O colesterol não-HDL alto significa que o seu colesterol ruim está aumentado. O que representa um maior risco para doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do coração e o derrame cerebral.
O que é colesterol não-HDL?O colesterol total é a soma de todas as frações de colesterol, chamadas HDL, LDL, VLDL e IDL. O colesterol não-HDL é o colesterol total menos o HDL. Por isso, um exame de sangue pode vir descrito apenas como colesterol HDL e não-HDL.
- O termo HDL é a abrevisão em inglês de lipoproteina de alta densidade, considerado o bom colesterol.
- O não-HDL inclui as demais lipoproteinas, LDL (lipoproteina debaixa densidade), VLDL (lipoproteina de muito baixa densidade) e IDL (lipoproteina de densidade intermediária), consideradas frações de colesterol ruim.
Porque aumentam o risco de doenças vasculares, como o infarto do coração e o derrame.
O LDL, VLDL e o IDL, ou simplesmente colesterol não-HDL, possuem um baixo peso molecular, são mais "leves", o que facilita a sua deposição e acúmulo dentro das artérias, formando as placas de gordura. Com isso, aumentam o risco do entupimento desse vaso.
O colesterol HDL, devido ao seu maior peso molecular, faz o caminho contrário, além de não se acumular nos vasos, pode remover as placas de gordura quando passa pela artéria. Por isso é considerado um bom colesterol, um fator protetor para doença cardiovascular.
Quais os valores normais de colesterol HDL e não-HDL?Os valores considerados normais são:
- HDL - acima de 40 mg/dl
- Não-HDL: abaixo de 130 mg/dl
- Colesterol total - abaixo de 190 mg/dl
No entanto, esses valores podem variar, de acordo com a saúde e riscos de doenças vasculares de cada pessoa. Esse risco é estimado pelo médico, durante a consulta, de acordo com as doenças crônicas e estilo de vida da pessoa.
Quanto maior o risco, maior a exigência de controle do colesterol. As taxas devem ser mais baixas para diminuir o risco de entupimento.
A pressão alta, diabetes, tabagismo, aumento de peso e sedentarismo são fatores que aumentam esse risco. Sendo assim, o médico pode orientar o valor mais adequado de colesterol não-HDL para cada um de forma individualizada.
Colesterol não-HDL de acordo com o risco cardiovascular:- Baixo risco - abaixo de 160 mg/dl
- Risco Intermediário - abaixo de 130 md/dl
- Alto risco - abaixo de 100 mg/dl
- Muito alto risco - abaixo de 80 mg/dl
Para reduzir o colesterol é preciso cuidar da alimentação, praticar atividades físicas e algumas vezes, especialmente nos casos de doença genética, incluir medicamentos.
Procure seguir as orientações abaixo:
1. Alimente-se bemEvite comer frituras e gordura, aumente a sua ingesta de verduras e legumes nas refeições e procure comer frutas diariamente. Também é indicado beber pelo menos 1 litro e meio de água por dia.
Para uma dieta equilibrada, com todos os alimentos necessários para o bom funcionamento do seu organismo, o mais indicado é que procure um profissional dessa área, um nutrólogo ou nutricionista.
2. Diminua o pesoPessoas com história familiar podem ter o colesterol ruim aumentado, mesmo com o peso ideal, nesses casos não é preciso perder peso, provavelmente será indicado um medicamento e atividade física regular para reduzir o risco cardiovascular.
Porém, na maioria das vezes, o aumento da gordura está associado ao aumento de peso, que pode ser identificado pelo cálculo do IMC (índice de massa corpórea). O IMC é calculado pela fórmula: O recomendado é que esteja abaixo de 25.
Saiba como calcular o seu IMC no artigo: Como calcular o peso ideal?
3. Pratique atividade física regularmenteA prática de exercícios é a forma mais eficaz para redução do colesterol ruim, mas para ter efeito, é preciso que seja feita pelo menos 4x por semana, durante 30 minutos ou mais.
Procure o seu médico para avaliar qual seriam os esportes ou atividades propostas para o seu caso, e se possível, procure um profissional da área de educação física para ajudar no treino, para que o resultado seja alcançado mais rápido, respeitando as suas limitações.
4. Tome os seus remédios corretamenteO uso correto das medicações, seja da pressão, do açúcar elevado ou outras medicações que faça uso são fundamentais.
Se for preciso, coloque alarmes, despertadores ou peça ajuda a algum familiar, para tomar as medicações sempre no mesmo horário, auxiliando o corpo a encontrar o seu equilíbrio e resultados positivos.
