Bolhas na boca e nos lábios podem ser sinal de herpes labial, mucocele, ou ainda de outras doenças como herpes zoster e infecções virais.
O herpes labial é uma causa frequente de bolhas dolorosas na região dos lábios, já a mucocele acomete principalmente a região interna das bochechas, língua e a assoalho da boca. Vejamos em mais detalhes essas duas doenças.
Herpes labial: causa frequente de bolhas nos lábiosO herpes labial caracteriza-se pelo aparecimento de grupos de bolhas dolorosas nos lábios, que podem apresentar líquido no seu interior. Essas bolhas podem também surgir abaixo do nariz e no queixo. As bolhas são causadas pelo vírus Herpes Simples tipo 1, e mais raramente pelo tipo 2.
A infecção pelo vírus Herpes Simples geralmente acontece na infância, mas pode acontecer em qualquer idade, ocorre quando se entra em contato direto com as lesões presentes em outra pessoa, no entanto, há casos em que se ocorre a transmissão do vírus mesmo quando não há bolhas ou lesões visíveis.
Uma vez infectada, a pessoa permanece com o vírus no corpo, nos gânglios nervosos. As crises em que surgem bolhas dolorosas podem ocorrer de tempos em tempos, normalmente quando há uma queda da imunidade.
As bolhas do herpes labial tendem a desaparecer espontaneamente em uma semana. A doença não tem cura e as bolhas podem voltar a aparecer em qualquer situação que provoque uma mudança na imunidade, como estresse físico ou emocional, exposição excessiva ao sol, estado febril, entre outras situações.
O tratamento pode ser feito com medicamentos antivirais específicos, que ajudam a controlar os sintomas e a infecção pelo vírus. Em muitas infecções isoladas não há a necessidade do uso de nenhum medicamento específico, por conta da resolutividade espontânea dos sintomas.
Já a mucocele geralmente é causada pelo rompimento do ducto de uma glândula salivar. A saliva fica então acumulada e distende o tecido que reveste a boca, dando origem a uma bolha com água.
Os locais mais afetados são a mucosa da boca, a língua e o assoalho bucal. As glândulas salivares mais propensas a se romperem são as menores, localizadas no lábio inferior, devido à ocorrência de mordidas acidentais na região.
O tratamento da mucocele pode ser feito através da remoção cirúrgica da bolha, bem como de toda a glândula salivar envolvida, mas existem outras técnicas de resolução menos invasivas, além disso, em alguns casos pode ocorrer a ruptura espontânea da mucocele e assim não haver necessidade de nenhuma intervenção.
Outras causas de bolhas nos lábios e na bocaHá ainda outras doenças que podem causar bolhas na boca:
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Herpes zoster: Pode formar bolhas e lesões apenas em um lado da boca, bochecha, língua, gengivas e céu da boca, geralmente é muito doloroso e acomete principalmente idosos e pessoas com a imunidade comprometida;
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Herpangina (infecção da garganta causada por vírus): provoca a formação de bolhas na boca e na faringe, sendo mais frequente no verão, em crianças com menos de 4 anos.
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Doença da mão-pé-boca: surgem bolhas na boca e na garganta, apresenta também lesões bolhosas em mãos e pés, ou mesmo em glúteos e genitais. É mais comum em crianças com menos de 5 anos;
- Carcinoma mucoepidermoide: Trata-se de uma forma de tumor maligno que acomete as glândulas salivares, podendo levar a formação de bolhas.
Em caso de bolhas na boca, consulte um médico de família, ou clínico geral, ou dentista para receber diagnóstico e orientação adequados.
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Manchas vermelhas na pele que não causam coceira, podem ocorrer por diferentes causas, desde doenças reumáticas, hematológicas, emocionais ou tumores de pele.
As causas mais comuns são a psoríase, a PTI (púrpura trombocitopênica idiopática ou imune), transtorno de ansiedade generalizado, ou ainda, por situações mais graves como câncer de pele.
Para avaliar o seu caso e definir a melhor opção de tratamento, procure o seu médico de família ou médico dermatologista.
Causas de macha vermelha no corpo, que não coçam1. Psoríase
A psoríase é uma doença de origem genética, não contagiosa, que causa inflamação da pele, manifestando-se também por manchas vermelhas, mais descamativas, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo, que não causam coceira.
