O exame transvaginal é feito com a mulher deitada na maca em posição ginecológica, com as pernas um pouco abertas e dobradas sobre um apoio. O/a médico/a ultrassonografista introduz uma sonda, revestida por um preservativo e gel lubrificante, na vagina da paciente.
A sonda do ultrassom transvaginal transmite as informações para um computador, onde é possível ver as imagens dos órgãos e estruturas pélvicas, como ovários, útero e trompas. O laudo é emitido juntamente com as imagens ecográficas impressas, que serão interpretadas pelo/a médico/a que solicitou o exame.
O exame transvaginal pode ser um pouco incômodo mas não dói. É um exame rápido que pode ser feito mesmo com a presença de sangramento, sendo contraindicado se a mulher for virgem, e nesse caso ela deverá informar à/ao médica/o que irá fazer o ultrassom abdominal.
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Sim. O RDW alto no hemograma é sinal de que os glóbulos vermelhos do sangue têm tamanhos variados, o que pode indicar defeitos na forma dessas células. Apesar de ser um achado comum no eritrograma, resultados com níveis altos de RDW podem indicar anemia.
Em casos de anemia ferropriva, o tipo mais comum de anemia na população, a falta de ferro impede e ou reduz, a formação de hemoglobina, uma proteína de cor vermelha que está presente nas hemácias, cuja função é se ligar ao oxigênio para que este seja transportado dos pulmões para os tecidos do corpo.
A carência do ferro, portanto, dá origem a formação de hemácias de tamanho menor, o que aumenta o índice de variação desses tamanhos, o RDW.
O que significa RDW?RDW é a sigla em inglês para Red Cell Distribution Width (Amplitude de Distribuição dos Glóbulos Vermelhos). É um índice que indica a variação de tamanho entre os glóbulos vermelhos, também chamados de eritrócitos ou hemácias.
Serve para avaliar numa amostra a distribuição dessas células em relação ao seu diâmetro, mostrando assim o grau de heterogeneidade entre elas. Para classificar a anemia, deve ser usado em conjunto com o VCM.
Os valores de referência do RDW ficam entre 11,6% e 14,5%.
O RDW é um dos índices hematimétricos utilizados no hemograma para avaliar as características das hemácias. Os demais índices usados no eritrograma são o: VCM (Volume Corpuscular Médio) e o CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média).
VCM e CHCMO VCM serve para medir o tamanho da célula, enquanto o CHCM serve para avaliar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos.
O aumento do RDW no hemograma deve ser investigada pelo/a médico/a que solicitou o hemograma e que irá interpretar os resultados do eritrograma e de todo o exame juntamente com a história e o exame clínico do/a paciente.
Saiba mais sobre esse assunto, nos artigos a seguir:
CHCM alto no hemograma significa que há mais hemoglobina que o normal dentro dos glóbulos vermelhos, também chamados eritrócitos ou hemácias. Logo, essa células ficam mais escuras e são denominadas hipercrômicas. Em caso de anemia, ela também é chamada de hipercrômica.
Há ainda outras condições e doenças que podem deixar os valores de CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) elevados, como problemas na tireoide e consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Nos adultos, os valores de referência de CHCM ficam entre 30 e 33 pg.
A CHCM serve para medir a quantidade de hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos. A hemoglobina liga-se ao oxigênio, permitindo que o gás seja transportado pelas hemácias dos pulmões para os tecidos do corpo. Também é a hemoglobina que dá a cor vermelha ao sangue.
A CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) é um índice hematimétrico do eritrograma. Esse exame está incluído no hemograma completo e serve para contar e avaliar as características das hemácias.
Leia também: O que significa CHCM no hemograma?
Quando o valor de CHCM está baixo, os glóbulos vermelhos tornam-se mais claros e são classificados como hipocrômicos. Em caso de anemia, ela é chamada de hipocrômica.
Se os valores de CHCM estiverem normais, os eritrócitos são chamados normocrômicos e, a anemia, normocrômica.
