conjuntivite ou blefarite (caspa ocular);Lóbulo a orelha: Alergia ao brinco de bijuteria ou prata;Abaixo da nuca: Alergia à etiqueta da roupa;Axilas: Alergia ao desodorante;Virilha: Micose;Genitais: infecções sexualmente transmissíveis, alergias;Corpo todo: Urticária ou dermatite atópica;Dentro ou atrás da orelha: Dermatite seborreica;Nariz: Rinite;Pescoço e pálpebra superior: Alergia ao esmalte da unha;Lateral do abdômen: pele seca;Mãos: Alergia ao detergente ou sabão;Pés: micose.
Quais são as principais causas de coceira no corpo? DermatitesCaracterizam-se pelo aparecimento de manchas avermelhadas que descamam e coçam, podendo ter evolução crônica. Pode ser causada por produtos de limpeza, higiene pessoal e beleza, substâncias químicas, efeito secundário de algum medicamento, entre outros.
Escabiose ("sarna")Geralmente provoca coceira à noite, principalmente no abdômen, parte interna dos braços, área genital e coxas. A doença é causada por um ácaro que pode facilmente ser transmitido através do uso comum de roupas de cama e roupas, embora o contato sexual seja o seu principal meio de disseminação.
UrticáriaCaracteriza-se pelo aparecimento repentino de placas avermelhadas e elevadas na pele. Pode ter diversas causas, sendo que alguns medicamentos estão entre as principais.
Ansiedade ou estresseCoceira generalizada pode ser sinal de ansiedade ou estresse severos, capazes de levar o indivíduo a ideias suicidas.
AlimentaçãoA coceira nestes casos é mais rara, com características semelhantes à urticária. O consumo de camarão está entre suas principais causas.
Picada de insetoA picada de determinados insetos pode levar ao surgimento de bolinhas avermelhadas na pele que geralmente coçam muito.
Doenças mais gravesDengue, catapora, viroses, hepatites B e C e até infecção pelo HIV podem causar erupções na pele que provocam coceira.
Se estiver com coceira no corpo, você pode procurar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou dermatologista para que seja feito um diagnóstico das causas, seguido por um tratamento adequado.
Saiba mais em:
Coceira no ouvido: O que pode ser e o que devo fazer?
Estou com coceira na garganta e sinto que ela está irritada. O que pode ser?
Coceira na palma das mãos ou na sola dos pés, pode ser alguma doença?
Coceira nos pés pode ser sintoma de micose ("tinha", "frieira", "pé-de-atleta") ou ainda psoríase. Identificar a causa do comichão nos pés é fundamental para saber o que fazer e como tratar a doença.
MicoseNo caso da micose nos pés, os sintomas incluem coceira no meio dos dedos, vermelhidão na pele, descamação, lesão com borda avermelhada, descamação esbranquiçada e fissuras entre os dedos.
Como aliviar a coceira nos pés causada por frieira?O tratamento da micose é feito com medicamentos antifúngicos e aplicação de pomadas com antifúngicos nos pés. Deve-se ainda polvilhar os calçados com pó antifúngico.
Dentre os remédios usados no tratamento da micose estão: cetoconazol, miconazol, cotrimazol, butenafina, griseofulvina, terbinafina e fluconazol.
PsoríaseJá a psoríase é uma doença crônica da pele provocada por um processo inflamatório. Acredita-se que a doença seja desencadeada pelo ataque de células de defesa (linfócitos T) à pele.
A doença caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas que aparecem principalmente em joelhos, cotovelos e couro cabeludo, podendo afetar ainda unhas, palmas das mãos, plantas dos pés ou toda a superfície do corpo.
Se a coceira nos pés for causada por psoríase, a pessoa poderá apresentar ainda os seguintes sinais e sintomas:
- Manchas vermelhas na pele com descamação esbranquiçada ou prateada;
- Pequenas manchas agrupadas;
- Pele seca e rachada, que pode sangrar em alguns casos;
- Coceira;
- Queimação;
- Dor;
- Unhas grossas, com sulcos ou caroços;
- Inchaço e rigidez articular.