5. Evite hábitos ruinsEspecialmente o cigarro deve ser abandonado. O tabagismo aumenta em até 5 vezes o risco de um infarto, sendo desaconselhado o seu uso. Existem diversos tratamentos para auxiliar nesse processo, converse com o seu médico. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas porque aumentam o peso e a produção de colesterol ruim.
Embora o organismo precise de todos os tipos de colesterol para manter o seu funcionamento normal, as taxas elevadas podem também causar problemas à saúde. Procure manter o equilíbrio seguindo os valores recomendados para cada tipo de colesterol.
Para mais esclarecimentos sobre esse assunto, converse com o seu médico da família ou clínico geral.
Saiba mais sobre como reduzir o colesterol ruim nos artigos:
Referência:
Consenso Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Perfil Lipídico.
Suor noturno excessivo, sem causa aparente, pode ter diversas causas. Se os suores noturnos surgirem isoladamente, sem sinais e sintomas associados, não devem ser motivo de preocupação, pois provavelmente não é nenhum problema de saúde.
Porém, se a transpiração for intensa ao ponto de encharcar o pijama e vier acompanhada de outros sintomas como febre, emagrecimento, cansaço, tosse, falta de ar, dor no peito, diarreia, coceira, gânglios linfáticos aumentados ou qualquer outra alteração, o suor noturno pode ter como causa situações mais graves, como:
- Infecções;
- Linfomas e outros tipos de câncer;
- Pouco açúcar no sangue (hipoglicemia), principalmente em diabéticos;
- Uso de medicamentos;
- Apneia do sono;
- Alterações hormonais.
Outras possíveis causas (não graves ou menos graves) para a sudorese noturna excessiva são:
- Período menstrual;
- Menopausa;
- Consumo de bebidas alcoólicas ou uso de drogas;
- Hiperidrose (condição que provoca suor excessivo);
- Temperatura ambiente do quarto elevada;
- Uso de pijamas ou cobertores muito quentes durante o inverno, mesmo em noites mais frias.
Leia também: Quais as causas da sudorese noturna?
No seu caso específico, como já fez diversos exames e não foi constatado nada, é provável que a bebida alcoólica esteja na origem do seu suor noturno, como você mesmo relatou, ou mesmo agravando os sintomas.
Porém outro fato é bastante importante e deve ser melhor avaliado, que é a presença dos nódulos que descreve; ande estão localizados; se houve aumento ou mudança de sua conformação, há quanto tempo apareceram? eles podem estar relacionado aos seus sintomas.
Portanto, devido a permanência dos seus sintomas e interferência nos seus hábitos de vida diários, sugiro consultar um médico endocrinologista para dar seguimento a sua investigação e orientações mais específicas.
Se o local do piercing no tragus estiver inflamado, não retire o piercing e procure imediatamente um médico, de preferência dermatologista.
Qualquer tipo de infecção na cartilagem da orelha, neste caso no tragus, deve ser tratada rapidamente, pois pode evoluir e tornar-se grave.
Medicamentos para tragus inflamado- Pomada cicatrizante
- Pomada com antibiótico
- Antibióticos orais
Na maioria das vezes aplicar uma pomada cicatrizante ou mesmo com antibiótico, pode não ser suficiente, mesmo quando indicada pelo próprio profissional que fez o piercing. Se o local estiver infectado por bactérias, pode ser necessário aplicar pomadas com antibióticos específicos.
O grande problema das inflamações ou infecções em piercings no tragus, e na orelha em geral, é que a cartilagem possui poucos vasos sanguíneos. Por isso, o tratamento de qualquer infecção no local pode se tornar difícil, porque havendo pouco sangue, diminui o fluxo de anticorpos e células de defesa que poderiam combater a infecção.
Da mesma forma, o fluxo de antibióticos tomados por via oral também pode ser insuficiente. Daí a importância em iniciar o tratamento o quanto antes.
Uma infecção não tratada no tragus pode provocar a morte do tecido (necrose) ou, celulite de face, em casos mais graves, evoluir para uma septicemia (infecção generalizada).
Em caso de inflamação no local do piercing, procure um médico dermatologista (de preferência) ou um clínico geral ou médico de família.
Inflamação do tragus: área do piercing inchada e avermelhada.Pode lhe interessar também:
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Referência
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Existem diferentes doenças causadas por vermes ou parasitas. As mais comuns e prevalentes são: a ascaridíase (lombriga), a esquistossomose, a ancilostomose, a filariose, a amebíase, a teníase (solitária), a larva migrans (bicho geográfico), a oxiurose e a giardíase.
Os sintomas das verminoses variam conforme o tipo de verme. Vejamos os principais sintomas e características de cada uma das verminoses mais frequentes na população.
