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Quais as causas do transtorno de personalidade esquizóide?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O transtorno de personalidade esquizóide tem como causas reconhecidas:

  • Herança genética
  • Fatores sociais e ambientais

O transtorno parece ter uma forte relação com herança genética, já que é comum a presença de parentes com o mesmo transtorno, ou transtornos semelhantes, como a esquizofrenia.

Entretanto, diversos estudos apontam para uma associação com problemas afetivos e de criação na infância. Pessoas que passaram por problemas de abuso, maus tratos, carência de afeto ou perda importantes durante o início da sua vida.

Portanto, embora não esteja totalmente definida, a causa do transtorno parece ser uma associação dos fatores genéticos, com problemas sociais e emocionais na sua formação.

Transtorno de personalidade esquizóide

Parece ser mais comum em homens, sobretudo se tiverem familiares com esquizofrenia ou transtorno de personalidade esquizotípica.

O transtorno de personalidade esquizóide normalmente começa a se manifestar no início da idade adulta em vários tipos de situações. Porém, durante a infância ou adolescência, pode se manifestar sob a forma de solidão e relacionamentos fracos com pessoas da mesma idade.

Pessoas com esse tipo de transtorno, preferem ficar sozinhas, passando grande parte do tempo isoladas, sem contato social ou interação com os outros.

Aparentam ser ineptos socialmente, superficiais e completamente absorvidos no seu próprio mundo, uma vez que não procuram interações sociais e raramente respondem às tentativas de aproximação das outras pessoas. Não exibem emoções, é comum pouca ou nenhuma expressão facial sobre aquilo que estão sentindo.

Além de afetar as relações sociais e pessoais, o transtorno de personalidade esquizóide pode prejudicar a atividade profissional do indivíduo, sobretudo se o trabalho exigir contato direto com outras pessoas. Por isso são pessoas que optam por trabalhos isolados, e desempenham bons resultados e destacam-se naquilo que fazem.

O tratamento do transtorno é feito com psicoterapia e medicamentos psiquiátricos.

O/A médico/a psiquiatra é o/a responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.

Saiba mais em:

Quais os sintomas do transtorno de personalidade esquizóide?

Qual é o tratamento para o transtorno de personalidade esquizóide?

Como é o tratamento para transtornos alimentares?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento dos transtornos alimentares depende do tipo de transtorno (bulimia, anorexia, obesidade, desnutrição, vigorexia) e das suas causas, que podem estar relacionadas com fatores psicológicos ou metabólicos.

Bulimia

O tratamento da bulimia envolve diferentes profissionais, nas áreas da psicologia, psiquiatria e nutrição. Pessoas com esse transtorno alimentar são tratadas com psicoterapia, em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos antidepressivos e estabilizadores do humor.

Anorexia

O tratamento desse transtorno alimentar também é multidisciplinar, com médico psiquiatra, psicólogo e nutricionista. Em alguns casos de anorexia, a pessoa precisa ficar internada para que os alimentos sejam reintroduzidos gradualmente na dieta. O tratamento pode incluir psicoterapia, terapia familiar e quando necessário medicamentos.

Leia também: Anorexia tem cura? Qual o tratamento?

Obesidade

O tratamento da obesidade é feito com mudanças na dieta e atividade física. Alguns indivíduos podem precisar também acompanhamento psicológico. Casos de obesidade com IMC maior que 50 ou IMC maior que 40 e com complicações podem ter indicação de cirurgia de redução do estômago.

Saiba mais em: Não consigo emagrecer, o que devo fazer?

Desnutrição

O tratamento desse tipo de transtorno alimentar consiste em aumentar aos poucos a ingestão de carboidratos, proteínas, água e outros alimentos. A suplementação com proteínas, vitaminas e sais minerais muitas vezes é necessária.

A reintrodução gradual dos alimentos e o uso de suplementos devem ser acompanhados por médicos e nutricionistas.

Vigorexia

O tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e acompanhamento com nutricionista e endocrinologista.

O objetivo do tratamento psicoterapêutico é ajudar a pessoa a aceitar o próprio corpo, combatendo a visão distorcida que ela tem do mesmo.