2. PTI
Outra causa é a púrpura trombocitopênica idiopática, doença autoimune, aonde o próprio sistema de defesa não reconhece as células do corpo e a atacam, nesse caso o alvo são as plaquetas, células responsáveis pela coagulação sanguínea. Como resultado da destruição dessas células, surgem manchas vermelhas ou roxas no corpo, além de sangramentos no aparelho digestivo e urinário, gengiva e nariz, sem coceira.
3. Ansiedade
A ansiedade ou fobias, acontecem quando, por exemplo a pessoa é mais tímida e está em situação de evidência, ou em ambientes novos e estranhos, podendo desenvolver placas vermelhas pelo corpo, que não coçam.
4. Câncer de pele
Já nos casos das manchas vermelhas causadas pelo câncer de pele normalmente aparecem nas áreas mais expostas ao sol. As lesões costumam sangrar, não cicatrizam, crescem com o tempo e geralmente não coçam. Contudo, existe uma forma muito agressiva de câncer de pele, o melanoma, cujas manchas podem ser dolorosas e provocar coceira.
Por isso, procure um médico dermatologista na presença desses sintomas ou se as manchas vermelhas não desaparecem da pele dentro de alguns dias.
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Cólica depois da relação sexual pode sim ser normal.
Durante o ato sexual, ocorre a estimulação de diversas regiões sensíveis, que resultam em contrações musculares, que podem ser percebidas como cólicas.
E no momento do orgasmo acontece a contração do útero e da musculatura da região pélvica, o que pode também dar origem a cólicas, sempre de pequena a moderada intensidade.
Além disso, dependendo da posição sexual e do tamanho do pênis, o colo do útero pode ser facilmente alcançado. Assim, penetrações fortes e excessivas podem causar desconforto e cólica após a relação sexual.
Contudo, outras situações como a doença inflamatória pélvica, a infecção urinária e inflamações vaginais, podem ter como sintoma principal, as cólicas após relações. Nesse caso, as cólicas vêm associadas a outros sintomas como, a dor abdominal, ardência ao urinar e corrimento.
Caso você sinta cólicas fortes ou dor abdominal após as relações sexuais com frequência, especialmente se associadas a outros sintomas, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista para obter um diagnóstico adequado.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Significa o aumento dos glóbulos vermelhos no sangue, aumento das taxas de Hemácias ou Hematócrito. E essa condição é conhecida por Eritrocitose ou Policitemia.
Níveis de eritrócitos altos geralmente não representam muita relevância clínica, ou seja, em poucos casos é sinal de alguma doença. Por outro lado, uma diminuição do número de glóbulos vermelhos é sinal de anemia.
As principais causas de aumento dos eritrócitos são o tabagismo, a hipoxemia arterial crônica e os tumores.
Há ainda outras condições que podem sugerir eritrócitos altos no exame, que são os casos de queimadura, diarreia ou uso de medicamentos diuréticos de forma regular; mas trata-se de um "falso" aumento, nesses casos o que ocorre é uma concentração maior desses glóbulos pelo baixo volume de líquido total no sangue.
As condições descritas causam a chamada eritrocitose secundária, que é caracterizada pelo aumento apenas dos eritrócitos. Já na policitemia vera, uma causa mais rara, genética, os outros componentes do sangue, como os glóbulos brancos e as plaquetas também podem estar aumentados.
Veja também: O que é a leucocitose e quais são as causas?
Os eritrócitos (também conhecidos como hemácias ou glóbulos vermelhos) são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo. A sua coloração vermelha é devida a uma proteína presente no interior dessas células chamada hemoglobina, que se liga ao oxigênio e permite que as hemácias cumpram a sua função.
Os valores de referência de eritrócitos para homens ficam entre 4.500.000 e 6.000.000 mm3, enquanto para mulheres os valores devem ficar entre 4.000.000 e 5.500.000 mm3.
Lembrando que a interpretação dos resultados do eritrograma e de todo o hemograma é da responsabilidade do médico que solicitou o exame, que levará em consideração os sintomas, a história e os sinais clínicos do paciente.
Saiba mais em:
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Para que serve o eritrograma e quais os valores de referência?
O TSH pode estar baixo em diversas situações; primariamente no hipertireoidismo ou pelo uso excessivo/inadequado de hormônio tireoidiano exógeno (por exemplo, no tratamento do hipotireoidismo em dose superior à necessária para o controle da doença). Também pode diminuir com o uso de glicocorticóides, levodopa ou dopamina, bem como stress, ou mais raramente quando a glândula que produz o hormônio (hipófise) ou o hipotálamo, que produz o TRH (que estimula a síntese do TSH hipofisário), não funcionam adequadamente (hipotireoidismo secundário ou terciário, respectivamente).
