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O que é doença de Paget? Quais os sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A doença de Paget, conhecida também por osteíte deformante, é uma doença crônica osteometabólica, em que ocorre uma reabsorção exagerada do material ósseo e remodelação inadequada, com consequente formação de um osso anormal, de tamanho aumentado, matriz mais esponjosa, portanto mais frágil.

Pessoas com doença de Paget apresentam uma decomposição acelerada do tecido ósseo em áreas específicas, que levam a destruição e regeneração óssea anormal, causando deformidade nos ossos afetados.

Pode acometer apenas um osso ou muitos ossos localizados em várias partes do esqueleto. Os locais mais acometidos são as clavículas, ossos dos braços, das pernas, da pelve, da coluna vertebral e do crânio.

A causa da doença de Paget não está bem estabelecida. Acredita-se haver influência de fatores genéticos, mas a doença também pode ser provocada ou deflagrada por uma infecção viral.

A doença é mais prevalente em homens com mais de 40 anos de idade.

Quais são os sintomas da doença de Paget?

O principal sintoma da doença de Paget é a dor óssea. Além da dor no osso, podem estar presentes outros sinais e sintomas como:

  • Fraturas patológicas;
  • Deformidades ósseas;
  • Osteoartrites;
  • Compressão de nervos;
  • Degeneração da coluna vertebral (estenose de canal);
  • Dor ou rigidez nas articulações e dor no pescoço;
  • Curvatura das pernas e outras deformidades visíveis;
  • Deformidades no crânio;
  • Dor de cabeça;
  • Perda auditiva;
  • Baixa estatura;
  • Aumento da temperatura da pele sobre as áreas afetadas.

No entanto, a doença de Paget não manifesta sintomas na maioria dos casos. O diagnóstico é feito acidentalmente, através de um exame de raio-x ou exames de sangue de rotina, que apresentam altos níveis de cálcio na circulação, ou quando ocorre a primeira fratura óssea.

Quais as possíveis complicações da doença de Paget?

As possíveis complicações da doença de Paget podem incluir: fraturas ósseas, surdez, deformidades, insuficiência cardíaca, hipercalcemia (níveis altos de cálcio no sangue), paraplegia e estenose espinhal. Em casos raros, a pessoa pode desenvolver osteossarcoma, um tipo de câncer ósseo.

Qual é o tratamento para doença de Paget?

O tratamento da doença de Paget inclui o uso de medicamentos inibidores de reabsorção óssea. Em alguns casos, pode ser indicada cirurgia, como nas compressões nervosas e osteoartrite grave, embora nenhum desses tratamentos seja totalmente eficaz contra a doença.

Não são todos os casos que necessitam do tratamento. Apenas em situações de doença ativa, ou situações específicas, deve ser iniciado o tratamento específico, como nos casos citados abaixo:

  • Acometimento de certos ossos, como os que sustentam o peso do corpo, estão comprometidos e o risco de fratura é maior;
  • Piora e evolução rápida das alterações ósseas;
  • Presença de deformidades ósseas;
  • Presença de dor refratária ou outros sintomas;
  • O crânio é afetado, o que pode levar à perda de audição;
  • Níveis de cálcio no sangue elevados e presença de sintomas decorrentes da hipercalcemia.

O tratamento com medicamentos ajuda a prevenir a degeneração e a formação óssea anormal. Os medicamentos mais indicados são:

  • Bisfosfonatos: Tratamento de primeira linha para a doença de Paget, ajudam a diminuir a remodelação óssea. Geralmente são administrados por via oral, mas também podem ser administrados por via intravenosa;
  • Calcitonina: Hormônio envolvido no metabolismo ósseo, diminuindo a concentração de cálcio no sangue e aumentando sua fixação nos ossos. Pode ser administrado sob a forma de spray nasal ou através de injeção subcutânea;
  • Paracetamol e anti-inflamatórios não esteroides: Medicamentos que podem ser administrados por via oral, para alívio da dor.

Na maioria das vezes, a doença de Paget pode ser controlada com medicação. A cirurgia ortopédica pode ser necessária para corrigir deformidades em casos graves. Alguns pacientes precisam realizar uma artroplastia.

Os principais objetivos do tratamento da doença de Paget são: diminuir as dores, restabelecer o metabolismo normal dos ossos e prevenir deformidades, complicações ósseas (artrites, fraturas) e compressão dos nervos.