Alguns medicamentos antidepressivos podem ser usados para controlar a compulsão e a obsessão ou tratar casos de depressão associados à vigorexia.

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Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O transtorno de humor é um distúrbio mental cujos principais sintomas são as variações de humor, afeto, ânimo, sentimentos, pensamentos e comportamentos.

As crises dos transtornos de humor se caracterizam por momentos de depressão ou mania (euforia). Os transtornos mais graves podem se manifestar ainda com delírios, alucinações ou alterações da consciência.

É importante ressaltar que as alterações de humor causadas por outros transtornos mentais ou pelo uso de medicamentos não são consideradas transtornos de humor puramente, mas sim um sintoma da doença de base ou um efeito colateral do remédio. Situações em que exige um outro tipo de abordagem e tratamento.

Contudo, em pessoas com transtorno do humor essas emoções são muito mais intensas, duradouras e muitas vezes desproporcionais à realidade.

Independentemente do tipo de transtorno, a evolução dos sintomas ocorre por fases e no intervalo entre elas, a pessoa pode voltar ao seu estado psicológico "normal".

Causas

As causas do transtorno de humor estão relacionadas com fatores biológicos (transmissão dos sinais cerebrais), psicológicos, sociais e culturais.

O stress e os traumas que ocorrem ao longo da vida favorecem significativamente o desenvolvimento dos transtornos de humor, dependendo do contexto e da importância que esses eventos tiveram na vida da pessoa. Especialmente pessoas que tenham predisposição genética, ou história familiar de transtornos psicológicos.

Estar numa relação afetiva em que a pessoa não se sinta feliz, satisfeita ou terminar relações conjugais podem, por exemplo, levar à depressão. Assim como não se sentir parte integrada de uma equipe de trabalho, ou se sentir extremamente sobrecarregado/a, pode precipitar uma crise de depressão e ansiedade generalizada.

Portanto, as causas dos transtornos de humor devem ser avaliadas em conjunto, levando em consideração os aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais do indivíduo.

O/A médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento é o/a psiquiatra. Na suspeita de transtornos de humor, recomendamos agendar uma consulta.

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Fases do sono e o que acontece em cada uma delas
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As fases do sono dividem-se em 4 estágios e em cada um deles ocorre uma atividade diferente do sono. Quando ocorre algum distúrbio numa dessas fases, a qualidade do sono fica prejudicada, podendo trazer prejuízos à qualidade de vida da pessoa a curto, médio ou longo prazo.

Fase 1

A fase 1 do sono ocorre quando começamos a adormecer e ocupa cerca de 10% das horas que passamos dormindo. É a passagem do estado de vigília para o sono, quando o corpo liberta um hormônio chamado melatonina, responsável pela sensação de sonolência.

Fase 2

Na fase 2, a respiração e os batimentos cardíacos ficam mais lentos, a temperatura do corpo fica mais baixa e a musculatura relaxa. Esse estágio do sono representa aproximadamente 45% da noite e é nele que a pessoa começa a sonhar.

Fase 3

A fase do sono 3 é o estágio em que o organismo fica com o metabolismo mais lento, a respiração e os batimentos cardíacos ficam com um ritmo ainda mais baixo. Essa fase ocupa cerca de 25% do sono.

Fase 4 - REM / Sono profundo

A fase 4 é conhecida como a fase REM, sigla em inglês para Rapid Eye Movement, que em português significa "movimento rápido dos olhos". Trata-se do estágio do sono profundo, no qual permanecemos durante 20% da noite.

Na fase REM do sono, os sonhos são mais "reais" e ocorre liberação de adrenalina, com aumentos súbitos da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Nas 3 primeiras fases do sono, os tecidos são restaurados, o corpo gasta menos energia, a massa muscular aumenta e ocorre liberação do hormônio de crescimento. Já na fase 4 (REM), as memórias e aquilo que a pessoa aprende de novo são consolidados.

Por isso, a fase do sono REM é essencial para a recuperação da mente, manutenção da memória, vigília e atenção.