Ascaridíase (lombriga)A ascaridíase é causada pelo verme Ascaris lumbricoides, conhecido popularmente como "lombriga". A transmissão da ascaridíase ocorre quando alguém ingere os ovos do parasita presentes na água, solo ou alimentos contaminados com fezes.
Os sintomas incluem: dor abdominal, náuseas, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, emagrecimento e indisposição.
Leia também: O que é ascaradíase, quais são os sintomas e como é o tratamento?
EsquistossomoseA esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni. A transmissão ocorre pelo contato com água de rios e lagos, onde há cercárias, pequenas larvas deste parasita. As cercárias se desenvolvem em caramujos que habitam águas de rios ou lagos de água parada.
Na fase aguda, ou seja, logo no início da doença, a esquistossomose pode causar sintomas de: coceira, dermatite, febre, tosse, diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso.
Na fase crônica, pode haver alternância entre diarreia e obstipação intestinal, com aumento do fígado e baço, cirrose, hemorragias e ascite (barriga d'água).
AncilostomoseA ancilostomose, causada pelos vermes Ancylostoma duodenale e Necator americanus, é mais conhecida como "amarelão". A infecção geralmente ocorre pelos pés, ao se pisar descalço em solo contaminado pelas larvas do parasita.
Os sinais e sintomas do amarelão incluem pele amarelada, cansaço, fraqueza, anemia, podendo ainda ocorrer complicações cardíacas e pulmonares. Quando atinge crianças, a ancilostomose pode comprometer o seu desenvolvimento.
Filariose (elefantíase)O Wuchereria bancrofti (filária) é o verme causador da filariose, mais conhecida como elefantíase. No Brasil, a transmissão ocorre principalmente pela picada do mosquito Culex.
A filariose causa inflamação nos vasos linfáticos, febre, dor de cabeça, mal-estar geral, dores musculares, intolerância à luz, inchaço no saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele, gordura ou sangue na urina e ainda deixa a pele grossa e áspera.
AmebíaseA amebíase é a verminose causada pela ameba (Entamoeba histolytica). A principal forma de transmissão é através da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes, que contém o parasita.
Os sintomas incluem diarreia com sangue ou muco, calafrios, febre e dores abdominais. Se não for tratada a tempo, a amebíase pode levar a desidratação grave e complicações.
Teníase (solitária)A teníase é causada pela Taenia solium e Taenia saginata, mais conhecidas como "solitária". A primeira está presente na carne de porco e a segunda na carne de vaca. A infecção ocorre pelo consumo de carne suína ou bovina mal passada.
Entre os sinais e sintomas da teníase estão: dores abdominais, náuseas, debilidade, fadiga, perda de peso, gases, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, irritação, insônia, atraso no crescimento das crianças e diminuição da produtividade no adulto.
A ingestão dos ovos da Taenia solium, presentes na carne de porco, leva a uma doença chamada cisticercose, que ocorre quando os cistos da larva migram para outros tecidos do corpo humano como músculos ou cérebro.
A cisticercose que atinge o sistema nervoso central ("solitária na cabeça") é grave e pode causar convulsões, alterações de comportamento, aumento da pressão no interior do crânio e distúrbios visuais.
Larva migrans (Bicho geográfico)O bicho geográfico é o nome popular da larva migrans, causada pelos vermes Ancylostoma brasiliensis e caninum. A transmissão ocorre pelo contato com areia ou terra contaminada com fezes de cães e gatos infectados pelo parasita.
O bicho geográfico causa muita coceira e deixa linhas avermelhadas na pele, parecidas com mapas, que são os locais por onde o verme passou.
OxiuroseO verme causador da oxiurose é o Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúros. Essa verminose é comum na infância e os vermes podem ser vistos nas fezes.
A infecção ocorre quando alguém entra em contato com os ovos do verme, que pode estar em objetos pessoais de alguém contaminado como toalhas, roupas de cama ou tampa da privada, e se autoinocula ao colocar a mão na boca.
Em crianças também é comum ocorrer a autofecundação, que é a ingestão de ovos ao levar a mão à boca após coçar a região retal. A larva também pode migrar do da região anal onde geralmente se localiza para o intestino.
A oxiurose causa coceira na região anal e vaginal, corrimento, enjoo, vômitos, tonturas, cólicas e sono agitado.
Veja também: O que fazer no caso de verme nas fezes?.
GiardíaseA giardíase é a verminose causada pela Giardia lamblia. A transmissão ocorre pela via fecal-oral, ao levar à boca a mão contaminada com dejetos de alguém infectado ou pela ingestão de água, ou alimento contaminado.