A doença de Paget óssea deve ser diagnosticada pelo médico reumatologista ou ortopedista.

O que é a doença de Paget da mama?

A doença de Paget da mama é uma outra doença, com o mesmo nome. Trata-se de um tipo raro de câncer de mama que acomete a camada mais superficial da pele da região da aréola e do mamilo. A doença de Paget mamária ocorre principalmente em mulheres dos 60 aos 70 anos de idade.

Vale lembrar que a doença de Paget óssea não tem nenhuma relação com câncer.

Quais os sintomas da doença de Paget da mama?
  • Coceira e vermelhidão na aréola ou mamilo;
  • Pele espessa e áspera;
  • Ardência;
  • Bolhas com líquido;
  • Sangramento nos mamilos;
  • Presença de nódulos.

No início, a doença pode ser confundida com uma alergia, pois começa com uma vermelhidão e descamação que geralmente provocam ardência e coceira. A seguir surgem feridas, que podem eliminar secreção e provocar dor intensa. Pode haver sangramento dos mamilos e em cerca de metade dos casos existe um nódulo palpável na mama.

Qual é o tratamento da doença de Paget da mama?

O tratamento da doença de Paget mamária depende sobretudo do diagnóstico precoce e da extensão do tumor, sendo a cirurgia a forma de tratamento mais utilizada e resolutiva.

Nesses casos, a doença deve ser diagnosticada e acompanhada por um médico mastologista.

Para que serve o exame de TSA?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O exame de TSA (Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos) ou antibiograma serve para verificar qual o melhor antibiótico a usar em caso de uma infecção.

O TSA verifica a sensibilidade e a resistência das bactérias aos antibióticos, indicando ao/à profissional qual medicamento mais indicado para tratar a infecção em questão.

As amostras colhidas para o exame podem ser provenientes do sangue, escarro, secreções, saliva, fezes ou urina.

O procedimento consiste em "cultivar" numa estufa os micro-organismos presentes na amostra (urinocultura, se for de urina).

As bactérias e demais micro-organismos são inoculados numa placa de laboratório em que são colocados discos de papel impregnados com antibióticos ou antimicrobianos.

Depois, é analisado se houve crescimento ou inibição da multiplicação das bactérias e demais ao redor de cada disco. Os resultados são medidos e pesquisados em tabelas, de acordo com o tipo de bactéria ou micro-organismo em análise.

Assim, é possível saber qual antibiótico ou antimicrobiano é o mais apropriado para eliminar os germes responsáveis pelo atual processo infeccioso.

Trombose tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Trombose tem cura e o tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes, uso de meias elásticas e deambulação precoce. Na maioria dos casos, a pessoa retorna às suas atividades normais após 6 meses de tratamento.

O tratamento da trombose também pode incluir a destruição dos coágulos através de procedimentos cirúrgicos, o que garante uma cura rápida da trombose e previne sequelas graves. Porém, as cirurgias para tratar a trombose são raras, sendo indicadas apenas em quadros muito graves.

Os primeiros passos no tratamento da trombose são a indicação de repouso e a administração de anticoagulantes. Os principais objetivos são impedir que o coágulo de sangue (trombo) chegue ao pulmão e provoque uma embolia pulmonar, que pode ser fatal, e evitar a formação de novos coágulos.

No início do tratamento, os anticoagulantes são injetáveis, sendo depois substituídos por medicamentos administrados por via oral.

Nos casos em que o uso de anticoagulantes é contraindicado devido ao risco de hemorragias ou complicações de tratamentos cirúrgicos, a embolia pulmonar pode ser evitada através de um implante de filtro próximo ao pulmão.

Atualmente recomenda-se a deambulação precoce, ou seja, quanto mais rápido se começar a andar após o episódio de trombose, melhor a recuperação. Também está recomendada o uso de meia elástica que reduz o inchaço nas pernas e melhora a circulação sanguínea.

Quais são os sintomas da trombose?

Os principais sinais e sintomas da trombose incluem inchaço, dor e rigidez no membro afetado, bem como rigidez no trajeto do vaso sanguíneo acometido. Casos de trombose pulmonar evoluem com aumento dos batimentos cardíacos, falta de ar, febre, dor no peito e ansiedade.

Veja também: O que é embolia pulmonar e quais os sintomas?

Vale ressaltar que aproximadamente 20% dos casos de trombose venosa profunda estão associados a algum tipo de câncer. Os tipos de câncer com maior incidência de trombose são o de pâncreas, rim, ovário, pulmão e estômago. Outra causa frequente de trombose são as cirurgias ortopédicas.

