Transtorno afetivo bipolar não tem cura, mas é possível manter os sintomas sob controle com tratamento adequado. O tratamento é feito com medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
É fundamental seguir todo o tratamento corretamente, pois só assim é possível prevenir as crises e controlar a instabilidade de humor, o que permite uma melhor qualidade de vida e menor mortalidade.
Lembrando ainda que as fases depressivas prolongadas não tratadas adequadamente podem aumentar o risco de suicídio em pacientes com transtorno afetivo bipolar.
MedicamentosOs medicamentos usados para tratar o transtorno afetivo bipolar são principalmente os estabilizadores de humor. Podem incluir também, quando necessário, os antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e antidepressivos.
Contudo, os medicamentos antidepressivos podem provocar uma passagem rápida da depressão para a euforia ou aumentar a incidência das crises, por isso devem ser usados com cautela.
PsicoterapiaO papel da psicoterapia no tratamento do transtorno afetivo bipolar é muito importante, pois ajuda a pessoa a lidar com o distúrbio e as dificuldades que traz, auxiliando também na prevenção de novas crises e na continuidade do tratamento medicamentoso.
A terapia familiar deve sempre ser incluída porque sua participação contribui para um melhor resultado e continuidade do tratamento do paciente.
Associado ao medicamento e psicoterapia, faz parte do tratamento do transtorno bipolar os cuidados com hábitos de vida. São recomendados principalmente:
- Suspender o uso de substâncias ilícitas, álcool e estimulantes como anfetaminas
- Evitar alimentos e bebidas estimulantes, como excesso de cafeína
- Evitar privação de sono
- Evitar estresse
- Aderir a hábitos saudáveis como atividade física regular
O paciente precisa ser bem esclarecido quanto a sua doença e da necessidade em fazer uso regular do seu medicamento, assim como pacientes portadores de outras doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.
O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do transtorno é o/a psiquiatra.
Saiba mais em:
Quais são os sintomas do transtorno afetivo bipolar?
Transtorno afetivo bipolar: Quais as causas e como identificar?
O transtorno de personalidade esquizóide tem como principais sintomas:
- Desinteresse em se relacionar
- Preferência por atividades solitárias
- Frieza
- Apatia
Segundo os critérios do Manual de desordens mentais mais atual, a 5ªedição [DSM-5], para o diagnóstico do transtorno de personalidade esquizoide, os pacientes precisam apresentar um distanciamento persistente e desinteresse geral nos relacionamentos sociais e expressões. Preenchendo pelo menos 4 (ou mais), das características descritas abaixo:
- Nenhum desejo ou prazer com relacionamentos íntimos, incluindo aqueles com membros da família
- Forte preferência por atividades solitárias
- Pouco, ou nenhum interesse em atividade sexual com outra pessoa
- Pouco, ou nenhum prazer com atividade física ou de lazer
- Não ter amigos íntimos ou confidentes, exceto, algumas vezes, um parente de primeiro grau
- Indiferença quanto a elogios ou críticas sobre si mesmo
- Frieza emocional, distanciamento ou pouco afeto em geral
As pessoas com personalidade esquizóide não desejam ter relações íntimas ou constituir família, preferindo atividades solitárias, em que raramente sentem prazer. As atividades preferencialmente escolhidas por elas são jogos de computador ou matemática. As experiências sensoriais, como tomar sol, abraçar ou ter contato íntimo com terceiros são reduzidas ou dão pouco prazer.
Por isso dificilmente têm amigos próximos, se aproximando poucas vezes, de um parente de primeiro grau. A raiva e a alegria geralmente não são experimentadas, muitas vezes têm dificuldade em expressar a raiva, mesmo quando são diretamente atacados ou provocados. Assim como a alegria, mesmo que algo muito bom aconteça em sua vida.
Entretanto, o transtorno pode ser tratado amenizando os sintomas e visando uma melhor qualidade de vida para a pessoa e seus familiares.
O/A médico/a psiquiatra é o/a responsável pelo diagnóstico e orientação do tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes para um melhor resultado.
