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As crises de asma não tem uma causa bem estabelecida, mas sabemos que se trata de uma combinação de fatores ambientais e genéticos específicos para cada pessoa. Em geral, a asma está relacionada com uma resposta alérgica a agentes externos como ácaros, vírus, poeira, pelos de animais, pólen, mofo, entre outros.
Causas mais comuns de crise de asmaDentre os fatores mais comuns que deflagram uma crise de asma podemos destacar:
- Infecções (gripes, resfriados, sinusites),
- Mudança no tempo,
- Odores fortes,
- Fumaça,
- Esforço físico,
- Ansiedade, grandes emoções,
- Medicamentos,
- Refluxo gastroesofágico,
- Alterações hormonais.
A asma é uma doença inflamatória, geralmente de causa alérgica, que atinge as vias aéreas. As crises de asma provocam uma espécie de "estreitamento" dos brônquios e bronquíolos, reduzindo a passagem de ar pelas vias respiratórias e com isso a dificuldade para respirar.
Sintomas da asmaOs principais sintomas da asma incluem tosse após esforço físico ou que piora à noite, chiado no peito, falta de ar, respiração curta e cansaço.
Em caso de crise de asma, a pessoa deve ser avaliada por um médico em um serviço de urgência e seguir o tratamento recomendado para controlar a doença.
O pneumologista é o médico indicado para diagnosticar e tratar a asma.
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Os cuidados que uma pessoa com osteoporose deve ter devem estar relacionados principalmente com a prevenção de quedas para evitar fraturas. Os ossos ficam mais fracos, aumentando risco de fraturas mais facilmente, com uma queda simples, pancadas leves e até mesmo com uma crise de tosse.
Para evitar quedas e prevenir fraturas, recomenda-se:
- Não deixar objetos espalhados pelo chão da casa;
- Não deixar fios soltos ou expostos no chão;
- Usar calçados antiderrapantes e baixos;
- Não encerar o chão da casa;
- Não andar em lugares escuros com o chão molhado;
- Não deixar tapetes nas escadas;
- Colocar os objetos em lugares baixos para evitar subir em bancos, cadeiras ou escadas a fim de alcançá-los;
- Sentar-se em um banco de plástico para lavar os pés na hora do banho;
- Instalar barras de apoio no banheiro, especialmente dentro do box para auxílio;
- Sempre que possível, utilizar piso antiderrapante no banheiro e na cozinha;
- Aguardar uns minutos para se levantar no meio da noite para ir urinar.
O tratamento da osteoporose inclui mudanças no estilo de vida, prática de atividade física, uso de suplementos de cálcio e vitamina D, medicamentos, banhos de sol, entre outros cuidados que deverão ser orientados pelo/a médico/a assistente.
Os medicamentos indicados pelo médico são fundamentais para o tratamento da osteoporose e não devem ser substituídos por outras medidas.
Veja também: Osteoporose tem cura? Qual o tratamento?
CálcioPara aumentar a ingestão diária de cálcio, recomenda-se alimentos ricos no mineral, tais como gergelim, sardinha, leite, queijos, iogurte, linhaça, amêndoas, vegetais verde-escuros (espinafre, brócolis, couve...).
Vitamina DA vitamina D é fundamental para o aproveitamento do cálcio pelo organismo, pois ela atua na absorção e fixação de cálcio nos ossos. O nutriente é encontrado em peixes de água salgada e fria, como salmão, sardinha e atum, camarão, gema de ovo, cereais e fígado.
Para garantir que as quantidades diárias de cálcio e vitamina D estão sendo ingeridas, os suplementos quase sempre são indicados.
Exposição solarPara que a vitamina D seja ativada ela precisa ser exposta aos raios solares. É através da exposição da pele à luz solar que ela se transforma em vitamina D3 e participa na absorção de cálcio e fixação do mineral no esqueleto. Daí ser muito importante tomar sol todos os dias durante 30 minutos, nas horas menos quentes do dia (entre 6hs e 10hs e após as 16hs).