Como prevenir a trombose?

Para reduzir o risco de trombose, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, principalmente aqueles que trabalham as panturrilhas, como caminhar, correr e pedalar.

Em viagens e voos de longa duração, recomenda-se levantar e caminhar um pouco a cada duas horas. Se não for possível, os calcanhares devem ser movimentados, com movimentos de vai-e- vem, como se estivesse acelerando um carro.

Lembrando que os músculos da panturrilha são considerados o “segundo coração” do corpo, tamanha é a sua importância na circulação sanguínea, pois é um importante auxiliar do sangue no retorno ao coração.

Para prevenir a trombose, também recomenda-se o uso de meias elásticas prescritas por um médico, de preferência angiologista ou cirurgião vascular.

Também podem ser indicados medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de trombos.

O uso de pílula anticoncepcional é contraindicado para mulheres que já tiveram trombose, pois aumenta o risco de novos episódios. Essas mulheres também não devem fumar, pois o tabagismo aumenta as chances de trombose.

Quais as complicações da trombose?

Sem tratamento adequado, a trombose pode provocar complicações que podem ser fatais, como a embolia pulmonar. A complicação ocorre quando o coágulo se solta da parede do vaso sanguíneo e, através da circulação sanguínea, chega aos pulmões.

Outra consequência da trombose são as varizes, sobretudo se o problema for crônico.

O que é trombose?

A trombose caracteriza-se pela obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo. Ocorre sobretudo nos membros inferiores, sendo também uma causa frequente de acidente vascular cerebral (derrame).

O tratamento da trombose pode ser feito no hospital ou em casa, desde que o paciente siga as indicações dadas pelo médico angiologista ou cirurgião vascular. O médico irá orientar a melhor forma de tratamento.

Quais os principais sintomas de trombose na perna?

Quais as causas e os fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP)?

Varizes podem causar trombose?

Referência

Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.

Como saber se estou com o ouvido inflamado?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas de um ouvido inflamado ou infeccionado são: dor intensa, diminuição da audição, inchaço do canal auditivo, febre, agitação, perda de apetite, tontura e vertigem. Se ocorrer perfuração do tímpano, pode haver secreção no ouvido de odor desagradável.

Em crianças e bebês, uma inflamação ou infecção no ouvido pode causar também irritabilidade, choro fácil, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, obstrução e corrimento nasal.

A diminuição da audição ocorre principalmente devido ao inchaço e consequente fechamento do canal auditivo. Também é comum a sensação de ouvido tapado ou de pressão no ouvido.

As inflamações e infecções no ouvido, conhecidas como otites, são as principais causas de dor de ouvido. De acordo com a localização, a otite pode ser média (interna) ou externa.

Na otite média, a produção de muco é maior, com acúmulo de líquido no ouvido. O tímpano fica inchado e avermelhado. As mucosas do nariz também ficam inchadas.

No caso da otite serosa, que caracteriza-se pelo acúmulo de líquido por trás do tímpano, pode haver evolução para otite crônica, o que pode prejudicar a audição a longo prazo. Eventualmente pode ser necessário realizar cirurgias que auxiliem no tratamento da otite serosa.

Uma otite serosa sem tratamento pode levar à surdez definitiva se não for devidamente tratada.

Uma das complicações mais comuns do ouvido inflamado, dependendo da localização da inflamação, é a perfuração do tímpano. Nesses casos, ocorre saída de secreção clara, com pus ou sangue, pelo ouvido. Quando isso acontece, costuma haver uma melhora instantânea da dor e da audição.

Quais as causas de ouvido inflamado?

O ouvido pode ficar inflamado ou infeccionado após gripes, infecções de garganta e doenças respiratórias, já que a garganta, as vias respiratórias e os ouvidos estão interligados.

O acúmulo de água no ouvido também pode causar infecções e deixar o ouvido inflamado.

As inflamações na parte mais externa do ouvido (otite externa) também podem ser causadas por traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.

Na otite externa, a inflamação ou infecção acomete a pele do canal auditivo. A maioria dos casos é causada por bactérias. Já a otite média está mais associada a infecções das vias aéreas superiores e pode levar a complicações.

Pessoas que têm alergias, psoríase, dermatite seborreica ou eczema apresentam mais chances de desenvolver otite externa, bem como aquelas que produzem pouca cera no ouvido ou têm a pele mais fina.

