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Os sinais e sintomas de cortisol alto podem incluir aumento de peso, aumento da pressão arterial, perda de massa óssea e muscular, alterações de humor, depressão, cansaço, insônia, perdas de memória, dificuldade de concentração e aprendizagem, diminuição da libido, menstruação irregular, entre outros.
Os sintomas podem variar, dependendo da quantidade de cortisol e do tempo que os níveis permanecem altos na circulação sanguínea, bem como das causas desse aumento e da concentração de outros hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais.
Assim, em alguns casos pode haver ainda estrias na pele, acne, aumento da oleosidade da pele, crescimento de pelos no rosto e no peito, fraqueza muscular, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose, transtornos psicológicos e psiquiátricos, como ansiedade, depressão, irritabilidade e ataques de pânico.
Níveis altos de cortisol também afetam o sistema imunológico, baixando a imunidade do corpo e deixando o organismo com mais chances de desenvolver doenças e infecções.
Outra característica importante das pessoas que têm o cortisol elevado é o acúmulo de gordura na região abdominal. O indivíduo ganha peso, mas a gordura concentra-se sobretudo na barriga, o que deixa os braços e as pernas com uma aparência próxima do normal.
TratamentoO tratamento para casos de cortisol alto depende da causa do aumento dos níveis desse hormônio. Na maioria dos casos, o tratamento é feito através do controle do estresse e da ansiedade, mudanças no estilo de vida, como praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação saudável e equilibrada, bem como evitar situações que possam desencadear ansiedade e estresse.
Se o cortisol elevado for decorrente do uso de corticoides, o medicamento deve ser retirado aos poucos, seguindo orientação médica.
Para casos em que o nível alto de cortisol é causado pela presença de um tumor, como por exemplo o adenoma de hipófise, o tratamento inclui medicamentos específicos para controlar as taxas do hormônio e cirurgia para retirada do tumor, quando indicada.
CausasA principal causa para uma elevação significativa e mantida dos níveis de cortisol é o uso prolongado de corticoides. Outras condições que podem deixar o cortisol alto incluem:
- Exercícios físicos intensos;
- Pular refeições ao longo do dia;
- Sono irregular;
- Estresse;
- Infecções ou inflamações;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Café.
O cortisol é um hormônio que prepara o corpo para lidar com situações adversas, como estresse, luta ou fuga. Trata-se de um hormônio muito importante, mas níveis elevados podem trazer consequências indesejadas para o organismo.
O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de cortisol elevado.
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A dor no pulso direito ou esquerdo pode ter diversas causas, tais como fratura, tendinite, luxação, presença de cisto, síndrome do túnel do carpo, tenossinovite, instabilidade dos ossos da mão e punho, lesões por esforço repetitivo (LER) ou ainda traumas antigos.
Para saber exatamente o que está causando as dores nos pulsos, é necessário realizar um exame físico físico detalhado. Além do exame, o médico irá recolher a história clínica da pessoa e em alguns casos pode ser necessário pedir exames complementares como ultrassom ou radiografias.
É importante também investigar quais tipos de atividades profissionais e recreativas o paciente desenvolve, bem como qual o pulso (direito ou esquerdo) que é mais solicitado, além do mecanismo do trauma, quando a dor tem origem traumática.
O tratamento para a dor no pulso depende da sua causa, podendo incluir repouso, aplicação de gelo, fisioterapia, uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, imobilização do punho afetado com tala ou gesso e cirurgia, indicada em alguns casos mais graves.
Em caso de dores nos pulsos, procure um médico de família, um clínico geral ou ortopedista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Saiba mais em: Pulso aberto: Como identificar e o que devo fazer?
Os principais tipos de anemia são as anemias ferropriva, hemolítica, falciforme, microcítica, sideroblástica, de Fanconi, perniciosa, aplástica, aplásica e megaloblástica. Os sintomas podem incluir fraqueza, dor de cabeça, irritabilidade, cansaço, dificuldade para realizar atividades físicas, entre outros.
As anemias caracterizam-se pela diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como eritrócitos ou hemácias.
A hemoglobina é uma proteína de cor vermelha que se liga ao oxigênio, permitindo que os glóbulos vermelhos transportem esse gás para os tecidos do corpo.
Glóbulos vermelhos do sanguePor isso, os sintomas da anemia estão relacionados com a falta de oxigenação do corpo, já que essas pessoas têm menos hemoglobina ou hemácias na circulação sanguínea.