Atividade físicaAs atividades físicas estão entre os cuidados mais importantes que uma pessoa com osteoporose deve ter. O impacto moderado do osso no chão e a tração exercida pelos tendões deixa os ossos mais fortes. Caminhadas, musculação ou outros exercícios de fortalecimento muscular estão entre as atividades mais indicadas.
Outros cuidados recomendados para pacientes com osteoporose incluem a redução do consumo de café, sal e bebidas alcoólicas, além de não fumar.
O tratamento da osteoporose, bem como as orientações quanto aos cuidados diários, são da responsabilidade dos médicos reumatologista, ortopedista e, no caso das mulheres, ginecologista.
O maior risco oferecido pela osteoporose é a ocorrência de fraturas, devido ao enfraquecimento dos ossos e perda de massa óssea, principalmente na coluna, quadril e punho.
Além disso, as vértebras da coluna são achatadas, causando encurvamento das costas ("corcunda"), diminuição da altura e dor lombar.
Situações comuns como pequenas pancadas, quedas simples, tropeços, e até mesmo crise de tosse, podem ocasionar uma fratura espontânea em pessoas portadoras de osteoporose. É comum a pessoa fraturar o osso da coxa e cair pensando que a queda originou a fratura, quando na verdade foi o oposto, a fratura que ocasionou a queda.
A osteoporose é uma doença silenciosa, que muitas vezes não provoca sintomas. A dor, quando presente, está normalmente relacionada a fraturas espontâneas.
Dentre os fatores de risco para desenvolver osteoporose estão a menopausa (diminuição dos níveis de estrógeno), envelhecimento (perda de massa óssea), hereditariedade (casos de osteoporose na família), baixa ingestão de cálcio na alimentação, excesso de álcool e cigarro, imobilização prolongada e uso de medicamentos, como os corticoides.
O tratamento da osteoporose inclui uso de suplementos de cálcio e vitamina D, medicamentos, exercícios físicos e mudanças no estilo de vida. Além disso, é altamente recomendado o acompanhamento com exames de rastreio para diagnóstico precoce de osteoporose.
O médico ortopedista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a osteoporose.
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Os sintomas da epilepsia podem variar conforme o tipo de crise.
- Nas crises de ausência, a pessoa fica ausente, como se estivesse "desligada" por alguns momentos, não interage com o ambiente nem com as pessoas próximas, parece "fora do ar". Mas pode voltar ao que estava fazendo logo a seguir, como se nada tivesse ocorrido. Mais comum em crianças.
- Nas crises parciais simples, ocorrem fenômenos sensitivos, motores e ou sensoriais, localizados. Como movimentos involuntários de uma parte do corpo, distorção da percepção, medo repentino, sensação estranha no estômago, alterações na visão e audição, percepção de cheiros ruins e intensos, sem que outros sintam a mesma coisa, entre outras. Entretanto não perdem a consciência.
- Nas crises parciais complexas, também são sensações ou movimentos involuntários localizados no início, mas a grande diferença é que logo em seguida, além dos sintomas descritos, ocorre a perda da consciência.
- Nas crises generalizadas, ocorre sempre a perda da consciência. A pessoa "desmaia" e cai. Depois começam os sintomas de rigidez, abalos (movimentos involuntários de partes do corpo), perda de urina (nem sempre) e salivação. As crises podem ter duração curta ou prolongada.
Em geral a crise dura um minuto ou menos, embora para quem a assista pareça bem mais tempo. Após os sintomas da crise em questão, durante sua recuperação, podem surgir outros sintomas, como confusão, mal-estar, tonturas e falta de memória.
Saiba aqui o que fazer em caso de ataque epilético.
Ataques epiléticos, ou crises convulsivas, que duram mais de 3 a 5 minutos e a pessoa fica inconsciente são perigosos, pois podem causar danos irreversíveis nas funções cerebrais, essenciais para a manutenção da vida.