O tratamento da psoríase é feito com aplicação de pomadas, géis e cremes, fototerapia e uso de medicamentos orais ou injetáveis. Também é importante ter alguns cuidados como manter a pele bem hidratada, usar água morna para tomar banho, tomar sol diariamente, não fumar e combater e controlar o estresse e a ansiedade.
Todos os medicamentos usados nos tratamentos devem ser usados sob orientação médica. Para que a origem da coceira nos pés seja identifica e receba um tratamento adequado, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou dermatologista.
Saiba mais em:
Coceira ou "comichão" nas mãos pode ser sintoma de alergia a produtos químicos (dermatite), urticária, psoríase, pele seca ou ainda outras doenças dermatológicas. Veja quais são as principais causas de coceira nas mãos e saiba o que fazer em cada situação.
1. Dermatite ou eczema de contatoTrata-se de uma reação inflamatória na pele causada por algum agente que provoca irritação ou alergia. Pode ser dividida em dois tipos:
Dermatite irritativa: Causada por sabonete, sabão, detergente, solventes, entre outras substâncias químicas.
Dermatite alérgica: Surge após exposições repetidas a algum produto ou substância, podendo demorar anos para se manifestar. Geralmente é provocada pelo contato com produtos usados diariamente e frequentemente, como perfume, hidratante, esmalte, medicamentos de uso tópico, entre outros.
Quais são os sintomas da dermatite de contato?A dermatite de contato causa coceira e vermelhidão, que podem vir acompanhadas de bolhas pequenas no local. No início, os sintomas da dermatite de contato se manifestam pelo aparecimento de coceira, inchaço e vermelhidão. A pele fica seca, podendo surgir crostas e escamas. Na fase crônica da dermatite de contato, a pele fica grossa e escamosa.
O que fazer:Lavar as mãos com água para remover o agente irritante ou alérgeno que possa ainda estar na pele. Deve-se ainda aplicar cremes ou pomadas de corticoides para diminuir a inflamação da pele.
Pode ser necessário aplicar imunomoduladores tópicos para substituir ou associar aos corticoides.
Se a coceira for muito intensa, pode ser necessário tomar medicamentos antialérgicos por via oral ou corticoides orais ou injetáveis.
Usar emolientes e hidratantes para manter a pele úmida e ajudar na sua reparação e proteção é outra medida indicada para aliviar a coceira nas mãos. Devem ser usados na fase final da dermatite, quando a pele começa a secar e descamar. Também servem para prevenir a dermatite de contato.
2. UrticáriaA urticária é um tipo de reação alérgica da pele, que manifesta-se através de lesões vermelhas e inchadas que coçam muito.
A urticária pode ser causada por antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios, vitaminas, corantes, conservantes e outros aditivos presentes nos alimentos, infecções, calor, frio, sol, atrito, vibração, picada de insetos, inflamação na glândula tireoide, lúpus eritematoso, alguns tipos de câncer, como linfomas, por exemplo.
Quais são os sintomas da urticária?A urticária caracteriza-se pelo aparecimento de placas avermelhadas na pele que coçam. Os sintomas podem se manifestar em poucos minutos ou depois de horas que ocorreu o contato com o agente alérgeno.
Pode surgir em qualquer parte do corpo, com tamanhos variados. As placas podem se juntar, formando outras maiores. Em geral, cada placa dura menos de um dia. Quando uma placa desaparece, aparecem outras. Esse ciclo pode durar dias, mas normalmente não dura mais de 6 semanas.
As manchas avermelhadas podem ser esbranquiçadas no centro, podendo causar, além de coceira, sensação de queimação.
O que fazer:A primeira coisa a fazer é identificar o que provoca a urticária e afastar-se da causa. Deve-se ainda evitar ingerir alimentos e bebidas com corantes e conservantes, como embutidos, enlatados, refrigerantes, sucos artificiais e outros alimentos industrializados, bem como peixe, frutos do mar, chocolate e ovo.
Também podem ser indicados medicamentos antialérgicos, corticoides e imunossupressores, de acordo com avaliação e indicação do médico dermatologista.
Casos graves de urticária, com angioedema (inchaço) ou anafilaxia (reação alérgica grave), devem ser tratados com urgência.