O uso de tampões ou aparelhos auditivos também pode causar infecções bacterianas nos ouvidos, principalmente se não forem devidamente limpos ou secos.

Qual é o tratamento para ouvido inflamado?

O tratamento do ouvido inflamado é feito com remédios analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos de infecção causada por bactérias, podem ser utilizados antibióticos. A medicação pode ser de uso tópico (gotas ou pomadas) ou administrada por via oral, conforme o tipo de otite.

Procure o médico de família, ou clínico geral ou o pediatra em casos de sintomas sugestivos de otite. Em casos de complicações pode ser necessário a avaliação de um otorrinolaringologista.

Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As pessoas com pré-diabetes, na maioria das vezes não apresenta qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico precoce da doença. Em geral só é detectado mediante algum exame de sangue de rotina, o que chamamos de sinal da doença, por ser uma evidência, e não uma queixa (sintoma) do paciente.

O sinal que caracteriza o pré-diabetes é o aumento do nível de glicose no sangue em jejum. Valores de glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl indicam que a pessoa tem um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2, sobretudo se ela for sedentária, sobrepeso e história de diabetes na família. Acredita-se que 30% dos casos de pré-diabetes evoluem para diabetes em 5 anos, caso não seja iniciado orientações e se necessário, tratamento medicamentoso.

O exame de glicemia em jejum é o mais usado para detectar o pré-diabetes. Através dele, é possível medir o nível de glicose sanguínea após um jejum de pelo menos 8 horas.

Outro sinal do pré-diabetes é o aumento da hemoglobina glicada (HbA1c). A hemoglobina é uma proteína que está presente nos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos.

A hemoglobina glicada é o resultado da reação entre a glicose do sangue e a hemoglobina. Assim, se a glicemia estiver alta, a hemoglobina glicada também estará. O pré-diabetes é diagnosticado se a HbA1c estiver entre 5,7 e 6,4 %.

Se o diabetes já estiver instalado, outros sinais e sintomas podem surgir, como aumento da frequência urinária, sede e fome constantes e visão borrada.

O pré-diabetes é uma condição que indica uma propensão para se desenvolver diabetes tipo 2. Porém, nem todas as pessoas com essa tendência terão diabetes, podendo permanecer com pré-diabetes durante toda a vida sem nunca desenvolver a doença.

O diagnóstico e o controle do pré-diabetes são da responsabilidade do médico endocrinologista.

Saiba mais em:

Quais os Sintomas para Suspeitar de Diabetes?

Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?

Como é feito o diagnóstico do diabetes?

O que é dispneia e quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dispneia é a sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta. Geralmente essa sensação é originada por doenças cardíacas e/ou pulmonares, mas pode ser causada por diversas outras condições.

A dispneia pode ser classificada em aguda, crônica, dispneia de esforço, de repouso e suspirosa.

Tipos de dispneia Dispneia aguda (ou súbita)

A dispneia é chamada de aguda quando acontece de maneira súbita, é mais intensa e preocupante. Costuma ser desencadeada por quadro de infecção, trauma ou obstrução da via respiratória.

Dispneia crônica

A dispneia é chamada de crônica, quando o sintoma já tem mais de 3 meses, sempre com a mesma intensidade, ou com piora lenta e progressiva. Está mais associado a doenças crônicas, como enfisema, nos tabagistas, asma crônica ou insuficiência cardíaca.

Dispneia de esforço

Nome dado a falta de ar relacionada com a prática de esportes ou um esforço físico, por exemplo, em atividades esportivas de alto rendimento.

Dispneia de repouso

Sensação de dificuldade respiratória, mesmo durante o repouso. Essa situação é comum em pacientes idosos, com doenças cardíacas graves, como a insuficiência cardíaca congestiva, problemas pulmonares, como crise de asma, câncer de pulmão ou enfisema pulmonar.

Dispneia suspirosa

A dispneia suspirosa se caracteriza pela sensação de falta de ar com ritmo respiratório normal, e inspirações profundas. Comum nas crises de ansiedade ou emoção forte.

Causas de dispneia

A dificuldade em respirar pode ser decorrente de fatores como:

  • Baixa concentração de oxigênio no ar, como em grandes altitudes;
  • Obstrução das vias aéreas;
  • Doença cardíaca;
  • Problemas no pulmão;
  • Doenças neurológicas;
  • Medicamentos;
  • Entre outras que levam a incapacidade do sangue carrear o oxigênio pelo corpo, como na anemia grave, sangramentos e doenças hematológicas.