Anemia ferroprivaA anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro e é o tipo mais comum de anemia. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo também muito frequente durante a gravidez.
Sintomas de anemia ferroprivaOs principais sintomas da anemia ferropriva podem incluir: cansaço, aumento da frequência cardíaca, palpitações, falta de apetite, falta de ânimo, falta de atenção, baixo rendimento escolar, falta de ar ao realizar esforços, dores abdominais, vontade de comer coisas pouco comuns ou estranhas, como terra, queda de cabelos, alisamento da língua, unhas quebradiças, feridas nos cantos da boca, palidez.
Anemia hemolíticaA anemia hemolítica é um tipo de anemia provocada pela destruição precoce das hemácias (glóbulos vermelhos), o que impossibilita a medula óssea de repor essas células sanguíneas na quantidade adequada.
Pode ocorrer devido ao uso de certos medicamentos, fatores genéticos, processos crônicos e agudos, resposta inadequada do sistema imunológico, picadas de cobra, problemas na coagulação sanguínea, reações após transfusões de sangue e malária.
Pode tratar-se de uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa produz anticorpos que atacam os glóbulos vermelhos do próprio corpo, destruindo essas células.
Leia também: O que é anemia hemolítica e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia hemolíticaAlgumas pessoas com anemia hemolítica podem não apresentar sintomas. Quando presentes, podem incluir cansaço, falta de ar, palidez, icterícia (peles e olhos amarelados), desconforto e sensação de barriga inchada.
Anemia falciformeA anemia falciforme tem causas hereditárias. Pessoas com esse tipo de anemia têm os glóbulos vermelhos em forma de foice. Essa alteração na forma da hemácia prejudica o transporte do oxigênio, gerando complicações.
Sintomas de anemia falciformeDentre os sinais e sintomas da anemia falciforme, estão crises de dor, dor nas articulações, palidez, cansaço, icterícia (pele e olhos amarelados), atraso no crescimento e feridas nas pernas.
Anemia microcíticaA anemia microcítica caracteriza-se pela diminuição da quantidade de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos. Pode ocorrer em casos de inflamações crônicas, outros tipos de anemia (ferropriva, sideroblástica), carência de ferro, talassemia, intoxicação por alumínio, falta de zinco.
Sintomas de anemia microcíticaPessoas com esse tipo de anemia podem apresentar cansaço, palidez, diarreia, aumento dos batimentos cardíacos, fraqueza, dor de cabeça e tontura.
Anemia sideroblásticaEsse tipo de anemia ocorre devido a um acúmulo de ferro em certas células da medula óssea, que é responsável pela produção das células do sangue. Como resultado, a produção de hemoglobina fica prejudicada e já não é suficiente.
Saiba mais em: O que é anemia sideroblástica e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia sideroblásticaOs sinais e sintomas da anemia sideroblástica podem incluir fraqueza, aumento da frequência cardíaca, palidez, dificuldade para respirar.
Anemia de FanconiA anemia de Fanconi também tem causas hereditárias e caracteriza-se pela diminuição da quantidade de células sanguíneas (hemácias, glóbulos brancos e plaquetas). Crianças com esse tipo de anemia nascem com malformações na medula, no sistema urinário e apresentam atraso no desenvolvimento.
Sintomas de anemia de FanconiA anemia de Fanconi pode causar palidez, cansaço, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça, dores musculares, falta de ar, facilidade em desenvolver infecções, tendência a apresentar sangramentos e hematomas.
Anemia perniciosaA anemia perniciosa ocorre devido à incapacidade de absorver a vitamina B12 proveniente da alimentação. Essa vitamina está presente em ovos, carne vermelha, aves e peixes. A falta de vitamina B12 provoca uma redução do número de glóbulos vermelhos do sangue.
Veja também: O que é anemia perniciosa e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia perniciosaOs sinais e sintomas desse tipo de anemia incluem dificuldade de raciocínio, dificuldade de memória, formigamento nas mãos e nos pés, alterações no equilíbrio, fraqueza, aumento da frequência cardíaca, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dores musculares, predisposição para desenvolver infecções, sangramentos frequentes e palidez.
Anemia aplásticaEssa anemia afeta a medula óssea e o sangue, sendo também chamada de aplasia medular. A anemia aplástica pode ter origem em fatores hereditários ou ser causada pelo contato com materiais tóxicos, quimioterapia ou ainda determinadas doenças.
