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Sinto muita dor nas pernas. O que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As principais causas de dor nas pernas são a má circulação e os problemas osteomusculares, sobretudo a dor miofascial. Outras causas de dor nas pernas podem incluir cisto de Baker, traumas, lesões esportivas, excesso de esforço físico, compressão de nervo, entre outras. Os principais sinais e sintomas de má circulação incluem inchaço nos tornozelos e pés, varizes, dor nas pernas ao caminhar ou em repouso, sensação de dormência, formigamento ou queimação, coceira, alterações na temperatura, presença de feridas e manchas nas pernas. A má circulação também é a maior responsável pela dor nas pernas durante a gravidez. Isso ocorre porque o aumento do útero provoca uma compressão das veias da pelve, o que dificulta o retorno do sangue para o coração. O resultado é a insuficiência venosa, que além de causar dor nas pernas, aumenta o risco de trombose venosa.

Dor nas pernas pode ser sintoma de insuficiência venosa?

Sim, a insuficiência venosa dificulta o retorno do sangue, que fica acumulado em pernas e pés. Nesses casos, a dor nas pernas ocorre mais ao final do dia, podendo surgir em repouso. A pessoa sente as pernas cansadas e pesadas, os pés e os tornozelos ficam inchados e geralmente são observadas varizes. Também pode haver coceira, sensação de queimação e formigamento, feridas e manchas nas pernas. A insuficiência venosa afeta principalmente mulheres. O problema está relacionado com a idade, gravidez, posturas (passar muitas horas em pé ou sentada), falta de atividade física, excesso de peso, fatores hormonais e genéticos.

Dor nas pernas é sintoma de insuficiência arterial?

Sim, quando a má circulação afeta as artérias, temos um quadro de insuficiência arterial. A irrigação sanguínea diminui, causando dor nas pernas ao caminhar, diminuição da sensibilidade e da temperatura nas pernas e nos pés, além de feridas que demoram para cicatrizar. Esse tipo de má circulação afeta sobretudo indivíduos sedentários, fumantes, com pressão alta, diabetes, colesterol alto e história de problemas de circulação na família.

O que é a dor miofascial?

A dor miofascial é um distúrbio local de origem nervosa e muscular. A síndrome dolorosa miofascial, como é chamada a doença, caracteriza-se pela dor muscular em áreas endurecidas do músculo. A dor normalmente surge e se agrava com esforços físicos, com tendência a aliviar com o repouso. Essa dor miofascial é decorrente de tensão e contraturas em um músculo. As áreas afetadas apresentam tensão palpável na musculatura, que pode ser sentida pela presença de nódulos dolorosos. Um sintoma muito característico da síndrome dolorosa miofascial é a presença de pontos que podem desencadear uma forte dor se forem pressionados.

Esses pontos estão presentes em lugares bem definidos, cujas áreas são pequenas e apresentam muita sensibilidade à dor. Quando pressionados, despoletam uma dor local que pode inclusive irradiar para outra parte do corpo, mais distante do seu local de origem. A síndrome dolorosa miofascial afeta não só os músculos, mas também ligamentos, tendões, bursas (bolsas que recobrem as articulações), fáscias (tecido que recobre o músculo) e ainda tecidos ao redor da articulação. A dor miofascial pode ter como causa traumatismos, mau condicionamento físico, diabetes, alterações na tireoide, doenças reumatológicas, estresse, má postura, distúrbios no metabolismo, movimentos repetitivos, processos degenerativos, inflamações, infecções, câncer, entre outras. Contudo, a sua causa mais comum é o esforço muscular intenso.

Se a dor nas pernas não passar ou vier acompanhada de algum dos sintomas mencionados no artigo, procure um médico clínico geral, médico de família ou um cirurgião vascular.

Veja também: É comum ter dores na panturrilha durante a gravidez?

Como saber se estou grávida?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Para saber se a mulher está grávida é necessário a realização de testes, laboratoriais ou comprados em farmácia, que identificam a presença do hormônio gonadotrofina coriônica humana (Beta-HCG) no sangue ou na urina.

A Beta-HCG é produzida quando o óvulo fertilizado pelo espermatozoide se fixa no útero, dando início à gravidez. Inicialmente, é possível identificá-la no sangue, mas à medida que sua concentração aumenta, ela começa a aparecer na urina, tornando também possível a sua identificação com os testes comprados em farmácias.

Quando devo realizar o exame de gravidez Beta-HCG?

O exame de sangue deve ser feito de 8 a 11 dias após a fixação do óvulo fecundado no útero (concepção), não sendo necessário que haja atraso menstrual.