3. PsoríaseA psoríase é uma doença de pele não contagiosa, cujos sintomas aparecem e desaparecem de tempos em tempos. Suas causas estão relacionadas com o sistema imunológico, fatores ambientais e genéticos. A doença não tem uma causa definida, mas acredita-se que seja desencadeada por um ataque das células de defesa à pele.
Quais são os sintomas da psoríase?A forma mais comum de psoríase leva à formação de placas avermelhadas e elevadas na pele, normalmente coberta por uma camada esbranquiçada, formada por células mortas. As placas podem coçar e tornar-se mais grossas se forem coçadas. Dependendo do tipo de psoríase, a coceira pode ser intensa.
As partes do corpo mais afetadas pela psoríase são os cotovelos, os joelhos, a cabeça, as unhas e porção inferior das costas (região lombar). As unhas podem ficar fracas e quebradiças.
Os sintomas da psoríase podem ser leves, moderados ou graves, conforme a extensão da área afetada da pele. Nas formas mais graves de psoríase, até 10% da pele pode ser atingida.
A psoríase pode se manifestar ainda por meio de bolhas purulentas com pele avermelhada ao redor, inflamações mais intensas, semelhantes a queimaduras, dor e aumento da frequência cardíaca.
O que fazer:Nos casos leves de psoríase, o tratamento consiste em hidratar devidamente a pele, aplicar medicamentos de uso tópico na região das lesões e tomar sol diariamente.
Nos casos moderados, pode ser necessário fazer tratamentos com exposição à luz ultravioleta A (UVA), associando medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz. O tratamento também pode ser realizado com luz UVB, que provoca menos efeitos colaterais e pode inclusive ser feito por grávidas.
Em casos graves, são necessários medicamentos específicos por via oral ou injetável.
4. Pele secaCoceira nas mãos também pode ser sinal de que a pele está seca e precisa ser hidratada. Isso acontece principalmente no inverno, quando os banhos são mais quentes e demorados e a pessoa transpira menos. Esses fatores, associados ainda às baixas temperaturas, diminuem a oleosidade da pele, deixando-a seca e mais suscetível a doenças.
O que fazer:Aplicar cremes hidratantes nas mãos que tenham como base princípios ativos como ureia, lactato de amônio, óleos vegetais e ativos protetores, como silicone, que criam um tipo de película sobre a pele.
Aplicar um creme hidratante nas mãos de manhã e à noite, é uma forma de prevenir e tratar o ressecamento da pele durante os meses de inverno. Além disso, os cremes hidratantes ajudam a proteger a pele dos raios UV do sol, dos radicais livres e do aparecimento de rugas.
Todos os medicamentos citados devem ser usados sob orientação do/a médico/a dermatologista e os tratamentos não devem ser interrompidos antes do tempo, pois isso pode piorar o quadro.
Em caso de coceira nas mãos, consulte um/a médico/a dermatologista para que a causa do prurido seja devidamente diagnosticada e tratada.
Veja também:Sim. Alguns anticoncepcionais podem causar queda de cabelo.
Os anticoncepcionais contendo estrógeno em combinação com progesterona podem provocar perda de cabelo tanto no couro cabeludo quanto em outros locais do corpo.
Por ser um possível efeito colateral do anticoncepcional, a queda de cabelo não é observada necessariamente em todas as pessoas que fazem uso da medicação.
Toda medicação pode provocar efeitos indesejáveis além do seu efeito esperado. No momento da escolha do início da medicação ou da continuação da mesma, os efeitos indesejáveis devem ser ponderados e, caso sejam superiores aos benefícios, é recomendado optar por outra medicação ou método anticoncepcional.
Caso a queda de cabelo seja intensa e provoque incômodo em você, procure o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação.
Leia também:
Quais os problemas que causam queda de cabelo?
Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?
Sim. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que pretende engravidar deve se preparar devidamente para garantir uma vida saudável para si e para seu/sua bebê. Nesses cuidados inclui, por exemplo, o uso de ácido fólico para prevenir defeitos de formação do tubo neural. Procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma consulta pré-concepcional.
