Tosse, falta de ar e catarro podem ser sintomas de asma, pneumonia ou ainda outro problema respiratório de origem alérgica ou viral.
A asma é uma doença inflamatória crônica que atinge as vias áreas. Também conhecida como bronquite alérgica, a asma deixa as vias respiratórias inchadas e mais estreitas, dificultando a passagem do ar.
Os principais sintomas da asma são:
- Tosse que piora à noite ou após esforço físico;
- Chiado no peito;
- Falta de ar;
- Cansaço;
- Respiração curta.
Veja também: Como identificar uma crise de asma?
O tratamento da asma é feito com broncodilatadores (“bombinhas”), fisioterapia respiratória e com o afastamento dos alérgenos que desencadeiam as crises.
Já a pneumonia é uma inflamação dos pulmões de causa infecciosa, que pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.
Os sintomas mais frequentes da pneumonia são:
- Febre;
- Tosse com ou sem catarro;
- Dificuldade para respirar;
- Respiração acelerada;
- Dor no tórax.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de uma pneumonia?
O tratamento da pneumonia inclui:
- Fornecer oxigênio, quando necessário;
- Hidratação;
- Medicamentos antibióticos, antivirais, antifúngicos ou antiparasitários, dependendo da origem da infecção;
- Medicações anti-inflamatórias ou ainda outras, dependendo do caso.
Para saber a causa da sua tosse e falta de ar, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou pneumologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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Sim, H. Pylori tem cura. O tratamento normalmente inclui três medicamentos: um inibidor da produção de ácido gástrico e dois antibióticos, que devem ser administrados entre 10 a 14 dias. A associação desses medicamentos pode eliminar completamente o H. Pylori em até 95% dos casos.
O tratamento para erradicar o H. Pylori é indicado apenas quando a bactéria provoca alguma doença no portador, como gastrite, úlcera no estômago ou no duodeno. Lembrando que o H. Pylori está presente em mais da metade da população mundial, mas só uma pequena parcela da população irá desenvolver alguma patologia causada por essa bactéria.
Não está indicado o rastreio de H. Pylori para adultos que não tenham sintomas. Apenas em casos em que o risco para desenvolvimento gástrico é considerável, como em familiares de 1º grau de pacientes com câncer de estômago, pode haver algum benefício em realizar o rastreio do H. Pylori e tratá-lo em seguida.
Veja também: O que é úlcera gástrica e quais os sintomas?; Úlcera gástrica tem cura? Qual o tratamento?
Ainda não existe uma vacina para o H. Pylori. Vários estudos têm sido realizados com ratos, porém sem grandes resultados em humanos.
Caso tenha dúvidas sobre H. Pylori procure o seu médico de família ou clínico geral para maiores esclarecimentos.
Saiba mais em:
Como deve ser a dieta para quem tem H. pylori?
Os principais sinais e sintomas de má circulação nas pernas incluem inchaço nos tornozelos e pés, presença de varizes, dor nas pernas ao caminhar, sensação de dormência, formigamento ou queimação, coceira, alterações na temperatura do membro inferior, presença de feridas e manchas nas pernas.
Entretanto, os sinais de má circulação variam conforme a origem do problema. Quando a má circulação afeta as artérias, há uma diminuição da irrigação sanguínea nas pernas, causando dor ao caminhar, diminuição da sensibilidade e da temperatura nas pernas e nos pés, além de feridas que demoram para cicatrizar.
Se a má circulação estiver relacionada com as veias, o sangue terá dificuldade em retornar ao coração e ficará acumulado no membro inferior. Nesses casos, os principais sinais são o inchaço, principalmente nos tornozelos e pés, e a presença de varizes. Além disso, a má circulação venosa também pode causar coceira, dor, sensação de queimação e formigamento, feridas e manchas nas pernas.
A má circulação arterial afeta principalmente pessoas sedentárias, fumantes, hipertensas, diabéticas, com colesterol alto e história familiar de problemas de circulação. Já a má circulação venosa ocorre principalmente em mulheres e está relacionada com idade, fatores hormonais e genéticos, excesso de peso, gravidez, falta de atividade física e posturas (permanecer sentada ou em pé por muito tempo).
O tratamento da má circulação depende da causa, podendo incluir, principalmente, mudanças no estilo de vida, uso de meias elásticas, medicamentos. Não fumar, praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação saudável, controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol, evitar usar roupas apertadas, usar meias elásticas, diminuir o consumo de sal e açúcar, controlar o peso e evitar o uso de hormônios são algumas medidas indicadas para tratar a má circulação. Em alguns casos de maior gravidade pode estar indicada a realização de cirurgia.