Sintomas de anemia aplásticaA anemia aplástica pode causar palidez, cansaço, aumento dos batimentos cardíacos, dor de cabeça, predisposição para desenvolver infecções, sangramentos recorrentes e hematomas.
Anemia aplásicaA anemia aplásica é um tipo grave e raro de anemia, de causas hereditárias, que se caracteriza pela diminuição da produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea. Pessoas com anemia aplásica desenvolvem anticorpos que atacam as células jovens da medula óssea, causando destruição das mesmas.
Sintomas de anemia aplásicaOs sinais e sintomas desse tipo de anemia podem incluir facilidade em apresentar hematomas e sangramentos, cansaço, predisposição para ter infecções, perda de apetite, emagrecimento, palidez e aumento da frequência cardíaca.
Anemia megaloblásticaNa anemia megaloblástica, os glóbulos vermelhos têm um tamanho maior que o normal. Pode ser causada por falta de vitamina B12, folato ou cobre e uso de certos medicamentos.
A anemia megaloblástica pode causar cansaço, palidez, diarreia, taquicardia e fraqueza.
O tratamento das anemias depende do tipo de anemia e pode ser feito através da alimentação, uso de medicamentos e transfusão de sangue, nos casos mais graves.
Artrose no joelho não tem cura. Trata-se de uma doença crônica, sem medicamentos ou tratamentos específicos capazes de curá-la definitivamente. Contudo, com o tratamento adequado, é possível controlar a evolução da artrose, aliviar os sintomas e melhorar as funções do joelho.
Os tratamentos atuais para a artrose no joelho, podem ser:
- Uso de medicamentos
- Controle e manutenção do peso
- Fisioterapia
- Exercícios com devido acompanhamento
- Períodos estipulados de repouso
- Uso de órteses e palmilhas especiais
- Cirurgias, em casos mais complicados.
As medicações usadas para tratar a artrose no joelho servem para controlar a inflamação e a dor. Os medicamentos podem ser aplicados diretamente no joelho, tomados por via oral ou injetados dentro da articulação (infiltração).
A aplicação de anti-inflamatórios não hormonais tópicos no joelho, como o ibuprofeno, se mostra muito eficaz para amenizar a dor.
Há ainda medicações de ação prolongada, como o sulfato de glucosamina, administrado por via oral, que é especialmente indicado no caso de artrose no joelho. Para infiltrações, o ácido hialurônico está entre os mais usados.
Controle e manutenção do pesoÉ fundamental a manutenção do peso adequado para evitar sobrecarga nos joelhos. Portanto, se estiver acima do peso deverá procurar ajuda profissional, com endocrinologista, nutrólogo e ou nutricionista, para traçar um tratamento adequado e com acompanhamento.
Fisioterapia e Exercícios físicosA atividade física e a fisioterapia representam o tratamento de maior benefício a longo prazo para o portador de artrose e que deverá ser mantido para sempre.
O principal objetivo será promover o fortalecimento da musculatura das pernas, e principalmente dos joelhos, evitando maior desgaste articular. Com o fortalecimento da musculatura é possível melhorar a sustentação, reduzir o atrito entre as estruturas internas (ossos, cartilagem e tendões), reduzindo os sintomas de dor e dificuldade na movimentação do membro.
É também na fisioterapia que são definidas as indicações de uso e tipos de órteses e palmilhas especiais, para tratamento conjunto e melhores resultados.
RepousoAlguns casos necessitam de períodos de repouso, especialmente no início do tratamento e em situações de inflamação importante, para que a articulação se restabeleça, ou ao menos evite a piora do desgaste.
CirurgiasQuando os demais tratamentos falham e a artrose no joelho evolui, comprometendo a independência da pessoa para realizar as suas atividades diárias, a cirurgia é indicada.
Dentre os tratamentos cirúrgicos mais usados para casos de artrose no joelho estão as artroplastias. O procedimento consiste em substituir a articulação por uma artificial, diminuindo consideravelmente a dor e melhorando as funções do joelho.
Lembrando que as formas de tratamento escolhidas dependem das características do paciente, do nível de dor e do grau de comprometimento da articulação.
O reumatologista é o especialista responsável pelo tratamento das artroses.
