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Tosse persistente: o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Em caso de tosse persistente (com ou sem catarro) que dura mais de 3 semanas, o melhor a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, pois a tosse pode ser sintoma de diversas doenças, algumas delas bastante graves.

O médico irá avaliar características da tosse, por exemplo, se é uma tosse seca ou com expectoração, em que horário geralmente ocorre e outros sintomas que também podem estar presentes, como febre, falta de ar, emagrecimento, entre outros.

A partir dessa análise será possível determinar a causa da tosse e assim planejar o tratamento mais adequado.

A tosse pode ser benigna e autolimitada, mas também pode ser sintoma de uma grande variedade de doenças pulmonares ou extrapulmonares.

O que fazer para aliviar a tosse?

Nos casos de tosse persistente, remédios e tratamentos caseiros para tosse podem até ajudar um pouco a controlar as crises, mas não tratam a causa do problema, por isso é importante que a causa seja investigada.

Nos casos menos graves, algumas medidas podem ajudar a aliviar o incômodo, tais como:

Beber água

Recomenda-se ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia, já que a água fluidifica as vias aéreas, facilitando a movimentação e a eliminação da secreção.

Consumir mel

O mel dilata os brônquios, diminui a irritação da garganta e tem ação anti-inflamatória. A dose indicada é de 1 colher (sopa) para adultos ou 1 colher (sobremesa) para crianças, antes de dormir.

Fazer inalação

A inalação pode ser feita com soro fisiológico ou vapor de água quente. Fazer inalação fluidifica as vias aéreas, favorece a eliminação de secreção e alivia os sintomas da tosse.

Xaropes: tomar ou não?

Os xaropes que inibem a tosse (antitussígenos) não são indicados. É importante lembrar que a tosse é um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, responsável pela remoção do excesso de secreção, corpos estranhos e organismos infecciosos das vias aéreas. Por isso, é importante lembrar que a automedicação com antitussígenos é contraindicada.

Em alguns casos, podem ser indicados xaropes expectorantes para facilitar a eliminação do catarro e desobstruir as vias aéreas.

Quais as causas de tosse persistente?

Entre as principais causas de tosse persistente estão:

  • DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);
  • Tuberculose;
  • Doença do refluxo gastroesofágico;
  • Asma;
  • Rinite, rinossinusite;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Bronquiectasia (alargamento e distorção permanentes dos brônquios, geralmente provocados por algum processo infeccioso);
  • Câncer de pulmão, laringe ou esôfago;
  • Uso de medicamentos, como os inibidores da enzima conversora da angiotensina (captopril);
  • Hiper-reatividade após uma infecção respiratória recente.

Em caso de tosse persistente com duração superior a 3 semanas, consulte um médico de família ou clínico geral.

Para saber sobre tosse, você pode ler:

Como aliviar a tosse do bebê? Posso oferecer xaropes para tosse?

O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?

Tosse com catarro: o que fazer?

Referência

ODUWOLE O.; UDOL E.E.; OYO-ITA, A.; MEREMIKWU, M.N. Haney for acute cough in chlidren (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, v.4, 2018.

SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.

SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

O que é sinovite e qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sinovite é uma inflamação ou proliferação da membrana sinovial, uma camada fina de tecido conjuntivo que envolve a parte mais interna da articulação e produz líquido sinovial, que serve para lubrificar a articulação, entre outras funções.

A sinovite ocorre devido a uma irritação do tecido sinovial, causada por um traumatismo ou uma reação inflamatória na articulação,o que faz com que haja um aumento excessivo de líquido sinovial. 

A sinovite no joelho é a mais comumente observada, embora as articulações das mãos, punho, cotovelo, quadril, ombro, tornozelo e pé também possam ser acometidas.

O tratamento da sinovite deve incluir basicamente o tratamento da doença que a está causando. Se esta doença não for tratada corretamente, há uma grande probabilidade da sinovite regressar.

Entre as medidas usadas para tratar a sinovite, estão:

  • Repouso da articulação afetada, mantendo-a numa posição que permite um relaxamento maior da musculatura adjacente;
  • Drenagem do líquido articular;
  • Aplicação de calor;
  • Aumento da força e da flexibilidade dos músculos para prevenir eventuais recidivas.

Em alguns casos pode ser necessária a avaliação por um médico ortopedista. 

Leia também: Joelho estalando: o que pode ser e o que fazer?