Saiba mais em: Como posso melhorar a circulação sanguínea nas pernas?
Em caso de sintomas de má circulação, consulte um médico de família para uma avaliação inicial. Em alguns casos pode ser necessário encaminhamento para um angiologista.
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Receber sexo oral não pega HIV. Segundo os últimos consensos sobre as formas de transmissão do vírus HIV, divulgados por fontes direcionadas ao estudo da AIDS, como a ABIA (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS) e a Sociedade Brasileira de Infectologia, a pessoa que recebe sexo oral não corre o risco de ser infectada pelo HIV.
Antes, pensava-se que poderia haver transmissão se a pessoa que pratica o sexo oral tivesse alguma ferida na boca, já que o vírus não é transmitido pela saliva. Por exemplo, se o praticante tivesse inflamações na gengiva, aftas ou ferimentos causados pela escova de dentes ou fio dental, poderia haver um risco de infectar quem recebe o sexo oral.
Porém, devido à presença de enzimas na saliva, o vírus é eliminado e o HIV não é transmitido para quem está recebendo.
É importante lembrar que quem realiza o sexo oral corre o risco de ser infectado pelo HIV ou outra doença sexualmente transmissível (DST). Apesar da chance ser menor do que em outras formas de contato sexual, ela existe.
Durante o sexo oral, a pessoa fica exposta ao esperma ou fluido vaginal, que são seguramente meios de transmissão do HIV. Quanto maior a carga viral do indivíduo infectado, maior será a concentração do vírus nesses fluidos e maiores serão os riscos de transmissão. Por isso, recomenda-se o uso de preservativo também durante a prática de sexo oral.
Se praticou sexo oral sem proteção e está com dúvidas, o mais indicado é fazer o teste de HIV. O exame de sangue é oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Caseum ou cáseos amigdalianos são pequenas bolinhas esbranquiçadas ou amareladas, com odor forte e desagradável, que se formam na garganta.
O caseum é formado em pequenos buraquinhos existentes nas amígdalas (criptas amigdalianas), principalmente a partir de restos de alimentos que entram nessas cavidades e apodrecem no seu interior.
A própria descamação da mucosa que recobre a amígdala, as células que descamam da boca e as proteínas da saliva também servem de alimentos para as bactérias, contribuindo para a formação do cáseo. Ao digerir proteínas, as bactérias liberam substâncias que dão origem ao mau cheiro.
O resultado é uma massa viscosa deteriorada, formada pela descamação e restos alimentares. O nome caseum vem do latim e significa "queijo", pois sua aparência se assemelha a uma pequena bolinha de queijo com cheiro fétido.
Quais são os sintomas de caseum?Os principais sinais e sintomas de caseum incluem:
- Mau hálito
- Sensação de desconforto ou irritação constante na garganta
- Eliminação de cáseos ao falar, tossir ou espirrar
O caseum também pode favorecer o aparecimento de saburra lingual, doença periodontal e amigdalites infecciosas.
Além disso, o problema pode interferir nas relações interpessoais do indivíduo devido ao mau hálito que pode provocar.
Qual é o tratamento para caseum?O tratamento dos cáseos pode ser feito com medicamentos anti-inflamatórios e gargarejos com soluções antissépticas.
Em último caso, pode ser indicado procedimentos cirúrgicos para resolução completa do quadro. A remoção das amígdalas através de cirurgia é a melhor forma de tratar definitivamente o caseum, embora nem sempre esteja indicado.
A retirada dos cáseos com instrumentos como palito, pinça ou cotonete não está recomendado, pois além de não resolver, pode causar ferimentos e sangramentos locais.
O tratamento do caseum é da responsabilidade do/a médico/a otorrinolaringologista.
Leia também: Caseum tem cura? Qual o tratamento?
O principais sintomas da bexiga caída são:
- Perda involuntária de urina (incontinência urinária);
- Desconforto ou dor durante a relação sexual;
- Sensação de pressão na pelve e na vagina;
- Sensação de corpo estranho ou de que existe uma bola na vagina;
- Dificuldade de começar ou parar de urinar;
- Aumento da frequência urinária;
- Necessidade urgente de urinar (urgência urinária);
- Infecções urinárias recorrentes.