Por outro lado, o TSH pode estar aumentado primariamente no hipotireoidismo primário, mas também com o uso de uso de lítio, metimazol, propiltiouracil ou contrastes radiográficos.
O exame TSH é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula hipófise (anterior), conhecido como hormônio tireoestimulante. Como seu nome diz, ele age sobre a glândula tireóide estimulando-a a produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). A secreção do TSH é inibida pelo aumento dos níveis de T3 e T4 (feedback negativo) e é estimulada pela produção de TRH (hormônio liberador de tirotrofina) no hipotálamo.
Veja também: O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
É um exame útil na avaliação da função tireoidiana, sendo considerado, isoladamente, o teste mais sensível para diagnóstico de hipotireoidismo primário.
Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais: Prematuros (28 a 36 semanas): 0,7 a 27 mUI/L Até 4 dias: 1,0 a 39,0 mUI/L 2 a 20 semanas: 1,7 a 9,1 mUI/L 21 semanas a 20 anos: 0,7 a 6,4 mUI/L 21 a 54 anos: 0,4 a 4,2 mUI/L 55 a 87 anos: 0,5 a 8,9 mUI/L
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Saiba mais em: Hipotireoidismo tem cura? Qual o tratamento?
Muco na urina, geralmente, é sinal de células epiteliais, uma descamação natural da camada interna do trato urinário. Pode haver ainda, cristais e leucócitos acumulados. Trata-se apenas de uma observação no resultado do exame de urina, sem relevância clínica, ou seja, nem sempre é sinal de alguma doença.
No entanto, a presença de muco na urina pode indicar também algum problema de saúde como:
- Infecção do trato urinário - nesse caso é comum a presença de grande quantidade de leucócitos no exame, ardência e urgência para urinar;
- IST (infecção sexualmente transmissível) - as ISTs levam a uma irritação na mucosa do trato urinário, causando dor, ardência, corrimento vaginal e muco na urina;
- Pedra nos rins - a passagem de pedras ou "areia" pelo trato urinário, causa descamação na mucosa e com isso, o aumento das células e muco na urina;
- Câncer de bexiga - embora mais raro, a doença pode ter como um dos primeiros sinais, a presença de grande quantidade de muco na urina e perda de peso sem motivo aparente.
As células epiteliais são as próprias células do trato urinário que descamam, por isso é normal que apareçam na urina. Porém, passam a ser preocupantes quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).
A presença de cristais na urina pode não ter importância clínica, ou, em alguns casos, estar relacionado a um maior risco de formar cálculos renais. Depende do tipo e quantidade de cristais encontrados.
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células de defesa do organismo. A sua presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, como a infecção urinária, mas também podem estar presentes em outras situações, como traumas, contato com substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
Filamentos de muco na urina, o que significa?O filamento de muco na urina, significa a presença de células da mucosa do trato urinário, em uma forma mais estreita e alongada, como um "fio" ou fios de muco.
Para caracterizar a quantidade de filamentos de muco encontrados, alguns laboratórios descrevem por cruzes, por exemplo, se houver pouca quantidade, uma cruz (+), se houver muitos filamentos de muco na urina, três cruzes (+++).
O resultado descrito, auxilia o médico e identificar o problema, ou entender como um padrão normal de descamação da mucosa. Durante a gestação, menstruação e uso de anticoncepcionais, a presença de muco na urina é normal e esperada.
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O coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços podem ser sintomas do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada. Além disso, alguns distúrbios endócrinos, como o hipertireoidismo também podem causar esses sintomas.
Transtorno do pânico e Transtorno de ansiedade generalizadaNestes distúrbios ansiosos, essas sensações podem surgir sem que haja uma causa bem definida, aparentemente sem relação com nenhum problema específico ou então serem exageradas para ele.
Outros sinais e sintomas presentes nesses distúrbios são: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, dor no peito e no abdômen, sensação de sufocamento, tontura, sensação de morte, inquietação, sudorese, cansaço e tensão muscular.
O transtorno do pânico é caracterizado por episódios inesperados de intensa ansiedade, que podem acontecer repentinamente e passar com o decorrer do tempo. Já a ansiedade generalizada é uma ansiedade constante causada.