Contudo, sempre que alguém está dormindo e acorda, volta automaticamente à primeira fase do sono, o que prejudica todo esse ciclo e pode interferir na qualidade de vida e da saúde do indivíduo.

O tratamento dos distúrbios do sono pode incluir a atuação de médicos neurologista, psiquiatra, pneumologista e otorrinolaringologista.

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Qual é o tratamento para os transtornos de personalidade?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para os transtornos de personalidade deve compreender:

  • Psicoterapia
  • Medicamentos
  • Terapia familiar e
  • Estilo de vida saudável.
Psicoterapia

O tratamento de escolha para os transtornos de personalidade é a psicoterapia cognitiva-comportamental. O tempo de duração é longo, podendo levar anos, e requer grande esforço por parte da pessoa e do terapeuta.

A psicoterapia é fundamental para o sucesso do tratamento dos transtornos de personalidade, pois ajuda o paciente a identificar a sua instabilidade e monitorá-la para mudar o padrão de comportamento e desenvolver o autocontrole.

No entanto, pessoas com transtornos de personalidade geralmente têm resistência em aceitar o tratamento psicoterápico, o que retarda e prejudica o tratamento.

Medicamentos

Os medicamentos usados no tratamento dos transtornos de personalidade servem para controlar depressões, psicoses, ansiedade, impulsividade, entre outros distúrbios.

Casos de transtornos borderlines (fronteiriços) e esquizotípicos podem ser tratados com neurolépticos, já que esses indivíduos muitas vezes manifestam paranoias, dificuldades de comunicação, alucinações, entre outros sintomas psicóticos.

Os indivíduos borderlines instáveis e os antissociais com dificuldade em controlar os impulsos podem se beneficiar do tratamento com medicamentos antidepressivos. O objetivo é controlar os impulsos suicidas, que apresentam alta prevalência nesses tipos de transtornos de personalidade.

Já os anticonvulsivantes podem ser usados para tratar os comportamentos impulsivos e automutiladores.

Terapia familiar

A terapia familiar representa um tratamento alternativo com foco na pessoa que possui o transtorno de personalidade, além de seus familiares e companheiros.

Uma vez compreendida a situação do paciente, as pessoas com quem convive conseguem auxiliá-lo na adesão do tratamento e nas orientações a ele recomendadas. Com isso a resposta ao tratamento tende a ser mais rápida e eficaz.

Estilo de vida saudável

O estilo de vida saudável comprovadamente ajuda muito no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, seja para pessoas portadoras de transtornos físicos ou mentais.

Tanto portadores de doenças crônicas como hipertensão, diabetes ou reumatismo, quanto os portadores de transtornos de personalidade, se beneficiam de uma alimentação saudável, atividades físicas regulares, evitar hábitos ruins como tabagismo, alcoolismo ou drogas ilícitas. Por isso também faz parte do tratamento de transtornos de personalidade.

O/A psiquiatra é o/a especialista responsável pelo tratamento dos transtornos de personalidade.

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Como é o tratamento para vigorexia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da vigorexia é multidisciplinar, podendo incluir nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista. Em geral, indivíduos com vigorexia normalmente não procuram tratamento, uma vez que os métodos terapêuticos provavelmente levarão à perda de massa muscular.

Se a pessoa estiver usando anabolizantes, o médico endocrinologista deve acompanhar o tratamento e sugerir a suspensão imediata dos esteroides.

O tratamento psicológico da vigorexia pode ser realizado através da terapia cognitivo-corporal. O objetivo é levar o indivíduo a aceitar o seu corpo como ele é, identificando a percepção distorcida que ele tem da sua própria imagem corporal, bem como os aspectos positivos da sua aparência física.

Também faz parte do tratamento psicológico confrontar os padrões corporais alcançáveis e inalcançáveis, encorajar comportamentos mais sadios e ajudar o paciente a enfrentar a sua aversão em expor o corpo.

Os comportamentos obsessivos relacionados com o exercício, a alimentação e a verificação constante do tamanho dos músculos devem ser inibidos.