Baixa concentração de oxigênio no ar

Comum em locais de grandes altitudes. Por isso as pessoas que praticam montanhismo e alpinismo são treinadas e orientadas quanto a baixa oxigenação. Quais os sintomas de alerta e o que fazer nesses casos.

Obstrução das vias aéreas

A obstrução pode ser devido a um objeto ou alimento, que interrompa a passagem de ar, ou por doenças crônicas como a asma, fibrose cística, enfisema, síndrome de Loëffler (causada por verminose), câncer de laringe ou faringe e edema da laringe (reação alérgica).

Doenças cardíacas e cardiovasculares

As doenças cardíacas enfraquecem o músculo do coração, dificultando o fluxo sanguíneo, que não consegue levar sangue oxigenado para os tecidos. As mais frequentes na nossa população são a cardiomiopatia, as arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, doenças coronárias, como o infarto agudo do miocárdio, pericardite, prolapso de valva, hipertensão arterial sistêmica e embolia pulmonar.

Problemas pulmonares

Doenças pulmonares impedem a troca dos gases (gás carbônico e oxigênio), diminuindo a oxigenação no organismo.

Podem ser doenças contagiosas, como a pneumonia, tuberculose, outras infecções pulmonares, ou não contagiosas, como a fibrose pulmonar, atelectasia, pneumonite, tromboses, câncer de pulmão, derrame pleural, pneumotórax, edema pulmonar não cardiogênico e sarcoidose.

Doenças neurológicas

Algumas doenças neurológicas, afetam os nervos e músculos responsáveis pela respiração, levando a sensação de falta de ar, e por vezes, ao quadro de dificuldade respiratória real.

Como a Esclerose lateral amiotrófica, síndrome de Guillain-Barré, esclerose múltipla, miastenia gravis ou síndrome da Fadiga Crônica.

Doenças psicológicas

Transtorno de ansiedade e emoções fortes causam a contração muscular e liberação de neurotransmissores estimuladores, que acabam por levar À sensação de dificuldade respiratória, sem alterar a oxigenação do corpo.

Medicamentos

Fentanil® (fármaco do grupo dos opioides) é uma das substâncias que leva a sensação de respiração incompleta.

Outras causas de dispneia:

Uma situação que exija maior volume de sangue para adequada oxigenação no organismo, como a obesidade, gravidez, sangramentos ou anemia, podem causar a dispneia.

Quais são os sintomas da falta de ar?

A dispneia é um sintoma e não uma doença por si só. A falta de ar pode ser um sinal de que os tecidos do corpo não estão recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio.

Os sintomas são de desconforto ou dificuldade para respirar, além cansaço (mesmo ao realizar tarefas leves e simples) e sensação de aperto no peito.

Se as extremidades do corpo, como nariz, lábios ou dedos, ficarem com uma coloração azulada ou arroxeada, é um sinal de que está faltando oxigênio para os tecidos. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.

Qual é o tratamento para dispneia?

O tratamento da dispneia dependerá da sua causa. Pode haver indicação de medicamentos, oxigênio, ventilação mecânica, nos casos mais graves ou cirurgia.

Em caso de dispneia, procure um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações após o correto e diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento.

Uma gravidez ectópica pode ser detectada através do Beta HCG?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. O beta HCG pode ser detectado tanto na urina quanto no sangue na presença de qualquer tipo de gravidez inclusive na gravidez ectópica.

A diferença é que na gravidez ectópica o aumento da concentração de HCG no sangue ocorre de maneira mais lenta e, em geral, o resultado quantitativo apresenta valores diferentes daqueles observados em uma gravidez uterina normal.

O diagnóstico de uma gravidez ectópica é feito tendo em consideração os resultados dos exames quantitativos de beta-HCG, a ultrassonografia transvaginal e os sintomas clínicos da paciente.

A partir desse compilado o/a médico/a ginecologista poderá diagnosticar a gravidez ectópica e prosseguir com o tratamento recomendado.

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Como saber quem é o pai do meu filho?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A maneira mais segura de identificar o pai de um bebê, é através do teste de paternidade, o exame de DNA.

Entretanto, o tipo sanguíneo pode ser um caminho para essa descoberta, em alguns casos.