Saiba mais em:
Quais as causas do transtorno de personalidade esquizóide?
Qual é o tratamento para o transtorno de personalidade esquizóide?
O transtorno desintegrativo da infância (TDI), também conhecido como síndrome de Heller, é uma doença grave, rara, de causa desconhecida, que provoca perda das habilidades já adquiridas nas áreas da linguagem, interação social e capacidades motoras.
Crianças com transtorno desintegrativo da infância apresentam um desenvolvimento aparentemente normal nos primeiros 2 anos de vida, mas antes de completarem 10 anos de idade começam a manifestar uma profunda regressão na comunicação e nas habilidades sociais.
A causa do transtorno não é conhecida, mas acredita-se que a sua origem esteja associada a fatores genéticos, acidentes antes ou durante o parto, infecções e doenças neurológicas.
A doença causa retardo mental grave, epilepsia, prejudica severamente o funcionamento global da criança e o seu desenvolvimento durante toda a vida.
O transtorno desintegrativo da infância é raro, com cerca de 1,5 casos em cada 100.000 nascimentos, sendo bem mais comum em meninos do que em meninas. Apresenta algumas semelhança com o autismo, porém, trata-se de um quadro bem diferente no início, na evolução e nas consequências.
O tratamento do transtorno desintegrativo da infância deve começar o mais cedo possível, com abordagem multidisciplinar na área educacional, social e psicológica, é possível em algumas crianças recuperar até 20% das capacidades e habilidades perdidas.
Os pais também merecem apoio psicológico, pois costuma ser muito difícil saber que o filho que até então vinha desenvolvendo-se normalmente está a perder capacidades e habilidades de maneira quase totalmente irreversível.
Saiba mais em: Transtorno desintegrativo da infância: Quais os sintomas e como tratar?
A pressão 14x8 pode estar sendo causada pela ansiedade, pois é comum que crises de ansiedade levem a pressão arterial a subir.
Além do aumento da pressão, a ansiedade pode ser percebida por outros sinais como:
- Aumento da frequência cardíaca;
- Respiração rápida;
- Transpiração excessiva;
- Tensão muscular;
- Náusea, sensação de vazio ou frio no estômago;
- Tontura;
- Apreensão;
- Inquietude;
- Alterações no sono, como dificuldade para dormir.
A ansiedade frequente ou altos níveis de ansiedade podem aumentar o risco de desenvolver hipertensão arterial. Por isso, é importante cuidar para que ela não seja um problema constante. Exercícios aeróbicos como caminhar, correr, nadar, pedalar e dançar ajudam a controlar a ansiedade.
Se sentir que a ansiedade atrapalha a sua vida, o ideal é que consulte um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para entender qual a melhor forma de tratamento. Há casos em que é indicado fazer terapia. Nos casos mais graves, a terapia é associada ao uso de medicamentos.
Você pode querer ler também:
Referência:
Fonseca FCA , Coelho RZ , Nicolato R , Malloy-Diniz LF , Silva Filho. HC. A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial. J Bras Psiquiatr. 2009; 58(2): 128-34.
Araújo SRC, Mello MT, Leite JR. Transtornos de ansiedade e exercício físico. Braz. J. Psychiatry. 2007; 29(2): 164-71
Nó na garganta pode ter outras causas, mas está normalmente associado à ansiedade. Não é à toa que o termo aparece em muitas músicas e poemas, associado a outras manifestações, como o aperto no peito.
Além do nó na garganta e do aperto no peito, outros sintomas comuns de ansiedade são:
- O coração bate muito rápido;
- Tremores;
- Medo intenso;
- Suor intenso.
Ela também pode causar falta de ar, enjoo, frio na barriga e dor de estômago.
Algumas manifestações da ansiedade são mais leves, outras mais graves.
Sentir ansiedade em alguns momentos é normal. Se está iniciando uma nova atividade, um novo emprego, um novo relacionamento, vai senti-la como uma excitação, associada à alegria.