Os sintomas da bexiga baixa ou caída variam de acordo com o grau do prolapso. O problema é mais comum em mulheres com mais de 50 anos que estão na menopausa, mas pode acometer também mulheres jovens.
Quais as causas da bexiga baixa?A cistocele (termo médico da "bexiga baixa") ocorre devido à perda de sustentação da bexiga, que é feita por músculos e ligamentos que estão no interior da pelve da mulher.
Dentre as principais causas de bexiga baixa estão:
- Gravidez (veja também: Quem tem bexiga baixa pode engravidar?);
- Parto prolongado ou múltiplos partos normais;
- Idade (mais de 50 anos);
- Menopausa;
- Retirada do útero;
- Cirurgias vaginais ou abdominais;
- Obesidade.
O tratamento da bexiga baixa pode ser feito através do fortalecimento dos músculos do períneo, nos casos mais leves, ou cirurgia, quando o prolapso é mais acentuado.
Leia também: Bexiga caída, qual o tratamento?
Na presença desses sintomas, consulte o/a médico/a ginecologista ou urologista.
As causas mais comuns para a dor de estômago e sensação de barriga inchada, são a gastrite e excesso de gases.
Contudo, outros problemas também causar os mesmos sintomas, como uma doença inflamatória intestinal, infecção intestinal, alergias, intolerâncias alimentares, os tumores e causas psicológicas.
Para saber exatamente a causa, é preciso passar por uma avaliação médica, e algumas vezes, complementar a investigação com exames de sangue e exames de imagem.
GastriteNa gastrite, existe uma inflamação na parede do estômago, que dá origem a azia (sensação de queimação) no estômago, dor no estômago e barriga inchada, após as alimentações.
Para aliviar os sintomas, evite alimentos gordurosos, coma várias vezes durante o dia, em menores quantidades e beba bastante água. Além disso, é preciso procurar um gastroenterologista, para dar início ao tratamento medicamentoso e demais orientações.
Excesso de gasesO excesso de gases tem como principais sintomas as dores nas costas, barriga inchada e por vezes, a dor no estômago. Na maioria das vezes é originado de alimentação ruim, consumo de bebidas gaseificadas ou comer rapidamente.
Para aliviar os sintomas, procure se movimentar, coma mais lentamente, evite falar durante as refeições ou beber bebidas gaseificadas, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Se for um sintoma muito recorrente, e mesmo com esses cuidados continuar a apresentar os sintomas, procure um gastroenterologista para uma avaliação mais cuidadosa.
Doença inflamatória intestinalAs doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, também podem causar os sintomas de dores abdominais, sensação de barriga inchada e indisposição. Outros sintomas comuns são a perda de peso, fissuras anais e presença de sangue nas fezes.
Na suspeita dessas doenças, o médico gastroenterologista, mais uma vez, é o especialista responsável por avaliar e orientar caso a caso.
Infecção intestinalA infecção intestinal é causada pela presença de proliferação exagerada de uma bactéria no órgão, e se caracteriza pela presença de dor na barriga do tipo cólicas, sensação de inchaço pelo excesso de gases produzido pelas bactérias, dor no estômago e febre. Pode haver ainda diarreia, mal-estar, náuseas e vômitos.
A infecção deve ser tratada com orientações alimentares e antibióticos. Na presença desses sinais, procure um atendimento médico, de urgência, para iniciar rapidamente o seu tratamento e evitar complicações da doença.
Alergia e intolerância alimentarNo caso de alergia e intolerância alimentar, além desses sintomas, é comum a cólica abdominal e diarreia. As crianças são mais propensas a alergia e intolerâncias, devido à adaptação do organismo.
Por isso, se perceber que a criança sente esses sintomas de dor no estômago, barriga inchada e cólicas após consumir um certo alimento, procure o pediatra e converse sobre esse assunto, pode ser uma alergia alimentar.
Se for adulto, procure o seu médico da família ou clínico geral, para dar início a essa investigação.
TumorO crescimento de um tumor pode ser totalmente silencioso, ou iniciar com sintomas discretos e inespecíficos. Por isso, se apresentar os sintomas de dor no estômago e barriga inchada com frequência, associado a perda de apetite ou emagrecimento, procure um médico para avaliação.
Ansiedade, estresseAs causas psicológicas como a ansiedade e o estresse também são causas frequentes de dor no estômago, cólicas, sensação de barriga inchada e tensão muscular.