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Os principais sinais e sintomas de água no joelho são o inchaço e a dor, podendo haver ainda vermelhidão local e dificuldade de movimentos. O início dos sintomas pode ser lento e evoluir aos poucos com o tempo, ou ser agudo e de evolução rápida.
O acúmulo de água no joelho é chamado de derrame articular. Ocorre devido a um aumento da produção de líquido sinovial, um fluido que está presente no interior da articulação e que serve para nutrir, proteger e lubrificar a cartilagem.
Dentre as causas mais comuns de água no joelho estão as lesões de estruturas internas, artrite, artrose, gota e sinovite. Algumas doenças infecciosas como salmonelose, parasitoses intestinais e gonorreia também podem levar a um quadro de artrite com derrame articular. Lembrando que o aumento da produção de líquido sinovial é decorrente de processos inflamatórios dentro da articulação.
O tratamento para água no joelho depende da sua causa e pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, drenagem do líquido acumulado através de uma agulha, cirurgia, repouso e perda de peso. Quando o problema é causado por alguma doença, esta também precisa ser tratada.
Veja também: Derrame articular, o que é?
Em caso de joelho inchado e doendo, procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em muitos casos pode ser necessário o seguimento por reumatologista ou ortopedista, a depender da causa.
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Ter a gengiva sangrando é um sinal muito característico de gengivite. Além de sangrar, a gengiva nesses casos também fica inchada, dolorida e apresenta vermelhidão. O sangramento ocorre principalmente na hora de escovar os dentes ou usar o fio dental.
Em alguns casos, a gengiva pode se retrair e a pessoa pode apresentar mau hálito ou ter a sensação de um sabor desagradável na boca.
A gengivite é uma inflamação da gengiva causada por bactérias. Sua causa mais comum é a má higiene oral, pois favorece o acúmulo de placas bacterianas e restos de alimentos no espaço que fica entre o dente e a gengiva.
GengiviteAo se depositarem nesse espaço, as bactérias e os restos de alimentos formam o tártaro, causando irritação e aumento da sensibilidade da gengiva, que pode sangrar com mais facilidade.
O tratamento para o sangramento das gengivas nesses casos deve incidir sobre a gengivite. Para tratar e prevenir, é fundamental ter uma boa higiene oral, com escovação dos dentes e uso de fio dental após as refeições.
Veja também: O que é gengivite e como tratar?
O tratamento pode incluir ainda uso de anti-inflamatórios e antibióticos, limpeza dos dentes, suplementação com vitaminas, controle do diabetes e da pressão arterial, bem como tratamento para fortalecer a imunidade em alguns casos.
Quem fuma e tem a gengiva sangrando deve evitar fumar e, se possível, cessar o tabagismo durante o tratamento, já que a fumaça do cigarro favorece a proliferação de bactérias.
Procure um dentista se estiver com a gengiva sangrando, dolorida e inchada para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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O derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral, pode ter como causas a ruptura de uma vaso sanguíneo (AVC hemorrágico) ou a obstrução ou diminuição do fluxo de sangue para o cérebro (AVC isquêmico).
O acidente vascular cerebral isquêmico é a forma mais comum de "derrame", embora nesses casos não haja um extravasamento de sangue para o cérebro, como ocorre no AVC hemorrágico.
O AVC isquêmico é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, reduzindo ou bloqueando completamente o fornecimento de sangue para aquela parte do cérebro.
Esses coágulos podem ser formados no próprio cérebro ou em outras partes do corpo. Ao se desprender, o coágulo chega ao cérebro através da circulação sanguínea e bloqueia uma pequena artéria, causando o AVC isquêmico.
Fatores de riscoOs principais fatores de risco para ter um derrame cerebral incluem pressão alta (hipertensão arterial), diabetes, familiares com história de derrame, idade avançada, doenças cardiovasculares, níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos, uso de anticoncepcionais hormonais, tabagismo, excesso de peso e falta de atividade física.
SequelasAs possíveis sequelas decorrentes de um AVC dependem da extensão e gravidade do AVC e também do tempo de início do tratamento. Por isso, é muito importante que ao menor sinal sugestivo de AVC já se procure avaliação médica em um serviço de urgência, pois o tratamento oportuno reduz o risco de sequelas permanentes após o episódio de AVC. Dentre as possíveis sequelas de um derrame cerebral estão:
- Perda dos movimentos (paralisia);
- Alterações ou perda da sensibilidade;
- Alterações na fala;
- Dificuldade ou perda da capacidade de realizar movimentos que exigem coordenação;
- Perda da capacidade de reconhecer objetos através da visão;
- Perda de memória;
- Alterações de comportamento.