Saiba mais em: Epilepsia pode matar?
É muito importante procurar ajuda assim que se verifiquem os primeiros sintomas da epilepsia. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais cedo o tratamento pode ser iniciado, permitindo ao paciente ter uma vida normal, com controle e cuidados adequados.
Tratamento de epilepsiaOs medicamentos antiepilépticos são a base do tratamento e costumam ser eficazes na maioria dos casos. Associado ao medicamento, são dadas orientações fundamentais para evitar "irritabilidade" cerebral, que podem estimular ou precipitar uma crise.
Em raros casos, o tratamento cirúrgico está indicado.
Veja também: Epilepsia tem cura? Qual é o tratamento para epilepsia?
O/A médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da epilepsia.
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Quem tem epilepsia pode dirigir?
A epilepsia pode matar, de forma direta ou indireta, principalmente quando o tratamento e acompanhamento não são seguidos de forma correta. Isso porque já é comprovado que pacientes portadores de epilepsia apresentam maior risco de morte súbita, e também, porque uma crise convulsiva aumenta o risco da pessoa se envolver em acidentes graves.
Além disso, pessoas que sofrem crises convulsivas, correm o risco de lesão cerebral, caso a crise perdure por mais de 5 minutos. Podem também apresentar vômitos ou sangramento na boca, por mordedura durante uma crise, e deglutir esse conteúdo, causando bronco aspiração. O que pode levar a um tipo de pneumonia grave e consequências ruins.
Quem tem epilepsia pode ter morte súbita?Sim. A morte súbita é observada com maior frequência em pessoas com epilepsia, chamada Morte Súbita Inesperada em Epilepsia, parece estar relacionada com o número de crises generalizadas que apresenta, principalmente à noite, quando são menos vigiados.
Estudos sugerem que a morte súbita ocorra nesses casos, porque durante as crises, as regiões do cérebro que controlam a respiração e os batimentos do coração possam ser "desligadas", ou parem de funcionar de forma adequada. A morte ocorreria portanto, por dificuldade respiratória e ou descompensação cardíaca, levando a parada cardiorrespiratória.
Outras possíveis causas para a morte súbita em pessoas com epilepsia são:
1. Baixa adesão ao tratamento da epilepsia (esquecer de tomar a medicação na hora certa);
2. Presença de doenças cardíacas; e
3. Predisposição genética.
Entretanto essas teorias não estão confirmadas cientificamente e faltam estudos que definam os fatores de risco mais relevantes para esses casos.
Vale ressaltar que nos casos de Morte Súbita Inesperada em Epilepsia, a pessoa não foi vista antes, não se sabe se houve ou não alguma crise convulsiva, dificultando ainda mais o conhecimento e entendimento desse assunto.
Apesar do risco aumentado de morte súbita e morte indireta causada pelas convulsões, a maioria dos pacientes portadores de epilepsia, que fazem o tratamento corretamente levam uma vida normal, muitas vezes sem nenhuma limitação, já que as crises estão controladas.
Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais cedo o tratamento é iniciado e a pessoa pode voltar às suas atividades diárias normais.
O médico neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a epilepsia.
O seu problema é o mesmo de sempre: essa irregularidade menstrual que está cada vez pior. Engravidar assim pode acontecer sem o menor problema, assim como uma gravidez pode não ocorrer, ou seja, não dá para afirmar que essa irregularidade vai influenciar no fato de você poder ou não engravidar (normalmente reduz a possibilidade de gravidez). Caso queira engravidar e está decidida a colocar isso como uma meta, deve ir a sua ginecologista para que ela possa te ajudar nesse processo.
Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são:
- Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos;
- Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);
- Mudança de hábitos de vida;
- Interromper hábitos sabidamente prejudiciais, como tabagismo e alcoolismo,
- Praticar atividade física, orientada, com regularidade,
- Manter alimentação saudável,
- Manter controle rigoroso de doenças preexistentes como diabetes, hipertensão e colesterol alto,
- Evitar estresse e ansiedade, mesmo que necessite de medicação para este resultado.
Os objetivos médicos após um episódio de um infarto, são basicamente: melhorar a capacidade física e laborativa do paciente o quanto antes, reduzir os riscos de um novo evento e melhorar a qualidade de vida e hábitos do paciente. Portanto, existem hoje testes e critérios bem consolidados para que esses objetivos sejam alcançados de forma precoce. A equipe médica saberá te orientar a cada cuidado.
O processo de reabilitação pode ser apontado como um cuidado fundamental após um infarto. Estudos comprovam que quando realizado de forma correta, reduz consideravelmente os riscos de um novo infarto. O processo pode variar um pouco entre os serviços, entretanto a grande maioria opta por dividir em três fases, aonde a primeira fase se inicia ainda na internação, com movimentação leve, passiva dos músculos e exercícios respiratórios.
Após o 7º dia, a atividade física do paciente vai aumentando gradualmente e ele é então submetido a um teste de esforço, dependendo do caso, para calcular o risco de sofrer novamente um infarto durante os próximos meses. O mesmo teste também serve para determinar o quanto a pessoa pode se esforçar após a alta. E então dá início a segunda fase de reabilitação, que deve levar em média 3 meses.
Após 3 meses de infarto, com boa resposta ao tratamento proposto, os exercícios podem ser alterados e intensificados.
Sofri um infarto. Quando vou ter alta hospitalar?Em casos menos graves, a pessoa costuma receber alta 3 a 4 dias depois do evento, e em geral, pode voltar às suas atividades cotidianas depois de 1 mês.
Normalmente, nos primeiros dias após a alta, recomenda-se um nível de esforço físico leve. Ao realizar uma atividade, o nível de cansaço deve ficar entre 2 e 3, numa escala considerada de zero a 10. Contudo, isso pode variar de pessoa para pessoa.
Muitas vezes a caminhada é o primeiro exercício a ser indicado depois do infarto. Além de caminhar, o paciente também poderá realizar tarefas domésticas, como fazer compras, lavar, pendurar e passar roupa, jardinagem, ou qualquer outra em que a atividade não exija esforço.
Com o tempo, a resposta ao tratamento e orientações, será liberado para mais tarefas.
Como prevenir um novo infarto?Durante um tempo prolongado, são indicados medicamentos como aspirina, betabloqueador e estatina como prevenção de novo episódio, além das medicações para controle rigoroso das doenças associadas, principalmente hipertensão e diabetes.
Contudo, a melhor forma de prevenir um novo ataque cardíaco é mudar o estilo de vida. Dentre as medidas indicadas estão: não fumar, evitar bebidas alcoólicas, perder peso quando necessário, praticar exercícios físicos regularmente, manter boa alimentação e controlar os níveis de colesterol, a pressão arterial e o diabetes
Pacientes que apresentam um risco maior de sofrer novos infartos, como os que apresentam sintomas como dor no peito, podem necessitar de cirurgia de revascularização do miocárdio ou angioplastia.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo acompanhamento após o infarto e deverá indicar o que fazer em cada caso.
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O infarto é causado pela interrupção do fluxo de sangue para o coração. A sua principal causa é a obstrução das artérias coronárias, responsáveis pela irrigação do órgão. Essa obstrução é provocada na maioria das vezes por placas de gordura que se formam na parede da artéria.
Em outros casos, a obstrução do vaso sanguíneo é provocada por trombos (coágulos de sangue presentes na circulação sanguínea).
Quando, por alguma razão, o interior desses vasos fica mais estreito, dificultando a passagem do sangue, o fluxo de oxigênio para o miocárdio fica prejudicado, provocando danos ou morte de uma parte do músculo. É o chamado infarto agudo do miocárdio.