O tratamento pode incluir psicoterapia e o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.
HipertireoidismoVários desses sinais e sintomas também podem estar presentes no hipertiroidismo, que é um distúrbio no qual a glândula tiroide, que fica no pescoço, passa a produzir hormônios tiroidianos (T3 e T4) em excesso.
O tratamento do hipertireoidismo é feito com o uso de medicamentos que reduzem a quantidade de hormônios em excesso, como o metimazol e o propiltiouracil.
O clínico geral ou o endocrinologista podem ser consultados para o diagnóstico e orientação sobre esses distúrbios.
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A cólica intestinal é causada na maioria das vezes por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais, mas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas no intestino.
Tudo o que possa provocar gases, prisão de ventre ou diarreia pode originar cólicas intestinais, o que pode ser causado por:
- Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na alimentação provoca prisão de ventre, pois as fibras dão consistência ao bolo fecal e favorecem a sua passagem pelo intestino;
- Falta de água: A água umedece o bolo fecal e facilita a passagem das fezes pelo intestino. Uma dieta rica em fibras, mas com pouca ingestão de água, prende o intestino;
- Comer em excesso: Comer demais pode alterar as contrações do intestino e causar espasmos, resultando em cólica intestinal;
- Fermentação de alimentos: Feijões, grão de bico, ervilha, repolho, couve de Bruxelas, refrigerantes, são alguns exemplos de alimentos que provocam gases intestinais e podem causar cólicas;
- Infecção intestinal: Pode ser causada por alimentos estragados, contaminados ou pesados demais. Provoca diarreia, cólicas e costuma durar uma semana.
Dentre as doenças e problemas no intestino que podem causar cólica intestinal, destacam-se:
- Síndrome do intestino irritável: Não se trata propriamente de uma doença, mas de uma desordem no funcionamento do intestino que provoca dor abdominal (cólicas), estufamento, "intestino preso" e diarreia. Pode haver presença de muco nas fezes. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre (leia também: O que é a síndrome do intestino irritável?);
- Diverticulose: É a presença de divertículos (pequenas saculações) no intestino grosso, que surgem devido à maior força que o intestino tem que fazer para empurrar fezes endurecidas. Pode causar leves cólicas intestinais, estufamento e constipação intestinal (veja mais em: O que é diverticulose e quais os sintomas?);
- Diverticulite: Ocorre quando o divertículo é infectado por bactérias ou fica inflamado. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Na presença de infecção, pode haver febre, náuseas, vômitos, calafrios, cólicas e prisão de ventre (veja mais sobre o assunto em: O que é diverticulite?);
- Doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa, doença de Crohn): Podem causar diarreia contínua (às vezes com sangue), dor abdominal, cansaço e perda de peso. Nos casos mais graves, essas doenças podem levar à incapacitação física e necessitar de cirurgia (saiba mais em: O que é retocolite ulcerativa? Tem cura?).
Consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista se as cólicas intestinais vierem acompanhadas de:
- Dores abdominais fortes prolongadas;
- Náuseas ou vômitos;
- Presença de sangue nas fezes;
- Emagrecimento;
- Febre;
- Dor no peito.
Procure também o/a médico/a se as cólicas forem persistentes ou graves ao ponto de interferir no seu dia-a-dia.
Também pode lhe interessar: Existe remédio para aliviar os sintomas da cólica intestinal?
A creatinina é um produto da degradação de proteína muscular. Sendo assim, valores baixos de creatinina sérica (abaixo de 0,5mg/dL) podem significar menor quantidade de massa muscular, mais comum entre as mulheres, pessoas idosas e acamadas.
Por isso, os valores baixos de creatinina nem sempre representam um problema de saúde, mas refletem de forma indireta, a quantidade de massa muscular e o grau de nutrição do paciente. É claro que existem pessoas que não são desnutridas, apenas são constitucionalmente mais magras.
Dizemos, portanto, que mais importante do que uma medida isolada da creatinina, é o acompanhamento médico e da evolução dos seus valores, ao longo do tempo.
O que fazer?A primeira coisa a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, para investigar a causa provável desse valor, e manter o acompanhamento com novo exame de sangue.
Principalmente se junto com a creatinina baixa apresentar outros exames alterados, como ureia, cálcio e magnésio, ou ainda, se apresentar modificações na urina, como, urinar menos, mudanças na cor do xixi ou perda de peso.