O tipo sanguíneo do filho(a) é uma combinação entre os tipos de sangue do pai e da mãe. Por vezes, esse resultado pode ser o suficiente para determinar quem é o pai. Saiba mais: quais podem ser os tipos sanguíneos dos meus filhos?

Portanto, pode tentar descobrir quem é o pai através dos tipos sanguíneos. Quando não for possível, apenas com o teste de DNA poderá ter essa certeza.

Como descobrir quem é o pai pelo teste de DNA?

O teste de DNA avalia as características genéticas do bebê e do pai, através da análise de material genético dos dois, identificando a semelhança entre eles. Esse material pode ser colhido de diferentes partes do corpo, porém os locais mais usados são amostras de sangue, saliva e fio de cabelo. O resultado garante, 99% de certeza, sendo, portanto, bastante confiável.

O exame de DNA pode ser realizado ainda durante a gravidez, a partir da oitava semana de gestação. Nesse caso a coleta do material do bebê será pelo sangue da mãe, onde já existem materiais genéticos da criança. Pode ser também por procedimentos um pouco mais invasivos, como a coleta de material no líquido amniótico (amniocentese), ou direto do cordão umbilical (cordocentese), após a 15ª semana.

Contudo, são exames que oferecem riscos à gestação, como sangramento, infecção ou mais raramente o aborto, sendo recomendado uma avaliação criteriosa desse exame ainda na fase de gravidez. Sendo possível, o mais recomendado é que aguarde pelo nascimento do bebê.

É preciso pedido médico para o teste de DNA?

Não. Para realizar o exame de DNA não é preciso solicitação médica. Basta procurar um laboratório que faça o exame, com o provável pai e a criança, para que colham as amostras. Caso o pai se recuse a ceder o seu material genético, é preciso procurar auxílio de um advogado ou ir diretamente na Defensoria Pública da sua cidade, para receber as orientações e seguir com a avaliação pela justiça.

O juiz decidirá se a recusa do pai já caracteriza a confirmação da sua paternidade, chamado de "presunção de paternidade", ou se emitirá um mandato exigindo a sua presença para o exame.

Valor do teste de DNA

O exame não é gratuito, e tem um custo médio no Brasil de R$ 350,00 a R$500,00. No entanto, os pedidos realizados pela defensoria, podem ser pagos pelo Estado, se entenderem que ambas as partes não têm como arcar com essa despesa.

Além da avaliação pela justiça, existem diversos programas e campanhas para auxiliar na realização do exame. Procure na Defensoria Pública da sua cidade.

Pais com Rh negativo podem ter filhos com Rh positivo?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Pais que apresentam o sangue Rh negativo não têm filhos/as com Rh positivo, apenas Rh negativo.

O Fator Rh é usado para caracterizar a tipagem sanguínea juntamente com o Sistema ABO. Assim, toda pessoa possui um fator associado ao seu tipo sanguíneo, sendo positivo ou negativo.

Esse fator Rh é um antígeno que é transmitido aos/às descendentes. Uma mulher Rh negativa e um homem Rh negativo não possuem esse antígeno para passar para seus/suas filhos/as, portanto, estes/estas só poderão ser Rh negativos também.

O Fator Rh e o Sistema ABO é característico de cada pessoa e determinado no momento da concepção. Para saber qual seu tipo sanguíneo, é necessário realizar um exame de sangue para isso.

A situação mais preocupante e que necessita de cuidados especiais é no caso da mulher ser Rh negativo e o parceiro ser Rh positivo. Quando resulta em um/a filho/a Rh positivo, há possibilidade de causar reação na mulher e, por isso, principalmente antes do parto deve ser tomado os devidos procedimentos para garantir a saúde materna.

Se você está planejando engravidar e não sabe seu tipo sanguíneo, procure uma unidade de saúde para se informar.

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Linfonodo e linfoma são a mesma coisa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, linfonodo e linfoma são coisas diferentes. Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa localizados em várias partes do corpo, enquanto que o linfoma é um câncer do sistema linfático, do qual fazem parte os linfonodos.

O sistema linfático é formado por órgãos (linfonodos, amígdalas, baço) e uma grande rede de vasos parecidos com as veias, que estão distribuídos por todo o corpo. A função do sistema linfático é recolher o líquido que extravasou dos capilares sanguíneos (linfa), filtrá-lo e conduzi-lo de volta à circulação sanguínea. O sistema linfático também faz parte do sistema imune, protegendo o organismo contra vírus e bactérias invasoras.