Como consequência, o coração torna-se incapaz de bombear adequadamente o sangue, a pressão arterial cai acentuadamente e a pessoa pode perder a consciência. Sem tratamento rápido e especializado, o infarto pode ser fatal.
Quais são os fatores de risco para ter um infarto?Os principais fatores de risco para ter um ataque cardíaco incluem:
- Tabagismo;
- Colesterol alto;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Hipertensão arterial;
- Sedentarismo e
- Estresse.
O hábito de fumar aumenta em até 5 vezes o risco de infarto. Isso porque a nicotina provoca uma contração dos vasos sanguíneos, reduzindo assim o calibre dos mesmos e causando lesões na parede interna das artérias.
Como prevenir um infarto?Para reduzir as chances de infarto, deve-se eliminar ou diminuir os fatores de risco, ou seja, não fumar, controlar o peso, a pressão arterial, o diabetes e o colesterol, diminuir o estresse e praticar atividade física regularmente.
Quais são os sintomas de um infarto?Os principais sintomas de infarto incluem dor no peito (por vezes forte, com duração de mais de 20 minutos), falta de ar, transpiração excessiva, palidez e alteração dos batimentos cardíacos.
Muitas vezes a dor pode irradiar para o braço esquerdo, costas e mandíbula, embora pessoas com comorbidades como a diabetes, podem não apresentar qualquer sintoma.
Em caso de ataque cardíaco, quanto mais cedo a pessoa receber um tratamento adequado, menos danos serão causados ao músculo cardíaco e menores serão as sequelas.
Leia também: Suspeita de infarto: o que fazer?
O tratamento da hepatite C é baseado em medicamentos específicos para combater o vírus e orientações gerais, seja para a forma aguda ou crônica. Atualmente, com a chegada de novos medicamentos, a taxa de cura pode chegar a 90%. Os medicamentos utilizados são:
- Antivirais de ação direta (AAD), como Daclatasvir; Simeprevir; Sofosbuvir;
- Ribavirina;
- Interferon;
- Associação entre as medicações.
Os novos medicamentos, AAD, agem diretamente no vírus, interrompendo a sua multiplicação até a eliminação completa no sangue. Eles oferecem vantagens comparados aos antigos, pela posologia mais prática, já que apresentam formulações orais e subcutâneas; além disso, o tempo de tratamento é mais curto, entre 8 e 24 semanas apenas e com menos efeitos adversos.
Entretanto a escolha de qual medicamento para cada caso deve ser avaliado pela equipe médica, de acordo com as características da pessoa e estágio da doença.
Vale lembrar também, que não são todos os casos de Hepatite C que recebem indicação de tratamento medicamentoso imediatamente, a necessidade terapêutica irá depender de exames específicos, como biópsia do fígado e exames de biologia molecular.
O que o portador de hepatite C não deve comer?Não existem restrições dietéticas ou de atividade física para os pacientes com hepatite C crônica. Devem ser evitados apenas o uso de medicamentos que possam sobrecarregar o fígado e cessar o consumo de álcool, porque podem agravar o curso clínico da doença.
É fundamental que os pacientes informem de todo e qualquer medicamento que esteja em uso ou que seja prescrito, ao seu médico hepatologista, antes de iniciar.
Importante também, que esses pacientes sejam bem esclarecidos quanto às possíveis vias de transmissão e o risco de contaminar outras pessoas.
E durante a gestação?O tratamento da hepatite C durante a gestação está contraindicado devido aos efeitos teratogênicos das medicações e principalmente devido à ausência de estudos que garantam a segurança do tratamento.
Não é recomendada gestação até 24 semanas após a conclusão do tratamento, tanto para homens quanto para mulheres.
E para outras situações especiais, como a doença em crianças e adolescentes, pacientes portadores de doença renal crônica, transplantados, pacientes alérgicos as medicações apresentadas, o tratamento será discutido e avaliado caso a caso.