Deve ser tratado porque pode evoluir com doenças mais graves como úlcera de estômago, síndrome do intestino irritável e outras.
Neste caso, procure um psiquiatra ou psicólogo, para dar início ao seu tratamento. Para a maioria das pessoas, a ansiedade tem cura, portanto, não deixe de procurar ajuda.
Quando procurar um médico?Existem ainda outras tantas causas de dor no estômago, nas costas e barriga inchada, como doenças do fígado, cálculo renal, problemas na vesícula ou pancreática. Sendo assim, recomendamos que não havendo um sinal de gravidade, agende com o seu médico de família ou clínico geral para avaliar e tratar o seu caso.
Mas no caso de um dos sintomas abaixo, procure imediatamente um serviço de urgência:
- Febre,
- Pele ou olhos amarelados,
- Emagrecimento sem motivo aparente,
- Vômitos que não cessam mesmo com a medicação habitual,
- Sangramento na urina, nas fezes ou no vômito.
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Referências
MS. Ministério da Saúde.
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia
O uso de vários remédios para dormir indica que a causa da insônia não está sendo devidamente tratada. Como consequência, a pessoa desenvolverá:
- Sonolência durante o dia,
- Déficit de memória (esquecimentos frequentes),
- Dores de estômago,
- Indisposição, cansaço e
- Oscilação de humor.
A pessoa que usa muitos calmantes, especialmente, na intenção de dormir bem, deixa de ter o controle total dos seus atos porque parece estar constantemente "sedada". Com isso a alimentação fica prejudicada, a musculatura enfraquece, esquece com facilidade, não encontra as palavras que gostaria de falar, pode causar fraqueza, atrofia muscular e dores crônicas pelo sedentarismo.
Felizmente, a maioria dos casos de insônia tem tratamento, e nem sempre é preciso fazer uso de medicamentos fortes ou por mais de 4 semanas. Na verdade, uma das causas comuns de insônia ou sono "leve", aquele sono que parece não ser suficiente, é a apneia do sono.
A apneia do sono é a parada da respiração por alguns segundos, ou minutos, que estimula o organismo a despertar para respirar profundamente de novo e oxigenar melhor o cérebro e demais órgãos. Com isso o sono fica fragmentado, o corpo não se recupera como deveria.
Para o tratamento da apneia do sono, é importante a higiene do sono, medidas que ajudam em promover um sono adequado, como se alimentar pouco antes de dormir, apagar as luzes e focos luminosos no quarto, evitar atividades extenuantes a noite e evitar hábitos de vida ruins, como a obesidade, o tabagismo, o estresse e o sedentarismo.
Além disso, alguns casos ainda precisam de um suporte nesse tratamento, como uso de CPAP, um tipo de máscara colocada no rosto, que não machuca, e facilita a entrada de ar nos pulmões, durante o sono.
Leia também: Apneia do sono tem cura? Qual o tratamento?
Aparelho de CPAP nasalOutra causa comum de dificuldade de dormir, e uso de medicamentos com essa finalidade, são os quadros de ansiedade e depressão. Para isso, quanto mais lúcido e disposto estiver, mais fácil será a busca pelo tratamento correto e possibilidades de cura.
O tratamento da depressão deve ser um conjunto de medidas, que vão desde a prática de atividades físicas prazerosas, medicamentos, até a psicoterapia. Atualmente com diversas terapias inovadoras, esse tratamento multidisciplinar alcança bons resultados mais rapidamente.
O médico psiquiatra é o especialista nesse assunto e dispõe de diferentes tipos de tratamento, opções inovadoras, medicamentosas, com menos efeito colateral, e opções não medicamentosas, que não causam dor, nem sobrecarga do fígado, como a estimulação extra craniana, entre tantas outras. Todas com o mesmo objetivo de eliminar os sintomas de angústia de tristeza e curar a depressão. Procure um tratamento eficaz com o médico especialista.
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Existem muitas outras causas para a insônia, como o próprio uso crônico de medicamentos, o uso excessivo de bebidas com cafeína, hábitos de vida ruins, alterações hormonais, doenças do trato gastrointestinal ou doenças do aparelho respiratório.
Para cada causa da insônia, um tratamento será proposto, e sempre com alta taxa de cura completa desses sintomas. Por isso, recomendamos para qualquer caso de transtornos do sono, seja insônia, roncos, sono inquieto, sonambulismo ou terror noturno, que procure o quanto antes um especialista no sono. Os médicos otorrinolaringologistas, neurologistas e pneumologistas, são os mais indicados.