Os resultados de CHCM, bem como todo o hemograma, devem ser analisados pelo/a médico/a que solicitou o exame.
Saiba mais em:
Ovário com folículo significa a presença de folículo dentro do ovário.
A formação desses folículos ocorre na fase embrionária, quando a mulher está sendo gestada por sua mãe. Após isso, a reserva dos óvulos fica determinada e quando ocorre a menarca (primeira menstruação) a mulher começará a liberar um óculo a cada ciclo menstrual.
A cada ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelos hormônios e se desprende do ovário no formato de óvulo. Esse óvulo segue o percurso até o útero e, caso não seja fecundado pelo espermatozoide, a mulher apresentará a menstruação.
A liberação do folículo para fora do ovário é conhecida como ovulação. A avaliação dos folículos na fase pré-ovulatória é um passo importante durante a realização da ultrassonografia para avaliar o ciclo menstrual e a ovulação.
A presença de folículo nos ovários é uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Esses folículos são comuns e fazem parte da constituição dos ovários.
Após a realização do ultrassom, leve o exame para o/a médico/a interpretar e continuar a avaliação da sua história clínica.
A bilirrubina alta pode indicar má capacidade de funcionamento do fígado, deficiência do fluxo de bile na vesícula biliar, bem como possíveis lesões hepáticas.
Pode, portanto, ser um sinal de hepatite, cirrose hepática, Síndrome de Gilbert (condição benigna e genética que provoca uma elevação nos níveis de bilirrubina), câncer de fígado, anemia falciforme, cálculos ou tumores biliares, entre outras doenças.
Em excesso, a bilirrubina se deposita na pele, parte branca dos olhos e mucosas, deixando a pele e os olhos amarelados, uma condição conhecida como icterícia.
A bilirrubina é uma substância resultante do metabolismo da hemoglobina, uma substância do sangue que carrega o oxigênio e dá a cor vermelha aos glóbulos vermelhos.
Quando os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, envelhecem, eles são captados e destruídos pelo baço. A hemoglobina é então "quebrada"e transformada em bilirrubina, que por sua vez é metabolizada e excretada pelo fígado. A bilirrubina também é excretada pela bile e eliminada por meio das fezes.
A bilirrubina indireta é a primeira bilirrubina a ser produzida nesse processo, sendo depois transformada em bilirrubina direta.
Assim, quando a bilirrubina indireta está alta, é sinal de aumento da degradação de hemoglobina ou deficiência do funcionamento do fígado. Já o aumento da bilirrubina direta tem como principal causa a deficiência da bile em eliminar a bilirrubina.
A elevação simultânea dos níveis de bilirrubina direta e indireta pode ser causada por obstrução da bile ou lesão intensa das células do fígado.
O tratamento da bilirrubina alta irá depender da causa. Se por exemplo a causa do aumento da bilirrubina for hepatite ou cirrose o médico deverá instituir o tratamento para cura ou controle da doença e assim as bilirrubinas tendem a normalizar.
Por isso, se o seu exame vier com bilirrubinas altas consulte o seu médico para que se chegue ao diagnóstico adequado e a instituição do melhor tratamento.
O médico hepatologista é o especialista indicado para investigar as causas da bilirrubina alta e indicar o tratamento adequado.
Saiba mais em:
Para que serve o exame de bilirrubina no sangue?
É a forma como a gastrite aparece na endoscopia. Gastrite é a inflamação da parede (mucosa interna) do estômago, geralmente causada pelo aumento da acidez do suco gástrico. Se adequadamente tratado não é grave.
Saiba mais em: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?
O CEA (Antígeno Carcinoembrionário) é um marcador tumoral muito utilizado no monitoramento do carcinoma colorretal, um tipo de câncer que acomete um segmento do intestino grosso (cólon) e o reto. Os valores de referência do CEA podem variar de até 3,8 ng/mL para não fumantes e até 5,5 ng/mL para fumantes, a depender do laboratório.