Os linfonodos são pequenos órgãos ovoides localizados ao longo do trajeto dos vasos linfáticos. Eles atuam como filtros da linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo corpo.

Os gânglios linfáticos armazenam e produzem glóbulos brancos, células de defesa que combatem infecções e doenças. Por isso, os linfonodos podem aumentar de tamanho e ficar doloridos quando há alguma infecção, pois estão reagindo aos micro-organismos invasores. É a chamada "íngua", nome popular para um linfonodo aumentado e dolorido.

Leia também: O que são linfonodos?

Já o linfoma é um tipo de câncer que começa nos linfócitos, células do sistema linfático encontradas principalmente nos linfonodos. O principal sinal da doença é o aumento dos gânglios linfáticos, principalmente nas regiões do pescoço, clavículas, axilas e virilhas.

Saiba mais em: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

Existem 2 tipos de Linfoma: Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não Hodgkin. Nos linfomas não Hodgkin, o crescimento dos linfonodos é rápido, enquanto que nos de Hodgkin eles crescem lentamente.

Em geral, os linfomas não deixam os linfonodos doloridos. Já a "íngua" geralmente é transitória e está relacionada com alguma infecção ou inflamação local, podendo ser dolorosa. Veja aqui quais são os sinais e sintomas do linfoma.

O diagnóstico do linfoma é feito através do exame físico associado à história clínica do/a paciente. A confirmação do diagnóstico é obtida com a biópsia do gânglio comprometido.

Na presença de aumento de algum gânglio e aparecimento de alguma íngua, procure o/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral.

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Existem tipos de sangue incompatíveis?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, há tipos de sangue incompatíveis, especialmente quando se trata de transfusões sanguíneas, e de gestação. Para receber uma transfusão é preciso analisar os tipos sanguíneos do receptor e do doador, para evitar uma reação do organismo que pode ser fatal.

Os tipos sanguíneos são determinados pela presença de antígenos na superfície dos glóbulos vermelhos. Os sistemas ABO e o sistema Rh são os principais a ser determinados. De acordo com o sistema ABO, são formados os tipos sanguíneos: A, B, AB e O. O Sistema Rh divide os tipos sanguíneos em Rh positivo, quando o antígeno está presente ou negativo, quando ausente.

A avaliação para transfusão e para a gestação serão abordadas com mais detalhes a seguir.

Tipos de sangue incompatíveis para uma transfusão
  • Tipo A - Os indivíduos com sangue A não podem receber sangue do tipo B nem do tipo AB, pois o antígeno B presente nessa hemácia vai causar uma reação e produção de anticorpos contra ele; poderá receber apenas dos tipos sanguíneos, A ou O.
  • Tipo B - Pessoas com sangue tipo B não podem receber do tipo A nem do AB, porque não reconehce os antígenos tipo A. Então só podem receber transfusões de tipo B ou O;
  • Tipo AB - Indivíduos com sangue tipo AB, podem receber transfusões de qualquer tipo sanguíneo, sendo por isso considerados o receptor universal.
  • Tipo O - Já pessoas com tipo sanguíneo O, só podem receber deles mesmo, qualquer outro tipo de sangue, A, B ou AB podem desencadear reação inclusive pode ser fatal. Em contrapartida, pode doar para todos os tipos, conhecido portanto, como doador universal.

Indivíduos com sangue Rh negativo só podem receber transfusões de Rh negativo, salvo raras exceções. Já indivíduos com Rh positivo podem receber transfusões de Rh positivo ou negativo.

Complementando a informação acima, então, o doador universal é o tipo O negativo, e o receptor universal, o tipo AB positivo.

Tipos de sangue incompatíveis para ter filhos

A importância maior é determinar o fator RH dos pais. Porque quando a mãe é RH negativo e pai RH positivo, o bebê tem grande chance de ser RH positivo. Com isso, durante a gestação e principalmente após o parto, libera volume maior de sangue para a corrente sanguínea da mãe.

Depois do primeiro parto de um bebê Rh positivo, ou da transfusão acidental de sangue Rh positivo, o sangue da mãe cria anticorpos anti-Rh+. Durante a segunda gravidez, esses anticorpos podem atravessar a placenta e uma doença chamada eritroblastose fetal, ou doença hemolítica do recém-nascido.