Se estiver bem, sem outros sintomas, pode fazer contato com o seu médico, e seguir as orientações por ele informadas, mesmo que por teleconsulta.
O exame de creatinina sozinho não consegue determinar um problema, mas se estiver baixo deve ser acompanhado.
Para uma melhor avaliação, converse com o seu médico da família, ou procure um clínico geral.
Saiba mais sobre a creatinina nos artigos abaixo:
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.
A espessura normal do endométrio nas mulheres em idade fértil, ou seja, entre a menarca (1ª menstruação) e a menopausa (última menstruação), varia de acordo com a fase do ciclo menstrual:
- Menstruação: 1 - 4 mm;
- Fase proliferativa:
- 1ª semana do ciclo: 2,5 - 6 mm;
- 2ª semana do ciclo: até 9 mm;
- Ovulação: 10 - 15,9 mm;
- Fase secretória: 6 - 14 mm.
Já na pós-menopausa, que inclui o climatério, a espessura normal do endométrio é de até 5 mm, podendo variar de acordo com a história clínica da mulher e uso de terapia de reposição hormonal.
Em caso de terapia de reposição hormonal combinada (estrogênio e progestínico), a espessura endometrial pode variar até 4 mm.
No pós-parto (puerpério), a espessura normal do endométrio pode chegar aos 11 mm.
Leia também: Qual a espessura ideal do endométrio para engravidar?
O que é espessamento endometrial?Espessamento endometrial é um endométrio com 5 mm ou mais, observado no ultrassom de mulheres após a menopausa que não fazem terapia de reposição hormonal.
O câncer de endométrio deve ser investigado quando a mulher, na pós-menopausa, apresenta espessamento endometrial acompanhado de sangramento uterino persistente.
Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?
O/a médico/a ginecologista é quem deve avaliar a ultrassonografia e, em caso de suspeita de câncer, solicitar uma biópsia.
Também pode lhe interessar: Qual o tamanho normal do útero?
A presença de bolinhas no testículo não é incomum, principalmente por ser uma região que está constantemente coberta, quente e mais úmida. Portanto, o ambiente facilita o desenvolvimento de inflação local, as espinhas.
Outras causas possíveis para a formação de bolinhas nessa região são a infecção local, glândulas naturais aumentadas, HPV (papilomavirus humano), molusco contagioso e hidroadenite supurativa.
1. EspinhasAs espinhas, inflamação da glândula sebácea dos pelos, tão conhecidas no rosto, podem acometer outras regiões do corpo, como a região do pênis e testículos. Porém, nesses casos as bolinhas são mais avermelhadas e/ou causam dor.
O tratamento deve ser manter o local limpo e seco, procurar usar roupas com tecidos mais leves, ou que permitam a transpiração da pele.
Não é recomendado espremer as espinhas ou tentar retirá-las, pelo risco de ferir o local e desenvolver uma infecção.
2. InfecçãoOs cravos ou espinhas podem evoluir com infecção, após sofrer uma lesão, seja por manipulação ou mesmo pelo calor local associado ao atrito com a roupa.
Nesse caso, além das bolinhas, pode haver dor, calor e vermelhidão local, além de mau cheiro e eventualmente, saída de secreção purulenta
Toda ferida infectada deve ser tratada rapidamente com antibióticos em pomada e ou comprimido, dependendo da extensão e gravidade da ferida. Para comprar esse medicamento é preciso receita médica controlada.
3. Glândulas de TysonConhecidas também por "coroa perolada" ou glândulas prepuciais, são pequenas glândulas presentes no pênis de todos os homens, responsáveis pela lubrificação dos órgãos sexual masculino, além de função de proteção local.
As glândulas se caracterizam pela presença de pequenas bolinhas brancas ou rosadas, que se assemelham a espinhas, na glande ou testículos.
Em média, 10% dos homens nasce com essas glândulas um pouco aumentadas de tamanho, ou aumentam durante a puberdade, o que causa certa insegurança e incômodo para o homem. No entanto, é uma situação normal, sem relação com doenças sexualmente transmissíveis, ou problemas de saúde.
4. HPVO papilomavirus humano é um vírus sexualmente transmissível, que se caracteriza pela presença de pequenas verrugas aglomeradas, que não causam dor ou sinais de infecção.
Apesar disso, por ser transmissível e altamente relacionado aos casos de câncer de colo de útero na mulher, deve ser uma das causas a ser investigada.