Aos primeiros sinais e sintomas de um derrame cerebral, a pessoa deve ser levada o mais rapidamente possível a um serviço de urgência. Quanto mais cedo o tratamento tiver início, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances de recuperação do paciente.
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Sim, derrame cerebral tem tratamento e cura, a depender da sua extensão gravidade e tempo de busca por atendimento. A recuperação completa da pessoa e a presença ou não de sequelas dependem da parte do cérebro em que ocorreu o derrame, do tamanho da lesão cerebral e se o tratamento foi adequado e iniciado a tempo.
O tratamento do derrame cerebral depende do tipo de acidente vascular cerebral (AVC hemorrágico ou isquêmico) e deve ser iniciado o mais precocemente possível. As medicações usadas para tratar o derrame servem para dissolver coágulos (AVC isquêmico), controlar a pressão arterial e aliviar a dor de cabeça.
Em alguns casos pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos, que têm como objetivo desobstruir os vasos sanguíneos (AVC isquêmico), drenar o sangue acumulado no crânio e reparar os vasos sanguíneos que se romperam (AVC hemorrágico).
O tratamento das possíveis sequelas decorrentes do AVC podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, que irão atuar na recuperação ou manutenção dos movimentos, das funções motoras e da fala.
Vale lembrar que quanto mais rápido o tratamento do derrame cerebral começar, maiores são as chances de recuperação e menores são os riscos de sequelas.
Por isso, aos primeiros sinais e sintomas de um derrame cerebral, a pessoa deve ser levada com urgência a um pronto-socorro.
Saiba mais em:
Quais os sintomas de um derrame cerebral?
Os sinais e sintomas de um derrame cerebral, ou acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico (AVE), como também é conhecido, variam conforme o local em que ocorreu o derrame, o tipo (isquêmico ou hemorrágico) e o seu tamanho, contudo uma característica importante do AVC é o fato dos seus sinais e sintomas terem sempre o início súbito.
Sinais e sintomasPodemos citar como alguns dos sinais e sintomas mais comuns:
- Perda de força, fraqueza ou paralisia de algum membro, de um lado do corpo,
- Paralisia de um lado do rosto,
- Perda da sensibilidade de algum membro ou face,
- Dificuldade de andar (devido a fraqueza do membro),
- Dificuldade de fala ou de compreensão das frases,
- Alterações da visão,
- Desequilíbrio,
- Tontura,
- Zumbidos,
- Falta de coordenação motora,
- Dor de cabeça intensa e vômitos (no caso de hemorrágico) além de
- Confusão mental e perda da consciência.
Embora popularmente os acidentes vasculares cerebrais sejam chamados de "derrames", a ocorrência de extravasamento de sangue para o cérebro só ocorre no AVC hemorrágico. Nesses casos, a hemorragia é provocada pela ruptura de uma artéria.
AVC hemorrágicoPorém, a forma mais comum de "derrame cerebral" é o AVC isquêmico, no qual não ocorre um "derrame" de sangue propriamente dito, mas sim uma obstrução ou diminuição brusca do fluxo de sangue para alguma região do cérebro.
TratamentoO tratamento do derrame cerebral depende do tipo e condições do paciente, nos casos de AVC isquêmico o ideal é chegar a uma emergência em menos de 3h para que possa ser realizado o melhor tratamento q dispomos hoje, a trombólise. Na hemorragia pode ser necessária uma intervenção cirúrgica de urgência.
Portanto o importante é que o tratamento estipulado seja iniciado o mais rápido possível. Quanto mais rápido for iniciado, menores são as chances de sequelas e maiores são as chances do paciente sobreviver.
Leia também: Derrame cerebral tem cura? Qual é o tratamento?
Por isso, aos primeiros sintomas de um derrame cerebral, mesmo que apenas uma suspeta, não aguarde sua melhor, leve a pessoa deve imediatamente a um serviço de urgência para avaliação.
O/A especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do AVC é o/a neurologista.
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Os principais tipos de reação que a vacina da febre amarela pode causar incluem febre, dor local, dor de cabeça e dores musculares. Algumas reações, tais como dor, vermelhidão, endurecimento e inchaço local, não estão relacionadas com a vacina propriamente dita, mas sim com a injeção.