Joelho estalando: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Joelho estalando ao agachar, subir escadas, dobrar ou esticar a perna, está relacionado principalmente com o atrito entre a patela (rótula) e o fêmur. Em geral, quando o joelho estala ou range, mas não há dor, não há nenhuma doença ou outro problema grave associado. Porém, se o ruído no joelho estiver associado a dor, inchaço, desconforto ou se o joelho ficar bloqueado, ou seja, impossibilitado de se movimentar, algumas causas precisam ser avaliadas, entre elas temos:

  • Excesso de peso
  • Esforço excessivo, sobrecarga;
  • Pancadas sofridas
  • Lesões
  • Artrose
  • Desgaste da cartilagem;
  • Condromalacia patelar (amolecimento da cartilagem da patela);

O joelho também pode estalar quando há algum problema nas suas estruturas internas, como em:

  • Alterações na cartilagem;
  • Lesões no menisco;
  • Sinovite (inflamação da membrana que recobre a articulação);
  • Lesões nos ligamentos do joelho

O tratamento vai depender da origem do problema e pode incluir:

  • Medicamentos anti-inflamatórios;
  • Medicamentos para reparar a articulação;
  • Fisioterapia;
  • Exercícios específicos para fortalecimento e alongamento adequado de musculaturas acessórias;
  • Infiltrações;
  • Cirurgia.

Para uma avaliação mais completa e orientação adequada do tratamento, deve-se procurar um médico.

Saiba mais em: O que pode causar dor no joelho?; Joelho estalando: o que pode ser e o que fazer?

Joelho estalando e doendo, o que fazer?

Se o joelho estiver estalando e houver dor, é essencial consultar um médico para avaliar o caso e determinar o melhor tratamento.

Além disso, é importante ter alguns cuidados para não agravar o problema, tais como:

  • Diminuir ou interromper a prática de esportes de impacto, como corrida, vôlei, futebol, ou outra atividade que possa estar associada à lesão. Se mantiver alguma atividade física, lembrar de usar calçado confortável e adequado à prática esportiva.
  • Fortalecer os músculos da coxa e do quadril com exercícios leves e de baixo impacto;
  • Evitar sobrecargas no joelho;
  • Fazer alongamentos da parte posterior da coxa;
  • Aplicar gelo durante 20 minutos no joelho (esticado) depois de exercícios físicos;
  • Evitar subir e descer escadas;
  • Evitar ficar sentado por muito tempo com o joelho flexionado mais de 90 graus;
  • Evitar ficar com as pernas cruzadas por muito tempo;
  • Usar calçados confortáveis, evitando sapatos com salto e bico fino;
  • Se estiver acima do peso buscar orientações para emagrecimento.

Saiba mais em:

Água no joelho: Quais os sintomas e como tratar?

Como aliviar dor no joelho?

PCR alto: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

PCR alto indica a presença de um processo inflamatório na fase aguda, o que pode ser causado por diversas doenças, tais como:

  • Infecções bacterianas;
  • Pancreatite aguda;
  • Apendicite;
  • Queimaduras;
  • Doença inflamatória no intestino;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Linfoma;
  • Infarto do miocárdio;
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Artrite reumatoide;
  • Sepse (infecção generalizada);
  • Pós-operatório de alguma cirurgia (3 primeiros dias);
  • Tuberculose.

Existem condições que podem não estar propriamente relacionadas com processos inflamatórios ou infecciosos, mas que podem alterar os níveis de PCR no sangue e influenciar o resultado do exame, tais como:

  • Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), aspirina, corticoides, estatinas, beta-bloqueadores, pílula anticoncepcional;
  • Terapia de reposição hormonal;
  • Uso de dispositivo intrauterino (DIU);
  • Exercício físico intenso;
  • Gravidez;
  • Obesidade.

Também pode lhe interessar: PCR baixo: o que pode ser?

O que é PCR?

PCR é uma proteína (proteína C-reativa) produzida no fígado e que está presente em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis.

Em casos de inflamações ou infecções agudas, os seus níveis no sangue podem aumentar até 1.000 vezes.

O exame de PCR é usado principalmente para medir o risco de doenças cardiovasculares. Um resultado com PCR alto indica maiores chances de "derrames" e ataque cardíaco.

A elevação da concentração de PCR é maior durante as infecções bacterianas do que nas virais, por isso o exame tem sido muito usado para dar início ao tratamento com antibióticos quando ainda não se sabe se a infecção é causada por vírus ou bactérias.