O teste de urina deve ser feito apenas 15 dias depois da concepção. Esse período pode significar apenas 1 dia de atraso menstrual, variando segundo o tipo de teste realizado (sensibilidade do método para detectar a Beta-HCG).

Exames Beta-HCG com resultados negativos na primeira semana de atraso menstrual devem ser repetidos após dois a três dias, porque em uma gravidez normal os níveis de Beta-HCG dobram a cada 48 a 72 horas.

Isso significa que a mulher pode estar grávida e o resultado ser negativo, já que os níveis de Beta-HCG podem estar baixos e o hormônio não ser detectado nos exames e testes realizados precocemente.

Leia também: Teste de farmácia de gravidez é confiável?

É importante que os testes para gravidez comprados na farmácia sejam registrados na ANVISA.

Quais são os primeiros sintomas de gravidez?

O primeiro sinal de gravidez é o atraso da menstruação, geralmente superior a duas semanas. Os sintomas de gravidez começam a se manifestar com 5 ou 6 semanas de gestação. Em média, cerca de 10 dias depois do dia esperado da menstruação.

Além do atraso menstrual, a mulher grávida pode apresentar enjoo, vômitos, aumento da sensibilidade das mamas, cansaço e vontade frequente de urinar.

Há mulheres que têm enjoos e vômitos logo nos primeiros dias de gestação, embora esses sinais e sintomas sejam mais comuns no 1º e no 2º mês de gravidez e nem todas as gestantes os apresentam.

À medida que a gravidez avança, outros sintomas começam a surgir, como prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, mudanças de humor, dor de cabeça, tonturas e edema nas pernas.

Uma pequena parcela das mulheres pode apresentar ainda um pequeno sangramento e cólica leve, quando ocorre a implantação do óvulo fecundado no útero. O chamado sangramento de nidação.

Veja também: Sintomas de Gravidez

Na suspeita de gravidez o médico ginecologista e ou obstetra realizará o exame físico da mulher e solicitará o exame Beta-hCG. O exame de ultrassonografia do útero também é utilizado para confirmação da gestação.

Saiba mais em: Resultado do Exame de Gravidez - Beta-HCG

Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As hemorroidas podem ser percebidas como "bolinhas" ao redor do ânus. Tratam-se de vasos sanguíneos presentes na região anal e que, por alguma razão, tornaram-se proeminentes no esfíncter anal. Os principais sintomas das hemorroidas incluem sangramento ao evacuar, dor, coceira e prolapso ("saliência") anal.

O sangramento é um sintoma muito comum nas hemorroidas e ocorre quase sempre ao evacuar, sobretudo quando as fezes estão ressecadas. A passagem do bolo fecal endurecido pelo ânus causa pequenas lesões na mucosa anal, provocando sangramento. O sangue pode ser visto nas fezes, no vaso sanitário ou no papel higiênico.

A dor geralmente é sentida durante ou após evacuar, pois é o momento em que as veias se dilatam e a hemorroida se exterioriza.

Para saber se tem hemorroida, a pessoa pode se auto examinar com o auxílio de um espelho para observar a sua região anal e perceber se existem essas proeminências através do toque ou da própria visualização.

Vale lembrar que não há reação entre a hemorroida e o câncer retal, apesar desse tipo de tumor também causar sangramentos. Por isso, é muito importante excluir a possibilidade de câncer mediante uma avaliação médica, principalmente em pessoas com mais de 50 anos de idade.

Quais são os sintomas de hemorroida externa?

As hemorroidas externas podem ser vistas e sentidas através da palpação. Os principais sinais e sintomas da hemorroida externa são o sangramento e a dor ao evacuar e se sentar.

Quais são os sintomas de hemorroida interna?

As hemorroidas internas não causam tantos sintomas como as hemorroidas externas, já que a veia afetada nesses casos está localizada internamente.

Contudo, pode haver dor se a hemorroida tiver uma trombose associada ou se a pessoa precisar fazer esforço para evacuar, já que pode levar ao extravasamento da hemorroida.

Nos casos mais avançados, a pessoa pode apresentar incontinência fecal e corrimento anal, causando irritação e coceira no local.

Quais são as causas de hemorroida?

Embora não tenham uma causa definida, as hemorroidas estão associadas a algumas doenças e condições, como idade, prisão de ventre crônica, esforço excessivo para evacuar, gravidez, permanecer sentado por muito tempo, funcionamento inadequado do intestino devido ao uso excessivo de laxantes, infecções anais, cirrose hepática e fatores genéticos.

As hemorroidas surgem quando os tecidos que dão suporte às veias ficam distendidos devido à pressão sobre os mesmos, o que provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos. Como resultado, as paredes das veias ficam mais finas e podem sangrar. Quando a pressão se mantém, ocorre o prolapso da veia e surge a hemorroida externa.