Esses sinais e sintomas costumam aparecer entre as 24 e 48 horas seguintes à aplicação e costumam durar de 1 a 2 dias, embora existam relatos de efeitos colaterais até 15 dias após a vacinação.
Contudo, apesar das possíveis reações, é importante ressaltar que a vacina contra a febre amarela é segura, eficaz e os seus efeitos colaterais normalmente são leves.
Reações leves da vacina da febre amarelaA vacina da febre amarela pode causar reações leves ou graves. Os efeitos colaterais leves da vacina normalmente surgem depois de 3 dias da aplicação e podem durar até 3 dias.
Dentre eles estão: dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dor de cabeça, febre, mal-estar, dor e fraqueza muscular. Sintomas semelhantes a uma virose ou resfriado comum
Reações graves da vacina da febre amarelaAs reações alérgicas estão entre os efeitos adversos mais graves da vacina contra a febre amarela. O início da reação é rápido. Os sinais e sintomas nesses casos começam a se manifestar nas primeiras duas horas após a injeção, podendo incluir urticária, dificuldade respiratória e inchaços.
A ocorrência de choque anafilático ou doença hemorrágica são bastante raras, o último censo pós vacinação no ano de 2018, registrou um caso fatal após 900.000 pessoas vacinadas.
Nesse tipo de reação, podem ocorrer doenças neurológicas, falência aguda de órgãos e morte. Os sintomas nessas situações começam a surgir em até 10 dias após a aplicação da vacina.
Doenças neurológicasA ocorrência de doenças neurológicas decorrentes da vacina contra a febre amarela é muito rara, com cerca de 1 caso em cada 25.000.000 de pessoas vacinadas.
As reações nesses casos podem se manifestar sob a forma de dores de cabeça, febre, alterações de consciência, meningismo, paralisia muscular, convulsões, alterações na coordenação motora, encefalite (inflamação no cérebro) e morte súbita.
A vacina pode causar sintomas de febre amarela?Uma vez que a vacina é produzida com o próprio vírus da febre amarela, vivo e atenuado, algumas pessoas podem desenvolver a doença, embora, como já descrito, extremamente raro.
Quando isso acontece, as reações são os próprios sinais e sintomas da febre amarela, tais como febre, dor de cabeça, fadiga intensa, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.
À medida que a doença evolui, o paciente pode apresentar icterícia (pele e olhos amarelados), problemas hepáticos e renais, redução do número de plaquetas, diminuição da pressão arterial, hemorragias, insuficiência respiratória, destruição geral dos músculos e estreitamento dos vasos sanguíneos.
Se a pessoa apresentar os seguintes sinais e sintomas em até 15 dias após ter tomado a vacina contra a febre amarela, ela deve ser levada a um serviço de urgência o mais rápido possível:
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Sangramentos;
- Escurecimento da urina;
- Redução do volume de urina;
- Vômitos;
- Alterações de consciência;
- Dores abdominais.
Vale lembrar que a vacinação contra a febre amarela é importante e necessária, pois protege contra uma doença que pode ser fatal. Porém, existem grupos de risco que nem sempre podem receber a vacina ou necessitam de atenção especial, por isso é importante seguir as orientações dos profissionais de saúde.
Os sinais e sintomas de fungos na pele que causam micoses variam conforme o tipo de infecção. As manifestações podem incluir a presença de manchas brancas, escuras ou vermelhas na pele, descamação ou coceira nas regiões afetadas, formação de crostas ou fissuras, entre outras.
Dentre os principais tipos de micose de pele estão as tineas, a pitiríase versicolor (pano branco) e a candidíase. Os fungos causadores dessas infecções podem estar presentes no solo, em animais ou ainda em outras pessoas.
Sintomas TineasEssa micose pode afetar a pele, o cabelo e as unhas. Os seus principais sintomas são o aparecimento de manchas vermelhas que apresentam bolhas ou crostas e a coceira.
Tineas na unha Pitiríase versicolor (pano branco)Provoca o aparecimento de manchas brancas na pele que podem surgir em grupos ou isoladas. As manchas podem descamar e tendem a se manifestar no tronco, nos braços, no rosto e no pescoço. As manchas também podem ser escuras ou avermelhadas e ficar mais evidentes com a exposição ao sol.
O seu nome popular "pano branco" é devido a um sinal comum desse tipo de fungo, que normalmente deixa a pele ao redor da área afetada mais clara.