Também é normal sentir alguma ansiedade em situações que causam desconforto, como foi o caso da pandemia.
Ela passa a ser um problema quando for frequente, por um período prolongado e / ou se for muito intensa. Isto pode fazer com que apareçam sintomas como o nó ou bolo na garganta, falta de ar, dor de estômago e insônia, entre outros.
O que você pode fazer quando o nó na garganta aparece?Muitas pessoas conseguem resolver o problema e viver sem grandes prejuízos sociais e profissionais apenas usando essas dicas para controlar a ansiedade:
Respire profundamenteRespirar calmamente é uma técnica infalível para controlar uma crise de ansiedade que está começando. Você só respira calma e profundamente quando está calmo e quando faz isso o seu cérebro acredita que esteja tudo bem. A respiração pode ser feita da seguinte maneira: inspire lentamente contando até 3; conte até 3 e retenha o ar; expire lentamente, contando até 6. Você deve manter essa respiração por pelo menos 2 minutos. Feche os olhos durante a prática, se puder.
Morda a línguaHá outra forma de controlar uma crise de ansiedade: morda levemente a ponta da língua. É uma técnica baseada nos conhecimentos da acupuntura e do do-in. Funciona!
Mude o focoA ansiedade vem como um mecanismo natural do ser humano de tentar evitar a dor. Tente mudar o foco. Busque o que pode lhe dar prazer. Inclua em sua rotina caminhar, entrar em contato com a natureza, ler um bom livro, ouvir boa música, escrever, desenhar, pintar, fazer exercícios físicos ou artesanato, estar com pessoas queridas ou com seus animais de estimação.
Meditação e iogaAs práticas de meditação e de ioga requerem disciplina, pois leva algum tempo para sentir seus resultados.
A meditação ajuda no controle dos sintomas da ansiedade tanto quanto um tratamento com medicamentos. Há vídeos e aplicativos que ajudam a começar.
A prática de ioga traz benefícios para além do exercício físico. Técnicas de respiração, relaxamento, meditação e foco no agora são os pontos que ajudam a controlar a ansiedade e são trabalhados nas aulas.
O que pode causar a ansiedade?É muito difícil especificar quando o transtorno de ansiedade tem início. Por isso, você pode ter dificuldade para perceber como ele começou e se há uma ou mais causas para isso.
A ocorrência de vários eventos negativos na vida aumenta muito a chance da ansiedade se tornar um problema. Doenças graves como câncer e problemas cardíacos também podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade.
O problema muitas vezes começa na infância e persiste na vida adulta. A ansiedade é um problema de saúde mental comum para crianças e adolescentes.
Manifestações mais graves da ansiedadeAlgumas manifestações de ansiedade podem ser disfuncionais, ou seja, atrapalhar seu rendimento nas atividades e sua vida. Neste caso, são problemas de saúde mental que podem causar doenças como a depressão, hipertensão e problemas cardíacos quando persistem por muito tempo. Se você se identificou com o problema, precisa descobrir o que fazer para aliviar os sintomas psicológicos e físicos que ele causa.
São manifestações graves da ansiedade:
Transtornos de ansiedade generalizadaVocê pode identificar que está sofrendo um transtorno de ansiedade generalizada se sentir com frequência e por um período prolongado:
- Apreensão: preocupação excessiva com o futuro; medo do desconhecido; sentir-se “no limite”;
- Tensão muscular: inquietação, tremores ou dificuldade para relaxar. Pode sentir dores no corpo como consequência;
- Tontura; sensação de nó ou bolo na garganta; dor ou frio no estômago;
- Taquicardia, suor excessivo ou respiração ofegante (sem ter feito exercício físico).
Uma crise de pânico se caracteriza por uma ansiedade muito intensa em um dado momento. Ela manifesta-se como medo intenso, palpitação, sudorese, dor no peito, tremedeira, enjoo, frio na barriga e medo de morrer. O mal-estar é tão intenso que a pessoa sente necessidade de procurar um médico.