A doença pode causar anemia, mal formação fetal, problemas cardiológicos e até a morte do bebê. No entanto, hoje já existem tratamentos para esta condição, e mães com Rh negativo, com pesquisa positiva para esses anticorpos. O mais indicado é administrar na gestante, imunoglobulina anti-D (RhoGAM®) algumas semanas antes do parto ou nas primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir a formação dos anticorpos que poderiam criar complicações nas gestações seguintes.

A pesquisa do tipo sanguíneo (ABO e Rh), além da pesquisa de coombs indireto (se Rh negativo), deve ser feita no pré-natal de toda a gestante.

Para maiores informações, consulte o seu obstetra ou clínico geral.

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Referência:

ABHH - Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.

O que são triglicerídeos?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os triglicerídeos ou triglicérides, como também são conhecidos, são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também podem ser produzidas pelo nosso organismo. Os triglicerídeos servem para armazenar energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.

Os triglicerídeos não representam um problema para a saúde, desde que os seus níveis estejam dentro do normal. No entanto, quando essa fonte de energia não é usada devido à falta de atividade física, os níveis de triglicerídeos no sangue se elevam e eles começam a se acumular na parede das artérias, o que aumenta os risco de infarto.

Além disso, os triglicerídeos altos geralmente vêm acompanhados de níveis baixos de HDL, o chamado "bom colesterol". O HDL também é um tipo de gordura, porém é considerado "bom" pois retira as gorduras "más" (triglicerídeos e colesterol LDL) da circulação, impedindo que elas formem placas de gordura que podem obstruir as artérias.

O risco de doenças cardiovasculares é ainda maior se o colesterol bom (HDL) estiver baixo e o colesterol mau (LDL) estiver alto, bem como na presença de diabetes tipo 2.

Nível de triglicerídeos alto. O que pode ser?

Os níveis de triglicerídeos no sangue podem se elevar com a ingestão de gorduras, doces e bebidas alcoólicas, daí ser necessário fazer o exame de sangue com 12 horas de jejum. O nível desejável de triglicerídeos deve ser inferior a 150 mg/dl.

Valores altos de triglicerídeos podem indicar ainda a presença de doenças como diabetes ou hipotireoidismo ou ainda ser um efeito colateral de certos medicamentos, como os imunossupressores e os anti-hipertensivos.

Quando os triglicerídeos estão muito altos, acima de 400 mg/dl, podem provocar inflamação do pâncreas. O tratamento nesses casos deve ser imediato e intenso, com dieta, exercícios e medicamentos.

Como baixar os triglicerídeos? Cuide da alimentação

A dieta para baixar os triglicerídeos deve ser saudável, diversificada e balanceada, rica em frutas, legumes e vegetais, com 5 a 6 refeições por dia.

Emagreça ou controle o peso

O controle de peso e o emagrecimento são muito importantes para baixar um nível de triglicerídeos alto. Dieta balanceada e pobre em calorias associada à prática regular de atividade física são a forma mais indicada de emagrecer e baixar os triglicerídeos.

Evite gorduras de origem animal

Carnes gordas, carne vermelha, queijos e laticínios em geral são fontes de gordura de origem animal, que podem aumentar os níveis de triglicerídeos. Recomenda-se evitar o consumo desse tipo de gordura, dando preferência a gorduras de origem vegetal (nozes, amêndoas, avelãs, azeite), peixes e carnes magras como frango ou peru.

Aumente o consumo de peixes

Recomenda-se aumentar o consumo de peixes ricos em ômega 3, como salmão, sardinha, atum e cavala. O ômega 3 é uma gordura “saudável”, que ajuda a controlar os níveis de mau colesterol e triglicerídeos.

Evite açúcar e farinha refinada

Doces e refrigerantes devem ser evitados, bem como pães brancos e massas que não são integrais. O consumo de carboidratos em geral (pães, arroz, massa, batata) deve ser reduzido e o açúcar deve ser substituído por adoçante, de preferência estévia.

Aumente o consumo de alimentos ricos e fibras

O aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e cereais integrais, ajuda a baixar os níveis de triglicerídeos.

Evite bebidas alcoólicas

O álcool interfere de forma significativa nos valores de triglicerídeos, por isso as bebidas alcoólicas devem ser evitadas para baixar os níveis dessa gordura.

Pratique atividade física

Os exercícios físicos são uma excelente forma de queimar mais calorias, levando o corpo a utilizar os triglicerídeos para obter energia e impedindo assim que os mesmos se acumulem no sangue.

O tratamento para triglicerídeos altos pode ser realizado pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.

Saiba mais em: Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?