Qual é o tratamento para hemorroida?

Nos casos mais leves, os sintomas podem ser aliviados com mudanças na alimentação, como o aumento da ingestão de fibras e aumento da ingestão de líquidos. O objetivo é diminuir o esforço para evacuar e, assim, aliviar a pressão sobre a veia, uma medida importante no tratamento da hemorroida.

Para aliviar os sintomas da hemorroida, podem ser indicadas pomadas com corticoides. Os banhos de imersão em água morna por alguns minutos também amenizam a dor e outros sintomas.

Nos casos mais graves, pode ocorrer trombose na hemorroida, o que necessita de intervenção cirúrgica para remover a veia que contém o coágulo.

O tratamento da hemorroida pode ser feito ainda por meio de esclerose ou uso de ligadura elástica. Na esclerose, é aplicada uma substância na veia que causa fibrose (cicatriz) nos tecidos e bloqueia a circulação sanguínea, reduzindo o prolapso e os sangramentos.

No caso da ligadura elástica, é introduzido um anel elástico na base da hemorroida que estrangula a mesma, levando à formação de uma ferida que cicatriza e permite que a mucosa seja fixada profundamente.

Cerca de 10% a 15% dos casos de hemorroida necessitam de cirurgia. Esses são considerados os casos mais graves. A cirurgia de hemorroida geralmente não requer internamento. O tratamento cirúrgico acaba por ser a melhor opção quando os demais tratamentos não produzem resultados.

A cirurgia muitas vezes é indicada em casos de lesão no ânus, sangramento ou prolapso acentuados e em casos de tromboses de repetição.

O coloproctologista é especialista indicado para diagnosticar e tratar hemorroida.

Saiba mais em: É possível ter um parto normal se a mulher tem hemorroida?

Chá de canela aborta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Embora não exista um consenso de que o chá de canela provoque aborto, ele normalmente é contraindicado na gravidez.

Há estudos que indicam uma relação direta entre chá de canela e aborto, mas faltam ainda evidências científicas suficientes que comprovem o efeito do chá na gestação para levar ao aborto. Daí alguns defenderem que o chá aborta e, outros, que não aborta.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não recomenda o uso de chá de canela durante a gravidez, assim como grande parte dos nutricionistas e obstetras.

Sabe-se que, em excesso, o chá de canela provoca reações alérgicas na pele e nas mucosas, além de hematúria (presença de glóbulos vermelhos do sangue na urina). Como a parede interna do útero é recoberta por uma mucosa, pode ser que o chá interfira, causando reações ou mesmo contrações, prejudicando a gestação.

De qualquer forma, o mais indicado é pedir orientação ao médico obstetra antes de tomar qualquer tipo de chá durante a gravidez.

Depois de quanto tempo posso beber após tomar antibiótico?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Idealmente, não se deve misturar bebidas alcoólicas com antibióticos, durante todo o curso do tratamento. O uso conjunto, reduz o efeito da medicação, comprometendo o resultado do tratamento, além de aumentar o risco de complicações, como a hepatite medicamentosa.

Quanto tempo depois de parar de tomar antibiótico posso beber?

Após o término do tratamento com antibiótico, no dia seguinte já pode fazer uso de bebidas alcoólicas, com algumas exceções. O uso de Benzetacil® representa uma das exceções, pois esse antibiótico age por aproximadamente 30 dias corridos. Sendo assim, para esse caso, o consumo de bebidas está recomendado apenas após 30 dias da injeção.

Para a Azitromicina®, Amoxacilina®, Cefalexina®, entre outros, pode ser consumido bebidas alcoólicas logo no dia seguinte do término do tratamento, sem maiores complicações.

Uma cerveja (ou taça de vinho) corta o efeito de antibiótico?

Doses pequenas, como uma lata de cerveja ou uma taça de vinho, não são totalmente contraindicadas, podendo ser consumidas horas após o uso do antibiótico. Não existe um tempo determinado ou número de horas para esse consumo, o recomendado é mesmo que seja uma dose pequena por dia.

Doses maiores do que uma lata ou uma taça de vinho, não estão recomendadas, principalmente pelos riscos e sobrecarga no fígado, que essa mistura pode causar.

Qual o risco de tomar antibiótico com bebida alcoólica?

Tanto o antibiótico, quanto as bebidas alcoólicas, são metabolizados no fígado. O uso conjunto, reduz o efeito da medicação, comprometendo o resultado do tratamento, além de aumentar o risco de complicações, como a hepatite medicamentosa.