Em grande parte das pessoas que não fumam, os valores variam entre 0 e 3 ng/mL, mas podem chegar aos 10 ng/mL, em casos mais raros.
Tumores que afetam o cólon e o reto, quando se espalham para os ossos e para o fígado (metástase), também podem aumentar significativamente os valores de CEA.
Apesar da sensibilidade do CEA para detectar lesões precoces ser baixa, limitando o seu uso no diagnóstico, pacientes com valores de CEA muito elevados, ou seja, acima de 5 vezes o limite de referência, apresentam grandes chances de terem alguma malignidade.
CEA alto, o que pode ser?Valores altos de CEA podem ser observados em vários tipos de câncer, como de estômago, pâncreas, tireoide, útero, cabeça, pescoço, mama, pulmão, fígado, pele, ovários, bile, mas principalmente no câncer colorretal, cujos valores encontram-se elevados em mais da metade dos casos.
Por isso esse marcador é usado para ajudar a detectar o grau de avanço e monitorar o tratamento de tumores que afetam o estômago e o intestino.
O CEA pode estar elevado também em casos de cirrose hepática, doença mamária benigna, colecistite, cistadenoma de ovário, processos inflamatórios e infecciosos, enfisema pulmonar, polipose retal, úlcera péptica, doença inflamatória intestinal, pancreatite, obstrução biliar, diverticulite, doenças benignas do reto, infecções pulmonares e em tabagistas.
O que é o exame de CEA e para que serve?O antígeno carcinoembrionário (CEA) é um tipo de proteína produzido pelas células da mucosa gastrointestinal, sendo também encontrado no soro sanguíneo do feto.
O exame CEA é um exame de sangue feito para detectar a presença desse antígeno (CEA) no corpo. Por isso, normalmente o exame CEA serve para monitorar o tratamento do câncer, especialmente o câncer de cólon ou colorretal.
Porém, o CEA pode estar alto em outros tipos de câncer, doenças e condições. Os resultados do CEA podem estar elevados no câncer de mama, ovário, tireoide, pâncreas e pulmão, bem como em casos de inflamações, pancreatite, infecções pulmonares, cirrose hepática, tabagismo, entre outras situações específicas.
Uma vez que o exame CEA pode ser alterado em outras condições e doenças, além do câncer, valores altos podem não indicar necessariamente a presença de um tumor maligno.
Mesmo assim, o exame CEA é usado para monitorar o tratamento e o ressurgimento de diversos tipos de câncer. O exame geralmente é feito após o tratamento da doença ou após a remoção cirúrgica do tumor.
Quando os valores estão baixando, é um sinal de que o tratamento está produzindo bons resultados, enquanto que valores crescentes de CEA podem indicar uma evolução da doença.
É importante salientar que os valores de CEA devem ser acompanhados utilizando sempre o mesmo método e o valor de referência de um laboratório, pois os valores podem ser diferentes quando comparados com outros.
A interpretação dos valores do exame CEA deve ser feita pelo/a médico/a que solicitou o exame.
Geralmente, o aumento dos linfócitos no sangue pode indicar uma infecção recente, porém pode ser indicativo de outras patologias graves como leucemia e linfoma ou pode estar presente no após a retirada do baço.
Linfócitos são tipos de glóbulos brancos que fazem parte do nosso sistema imunológico. Essas células do sangue protegem nosso organismo contra as invasões de micro organismos estranhos ao corpo humano. Por isso, em situações de infecções, os linfócitos são liberados em maior quantidade na corrente sanguínea para combater os patógenos e proteger o sistema imune.
Todo exame de sangue deve ser avaliado em conjunto com a história e idade do/a paciente, exame físico, queixas atuais e resultado do exame das outras células sanguíneas. Englobando essa avaliação completa, o/a médico poderá informar o motivo atual do aumento dos linfócitos e, caso seja necessário, solicitará outros exames para continuar a avaliação.
Após a realização do exame de sangue é muito importante retornar à consulta para mostrar o resultado à/ao médica/o que solicitou.
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