As causas para a hemoglobina baixa estão relacionadas a distúrbios que causam a redução da quantidade de hemácias no sangue. A hemoglobina é uma substância de cor vermelha presente no interior das hemácias (glóbulos vermelhos). Valores baixos de hemoglobina caracterizam a anemia.
Esses valores baixos podem ser causados por problemas que levam à redução da produção das hemácias, ao aumento da velocidade da sua destruição ou à perda de sangue.
A hemoglobina é uma proteína que tem como função transportar o oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo através do sangue. Quando a hemoglobina está baixa, o transporte de oxigênio para as células do corpo fica prejudicada.
Porém, a hemoglobina um pouco abaixo do limite pode ser um resultado normal para muitas pessoas e, geralmente, não deve ser causa de preocupação. É comum as mulheres grávidas apresentarem valores de hemoglobina um pouco abaixo do normal.
Que doenças podem causar redução da produção de hemácias e hemoglobina?As doenças que podem deixar a hemoglobina baixa incluem anemias por falta de ferro ou vitaminas, cirrose, leucemia, linfomas, insuficiência renal, anemia aplástica, hipotireoidismo, e uso de medicamentos, como os usados no tratamento do câncer e da AIDS.
Que doenças aumentam a velocidade de destruição das hemácias e hemoglobina?Dentre as doenças que podem causar um aumento da velocidade de destruição das hemácias, deixando a hemoglobina baixa, estão: anemia falciforme, talassemia, distúrbios que causam o aumento do baço (esplenomegalia), porfiria e vasculites.
Quais distúrbios levam à perda de sangue e deixam a hemoglobina baixa?Uma vez que a hemoglobina baixa também pode ser um sinal de perda sanguínea, alguns distúrbios que provocam hemorragia também devem ser levados em consideração, tais como: distúrbios da coagulação, sangramentos no sistema digestivo e distúrbios menstruais com sangramento exagerado.
Quais são os sintomas de hemoglobina baixa?A hemoglobina baixa causa palidez, descoramento das mucosas e redução dos níveis de oxigênio em todos os órgãos do corpo, levando à sensação de fraqueza, cansaço fácil e falta de ar, até mesmo para a realização de atividades das rotinas diárias.
Para um diagnóstico adequado é necessário avaliar a história clínica e os sinais e sintomas associados para se chegar a conclusão de qual é a causa da anemia, se por perda sanguínea, falta de produção ou por destruição das hemácias.
O clínico geral ou o médico de família podem diagnosticar e iniciar o tratamento das anemias. Em casos mais complicados pode ser necessário o acompanhamento também pelo hematologista.
Para saber mais sobre hemoglobina baixa, você pode ler:
Hemoglobina baixa, o que pode ser?
Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?
Quais são as causas da hemoglobina baixa?
Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
A hemoglobina é uma substância de cor vermelha presente no interior das hemácias (glóbulos vermelhos) e os valores baixos de hemoglobina é que caracterizam a anemia, que pode ser causada por vários distúrbios que provoquem uma redução da sua produção na medula, um aumento da velocidade da sua destruição ou uma perda de sangue.
A hemoglobina um pouco abaixo do normal pode ser um resultado normal para muitas pessoas e, geralmente, não deve ser causa de preocupação. É comum as mulheres grávidas apresentarem valores de hemoglobina um pouco abaixo do normal.
A hemoglobina baixa causa:
- Palidez cutânea;
- Descoramento das mucosas;
- Redução dos níveis de oxigênio nos órgãos do corpo, levando ao cansaço fácil e falta de ar na realização de atividades físicas e até mesmo nas rotinas do dia-a-dia.
Doenças que levam à redução da produção da hemoglobina:
- Deficiência de ferro ou vitaminas;
- Cirrose;
- Leucemia;
- Linfomas;
- Anemia aplástica;
- Hipotiroidismo;
- Insuficiência renal;
- Medicamentos, como os usados no tratamento do câncer e da AIDS.
Doenças que levam a um aumento na velocidade da destruição da hemácias:
- Anemia falciforme,
- Talassemia,
- Distúrbios que causam o aumento do baço (esplenomegalia);
- Porfiria e
- Vasculites.
Distúrbios que levam à perda de sangue:
- Distúrbios de coagulação,
- Sangramentos no aparelho digestivo e
- Distúrbios menstruais que causam sangramento exagerado.