A bebida alcoólica é capaz de inibir o hormônio antidiurético, levando a um aumento da frequência e volume de urina, por onde o antibiótico é eliminado. Assim, a medicação dura menos tempo no sangue, reduzindo seu efeito contra a bactéria ou infecção em tratamento.

Ainda, alguns tipos específicos de antibióticos muito utilizados no nosso meio, como por exemplo o Metronidazol (Flagyl®) e o Trimetoprim-sulfametoxazol (Bactrim®), quando combinados a bebidas alcoólicas, causam efeitos colaterais desagradáveis, como fortes dores de cabeça, náuseas, vômitos, palpitações e queda da pressão arterial.

Portanto, o mais adequado é mais aguardar o término do tratamento para tomar bebidas alcoólicas.

Não só a bebida alcoólica, mas alguns alimentos podem interferir na ação e eficácia dos antibióticos. Procure evitar lacticínios e tome seu antibiótico sempre com água.

Saiba mais: Existe alguma comida que corta o efeito do antibiótico?

Álcool e medicamentos

Além dos antibióticos, o consumo de bebidas alcoólicas de forma regular ou exagerada, interfere na ação de outros medicamentos, como os antidepressivos, calmantes, anti-hipertensivos e relaxantes musculares. Por vezes potencializa a sua ação, aumentando os efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e tontura, o que gera um risco maior de quedas e intolerância ao medicamento.

O consumo de álcool aumenta também a concentração de açúcar no sangue, o que para pacientes diabéticos descompensa é bastante perigoso e prejudicial. Interfere na pressão arterial dependendo da medicação em uso e na concentração de gordura no sangue.

Os anticonvulsivantes, tratamento para epilepsia tem sua ação reduzida na maioria das vezes, com o consumo de bebidas alcoólicas, colocando em risco a vida do paciente. Pois, com a redução da eficácia dos medicamentos, aumenta o risco de novas crises convulsivas.

Para maiores esclarecimentos, procure seu médico clínico geral ou médico da família.

Veja também:

Quais são os sintomas da leucemia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da leucemia podem incluir fraqueza ou cansaço, febre, predisposição para contusões ou sangramento, sangramento abaixo da pele, suores noturnos, dificuldade para respirar, perda de peso, perda de apetite, dor nos ossos, nas articulações ou no estômago, dor ou desconforto abaixo das costelas e presença de nódulos indolores no pescoço, axilas ou virilha.

Se a leucemia afetar o sistema nervoso central, pode haver dor de cabeça, náuseas, vômitos, irritabilidade, desorientação e visão dupla.

Os principais sinais e sintomas da leucemia são causados pelo acúmulo de células leucêmicas na medula óssea, o que prejudica ou impede a produção das outras células do sangue (plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos).

Assim, a deficiência na produção de plaquetas, que atuam na coagulação do sangue, provoca sangramentos na gengiva e no nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos abaixo da pele. Defeitos na produção de glóbulos vermelhos causa anemia, que provoca palpitações e fadiga.

Já os glóbulos brancos, que são as células diretamente afetadas pela leucemia, são as células de defesa do organismo. Como não podem executar as suas funções adequadamente, o organismo fica mais sujeito a infecções frequentes.

O diagnóstico da leucemia é feito através de exame de sangue (hemograma) e análise das células da medula óssea (mielograma). Uma vez detectada a doença, o tratamento deve ser iniciado com urgência.

O que é leucemia?

Leucemia é um câncer dos glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e são formadas na medula óssea. Na leucemia, a medula óssea produz glóbulos brancos anormais, que substituem as células sanguíneas saudáveis e prejudicam a função do sangue.

Na leucemia linfocítica aguda, por exemplo, também chamada leucemia linfoblástica aguda, existem muitos linfócitos ou linfoblastos, que são tipos específicos de glóbulos brancos. Essa leucemia é o câncer mais comum em crianças.

Veja também: O que é leucemia?

Existem diferentes tipos de leucemia. Os principais são: leucemia linfocítica ou linfoblástica aguda, leucemia linfocítica ou linfoblástica crônica, leucemia mieloide aguda e leucemia mieloide crônica. Esses quatro tipos de leucemia têm um coisa em comum: começam em uma célula na medula óssea.

A leucemia pode se desenvolver rapidamente ou lentamente. A leucemia crônica evolui lentamente. Na leucemia aguda, as células são muito anormais e o seu número aumenta rapidamente. Os adultos podem desenvolver qualquer um dos tipos de leucemia, enquanto que as crianças tendem a desenvolver as formas agudas da doença.

Leucemia linfocítica aguda

Também chamada leucemia linfoblástica aguda, esse tipo de leucemia caracteriza-se pelo aumento de linfócitos ou linfoblastos, que são tipos de glóbulos brancos. Essa leucemia é o câncer mais comum em crianças.