Os medicamentos antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina podem ser úteis para minimizar a obsessão e a compulsão observada na vigorexia. Os antidepressivos também podem ser indicados em casos de depressão.

É importante frisar que o sucesso do tratamento da vigorexia depende muito de uma boa relação entre os profissionais envolvidos e o paciente.

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Transtorno de Estresse pós-traumático (TEPT), tem cura?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Estresse pós-traumático pode ter cura, embora o tratamento seja difícil e uma parte dos pacientes possam permanecer com sintomas por muitos anos, necessitando manter acompanhamento por tempo indeterminado.

Trata-se de um transtorno psicológico crônico, que ocorre após a exposição de eventos traumáticos graves, como participação em guerras; sofrer ou presenciar abusos e violências, seja sexual ou física; uma grande perda, como o falecimento de um familiar, entre outros.

Qual é o tratamento do estresse pós-traumático?

O tratamento deve ser realizado com:

  • Psicoterapia e
  • Medicamentos. Os Antidepressivos são os medicamentos de primeira escolha nesse caso, embora existam outras opções a serem associadas em casos mais graves.

Após 3 meses de tratamento, os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático tendem a se estabilizar. Porém, a doença poderá retornar se houver novamente uma situação traumática ou que seja semelhante àquela que originou o estresse.

Em geral, a psicoterapia, através da terapia cognitivo-comportamental, é a primeira opção de tratamento para o estresse pós-traumático. Contudo, a medicação tem papel importante, principalmente no início do tratamento, minimizando os sintomas e auxiliando na adesão ao tratamento psicológico.

A escolha do tipo de medicamento depende de vários fatores, como a condição de saúde do paciente, presença de outros transtornos psiquiátricos ou doenças, efeitos colaterais da medicação, entre outros.

Atualmente os medicamentos mais indicados nesses casos são os antidepressivos: Fluoxetina, Sertralina, Paroxetina e a Venlafaxina.

Muitas vezes é necessário incluir mais de um tipo de medicamento, especialmente quando não há resposta à terapia com antidepressivos ou em casos muito graves. Nesses casos está indicado a associação de antipsicóticos em doses baixas. Esses medicamentos coadjuvantes também atuam no tratamento dos transtornos do sono (insônia, pesadelos, terror noturno),da ansiedade, agitação e sintomas de agressividade.

Nos casos mais graves, os antipsicóticos devem ser iniciados de imediato, devido aos riscos e prejuízos à saúde física e mental do paciente.

Os benzodiazepínicos (ansiolíticos) não são recomendados para tratar o transtorno. Além de não terem eficácia comprovada nesse tipo de situação, podem causar ansiedade e insônia pelo efeito rebote. Quando prescritos, deve-se dar preferência aos de meia-vida longa para evitar o efeito rebote e não prolongar o uso por mais de 4 semanas.

Mesmo com a remissão completa dos sintomas, deve-se manter o tratamento do estresse pós-traumático por algum tempo. Lembrando que a manifestação dos sintomas é cíclica e pode piorar se a pessoa ficar exposta a situações que lembrem o trauma.

Não há um tempo definido de tratamento. Cabe ao médico psiquiatra e ao psicoterapeuta avaliarem o caso, de maneira que os medicamentos sejam retirados gradualmente e o tratamento não seja interrompido abruptamente nem se prolongue por tempo demasiado, quando o paciente já não apresenta sintomas.

O que é adrenalina e quais os seus efeitos no nosso corpo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A adrenalina ou epinefrina é um hormônio produzido por glândulas localizadas sobre os rins (glândulas suprarrenais), responsáveis por preparar o corpo para reagir em situações de euforia, medo ou estresse emocional.

Este hormônio tem concentração muito baixa no sangue em condições normais, porém quando sentimos excitação, medo ou sensação de perigo, é secretado em maior quantidade no sangue para que o nosso corpo se prepare para correr, pular ou efetuar movimentos que exigem reflexos rápidos.