FobiaÉ o medo persistente que não tem sentido e que “trava” você em certas situações. São fobias comuns o medo de multidões ou de estar só fora de casa; de sangue; lugares altos, abertos ou fechados; viagens de trem, carro ou avião. Quem tem uma fobia faz de tudo para evitar a situação que causa o medo.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)A pessoa com transtorno de obsessão tem pensamentos indesejáveis. Podem ser dúvidas, pensamentos negativos, sobre contaminação, sexo ou religião, entre outros. Eles causam sofrimento e perda de tempo, atrapalhando a vida da pessoa.
A pessoa com transtorno compulsivo tem comportamentos que não consegue controlar. São as manias de contar, verificar, repetir, tocar em objetos e fazer movimentos. Comer, comprar e beber em excesso também são compulsões. Isto acontece devido à ansiedade. A falta de controle gera ainda mais ansiedade e sentimento de culpa.
No transtorno obsessivo-compulsivo, a pessoa age para aliviar os pensamentos obsessivos. Um exemplo de TOC é lavar as mãos o tempo todo, sem necessidade.
Estresse pós-traumáticoAlgo muito grave acontece (física ou psicologicamente) como “gatilho” para essa manifestação da ansiedade. A pessoa tem recordações perturbadoras do que aconteceu, pesadelos e até alucinações. Isso causa grande estresse físico e psicológico. As consequências são reações assustadas e irritabilidade, dificuldades de concentração e para se relacionar, falta de motivação e problemas para dormir.
O que fazer quando a ansiedade vai além do nó na garganta?Se você percebe que a ansiedade atrapalha muito no seu trabalho, na sua vida familiar ou social, é necessário recorrer à avaliação de um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para ter certeza do diagnóstico e estabelecer o tratamento mais adequado. As alternativas para tratar os transtornos de ansiedade são:
PsicoterapiaA psicoterapia é usada como tratamento não farmacológico (sem medicamentos). Normalmente é por onde se começa. Ela é considerada fundamental mesmo para quem precisa usar medicamentos.
Há muitas opções. Entre elas, a terapia cognitivo-comportamental se destaca. É muito efetiva, principalmente para os pacientes com ansiedade crônica. São necessárias pelo menos de 8 a 10 sessões. O trabalho consiste em modificar pensamentos e crenças negativas que a pessoa tem e desencadeiam os sintomas físicos.
FarmacoterapiaAlguns dos medicamentos que podem ser indicados são antidepressivos e ansiolíticos. Os antiarrítmicos podem ser indicados para o tratamento de alguns sintomas.
Os ansiolíticos e antidepressivos devem ser receitados por um psiquiatra. Em muitos casos, o tratamento com antidepressivos dura de 6 a 12 meses, mas pode ser mais longo.
O tratamento farmacológico deve estar aliado a tratamento psicológico e psicossocial.
Intervenção psicossocialAs intervenções psicossociais consistem na tentativa de agir sobre fatores sociais e psicológicos externos que podem causar ou acentuar a ansiedade. Problemas familiares, econômicos, de saúde e escolares são os alvos das intervenções.
Envolver as pessoas que convivem com o paciente para que auxiliem na melhora é fundamental para trabalhar estas questões e diminuir a ansiedade que causam.
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Formas de aliviar a sensação de bolo na garganta
Sinto a garganta fechando e a sensação de que não consigo respirar. O que pode ser?
Referências:
Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.
Narmandakh A, Roest AM, de Jonge P, Oldehinkel AJ. Psychosocial and biological risk factors of anxiety disorders in adolescents: a TRAILS report. Eur Child Adolesc Psychiatry. 2021; 30(12): 1969–1982.
Aktar E, Bögels SM. Exposure to Parents’ Negative Emotions as a Developmental Pathway to the Family Aggregation of Depression and Anxiety in the First Year of
Life. Clin Child Fam Psychol Rev. 2017; 20(4): 369–390.
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Dores de cabeças em crises com hora certa para acontecer geralmente entra dentro dos diagnósticos diferenciais de enxaqueca, como a principal causa de enxaqueca são os problemas emocionais, repousa sobre você o que seu médico chamou de "estresse". Normalmente quem cuida de dor de cabeça é a especialidade médica: neurologia.