Quais os sintomas da leucemia linfocítica aguda?
  • Fraqueza ou cansaço;
  • Febre;
  • Contusão ou sangramento fáceis;
  • Sangramento abaixo da pele;
  • Dificuldade para respirar;
  • Perda de peso ou perda de apetite;
  • Dor nos ossos ou no estômago;
  • Dor ou sensação de enfartamento abaixo das costelas;
  • Gânglios indolores no pescoço, axilas ou virilha.
Leucemia linfocítica crônica

Na leucemia linfocítica crônica, existem muitos linfócitos, um tipo de glóbulo branco. É o segundo tipo mais comum de leucemia em adultos, sendo raro em crianças.

Quais os sintomas da leucemia linfocítica crônica?

Geralmente, esse tipo de leucemia não causa sintomas. Quando presentes, pode haver:

  • Nódulos indolores no pescoço, axilas ou virilha;
  • Cansaço intenso;
  • Dor ou desconforto abaixo das costelas;
  • Febre;
  • Infecções;
  • Perda de peso.
Leucemia mieloide aguda

Na leucemia mieloide aguda, existem muitos tipos específicos de glóbulos brancos chamados mieloblastos. É o tipo mais comum de leucemia aguda em adultos e geralmente piora rapidamente se não for tratada.

Quais os sintomas da leucemia mieloide aguda?
  • Febre;
  • Dificuldade para respirar;
  • Contusão ou sangramento fáceis;
  • Sangramento sob a pele;
  • Fraqueza ou cansaço;
  • Perda de peso ou perda de apetite.
Leucemia mieloide crônica

Na leucemia mieloide crônica, existem muitos granulócitos, que são um tipo específico de glóbulo branco. A maioria das pessoas com esse tipo de leucemia tem uma mutação em um gene, que não é transmitido de pais para filhos.

Quais os sintomas da leucemia mieloide crônica?

A leucemia mieloide crônica pode não causar sintomas. Quando presentes, pode haver:

  • Fadiga;
  • Perda de peso;
  • Suores noturnos;
  • Febre;
  • Dor ou desconforto abaixo das costelas.
Leucemia tem cura?

Algumas leucemias podem ser curadas, enquanto outras são difíceis de curar. Contudo, muitas vezes é possível controlar a doença. O tratamento da leucemia pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, cirurgia para remover o baço e terapias biológicas e direcionadas.

A terapia biológica estimula a capacidade do corpo de combater o câncer. A terapia direcionada usa substâncias que atacam as células cancerígenas, sem danificar as células normais.

O médico hematologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a leucemia.

Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Sangramento de escape é diferente do sangramento menstrual e não é considerado menstruação.

Sangramento de escape é a perda mínima de sangue que pode ocorrer ao longo do ciclo menstrual. Esse sangramento não é prolongado, é percebido na calcinha manchada e às vezes a mulher não sente necessidade do uso de absorvente. Geralmente é associado ao uso de anticoncepcional hormonal como pílula, adesivo, anel vaginal implante intradérmico e DIU (Dispositivo intra uterino).

As mulheres fumantes são mais propensas a esse tipo de sangramento. A interrupção do tabagismo é sugerida como medida de melhora.

A maioria das mulheres apresenta resolução espontânea do problema, não precisando de intervenção com medicações ou mudança de método anticonceptivo. Caso o sangramento de escape incomode demasiadamente, a mulher pode procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para orientações. 

HPV: o que é e como se transmite?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O HPV (Papiloma Vírus Humano) é um vírus capaz de causar infecções na pele e mucosas. Entre elas, as verrugas de pele, verrugas genitais, a papilomatose respiratória e o diferentes tipos de câncer relacionados ao HPV, o principal deles é o câncer de colo de útero, outros também relacionados são o câncer de garganta e de ânus.

Existem centenas de tipos de HPV, e cada grupo deles é responsável por um tipo diferente de manifestação. Cada pessoa pode ser contaminada por diferentes tipos ao longo da vida.

Vale lembrar que as verrugas, que caracterizam o HPV, não são causadas pelos tipos de HPV que provocam câncer, já que existem mais de 150 formas desse vírus. Desses, cerca de 40 tipos costumam causar herpes genital, enquanto outros 12 estão mais relacionados ao desenvolvimento de câncer no local da infecção, ou seja, boca, garganta, colo do útero, vagina, pênis e ânus.

Como ocorre a transmissão do HPV? Relações sexuais

O HPV é transmitido sobretudo pelo contato direto com a pele ou as mucosas de pessoas infectadas pelo vírus. Por isso, sua principal via de transmissão é através de relações sexuais desprotegidas (sem preservativo), seja qual for a forma de contato sexual (oral, genital ou anal).