Pano branco no couro cabeludo CandidíaseA candidíase pode acometer qualquer parte do corpo, principalmente quando a imunidade se encontra diminuída; causando lesões como fissuras nos cantos da boca e nas regiões de dobras da pele, como axilas, virilha e embaixo das mamas.
Na região genital, esse fungo manifesta sintomas que incluem manchas avermelhadas, coceira e presença de secreção vaginal de coloração esbranquiçada. Na mucosa da boda se manifesta com placas esbranquiçadas.
Candidíase na língua Tratamento⇒ Pitiríase versicolor: Medicamentos antifúngicos aplicados diretamente no local ou administrados via oral;
⇒ Tineas: Antifúngicos tópicos ou orais;
⇒ Candidíase: Medicamentos antifúngicos de aplicação local ou tomados por via oral.
Em caso de sintomas de fungos na pele que causam micoses, consulte um médico dermatologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Saiba mais em: Fungos na pele podem causar micose?
Sim, a presença de alguns fungos na pele pode causar micoses. Essas infecções fúngicas aparecem principalmente quando o clima está quente e úmido, pois favorece a proliferação dos fungos.
Os fungos causadores de micoses podem estar presentes no solo, em animais ou ainda em outras pessoas. A proliferação de fungos na pele é favorecida por alguns fatores como umidade, calor, uso prolongado de antibióticos e imunidade baixa.
Porém, vale lembrar que nem todos os fungos encontrados na pele provocam infecções, já que existem fungos que podem habitar a pele sem causar micoses.
Quais são os sintomas de micose?- Manchas brancas que aparecem em grupos ou isoladamente, causando descamação da pele;
- Manchas escuras ou avermelhadas na pele;
- Coceira nos locais afetados;
- Manchas vermelhas com superfície em forma de bolhas ou crostas;
- Placas vermelhas com fissuras nas regiões de dobra da pele.
As tineas estão entre as infecções fúngicas mais comuns, sendo classificadas conforme a sua localização (Tinea capitis, Tinea barbae, Tinea corporis, Tinea unguium, Tinea manum/pedis, Tinea cruris).
Tinea pedis (pé-de-atleta)São causadas por fungos que se alimentam da queratina presente na pele, nos fios de cabelo e nas unhas. Os fungos causadores das tineas podem estar presentes em animais, solo ou em outras pessoas.
Pitiríase versicolor (Pano Branco)Esse tipo de micose acomete a pele, mudando a sua pigmentação. Também é muito comum e surge principalmente no tronco, nos braços, no rosto e no couro cabeludo.
O seu nome popular "pano branco" está relacionado com a pele que fica mais clara ao redor das áreas afetadas, embora mais raramente também é possível que a pele acometida pela infecção fique mais escura.
Pitiríase versicolor (Pano Branco)A pitiríase versicolor, que também é conhecida como "micose de praia", ocorre com mais frequência em pessoas com a pele oleosa.
Saiba mais em: O que é pitiríase versicolor e quais são os sintomas
CandidíaseO principal fungo causador desse tipo de micose é a Candida albicans, que pode afetar não só a pele, como também as unhas, a boca, o esôfago, a vagina e a vulva.
Candidíase oralMuitas vezes esse fungo está presente no corpo e não causa nenhum tipo de infecção. Contudo, algumas condições podem favorecer a sua proliferação, como umidade, calor, gravidez, diabetes, estresse, imunidade baixa e uso prolongado de antibióticos.
Como prevenir micoses?- Secar bem a pele após o banho, principalmente nas áreas de dobras, como virilha, axilas e vão dos dedos;
- Trocar frequentemente as meias e os calçados;
- Dar preferência a calçados abertos e arejados;
- Deixar os calçados expostos ao sol durante pelo menos um dia;
- Evitar permanecer com roupas úmidas ou molhadas por muito tempo;
- Evitar roupas quentes, apertadas e de tecido sintético, dando preferência a roupas de algodão;
- Evitar andar descalço, principalmente em balneários e aéreas de piscina;
- Levar ao veterinário os animais domésticos com falhas nos pelos, pois podem estar com micose;
- Não usar roupas e objetos de higiene pessoal de outras pessoas;
- Procurar usar luvas ao manipular a terra.
Procure um médico de família, clínico geral ou dermatologista se apresentar sinais e sintomas de micose para receber o tratamento adequado, de acordo com o tipo de fungo.