Em geral, pessoas com giardíase não apresentam sintomas. Quando surgem, caracterizam-se por diarreia muito líquida e às vezes gordurosa, dores abdominais, gases intestinais, náuseas, vômitos, perda de peso e cansaço.
Também é comum que as pessoas com giardíase queixem-se de constipação, sendo que é possível intercalar episódios de diarreia com constipação.
Qual o tratamento das verminoses?O tratamento das doenças causadas por vermes é feito com vermífugos, como o Albendazol, o Mebendazol, o Tiabendazol, entre outros. O medicamento utilizado irá depender da causa da verminose.
Um médico precisa ser consultado para diagnosticar a causa exata dos seus sintomas, qual parasita está causando a sua doença e assim determinar o melhor vermífugo a ser utilizado.
Leia mais em: Qual o tratamento para quem tem vermes?
Como prevenir as verminoses?Para prevenir as verminoses, é muito importante:
- Lavar bem as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro;
- Lavar bem frutas e legumes;
- Cozinhar bem os alimentos;
- Evitar andar descalço;
- Não beber água que não seja tratada ou de origem duvidosa;
- Evitar tomar banhos em água parada;
- Lavar os brinquedos e objetos que a criança tenha o hábito de colocar na boca.
Saiba mais em:
A presença de cisto no ovário não necessariamente necessita da retirada do ovário ou do útero. Em alguns casos, em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
Na cirurgia, tenta-se preservar sempre o ovário e retirar apenas o cisto. Contudo, há casos raros em que é necessário remover totalmente o ovário. Porém, mesmo com a retirada de 1 ovário, as funções reprodutivas e de produção de hormônios ficam preservadas, já que o outro ovário é capaz de exercer essas funções.
Alguns dos critérios usados para determinar se um cisto deve ou não ser removido cirurgicamente incluem o tamanho do cisto, a presença de material sólido dentro dele, a presença de líquido no abdômen, além de sintomas como dor e aumento do sangramento. Também são realizados alguns exames de sangue específicos para determinar se o cisto tem ou não malignidade.
Qual é o tratamento para cisto no ovário?O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer. Na maioria das vezes, o cisto de ovário pode se resolver sem nenhum tratamento.
Há cistos no ovário que regridem espontaneamente. Dependendo de cada caso, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou a remoção cirúrgica. Se o cisto no ovário for maligno, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.
Alguns cistos ovarianos podem ser tratados com o uso de pílula anticoncepcional, durante um período de até 3 meses. Após esse período, deve-se repetir o exame de ultrassonografia para avaliar novamente o cisto.
Como é feita a cirurgia para cisto no ovário?A cirurgia para retirar o cisto no ovário muitas vezes é feita por laparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenos cortes de cerca de 1 cm, feitos no abdômen. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva e é a mais indicada para tratar cisto no ovário.
Mesmo após a remoção cirúrgica do cisto, se o ovário for preservado, outros cistos podem aparecer. O uso de anticoncepcionais pode prevenir o reaparecimento de cistos, dependendo do seu tipo.
Vale lembrar que qualquer mulher pode desenvolver cisto de ovário, dependendo da fase em que está do ciclo menstrual. Existem cistos benignos, que surgem normalmente até 14 dias antes da menstruação, mas que desaparecem após o período menstrual.
O importante é seguir o aconselhamento dado pelo/a médico/a que está acompanhando o caso.
Existem 3 exames que podem ser feitos para detectar o uso de drogas: exame de sangue, exame de urina e materiais biológicos (cabelo, saliva, unhas e pelos) sendo o teste de cabelo o mais amplamente utilizado. Os exames toxicológicos servem para rastrear o uso de qualquer droga psicoativa, como maconha, cocaína, ecstasy, barbitúricos, opiáceos, anfetaminas entre outras.
Exame de Urina para Detectar o Uso de DrogasAs drogas normalmente são metabolizadas pelo fígado e eliminadas através da urina, daí ser possível a detecção por este meio.
Porém, a amostra de urina geralmente só é capaz de identificar o uso recente de drogas e não permite distinguir o usuário ocasional do dependente ou que faz uso abusivo das drogas.
O período que as substâncias podem ser detectadas pelo exame de urina varia conforme a frequência e a intensidade de uso, podendo ir de poucas horas a cerca de 10 dias.
A maconha e a cocaína são detectáveis por períodos mais longos, enquanto que o álcool só pode ser rastreado se tiver sido usado nas últimas horas, pois é metabolizado e eliminado mais rapidamente.
Contudo, a concentração exata da droga na urina não é apresentada. O resultado diz apenas "positivo" ou "negativo". A quantificação da droga só é feita quando solicitada, em locais especializados.