Nem sempre a dor no peito é associada à angina ou infarto do coração. A dor pode estar relacionada com problemas respiratórios, problemas gástricos, excesso de gases, crises de ansiedade, dor muscular, entre outros.
É importante observar o momento em que a dor começa, o que a desencadeia, qual o seu tipo (aperto, pontadas, queimação) e se vem acompanhada de mais sintomas, como tosse, febre ou náuseas.
1. Problema respiratórioBronquite, asma ou infecções pulmonares são causas frequentes de dor no peito. Os pulmões se localizam no tórax e parte dele aloja-se por trás do coração. Por este motivo a dor pode ser confundida com uma dor cardíaca.
A dor no tórax pode se manifestar do lado direito ou esquerdo do peito e piora com a respiração profunda. Os sintomas associados são de falta de ar, chiado no peito, febre e tosse.
Um pneumologista deve ser consultado para a identificação do problema e para iniciar tratamento adequado.
2. Excesso de gasesÉ a causa mais comum de dor na região do tórax. Não está diretamente relacionada com problemas no coração ou órgãos localizados nessa região, mas as pessoas que têm prisão de ventre costumam apresentar esta dor com certa frequência.
Os gases acumulados nos intestinos, ao pressionar e empurrar os órgãos abdominais, provocam uma dor que irradia para o peito. A dor se caracteriza por pontadas agudas que desaparecem, mas retornam repentinamente.
Para amenizar o sintoma, pode ser feito massagem na região abdominal, que auxilia a empurrar os gases até o final do intestino e/ou adotar uma posição que facilite na sua eliminação, como deitar de bruços. Medicamentos como Luftal® também ajudam na melhora mais rápida da dor.
Saiba mais: exercício para eliminar gases
3. Úlceras no estômagoA dor provocada pelas úlceras, ou feridas no estômago, ocorrem pela inflamação das paredes. A dor pode ser facilmente confundida com a dor no coração, uma vez que os dois órgãos ficam em regiões muito próximas no interior do tórax.
A queixa é de queimação ou aperto no meio do peito, com irradiação para o lado direito ou esquerdo, de acordo com a localização da úlcera. É comum que comece logo após as refeições e venha acompanhada de náuseas, vômitos e estômago cheio.
Uma consulta ao gastroenterologista é importante para verificar a necessidade do uso de medicamentos protetores gástricos e evitar complicações, como perfuração e hemorragias.
4. Refluxo gastroesofágicoO refluxo é o retorno de parte do conteúdo gástrico para o esôfago. A dor ocorre no meio do peito e é acompanhada de queimação e dor de estômago. Há Também relatos de "bolo" ou aperto na garganta, devido aos espasmos esofágicos.
O principal tratamento é reduzir a quantidade das refeições e comer mais vezes durante o dia. Mudança de hábitos de vida, reduzir o peso e medicamentos antiácidos, ajudam no tratamento.
Ingerir chá de camomila ou gengibre também são medidas benéficas, pois melhoram a digestão e reduzem a acidez do estômago, contribuindo para a cicatrização e redução da inflamação na parede do esôfago.
Ao passar a crise, mantenha uma dieta leve e saudável sem alimentos gordurosos, ácidos ou picantes e procure uma consulta médica com gastroenterologista, para orientações específicas.
5. Ansiedade e estresseA ansiedade e o excesso de estresse aumentam a tensão muscular nas costelas e a frequência cardíaca. Estes efeitos provocam a sensação de dor no peito. É comum em pessoas que sofrem de Síndrome do Pânico e Transtorno de ansiedade generalizada (TAG).
Esta dor é descrita como dor em aperto ou peso no "coração". Na crise, a dor vem acompanhada de sensação de bolo na garganta, dificuldade de respirar, respiração mais rápida, suor excessivo, batimentos cardíacos acelerados, náuseas e dores de barriga.