Até mesmo o contato manual com o local afetado pelo HPV parece ter relação com a transmissão do vírus. Isso significa que não é necessário haver penetração, mesmo com camisinha, para que o HPV seja transmitido.

O HPV é altamente contagioso, por isso entra no corpo através de feridas, mesmo que pequenas, as quais nem sempre são visíveis a olho nu. 

Gravidez

Mães portadoras de HPV também podem transmitir o vírus ao bebê no momento do parto.

Uma vez que o HPV não circula na corrente sanguínea, como o HIV, por exemplo, a infecção da mãe para o filho ocorre no momento do parto, nos casos em que esteja com feridas ativas no canal do parto, e não enquanto o bebê ainda está no útero. Portanto, nesses casos está indicada inclusive o parto via cesariana.

Leia também: HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?

Autoinfecção

Outra forma de contágio é a autoinfecção, que ocorre quando a pessoa tem ferimentos pequenos na pele ou mucosas, que atuam como porta de entrada para o vírus em outras partes do corpo.

Objetos contaminados

Apesar de mais raro, parece que a transmissão do HPV pode ocorrer por objetos contaminados, como vaso sanitário, toalhas, ou até mesmo pelo uso de piscinas, já que o vírus sobrevive por mais tempo em ambientes externos com secreções.

Quais os sintomas e tratamento para o HPV?

Quando transmitido pela via sexual, o HPV normalmente provoca o aparecimento de verrugas na glande (cabeça do pênis), vagina, ânus, colo do útero, boca e garganta. 

O tratamento da infecção pelo HPV varia conforme a doença e as respectivas manifestações. No caso das verrugas, o tratamento inclui medicamentos específicos e cauterização das lesões. Já o câncer é tratado com cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Veja mais sinais e sintomas do HPV nos artigos Quais são os sintomas do HPV? e 

HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar?

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente a vacina contra o HPV para meninas dos 9 aos 14 anos, meninos dos 11 aos 15 anos incompletos, bem como para pessoas entre 9 e 26 anos que foram transplantadas, estão em tratamento para o câncer com quimioterapia e radioterapia ou têm AIDS/HIV.

Sabendo que a previsão do Ministério da Saúde é de ampliar a vacinação nos meninos, tal como nas meninas, a partir dos 9 anos, em breve.

Conheça mais sobre a vacina contra o HPV em: 

Quem deve tomar a vacina contra HPV?

A vacina HPV tem efeitos secundários?

A vacinação tem como objetivo prevenir câncer de pênis, boca e garganta, verrugas genitais, lesões pré-cancerosas nas regiões anal e genital, além de reduzir a ocorrência de câncer de colo de útero e vulva.

Na suspeita de infecção por HOV você deve procurar o quanto antes um médico/a ginecologista ou infectologista para avaliação e conduta adequadas.

Saiba mais sobre o assunto em:

Quem tem HPV pode engravidar?

Quais são os tratamentos para HPV?

HPV tem cura definitiva?

Toda verruga é HPV?

Como é feito o diagnóstico do HPV?

Quem tem HPV pode doar sangue?

O que pode causar ardência no canal da urina?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem diversas doenças e condições que podem causar ardência ao urinar no homem e na mulher. Dentre as mais comuns estão: infecções urinárias, vulvovaginites, cálculos renais, doenças da próstata, epididimite e irritação no canal da urina (uretra).

Infecção urinária

A infecção urinária é a principal causa de dor e ardência ao urinar nas mulheres. A infecção pode ocorrer na uretra (uretrite), na bexiga (cistite) ou nos rins (pielonefrite). Os sinais e sintomas da infecção urinária podem incluir ainda dor na porção inferior do abdômen, febre e presença de sangue na urina. Grande parte dos casos é causada pela bactéria Escherichia coli e o tratamento é geralmente feito com medicamentos antibióticos.

Doenças e alterações na próstata

A infecção (prostatite), o aumento de tamanho (hiperplasia benigna da próstata) e o câncer de próstata estão entre as principais causas de ardência para urinar no homem. Os tratamentos podem incluir uso de antibióticos e outros medicamentos, ou ainda cirurgia, quimioterapia e radioterapia nos casos de tumores malignos.