Campanha de tratamento do vírus da hepatite CO Ministério da Saúde desenvolve uma campanha importante de divulgação da doença e recomendações, com o objetivo de erradicar a doença no Brasil até o ano de 2030. Para isso, é fundamental que a sociedade se mobilize e realize os testes quando indicado, para diagnosticar de forma precoce a doença, permitindo alcançar esse importante objetivo.
Vale lembrar que grande parte das pessoas com hepatite C não apresenta nenhum sintoma, porém, se não for diagnosticada e devidamente tratada, a doença pode trazer complicações irreversíveis para o fígado, como a cirrose hepática e câncer hepatocelular.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da hepatite C?
O/A médico/a hepatologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar a hepatite C.
O tratamento para enxaqueca é baseado nas características de cada pessoa, mas com base em medidas não farmacológicas e medicamentos, na crise ou até preventivos.
Com uma ferramenta bastante simples e útil, o diário da dor, hoje é possível o paciente registrar todos os eventos que sente de dor, e suas características. Nesse diário é possível registrar não só a data, mas os horários, o que comeu no dia, se houve algum problema, estresse, ciclo menstrual ou privação de sono, enfim, dados que possibilitam um tratamento direcionado para cada caso.
Medidas não farmacológicasAlém dos medicamentos, o tratamento da enxaqueca inclui também medidas não farmacológicas, como técnicas de relaxamento, evitar jejuns prolongados, não fumar, controlar o estresse, melhorar a qualidade do sono, ainda, a prática regular de atividade física, psicoterapia e acupuntura, que comprovadamente apresentam boa resposta e redução das crises de dor.
MedicamentosO tratamento medicamentoso da enxaqueca se divide entre o alívio da dor (nas crises) e a prevenção das crises, quando indicada.
- Na crise - quando a dor de cabeça já está instalada, podem ser usados analgésicos de efeito rápido como Paracetamol e Dipirona. Outros medicamentos usados para tratar os episódios de enxaqueca são os anti-inflamatórios (Diclofenaco, Indometacina, Ibuprofeno, Naproxeno e Etoricoxib).
- Na prevenção - quando está indicado o tratamento preventivo, as medicações mais prescritas são antidepressivos (Amitriptilina), anticonvulsivantes (Ácido Valproico, Topiramato, Gabapentina), betabloqueador (Propranolol, Atenolol), bloqueador de canal de cálcio (Flunarizina, Verapamil), a Melatonnia e derivados, Toxina botulínica.
O tratamento preventivo é uma decisão que deve ser tomada entre o/a médico/a assistente e o paciente, e vai depender de diversos fatores clínicos e particulares. Tem como principal objetivo prevenir novas crises de dor de cabeça e reduzir a intensidade e a frequência dos episódios.
Vale lembrar que uma das formas mais eficazes para prevenir a enxaqueca é identificar e evitar os fatores que desencadeiam as crises.
O/A médico/a neurologista é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento da enxaqueca.
Saiba mais em:
Enxaqueca: causas, sintomas e tratamento
Enxaqueca menstrual: remédios e medidas caseiras para aliviar a dor
O que é enxaqueca com aura e quais os sintomas?
Que remédios devo tomar para enxaqueca?
Referência
ABN. Academia Brasileira de Neurologia.
A endoscopia digestiva alta é feita com um aparelho chamado endoscópio. O aparelho consiste de um tubo flexível com cerca de 1 metro de comprimento e 1 cm de diâmetro. Na sua extremidade está instalada uma micro câmera que transmite imagens para um monitor e permite ao médico visualizar o interior do tubo digestivo.
Como é o preparo para a endoscopia?O preparo para a endoscopia é orientado por cada serviço com seus pormenores, no entanto, em geral as orientações são:
- Jejum de pelo menos 8 horas, alguns serviços estipulam 12 horas, inclusive de água;
- Suspensão de medicamentos como anti-inflamatórios, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes 7 dias antes;
- Evitar consumo de bebida alcoólica 24 horas antes;
- Levar um acompanhante;
- Comunicar qualquer tipo de alergia que possua.