Para um diagnóstico adequado é necessário avaliar a história clínica e todos os sinais e sintomas associados para se chegar a conclusão de qual a causa da anemia, se por perda sanguínea, falta de produção ou por destruição das hemácias.
O médico hematologista é o especialista indicado para avaliar as causas de anemia.
O que posso fazer?O tratamento da hemoglobina baixa varia de acordo com a sua causa e pode incluir ajustes na alimentação, uso de suplementos e/ou medicamentos.
Você pode incluir na sua alimentação alimentos como feijão, carne vermelha, fígado, espinafre, brócolis, beterraba e acelga.
O uso de suplementos com ferro, por exemplo, e medicamentos somente devem ser utilizados sob orientação médica. Nos casos mais graves em que há perda de sangue ou destruição das hemácias, pode ser indicado transfusão sanguínea ou transplante de medula.
Também pode ser do seu interesse:
- Eritrócitos baixos no hemograma, o que pode ser?
- Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?
- Quais são as causas da hemoglobina baixa?
- Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Means, R.T.; Brosky, R.A. Diagnostic approach to anemia in adults. UpToDate, 2021.
Se a sua hemoglobina está baixa, você deve primeiro saber qual é a causa dessa anemia. Se a hemoglobina estiver baixa por falta de ferro e vitaminas, é fundamental comer alimentos ricos em ferro e, junto com eles, incluir alimentos ou sucos com vitamina C, pois esta vitamina aumenta a absorção de ferro pelo organismo.
Os alimentos ricos em ferro indicados em casos de hemoglobina baixa são:
- Carnes de boi e de porco;
- Fígado de boi;
- Miúdos de galinha;
- Coração;
- Feijão;
- Gema de ovo;
- Cereais matinais;
- Beterraba;
- Vegetais verde escuros (agrião, rúcula, espinafre).
É importante lembrar que o ferro das carnes vermelhas é mais facilmente assimilado pelo organismo do que aquele presente nos vegetais.
Além disso, como foi dito no início, é importante associar o consumo dos alimentos ricos em ferro com outros ricos em vitamina C, para potencializar a absorção de ferro pelo corpo.
Alguns alimentos ricos em vitamina C:
- Acerola pura ou em polpa congelada;
- Pimentão amarelo cru;
- Folha de mandioca;
- Caju;
- Goiaba;
- Salsa;
- Laranja;
- Cheiro verde;
- Couve de Bruxelas;
- Mamão papaia;
- Kiwi;
- Morango.
A hemoglobina é a substância que dá cor vermelha ao sangue e que está presente nos glóbulos vermelhos (hemácias).
A hemoglobina baixa pode ter diversas causas e o tratamento deve ser feito de acordo com as mesmas.
Consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para uma consulta detalhada, identificação da possível causa da anemia e indicação do tratamento adequado.
Saiba mais em:
Hemoglobina baixa, o que pode ser?
Eritrócitos baixos no hemograma, o que pode ser?
Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
Referências
ASH - American Society of Hematology.
SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
Em geral, a menstruação vem entre 3 a 7 dias após terminar a cartela do anticoncepcional.
As pílulas anticoncepcionais podem ter 21, 24 ou 28 comprimidos em cada cartela.
Na cartela com 21 comprimidos, a mulher faz uma pausa de 7 dias entre um cartela e outra e, durante essa pausa, ela apresentará a menstruação.
Na cartela contendo 24 comprimidos, a pausa entre as cartelas deve ser de 4 dias e, nesse período haverá a menstruação.
Nas medicações com 28 comprimidos, a mulher menstrua quando está nos últimos 4 comprimidos da cartela.
Para uma melhor eficácia do anticoncepcional, a mulher deve fazer o uso contínuo da pílula, realizando apenas os intervalos programados entre uma cartela e outra, evitando pausas além dessas.
Algumas pílulas de baixa dosagem e o uso direto sem intervalos entre cartelas fazem a mulher não menstruar. Isso não significa que o efeito anticoncepcional não esteja ativo.
Em caso de dúvidas quanto ao uso do anticoncepcional, bem como na ausência de menstruação, procure um serviço de saúde para uma avaliação.