Efeitos da adrenalina

Em momentos de grande empolgação ou em situações de luta ou fuga do perigo, real ou imaginário, a adrenalina é secretada em maior quantidade e produz no corpo diversos efeitos:

  • Estimula o coração aumentando a frequência cardíaca;
  • Aumenta o fluxo sanguíneo para a musculatura;
  • Amplia o estado de atenção do cérebro, o que provoca reações mais rápidas e estimulam a memória;
  • Acelera a frequência respiratória;
  • Aumenta a pressão arterial;
  • Nos pulmões, provoca a abertura dos brônquios;
  • Promove a dilatação das pupilas, o que facilita a visão quando nos encontramos em locais escuros;
  • Aumenta a concentração de glicose no sangue pela transformação do glicogênio e gordura em açúcar;
  • Produz energia extra por meio do aumento da glicemia (açúcar no sangue);
  • Inibe a atividade digestiva e excretora para economizar energia;
  • Aumenta a sudorese (suor).
O que estimula a produção de adrenalina?

A produção de adrenalina é estimulada quando passamos por situações que demandam respostas rápidas tanto do nosso cérebro, como do nosso corpo.

Prática de esportes

Praticar esportes, especialmente os esportes radicais, como voo livre, rapel, salto de paraquedas e escalada aumentam os níveis de adrenalina no sangue.

Lembre-se que a alta concentração de adrenalina na corrente sanguínea aumenta a pressão arterial, o que se constitui em um risco para quem tem problemas cardíacos. Por este motivo, antes de iniciar a prática de qualquer esporte radical efetue exames médicos que avaliem a saúde do seu coração.

Momentos importantes da vida e vivência de emoções fortes

Situações que podem acarretar mudança na sua vida, como a realização de um concurso, provas em geral, entrevistas ou momentos nos quais você será avaliado, provocam no corpo o aumento da excreção de adrenalina.

Do mesmo modo, a vivência de emoções fortes como alegria intensa, excitação, ansiedade e raiva também fazem com que seja aumentada a produção de adrenalina pelo organismo.

Medo, perigo e estresse

Diante de ocasiões que nos causam medo, sensação de perigo iminente, preocupação e estresse intensos com situações que possam vir a acontecer, somos colocados em estado de luta ou fuga, para enfrentar tais situações, pela ação da adrenalina. Estes estados – luta ou fuga – são desencadeados exatamente pelo aumento da quantidade de adrenalina lançados na nossa corrente sanguínea.

Redução da glicemia

A redução dos níveis de açúcar no sangue (glicemia) aumenta a produção de adrenalina para que ocorra a transformação de gorduras e glicogênio em glicose.

Adrenalina e estresse

Pessoas que vivem sob estresse constante mantém elevadas as concentrações de adrenalina no sangue, uma vez que seu corpo e seu cérebro se encontram sempre em estado de alerta.

Este estado permanente de atenção e de ativação dos mecanismos de reação rápida do corpo trazem diversos riscos para a saúde. Entre eles estão: doenças cardiovasculares, pressão alta, arritmias cardíacas, desenvolvimento de distúrbios hormonais, neurológicos, psiquiátricos e auto-imunes.

Neste caso, busque realizar atividades que auxiliam no relaxamento e na redução do estresse. Você pode praticar atividade física em academias ou ao ar livre, fazer yoga, meditação, dança ou qualquer atividade que ajude a mediar o estresse diário. Se necessário, não tenha vergonha de procurar atendimento psicológico ou psiquiátrico. Estes profissionais podem ser muito importantes quando estamos submetidos a situação de estresse elevado.

Adrenalina pode ser usada como medicamento?

Sim. A adrenalina pode ser usada em sua forma sintética como medicamento. Entretanto, o uso da adrenalina sintética é efetuado somente em ambiente hospitalar e não é encontrado para compra livre em farmácias.

O medicamento é indicado em casos de:

  • Asma grave;
  • Parada cardiorrespiratória: como estimulante do coração e vasoconstritor (provoca a contração dos vasos sanguíneos);
  • Reações alérgicas graves (reações anafiláticas);
  • Redução intensa da pressão arterial.

Para mais informações sobre a ação da adrenalina no organismo, converse com seu médico de família ou clínico geral.