No exame, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, e são então aplicados os sedativos e os analgésicos diretamente na veia. Um bocal de plástico é colocado entre os dentes do paciente e um cateter de oxigênio é instalado no nariz.
EndoscopiaEm seguida, o médico introduz o endoscópio no tubo digestivo através do bocal, na boca, e as imagens internas começam a ser transmitidas pela câmera. O tempo de duração da endoscopia varia entre 5 e 30 minutos. A duração do exame depende também da necessidade de realizar outros procedimentos, como uma biópsia, por exemplo.
EndoscópioA biópsia, quando realizada durante a endoscopia, também é feita com o auxílio do endoscópio. O procedimento consiste na coleta de uma amostra de tecido que depois é analisada ao microscópio. As amostras podem ser colhidas do esôfago, do estômago ou da porção inicial do intestino.
A endoscopia não provoca dor, pois são aplicados anestésicos na garganta. Muitas vezes o procedimento é feito sob sedação. Se o paciente preferir, a endoscopia pode ser feita sem sedação. Caso o exame seja feito em crianças, o procedimento é realizado sob anestesia geral.
Como é a recuperação após a endoscopia?Após a endoscopia, o paciente permanece na sala de recuperação, em repouso, durante 10 a 30 minutos. Pode ter a sensação de garganta "adormecida", o que é normal. Se a pessoa recebeu oxigênio complementar durante o exame, podem ocorrer espirros e congestão nasal.
Não é permitido dirigir após ser submetido ao exame de endoscopia e a alimentação deve ser de preferência leve. Em caso de mal-estar, náusea, vômitos ou sangramento, o paciente deve entrar em contato com o médico ou o setor de endoscopia do hospital, imediatamente.
A endoscopia digestiva alta é um exame que permite visualizar e tratar doenças do esôfago, estômago e porção inicial do intestino. O médico responsável pelo exame é o gastroenterologista.
Os riscos do exame de colonoscopia são baixos. As complicações mais frequentes, embora sejam raras, são as perfurações e os sangramentos. A grande maioria das complicações ocorrem quando se realiza a retirada de pólipos, a polipectomia.
A perfuração é uma complicação que ocorre em menos de 1% dos exames de colonoscopia. O risco é maior em indivíduos idosos com doença diverticular do cólon. No entanto, as chances de perfuração podem aumentar e chegar a 2% quando os pólipos são retirados.
Já em relação aos sangramentos e hemorragias a frequência quando se realiza a polipectomia varia de 1 a 2%. Essa complicação é mais comum em pessoas que têm problemas na coagulação sanguínea, sobretudo quando a colonoscopia é realizada juntamente com outros procedimentos, como biópsia e polipectomia(retirada de pólipos). Nesses casos, a chance do paciente sangrar pode chegar a 2,5%.
Casos de perfuração normalmente são tratados através de cirurgia, enquanto que os sangramentos podem ser estancados com a cauterização da lesão.
Há ainda outras possíveis complicações como:
- Reações adversas relacionadas ao preparo do exame (náuseas, vômitos, distúrbios hidreletrolíticos, dor ou distensão abdominal);
- Síndrome pós-polipectomia: pode levar a sintomas de febre, dor abdominal, e alterações laboratoriais (aumento dos leucócitos) até 5 dias após a realização do exame.
- Complicações cardiorrespiratórias relacionadas a sedação.
Se após a colonoscopia o paciente apresentar dor abdominal intensa, sangramento persistente, grande quantidade de sangue nas fezes, febre, vômitos ou calafrios, o médico deve ser contactado com urgência.
Caso tenha mais dúvidas sobre o exame de colonoscopia consulte o médico que solicitou o exame.
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É normal sentir dor e sangrar depois da colonoscopia?