Contudo, vale ressaltar ainda, que o uso de medicamentos para dormir de forma exagerada ou acidental, pode provocar intoxicação, e que embora não provoque a morte da pessoa, pode causar danos ao cérebro.
Portanto, nesses casos, entre em contato imediatamente com a Central de Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o Centro de Assistência Toxicológica de São Paulo, através do 0800 014 8110.
Se não for possível o contato telefônico, a pessoa deve ser levada para um hospital próximo, o mais rápido possível, para que receba o tratamento adequado.
O que fazer se tomar vários remédios para dormir?Em caso de superdosagem de medicamentos para dormir, siga os seguintes procedimentos:
- Peça ajuda! Você não deve ficar sozinho/a, mesmo que esteja se sentindo bem;
- Não provoque vômitos, não resolve o problema pois a medicação já pode ter sido absorvida pelo sangue, e corre o risco de broncoaspiração;
- Não beba nenhum líquido, mesmo que seja água ou leite;
- Não tente permanecer acordado, caminhando, por exemplo. O esforço físico pode aumentar a ação do medicamento no organismo;
- Tenha em mãos os remédios que tomou e ligue para o Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do 0800 014 8110;
- Siga as instruções dadas pelo centro de atendimento e vá para um hospital imediatamente, levando a embalagem ou a bula do remédio;
- Não dirija! Peça um transporte ou a ajuda que chamou no início.
No hospital, o médico saberá indicar o melhor procedimento para cada caso, como por exemplo a lavagem gástrica, que tem excelente resposta quando aplicada em tempo adequado.
Sendo assim, em casos de insônia, procure um médico neurologista ou otorrinolaringologista, para uma avaliação individualizada e para resolver o quanto antes o problema.
Não faça uso de medicamentos controlados ou aumente a dose por conta própria, é bastante prejudicial à saúde!
Em caso de dúvidas entre em contato com seu/sua médico/a de família.
A ureia alta pode significar um problema renal. A principal função do rim é a filtração do sangue, com a eliminação de resíduos como a ureia e a creatinina na urina.
Outras situações que também causam o aumento da ureia no sangue são: o consumo exagerado de proteínas na alimentação, desidratação, efeito colateral de medicamentos, infarto, hemorragia digestiva, queimaduras e até o envelhecimento natural do corpo.
Portanto, embora seja um indicador importante para avaliar a função renal, para definir a causa da ureia alta, é necessária uma investigação mais detalhada.
6 causas de ureia alta no sangue 1. Doença renalA insuficiência renal é uma das causas de aumento da ureia no sangue, e se caracteriza pela dificuldade dos rins em realizar as suas funções. A principal função dos rins é filtrar o sangue, eliminando os resíduos, como a ureia e a creatinina. Na doença renal, ocorre o aumento da ureia e da creatinina.
2. Alimentação rica em proteínasA ureia é resultado da quebra das proteínas no fígado. O consumo aumentado dessas proteínas, faz com que o fígado aumente a sua metabolização, produzindo e liberando mais ureia no sangue. Nesses casos a creatinina não se eleva.
3. DesidrataçãoA desidratação, reduz a capacidade de filtração renal devido a falta de água e consequentemente falta de sangue para o órgão. Com isso, os resíduos se acumulam no sangue, tanto a ureia quanto a creatinina, causando diversos problemas de saúde. O aumento de ingesta de água ou hidratação venosa, nos casos mais graves, normaliza a taxa de ureia.
4. MedicamentosAlguns medicamentos, como o corticoide e a tetraciclina, estão relacionados ao aumento da ureia no sangue, especialmente quando em doses altas.
5. Infarto do coração e hemorragia digestivaO infarto do coração e a hemorragia, assim como a desidratação, reduzem o fluxo de sangue para os rins, prejudicando filtração renal. O infarto devido ao enfraquecimento do coração, que bombeia menos sangue, e a hemorragia pela perda do volume de sangue no corpo. Nesse caso, tanto a ureia quanto a creatinina podem estar elevadas no exame de sangue.
6. QueimadurasNos quadros de queimadura grave, especialmente de terceiro grau, o organismo aumenta o seu metabolismo e quebra mais proteínas para a recuperação do tecido danificado e para a sua própria recuperação, porém, com isso, libera mais ureia no sangue. Se a reposição de líquidos estiver boa, a creatinina se manterá normal. Esta reposição de líquidos é feita no hospital por via venosa.