É importante que você leve o resultado dos exames solicitados pelo/a médico/a na consulta de retorno para que o/a profissional possa relacionar esse resultado com a história clínica, o exame físico e programar a melhor terapêutica indicada para o seu caso.

Leia também:

O que é o exame PCR e para que serve?

Quais os valores normais do PCR?

Quais os valores normais do PCR?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O valor de referência para o PCR é de 8 mg/L (0,8 mg/dL) ou menos. Valores entre 1 mg/L (0,1 mg/dL) e 10 mg/dL (1 mg/dL) podem surgir em pequenas inflamações como gengivites ou outros pequenos problemas e na maioria dos casos não há relevância clínica. Inflamações importantes costumam causar uma PCR maior que 10 mg/L (1 mg/dL).

A título de ilustração, a PCR em infecções virais costuma estar entre 1 mg/dL e 4 mg/dL (entretanto, infecções por adenovírus, citomegalovírus, influenza, herpes simples, sarampo e caxumba podem cursar com valores de PCR maiores que 10 mg/dL).

Em infecções bacterianas, como uma pneumonia comum, costumam estar acima dos 5 mg/dL, em 80% dos pacientes. Em casos de sepse grave, os valores podem ultrapassar a casa dos 20 mg/dL.

Recomenda-se a dosagem seriada da PCR em intervalos de tempo variáveis, dependendo da doença em questão, pois seus níveis séricos refletem a evolução clínica ou a resposta ao tratamento em várias doenças.

Valores de PCR maiores que 13 mg/dL, após o sexto dia de pós-operatório, apresentam alta sensibilidade e especificidade na detecção de infecção. Após queimaduras extensas, a PCR tende a subir, retornando progressivamente a valores normais com a cicatrização do processo.

Um segundo pico de PCR ocorre nos casos de infecção secundária e, por isso, sua dosagem seriada tem valor na monitorização do processo de recuperação.

Leia também:

PCR alto: o que pode ser?

PCR baixo: o que pode ser?

A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral.

Saiba mais em: O que é proteína C reativa?

PCR baixo: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

PCR baixo significa que não existe um processo inflamatório ou infeccioso agudo no corpo. Além disso, valores constantemente baixos de PCR indicam menos risco de doenças cardiovasculares, como derrame e ataque cardíaco, de acordo com a seguinte classificação:

  • PCR abaixo de 0,1 mg/dL = poucas chances de desenvolver doenças cardiovasculares;
  • PCR entre 0,1 mg/dL e 0,3 mg/dL = risco moderado de desenvolver doenças cardiovasculares;
  • PCR constantemente acima de 0,3 mg/dL = risco elevado de desenvolver doenças cardiovasculares.

Contudo, trata-se de um exame pouco específico, qualquer processo inflamatório pode elevar essa proteína, ao mesmo tempo outras doenças podem estar ativas sem alterá-la, como é o caso da esclerodermia e do Lúpus. Portanto é um exame de rastreio, de início de investigação, não confirma ou exclui qualquer suspeita.

Em geral, pessoas saudáveis apresentam valores de PCR abaixo de 0,3 mg/dL ou 3 mg/L, embora em idosos esses valores geralmente encontram-se um pouco mais elevados.

Em processos infecciosos ou inflamatórios leves, como gripe, resfriado, gengivite, os valores de PCR geralmente situam-se entre 0,3 mg/dL e 1,0 mg/dL.

Já em inflamações ou infecções, os valores de PCR ficam mais altos, entre 1,0 mg/dL e 4,0 mg/dL.

PCR com valores acima de 4,0 mg/dL indica a presença de uma infecção bacteriana grave ou outras condições ainda mais severas.

A interpretação do resultado do exame de PCR deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em consideração a história e o exame clínico do paciente.

Saiba mais em:

Proteína c reativa alta pode ser o quê?

O que é proteína C reativa?