Para amenizar os sintomas é recomendado o repouso em local calmo, conversar com amigos, manter contato com a natureza, tomar chás calmantes e praticar atividades físicas prazerosas. Após a crise, é preciso iniciar tratamento definitivo, com psicoterapia e medicamentos.
Leia também: transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?
6. Dor muscularAs tensões e lesões musculares são comuns no cotidiano das pessoas, especialmente para quem pratica atividade física regularmente. Entretanto, também podem acontecer após episódios longos de tosse ou levantamento de objetos pesados.
Esta dor é uma dor constante, incomodativa, localizada, que pode se agravar ao respirar profundamente, pelo próprio movimento do corpo.
Para melhorar os sintomas é indicado repouso, compressas mornas na região da dor e relaxantes musculares.
7. Herpes zosterO herpes zoster é uma doença causada pelo mesmo vírus da catapora, porém agride e inflama um nervo, causando uma dor intensa, do tipo queimação, associada a bolhas e vesículas em todo o seu trajeto. Popularmente conhecido como bicho geográfico ou "cobreiro".
A localização mais comum é a região torácica, o que confunde com um problema no coração, se for à esquerda, especialmente no início, quando as lesões de pele ainda não apareceram.
Para o tratamento são utilizados medicamentos antivirais, em comprimido e pomada, corticoides, analgésicos potentes e/ou anticonvulsivantes, dependendo da intensidade da dor.
8. Doenças na vesículaA vesícula é um órgão que fica localizado à direita do estômago e pode inflamar devido à presença de pedras ou consumo de alimentos gordurosos. Quando ocorre a inflamação, a dor se manifesta, principalmente, do lado direito e pode ser referida no peito ou na base do pulmão.
A dor é tipo cólica, intermitente, variando de intensidade, e piora após as refeições, principalmente com o consumo de frituras e alimentos embutidos. Náuseas, sensação de estômago cheio e febre, são sintomas associados com a dor.
O tratamento é definido pelo médico gastroenterologista, ou cirurgião geral.
9. Doenças cardíacasOs sintomas mais comuns de patologias cardíacas são: cansaço excessivo, palpitação e edema nas pernas. A dor no peito é comum apenas nos casos de obstrução de uma artéria, o infarto agudo do coração ou nos casos de inflamação no músculo do coração, a miocardite, endocardite ou pericardite.
A dor associada a distúrbios cardíacos se intensifica com o esforço físico ou exercício e vem acompanhada de: alterações na frequência dos batimentos, palpitações, inchaço generalizado, cansaço excessivo, suor frio e respiração acelerada.
As arritmias e insuficiência cardíaca, normalmente não se manifestam com dor no peito.
Na suspeita de problema cardíaco, procure um médico cardiologista para identificar possíveis disfunções e realizar o tratamento.
Leia mais: quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
10. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)É a patologia que mais preocupa as pessoas ao sentir a dor no peito, especialmente se esta dor for localizada do lado esquerdo do peito.
O infarto acomete mais pessoas acima dos 45 anos, com outras comorbidades, como a hipertensão arterial mal controlada, colesterol elevado, fumantes e sedentários.
A dor é em aperto ou peso, localizada do lado esquerdo do peito e não melhora com o repouso. Pode irradiar para um dos braços, para o pescoço ou mandíbula, causando uma sensação de formigamento.
Se suspeitar de um infarto do coração é recomendado procurar o pronto-socorro mais próximo, fazer exames como dosagem de enzimas cardíacas, eletrocardiograma e Raio X de tórax.
Veja mais: O que fazer em caso (ou suspeita) de ataque cardíaco?
Procure um hospital imediatamente nestes casosComo existem causas diversas para dor no peito, é importante ir ao hospital sempre que houver qualquer uma dessas situações:
- A dor não passar com o repouso
- A dor durar mais de 20 minutos
- Sentir tonturas
- Apresentar suor frio
- Tiver dificuldade para respirar
- Dor de cabeça intensa
Pessoas com pressão alta ou Insuficiência Cardíaca, devem usar os medicamentos prescritos pelo cardiologista e somente ir ao hospital nas situações acima ou caso a dor permaneça por mais de 20 minutos.