O que é ureia?A ureia é uma substância produzida pelo fígado durante o processo de metabolização das proteínas. Depois de produzida, a ureia é lançada na corrente sanguínea, filtrada pelos rins e então eliminada na urina e no suor.
A concentração de ureia no sangue está em constante mudança, de acordo com a alimentação e a hidratação do corpo, porém, sempre em equilíbrio devido ao trabalho dos rins. O rim é órgão que coordena esse equilíbrio no sangue.
Qual o valor normal da ureia?Os valores de referência para uma ureia normal no sangue, varia de 16 a 40 mg/dL, para a maioria dos laboratórios. Portanto, chamamos de ureia alta, o valor de ureia no sangue acima de 40 mg/dL.
O que é o exame de ureia?A ureia pode ser dosada no sangue ou na urina. O exame de sangue para análise da ureia é realizado através de uma amostra de sangue coletada em laboratório, sem necessidade de jejum ou orientação alimentar.
Entretanto, o mais adequado é sempre manter os hábitos de vida normais, dias antes do exame, para que o resultado seja o mais fiel possível.
O exame de ureia na amostra de urina, costuma ser pedido para avaliação da função renal, de maneira mais específica. Os exames avaliados em conjunto ajudam na definição do problema.
Sintomas de ureia altaA dosagem aumentada de ureia no sangue só é percebida quando os valores estão muito elevados, ou quando outros eletrólitos também estão elevados, como a creatinina e o potássio.
Os eletrólitos aumentados podem dar origem a um quadro grave, chamado uremia.
A uremia é um conjunto de sinais e sintomas, que ocorrem quando os rins não são mais capazes de filtrar o sangue de forma eficiente. Os principais sintomas são:
- Náuseas, vômitos,
- Fraqueza,
- Mal-estar,
- Dores de cabeça,
- Distúrbios de coagulação,
- Confusão mental e coma.
Recomendamos retornar ao seu médico, levando os exames, para a correta interpretação e orientações.
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Os seus sintomas podem ser de gravidez, visto que o coito interrompido tem uma alta taxa de falha. Em média, 20% das mulheres que se protegem apenas dessa maneira, engravidam.
Contudo, existem outras possibilidades para os sintomas de enjoo e dor de cabeça, como a amamentação, alimentação ruim, jejum prolongado, pressão alta, distúrbios do sono, enxaqueca, problemas de vista, ansiedade, entre outras.
Principais causas de dor de cabeça e estômago embrulhado: 1. GravidezO sintoma mais conhecido e comum para a suspeita da gravidez é o atraso menstrual, ou seja, a ausência da menstruação após 14 dias do dia esperado.
No entanto, a ação dos hormônios nesse período pode causar outros sintomas, como:
- Dor de cabeça leve;
- Enjoo, especialmente no período da manhã;
- Maior sensibilidade nas mamas;
- Aumento de peso, sensação de inchaço;
- Aumento da frequência urinária,
- Cansaço e
- Desconforto na região da bacia (na cintura).
Embora não aconteça em todas as mulheres e nem em todas as gestações, são sintomas comuns no início de uma gravidez, e por isso, é preciso investigar.
O teste de farmácia pode ser comprado sem receita, é simples e bastante confiável. Basta colher a urina em um recipiente e colocar o teste na urina. A presença de duas linhas, ou de "positivo", confirma a gravidez. Apenas lembre de realizar após 14 dias de atraso. Assim como o teste de sangue (Beta HCG).
O teste de sangue, onde é feita a pesquisa do hormônio Beta HCG no sangue, é mais fidedigno e pode sugerir o tempo de gestação. Mas esse deve ser pedido pelo médico, durante a consulta.
2. AmamentaçãoA própria amamentação é um momento da vida da mulher em que o organismo está mais sobrecarregado. Além disso, na amamentação existem condições como acordar a noite, fragmentando o sono, quando se amamenta de noite, que pode ser suficiente para resultar em sintomas de cansaço, dores de cabeça, insônia, distúrbios de humor e enjoos.
3. AlimentaçãoComer pouco, permanecer muito tempo em jejum, ou não se alimentar bem, pode resultar em um quadro de anemia, carência de vitaminas e distúrbios hormonais, já que faltam nutrientes para a formação dessas substâncias.
Especialmente para as mulheres que estão amamentando, é fundamental uma boa alimentação, sem restrição de alimentos ou dietas. Além dos alimentos, o organismo precisa de grande quantidade de água. Procure beber bastante água durante o dia.