O que fazer em caso (ou suspeita) de ataque cardíaco?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A primeira coisa que se deve fazer em caso ou suspeita de ataque cardíaco (infarto agudo do miocárdio) é levar a pessoa até o pronto socorro mais próximo. Se não houver possibilidade de levar a pessoa por meios próprios, deve chamar imediatamente uma ambulância pelo número 192, e enquanto aguarda a chegada siga os seguintes passos:

  • Manter a pessoa em repouso, de preferência deitada, para evitar a queda caso perca a consciência;
  • Desapertar as roupas ou peças de roupa que estejam comprimindo o pescoço, o peito ou a cintura da vítima;
  • Reparar na respiração da vítima;
  • Procurar falar com a pessoa para verificar se ela é capaz de responder a estímulos externos;
  • Não oferecer qualquer tipo de bebidas ou calmantes à vítima;
  • Verificar se o local em que a vítima se encontra tem condições mínimas para a realização dos primeiros socorros;
  • Uma vez identificada uma parada cardíaca, verificar se existe algum desfibrilador por perto e, se houver, usá-lo. Os equipamentos atuais indicam como agir e até a frequência da massagem cardíaca.

Se a pessoa perder a consciência, parar de respirar ou não conseguir encontrar seu pulso, deve iniciar imediatamente a massagem cardíaca.

Como fazer massagem cardíaca:

1. Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;

(tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto)

2. Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter uma compressão e resultado mais eficaz;

3. Mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.

Quanto mais rápido for o atendimento à vítima de um ataque cardíaco, menores são os danos causados ao músculo cardíaco e menor será seu risco de sequelas e mesmo de morte. Estudos comprovam que a realização de massagem cardíaca nos primeiros socorros, possibilitando a manutenção do fluxo sanguíneo e, portanto, oxigenação dos tecidos, têm salvado muitas vidas.

Leia também:

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O que fazer quando uma pessoa tem uma parada cardiorrespiratória?

Dores no braço podem ser sintomas de ataque cardíaco?

O que pode causar um infarto?

Sofri um infarto. Que cuidados devo ter depois?

Suspeita de AVC: o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), o que se deve fazer é levar a vítima imediatamente a um serviço de urgência. Se possível, nem esperar pela ambulância.

AVC é uma emergência médica! Quanto mais rápido chegar a uma emergência, mais chances de tratamento e evitar sequelas.

Durante o transporte ou enquanto se espera pela ambulância, é recomendável:

  • Manter um ambiente tranquilo;
  • Manter sempre um familiar junto, é fundamental que tenha alguém para responder as perguntas do socorrista, caso o paciente perca a consciência;
  • Manter a via aérea desimpedida;
  • Desapertar as roupas, principalmente ao nível do pescoço, tórax e abdômen;
  • Manter a temperatura corporal, com ventilação ou aquecimento, dependendo do clima no local;
  • Observar as suas funções vitais, se responde às perguntas e mantém contato verbal e lúcido.

Quais os sinais e sintomas um AVC?

Os sinais de um AVC são súbitos e podem aparecer isoladamente ou em conjunto, dependendo da área do cérebro que foi atingida. Os mais comuns são:

  • Fraqueza, perda do movimento ou dormência em um braço ou perna, ou mesmo em todo um lado do corpo;
  • Dificuldade na fala ou paralisia na face;
  • Visão turva ou perda da visão, especialmente de um olho;
  • Episódio de visão dupla;
  • Dificuldade para entender o que os outros dizem, fica "confuso", "estranho";
  • Tontura, perda do equilíbrio, falta de coordenação para andar ou queda súbita, normalmente acompanhada pelos outros sintomas;
  • Dor de cabeça forte e persistente;
  • Dor de cabeça associada a vômitos intensos.

O AVC é uma urgência médica e cada segundo é importante. Quanto mais rápido o paciente receber tratamento, maiores são as chances de tratar e evitar sequelas.

Leia também: O que fazer quando uma pessoa tem uma parada cardiorrespiratória?

O que fazer quando uma pessoa tem uma parada cardiorrespiratória?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de parada cardiorrespiratória, a primeira coisa a fazer é:

  • Chamar imediatamente uma ambulância pelo número 192,
  • e iniciar os primeiros socorros: Reanimação cardiorrespiratória, seguindo os passos:
  1. Primeiro posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a cabeça não deve estar mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral);
  2. Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente sobre o meio do tórax do paciente;
  3. Com os braços esticados e as mãos entrelaçadas, faça 30 compreensões fortes e ritmadas no meio do tórax (entre os mamilos), usando o peso do seu corpo;
  4. A cada 2 minutos, aproximadamente, reavalie a vítima, se responde ou se sente pulso, de preferência no pescoço;
  5. Sempre que possível peça ajuda, e reveze a cada 2 minutos, para que a reanimação seja o mais eficaz possível;
  6. Repita a sequência até a chegada do socorro ou a reanimação da vítima.