Saiba mais sobre HPV no link: Como é feito o diagnóstico do HPV?
5. Molusco contagiosoO molusco contagioso é uma infecção viral, comum em crianças, pessoas com imunidade baixa e portadores de dermatite atópica. Altamente contagiosa, transmitida através do contato direto com a pele.
As lesões são pequenas, avermelhadas e com ligeira depressão no centro. Não coçam e são mais encontradas no tronco.
O tratamento deve ser realizado com dermatologista, por medicamentos específicos e algumas vezes, remoção manual, cirúrgica ou cauterização das lesões.
6. Hidroadenite supurativaA hidroadenite é uma doença de pele, causada pela inflamação dos folículos pilosos, principalmente em região de dobras, como as axilas, virilhas, região genital, glútea e abaixo das mamas.
As lesões são dolorosas, avermelhadas, podem ter mau cheiro e drenagem de pus. O tratamento é feito com orientações gerais de higiene e uso de roupas adequadas, antibióticos e mais raramente, imunossupressores.
Sendo assim, recomendamos que, na presença de outros sintomas, procure um médico urologista, que deverá prescrever um tratamento direcionado ao seu problema.
Não havendo outros sintomas, apenas mantenha uma boa higiene local e faça uso de roupas adequadas, que permitam a transpiração da pele.
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O derrame ocular, ou hiposfagma, é o rompimento de minúsculos vasos sanguíneos localizados na conjuntiva, causando uma mancha vermelha de sangue no olho. A conjuntiva é uma película fina transparente que cobre a esclera (parte branca dos olhos).
O derrame ocular é uma situação bastante comum e não afeta a visão. Ele geralmente cura-se sozinho, desaparecendo em cerca de 10 a 14 dias, não sendo necessário nenhum tratamento em muitos casos.
Apesar de, na maioria dos casos, não ser considerado um quadro grave e de emergência , o derrame no olho deve ser sempre avaliado por um médico oftalmologista, já que outras doenças oculares graves também podem causar o acúmulo de sangue nos olhos.
Derrame ocularOs riscos da ruptura desses pequenos vasos sanguíneos do olho são maiores em pessoas idosas, sobretudo naquelas que têm pressão alta ou diabetes, devido à maior fragilidade dos vasos.
Nesses casos, coçar o olho, o atrito dos olhos com o travesseiro e até variações da pressão sanguínea podem causar o rompimento de algum vaso sanguíneo, gerando o derrame ocular.
Quais são as causas do derrame no olho?As causas de derrame ocular incluem: traumas como coçar ou esfregar os olhos, tosse prolongada, espirros repetidos, esforço para evacuar, exercícios físicos intensos, como erguer pesos, vômitos, infecções oculares, cirurgia da pálpebra ou do olho, trauma ocular, picos de pressão arterial, alterações da coagulação sanguínea . Muitas vezes, o derrame ocular é provocado pelo aumento da pressão no interior do vaso sanguíneo, como nos casos de tosse prolongada, espirros constantes e vômitos, por exemplo. Tratam-se de movimentos que exigem muito esforço e podem causar a ruptura dos pequenos vasos sanguíneos do olho.
Qual é o tratamento para derrame no olho?Em geral, o derrame ocular resolve-se espontaneamente, sem necessidade de tratamento. O derrame não provoca danos irreversíveis no olho. Mesmo nos casos de sangramento intenso, o sangue normalmente é reabsorvido pelo corpo em até duas semanas.
O repouso e a aplicação de compressa fria de água ou soro no olho contrai os vasos sanguíneos e ajuda a diminuir o sangramento. A aplicação deve ser feita durante 20 minutos, 4 vezes ao dia.
Também pode ser indicado o uso de lágrimas artificiais para aliviar o desconforto, uma vez que dependendo da extensão do derrame ocular, pode haver dificuldade de mexer os olhos.
As lágrimas artificiais não aceleram o desaparecimento da mancha, apenas lubrificam os olhos. Em casos mais raros, o uso de lágrima artificial pode ser associado à utilização de colírios com corticoides.
Na presença de derrame ocular associado à febre, alteração na visão ou secundário a trauma deverá ser procurado um oftalmologista imediatamente. Se não for associado a estes sintomas, você poderá aguardar alguns dias, de 1 a 2 semanas, para observar se há melhora, ou, em caso de dúvida, procurar um oftalmologista.