4. Pressão altaO aumento da pressão arterial é uma outra causa possível. A pressão alta pode resultar pode se apresentar inicialmente com dor de cabeça, na nuca ou por toda a cabeça, associada a enjoo, mal-estar, embrulho no estômago, calor, vermelhidão no rosto e palpitação.
Por ser uma doença muito comum na população é responsável por problemas graves como o AVC e o infarto do coração, procure sempre medir a pressão quando sentir esses sintomas.
O médico da família, clínico geral ou cardiologista, podem avaliar e orientar quanto ao tratamento de pressão alta.
5. Distúrbios do sonoO sono pode desencadear diferentes problemas na saúde.
O organismo precisa de 6 a 8 horas de sono, passando por todas as etapas do sono, para a recuperação celular e armazenamento de energias para um novo dia. O acúmulo de sono ruim ou falta de sono reparador, é uma causa comum de dores de cabeça, crises de enxaqueca, enjoo e cansaço extremo.
Os distúrbios do sono podem ser tratados pelo médico da família, clínico geral ou neurologista.
6. EnxaquecaA enxaqueca é uma doença crônica, que se caracteriza por dores de cabeça associada a enjoo, mal-estar, visão borrada, que pioram com a luz e o barulho.
A crise de dor de cabeça pode ser leve, moderada ou grave e pode durar dias consecutivos.
O tratamento varia de acordo com a intensidade e a frequência de dor. Procure um neurologista para essa avaliação e orientações.
7. Problemas de visãoOs problemas de vista também são uma causa comum de dores de cabeça e enjoo, principalmente se forem mais frequentes no fim da tarde, quando a vista está cansada pelo esforço exercido durante todo o dia.
O oftalmologista é o médico responsável pela avaliação e tratamento dos problemas de vista.
8. AnsiedadeA ansiedade e o estresse, distúrbios de humor em geral, promovem alterações no organismo, que contribuem para sintomas como dores de cabeça, mau-humor, enjoo, bolo na garganta e cansaço físico.
A ansiedade é mais uma causa a ser investigada, especialmente quando os sintomas forem mais frequentes e associados a tensão e uma situação de estresse.
Em caso de distúrbios de humor, procure um psicólogo ou psiquiatra para uma avaliação. A grande maioria dos quadros de ansiedade tem cura, não deixe de procurar atendimento.
O que fazer para melhorar o enjoo e as dores de cabeça?As orientações são diferentes para cada situação. Inicialmente recomendamos que faça o teste de gravidez, porque sendo essa a causa, deverá iniciar um acompanhamento muito específico, de pré-nata e evitar medicamentos que possa interferir na formação do bebê.
Sendo afastada a possibilidade de gravidez, outras medidas ajudam no alívio desses sintomas.
Fazer uso regular das suas medicações. Procure tomar as medicações conforme a orientação médica, em um mesmo horário, especialmente medicamentos controlados.
Alimentar-se adequadamente, ajuda bastante porque em quase todas as situações, a nutrição ajuda ou resolve completamente o problema. Por exemplo, na anemia, na carência nutricional, jejum prolongado, fadiga, problemas hormonais e até para a enxaqueca, uma boa alimentação é o primeiro passo do tratamento.
Os alimentos são fontes de vitaminas, aumentam a produção de hemácias, hormônios e trazem bem-estar. Uma das causas de enxaqueca é o jejum prolongado. O cérebro depende de glicose e oxigênio para funcionar bem. Evitar o jejum reduz consideravelmente as crises de enxaqueca.
Beber água durante o dia, pelo menos 1 litro e meio, é uma outra medida fundamental para o bom funcionamento do organismo, que é composto de água na sua imensa maioria.
Adotar bons hábitos de vida. Praticar atividades físicas com regularidade, evitar hábitos ruins como consumo de bebidas alcoólicas com frequência, fumar cigarro e estresse, quando possível, favorecem o bom funcionamento do organismo, bem-estar e controle do humor.
Se mesmo com o cuidado de alimentar-se bem, beber água e evitar maus hábitos, continuar com os sintomas, procure um médico para investigar outras causas e orientar quanto ao melhor tratamento.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou ginecologista.
Referência:
- Ministério da Saúde do Brasil
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Não há diferença entre os sangramentos, somente sabemos se foi um ou outro depois. Se foi nidação, uma gravidez deve aparecer. Se foi escape, uma gravidez não deve aparecer.