O ritmo das compressões torácicas deve ser de pelo menos 100 compressões por minuto. Recomenda-se contar em voz alta para evitar erros e deixar a ação mais eficaz.

Se for possível, você souber realizar respiração boca a boca, e se houver material para este procedimento, pode intercalar a cada 2 minutos, após as 30 compressões torácicas, duas respirações boca a boca. Entretanto, segundo a sociedade brasileira de cardiologia e emergências médicas, não está mais recomendado de rotina, pois muitas vezes a prática não é eficaz, promove riscos de saúde ao socorrista e reduz a frequência das massagens cardíacas, o que prejudica muito mais do que beneficia a vítima.

As massagens realizadas de forma ritmada e frequente, permite uma circulação sanguínea corporal mínima, para manter oxigenação pelo organismo, até a chegada da equipe médica.

A respiração boca a boca é um procedimento mais complexo do que aparenta, por isso foram feitas as novas recomendações priorizando as massagens cardíacas.

Pode ser necessário realizar a ressuscitação cardiorrespiratória durante bastante tempo, o que exige muita energia e resistência da parte do socorrista.

Por isso, a recomendação de revezar com outra pessoa para que o procedimento seja constante e não perca o vigor dos movimentos, que devem ser executados com força para simular de forma eficiente os batimentos cardíacos.

Leia também:

O que fazer em caso (ou suspeita) de ataque cardíaco?

Suspeita de AVC: o que fazer?

Quais são os primeiros socorros em caso de afogamento?

Se tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes ela perde o efeito?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tomar a pílula do dia seguinte muitas vezes não perde nem diminui o seu efeito, mas não é recomendado pois pode trazer complicações graves.como: hemorragias, anemias, além de aumentar os riscos de câncer de útero e de mama.

Não é indicado tomar a pílula mais do que uma vez por mês, pois ela altera o ciclo menstrual e provoca sangramentos irregulares.

A pílula do dia seguinte não deve ser utilizada como um método anticoncepcional de rotina. Procure o/a médico/a de família ou ginecologista para te ajudar a escolher o melhor método anticoncepcional a longo prazo.

Leia também: Quantas pílulas do dia seguinte posso tomar por ano?

O que significa o teste de Schiller positivo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O teste de Schiller positivo significa presença de alteração nas células do colo do útero ou situações comuns como a ectopia e os cistos de Naboth.

O teste de Schiller é realizado durante o exame de colposcopia. O/a profissional introduz uma solução iodada na região do colo do útero e observa sua coloração. Quando o colo do útero se colore completamente de marrom-escuro, indica teste de Schiller negativo, sem alterações nas células dessa região.

Quando o colo do útero não se colore completamente revelando algumas áreas de coloração amarelo suave,​ o teste de Schiller é positivo, indicando que as células locais sofreram algumas alterações

Essas alterações nem sempre indicam lesões malignas e neoplasias, como o câncer. O teste de Schiller pode dar positivo em situações benignas como a ectopiainflamações cistos de Naboth.

Caso o teste der positivo, o/a profissional pode optar pela realização da biópsia desse local atingido e enviar o material para análise laboratorial mais detalhada.   

A interpretação do exame de colposcopia e do resultado da biópsia deve ser feita pelo/a profissional de saúde que indicará a sequência do acompanhamento da paciente.

O que significa o teste de Schiller negativo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

teste de Schiller negativo significa normalidade das células do colo do útero.

O teste de Schiller é realizado durante o exame de colposcopia. O/a profissional introduz uma solução iodada na região do colo do útero e observa sua coloração.

Quando o colo do útero se colore completamente de marrom-escuro, indica teste de Schiller negativo, sem alterações nas células dessa região.

Um teste negativo indica que as células da região do colo do útero estão normais e não sofreram alterações decorrentes de infecções ou câncer.

Quando o colo do útero não se colore completamente de marrom-escuro e revela algumas áreas com coloração amarelo suave, o teste de Schiller é positivo, indicando que as células locais sofreram algumas alterações.

Essas alterações nem sempre indicam lesões malignas e neoplasias, como o câncer. Caso o teste der positivo, o/a profissional pode optar pela realização da biópsia desse local atingido e enviar o material para análise laboratorial mais detalhada.   

O teste de Schiller pode dar positivo em situações benignas como a ectopia, inflamações e cistos de Naboth.

A interpretação do exame de colposcopia e do resultado da biópsia deve ser feita pelo/a profissional de saúde que indicará a sequência do acompanhamento da paciente.