Uretrite

A uretrite é uma inflamação da uretra, o canal que a urina percorre desde a bexiga até ser eliminada. Trata-se de um tipo de infecção urinária provocada quase sempre por bactérias. Além de ardência ao urinar, a pessoa pode apresentar um corrimento purulento que pode ser notado na roupa. O tratamento não incide sobre a dor ou a ardência, mas sim sobre a infecção, que é tratada com antibióticos.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Contudo, a uretra não precisa estar necessariamente inflamada ou infeccionada para que a pessoa sinta dor ou queimação na hora de urinar. Se o canal da urina estiver irritado devido ao contato ou uso de sabonetes, amaciantes de roupa, perfumes ou certas medicações, esses sintomas também podem estar presentes.

Epididimite

A epididimite é uma inflamação ou infecção do epidídimo, um órgão localizado junto aos testículos. Além de ardência na hora de urinar, pode deixar a região do saco escrotal dolorida e inchada. O tratamento é realizado com medicamentos antibióticos.

Vulvovaginite

As vulvovaginites estão entre as principais causas de ardência ao urinar nas mulheres. São infecções da vagina causadas por bactérias, fungos ou protozoários. Podem causar dor ou ardência ao urinar, além de coceira intensa e corrimento vaginal. A vulvovaginite pode ser tratada com pomadas vaginas ou medicamentos orais, de acordo com a causa.

Saiba mais em: O uso de anticoncepcionais pode causar vaginite?

Cálculos renais (pedra nos rins)

O cálculo renal pode provocar dor e queimação intensa ao urinar devido aos ferimentos que pode causar na uretra ao passar pelo canal. As pedras podem ser removidas por meio de cirurgia ou expelidas pela urina depois de serem pulverizadas, conforme o tamanho e o número de cálculos.

Veja também: Cálculo renal: como saber se tenho pedra nos rins?

Em caso de ardência ao urinar, recomenda-se que a pessoa aumente a ingestão de água para pelo menos 2 litros por dia. Se após 24 horas o sintoma não desaparecer, ela deve procurar um clínico geral, médico de família para receber uma avaliação.

Saiba mais em:

O que significa monocitose confirmada em hemograma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Monocitose num hemograma significa que houve um aumento do número de monócitos no sangue, um tipo de glóbulos branco, as células de defesa que desempenham uma importante função no combate a fungos, vírus e bactérias, além de participarem nos processos inflamatórios.

São várias as doenças e condições que podem causar monocitose. Entre elas estão:

  • Vários tipos de câncer:

    • Leucemia;
    • Mielodisplasia;
    • Mieloma;
    • Doença de Hodgkin;
  • Doenças infecciosas:
    • Tuberculose, Endocardite, Salmonelose;
    • Sífilis; Infecções fúngicas; Recuperação de infecções agudas;
    • Varicela; Malária; Leishmaniose;
    • Doenças gastrointestinais; Doença inflamatória intestinal; Colite granulomatosa.
  • Outras causas de monocitose:
    • Doenças gastrointestinais; Doença inflamatória intestinal; Colite granulomatosa;
    • Cirrose hepática; Pós-esplenectomia; Sarcoidose;
    • Quimioterapia; Doenças do tecido conjuntivo; Gestação;
    • Depressão; Uso de corticoides.

Leia também:

Que doenças o hemograma pode detectar?

No hemograma, o que significa VCM, HCM e RDW?

A monocitose isolada sem associação com algum sintoma não é uma situação comum. Nesses casos, recomenda-se acompanhamento médico para uma avaliação pormenorizada e, por ventura, repetição do exame.

Também pode lhe interessar: Eosinófilos alto no exame, o que significa?

Pai A- e mãe O+, qual tipo sanguíneo do filho?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A+ ou A- ou O+ ou O-, portanto, há quatro possibilidades de tipo sanguíneo do seu filho. Para determinar a tipagem sanguínea com precisão o ideal é a realização de um teste de tipagem sanguínea.

Existe um sistema de classificação de grupos sanguíneos que apresenta quatro tipos sanguíneos A, B, AB e O, esse é o sistema ABO. O fator Rh é uma outra forma de classificar a tipagem sanguínea e pode ser positivo ou negativo. A tipagem sanguínea mostra qual o tipo do sistema ABO e se o fator Rh é positivo ou negativo.

Como saber qual o tipo sanguíneo?