O sangramento da nidação é uma perda de sangue que ocorre no momento em que o óvulo fecundado fixa-se na parede interna do útero, logo no início da gravidez. Já o sangramento de escape, também chamado spotting, é aquele que ocorre fora do período menstrual, daí ser conhecido também como sangramento intermenstrual.
O sangramento de nidação é um tipo de escape. No entanto, utiliza-se o termo “nidação” para diferenciá-lo dos outros tipos de sangramento, já que essa perda de sangue é característica do começo da gestação.
Tanto no sangramento de escape como no de nidação, há uma perda de sangue pequena, sendo observadas pequenas gotas de sangue na calcinha. Esse tipo de sangramento não é suficiente para cobrir um absorvente.
A ocorrência de sangramento de escape no início da gestação também pode ser sinal de gravidez ectópica, que ocorre quando o óvulo fecundado se desenvolve fora do útero. Trata-se de uma condição que pode ser fatal se não for tratada.
Sangramento de escape pode ser gravidez?Sim, um sangramento de escape pode ser gravidez. Porém, a nidação nem sempre causa sintomas e nem todas as mulheres apresentam sangramento. Por outro lado, algumas gestantes podem ter escape durante as primeiras 20 semanas de gravidez.
Além da nidação, a ocorrência de sangramento de escape no 1º trimestre de gravidez pode ainda ser devida a relações sexuais, infecções e alterações hormonais.
As causas mais graves de escape no 1º trimestre de gestação incluem:
- Aborto espontâneo: quase todas as mulheres que abortam espontaneamente têm sangramento antes do aborto;
- Gravidez ectópica: pode causar sangramento e cólicas;
- Gravidez molar: ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta no útero e não se desenvolve.
A gestante deve procurar atendimento médico se apresentar:
- Sangramento intenso;
- Sangramento com cólicas ou dor;
- Tontura e sangramento;
- Dor no abdômen ou na pelve.
- Miomas uterinos ou pólipos uterinos ou cervicais;
- Alterações hormonais;
- Inflamação ou infecção do colo do útero ou do útero;
- Lesão ou doença na vagina causada por relações sexuais, trauma, infecção, pólipo, verrugas genitais, úlcera ou varizes;
- Uso de DIU;
- Gravidez ectópica;
- Aborto espontâneo;
- Complicações na gravidez;
- Secura vaginal devido à falta de estrógeno após a menopausa;
- Estresse;
- Usar anticoncepcional hormonal de forma irregular, como iniciar e interromper ou pular pílulas anticoncepcionais, adesivos ou anéis vaginais;
- Hipotireoidismo;
- Uso de anticoagulantes;
- Câncer ou lesões pré-cancerígenas no colo do útero, útero ou trompas de Falópio;
- Exame pélvico, biópsia cervical ou outros procedimentos no colo do útero ou endométrio.
O sangramento vaginal que ocorre entre os períodos ou após a menopausa pode ser causado por vários problemas. A maioria é benigna e pode ser facilmente tratada. Em alguns casos, o sangramento pode ser sinal de câncer ou pré-câncer. O risco de desenvolver câncer aumenta para aproximadamente 10% em mulheres com sangramento na pós-menopausa.
Portanto, qualquer perda de sangue deve ser avaliada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.
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A presença de piócitos na urina geralmente é sinal de inflamação do trato urinário. Os piócitos são leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos. São as células de defesa do organismo.
Os níveis de piócitos na urina podem estar altos em diversas situações, sendo a principal delas a infecção urinária. Outras possíveis causas incluem: tuberculose do trato urinário, infecção por fungos e vírus, nefrite e glomerulonefrite (inflamação dos rins), pedra nos rins, uso de substâncias irritantes, traumas, câncer, entre outras.
O nível normal de piócitos na urina é de até 5 por campo ou até 10.000/ml. Acima disso é considerado piúria. Para determinar a causa da inflamação ou infecção, é necessário avaliar outros dados do exame de urina.
Se a leucócito-esterase (também chamada esterase leucocitária) e o nitrito estiverem positivos, é provável que seja infecção urinária. A presença de hemácias (glóbulos vermelhos) e proteína na urina pode indicar inflamação nos rins ou cálculos renais.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretar os resultados, de acordo com os sinais e sintomas apresentados, além de outros exames que podem ter sido solicitados.
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Referências
SBN. Sociedade Brasileira de Nefrologia. Biomarcadores na Nefrologia.