Saiba mais: O que fazer em caso de dor no peito?
Oxalato de escitalopram é um medicamento antidepressivo indicado para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão, tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, do transtorno de ansiedade social ou tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Como usar oxalato de escitalopram? Oxalato de Escitalopram comprimidos (10 mg e 20 mg)Os comprimidos de oxalato de escitalopram podem ser ingeridos em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Recomenda-se tomar o comprimido com água sem mastigá-los. É importante manter as tomadas sempre no mesmo horário diariamente.
Oxalato de Escitalopram gotasOxalato de escitalopram gotas pode ser administrado em qualquer hora do dia com água. Não há necessidade de ser ingerido durante as refeições, entretanto é importante tomar o medicamento todos os dias no mesmo horário.
Dosagem de oxalato de escitalopram comprimidos (10 mg e 20 mg) e oxalato de escitalopram gotasA dosagem de oxalato de escitalopram comprimidos ou gotas é individualizada e depende do distúrbio a ser tratado (depressão, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social ou transtorno obsessivo compulsivo).
O tratamento geralmente se inicia com a dose mais baixa durante a primeira semana até que a dose definitiva seja atingida ao final do primeiro mês. Avaliações periódicas são realizadas durante o tratamento para avaliar a evolução do quadro clínico, eficácia da medicação e, se necessário, ajustar a dosagem. A dose máxima diária de 20 mg não deve ser ultrapassada.
A duração do tratamento varia de pessoa para pessoa e, geralmente, sua duração mínima é de aproximadamente 6 meses. Entretanto, o tratamento pode ser prolongado.
Após o desaparecimento dos sintomas o tratamento com oxalato de escitalopram perdura com por alguns meses para reduzir o risco de reincidência dos transtornos. O término do tratamento deve ser cuidadosamente avaliado por um/a psiquiatra ou pelo/a médico/a que está acompanhando o/a paciente. A retirada da medicação deve ser feita de forma gradativa. O tratamento com escitalopram não deve ser suspenso bruscamente.
Contraindicações do oxalato de escitalopram- Pessoas alérgicas ao oxalato de escitalopram e/ou demais componentes da fórmula;
- Idade inferior a 18 anos;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Tratamento concomitante com pimozida;
- Portadores de arritmias cardíacas;
- Tratamento concomitante com monoaminoxidase.
Oxalato de escitalopram deve ser usado com cautela e com rigoroso acompanhamento médico em casos de:
- Portadores de epilepsia ou de outros quadros convulsivos;
- Pessoas com ansiedade paradoxal;
- Pacientes com histórico de mania/hipomania;
- Portadores de diabetes;
- Pessoas com doenças coronarianas;
- Portadores de arritmias cardíacas;
- Evitar o uso concomitante com fitoterápicos da erva de São João (Hypericum perforatum);
- Pessoas em uso de escitalopram devem ser monitoradas quanto ao risco de suicídio, pensamentos suicidas ou piora do quadro clínico;
- Evitar usar bebida alcoólica durante o tratamento com oxalato de escitalopram;
- Evitar dirigir veículos ou operar máquinas no início do tratamento até saber como oxalato de escitalopram influenciará na sua capacidade de atenção e habilidades.
- Cefaleia;
- Náusea:
- Redução ou aumento do apetite;
- Aumento de peso;
- Ansiedade;
- Inquietação;
- Sonhos anormais;
- Redução da libido;
- Anorgasmia feminina (incapacidade de chegar ao orgasmo mesmo com excitação);
- Insônia;
- Sonolência;
- Tontura;
- Parestesia (sensação de dormência e/ou formigamento);
- Tremores;
- Sinusite;
- Diarreia;
- Constipação;
- Vômitos;
- Boca seca;
- Sudorese;
- Artralgias;
- Mialgias;
- Distúrbios de ejaculação e impotência masculina;
- Fadiga;
- Febre.