A definição do tipo sanguíneo de uma criança depende de quais genes ela herda dos pais. A possibilidade de herança do tipo sanguíneo do sistema ABO, é a seguinte:

  • Ambos os pais com sangue Tipo O: filhos terão sangue tipo O
  • Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo A: filhos podem ser tipo A ou O.
  • Um progenitor com sangue tipo O e outro com tipo B: filhos podem ser tipo B ou O.
  • Um progenitor com sangue tipo O e outro com sangue tipo AB: os filhos podem ser tipo A ou tipo B.
  • Ambos os pais com sangue tipo A: filhos podem ter sangue tipo A ou O.
  • Um progenitor com sangue tipo A e outro com sangue tipo B: Os filhos podem ter sangue tipo A, B, O ou AB.
  • Ambos os pais com sangue tipo B: filhos podem ter sangue tipo B ou O.
  • Um progenitor com sangue tipo B e outro com sangue tipo AB: os filhos podem ter sangue tipo A, B ou AB.
  • Ambos os pais com sangue tipo AB: filhos podem ter sangue tipo A, B ou AB.
Fator Rh

Em relação ao fator Rh se ambos os pais forem Rh negativo, o filho será com certeza Rh negativo, mas caso um dos pais tenha Rh negativo e o outro positivo ou ambos tenham o fator Rh positivo os filhos podem ter ou o fator Rh negativo ou o fator Rh positivo.

Para mais informações sobre o tipo sanguíneo consulte um médico de família ou clínico geral.

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Corrimento vaginal é normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O corrimento vaginal é considerado normal quando apresenta coloração clara ou esbranquiçada, parecida com clara de ovo, não possui cheiro forte, não provoca coceira ou ardência. Neste caso, trata-se de uma secreção vaginal normal. Essas secreções podem ficar com uma cor esbranquiçada ou amarelada quando expostas ao ar.

No entanto, corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável tipo peixe podre ou azedo, pode ser algum tipo de infecção ou inflamação vaginal que precisa ser avaliada e tratada adequadamente. Nesses casos, o corrimento vaginal pode vir acompanhado de coceira e irritação na vagina e na vulva.

As alterações que podem indicar a presença de uma infecção incluem:

  • Mudança repentina na quantidade, cor, cheiro ou consistência do corrimento vaginal;
  • Coceira, vermelhidão e inchaço na área genital;
  • Sintomas que pioram ou duram mais de uma semana;
  • Bolhas ou outras lesões na vagina ou na vulva;
  • Ardência para urinar ou outros sintomas urinários.

Existem diferentes tipos de infecções que podem causar corrimento vaginal anormal, tais como:

  • Infecções sexualmente transmissíveis (clamídia, gonorreia, tricomoníase);
  • Candidíase (infecção vaginal causada por fungo);
  • Vaginose bacteriana: ocorre quando as bactérias que habitam naturalmente a vagina se multiplicam de maneira exagerada, causando corrimento vaginal cinza, com cheiro de peixe.
Corrimento vaginal na gravidez é normal?

O corrimento vaginal na gravidez também é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.

Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais com pus, mau cheiro e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Estes devem ser sempre investigados e tratados para prevenir complicações para a mãe e para o bebê.

Qual a causa ou origem do corrimento vaginal normal?

A vagina da mulher e o colo do útero são recobertos por um tipo especial de "pele" chamada mucosa. Em geral, todas as mucosas são úmidas e possuem pequenas glândulas produtoras de muco, que é um tipo de secreção viscosa.

Isso significa que a vagina pode ter uma secreção natural ou normal, que é um líquido espesso transparente ou levemente esbranquiçado, sem cheiro e com sabor levemente salgado.

Durante o ciclo menstrual, algumas mulheres podem apresentar alterações hormonais e um aumento da secreção vaginal normal. A excitação sexual também provoca o aumento das secreções normais.

Outros fatores que podem aumentar a quantidade de corrimento vaginal normal incluem ovulação e gravidez.

Como prevenir o corrimento vaginal anormal?
  • Mantenha a área genital limpa e seca, sobretudo se tiver vaginite;
  • Evite usar sabonete e use apenas água para fazer higiene íntima;
  • Faça banhos de imersão em água morna e seque bem a seguir;
  • Em vez de usar uma toalha para se secar, utilize o secador, pois produz menos irritação do que a toalha;
  • Evite duchas vaginais: muitas mulheres se sentem mais limpas se usarem ducha, mas isso piora os sintomas porque elimina as bactérias saudáveis que habitam a vagina e ajudam a proteger contra infecções;
  • Evite usar aerossóis, fragrâncias ou produtos de higiene feminina na área genital;
  • Não use absorventes internos enquanto estiver com uma infecção vaginal;
  • Se tiver diabetes, mantenha um bom controle dos níveis de açúcar no sangue;
  • Use roupas largas e sem meia-calça;
  • Use calcinhas de algodão;
  • Não usar calcinha quando possível;
  • Limpe-se sempre da frente para trás e lave-se bem após usar o banheiro;
  • Use camisinha para evitar infecções sexualmente transmissíveis.

A presença de corrimento vaginal branco, marrom, cinza, amarelo ou esverdeado, com odor desagradável, deve ser avaliada por um médico ginecologista.