Quanto tempo depois de usar droga ela pode ser detectada na urina?- Anfetamina: 48 hs;
- Metanfetamina: 48 hs;
- Barbitúricos:
- Ação curta: 24 hs;
- Ação intermediária: 48-72 hs;
- Ação prolongada: 7 dias ou mais;
- Benzodiazepínicos: 3 dias;
- Cocaína: 2-3 dias;
- Metadona: 3 dias;
- Codeína/morfina: 48 horas;
- Maconha:
- Uso único: 3 dias;
- Uso moderado: 4 dias;
- Uso diário: 10 dias;
- Uso crônico: 21-27 dias;
- Metaquoalona: 7 dias ou mais;
- Fenciclidina (PCP): 8 dias.
O exame de sangue detecta a presença direta da droga no sangue. Portanto, só é capaz de identificar drogas que foram usadas muito recentemente, há poucas horas.
Teste de material biológico para Detectar o Uso de DrogasA análise baseia-se no fato de que quando uma pessoa usa droga, parte da substância é transportada pelo sangue para outros tecidos, como no couro cabeludo e deposita-se no bulbo do fio de cabelo.
Cada tipo de material biológico permite o apontamento dessas substâncias por mais ou menos tempo; por exemplo, o fio do cabelo com aproximadamente 4 cm, pode detectar presença de substâncias psicoativas em até 90 dias após o consumo; já quando o material estudado são pelos, a substância pode ser detectada até 180 dias após o seu uso.
Cabelos quimicamente tratados ou tingidos não alteram o resultado pois a parte analisada é a parte interna do fio. Já uso de apliques podem atrapalhar o teste.
São poucos os laboratórios com permissão para realização desses exames no Brasil.
É importante lembrar que os exames toxicológicos só podem ser realizados com autorização por escrito da pessoa em causa ou em condições de urgência médica.
Sim, é comum durante a gravidez a mulher sentir tonturas ao se levantar, em dias mais quentes ou quando ela permanece muitas horas sem se alimentar. Esses sintomas ocorrem devido à alterações da pressão arterial provocadas pela ação dos hormônios (estrógeno e progesterona) ocorridas nesta fase, ou ainda, como consequência da hipoglicemia gerada por baixos níveis de açúcar no sangue e no cérebro decorrentes de uma má alimentação.
A gestante pode amenizar esse problema procurando se alimentar frequentemente, a cada três horas, com alimentos leves e nutritivos, como frutas (entre os horários das refeições). A maior ingestão de líquidos, principalmente nos dias quentes, também é importante. Deve sempre procurar se levantar mais lentamente e se estiver deitada, primeiramente deve-se sentar na cama, aguardar uns minutos e depois ficar em pé. Isso é importante para permitir a adequação da pressão sanguínea à posição em pé e melhorar o fluxo de sangue para o cérebro, evitando as tonturas (hipotensão postural).
Tontura na gravidez, o que fazer?Ao sentir tonturas deve-se procurar sentar o mais rápido possível e abaixar a cabeça entre as pernas. Se for possível, deve-se deitar, pois nessa posição o fluxo sanguíneo para o cérebro é facilitado, evitando as quedas. Também é importante ter sempre algum tipo de alimento disponível (biscoito ou uma fruta) para os casos de não poder se alimentar nos horários adequados e assim, evitar tonturas devido à hipoglicemia.
Nas situações em que as tonturas são muito frequentes ou acompanhadas de outros sinais e sintomas como confusão mental, desmaios, suores frios, dores e sangramentos deve-se procurar um atendimento médico de urgência.
O obstetra é o médico indicado para orientar sobre as alterações surgidas durante a gravidez.
Saiba mais em: Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?
O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.
A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.
Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.
Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.
O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.
O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.
Quais os efeitos colaterais do omeprazol? Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.
Efeitos colaterais pouco comunsOutros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.
Efeitos colaterais rarosJá as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.
O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.
É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.
Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.
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O que fazer para aliviar azia?
AVC é a sigla usada para acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame". Existem 2 tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O mais comum é o isquêmico, representando a grande maioria dos casos.
O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria está obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro.
Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é provocado por um sangramento decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo.
Há ainda outro tipo de acidente vascular cerebral, cujos sintomas têm um tempo de duração menor, inferior a 24 horas. Trata-se do ataque isquêmico transitório (AIT). A artéria, nesses casos, fica obstruída por alguns minutos ou durante horas, sendo esse o tempo de duração dos sintomas. Depois disso, o fluxo sanguíneo volta aquela artéria, permitindo o desaparecimento das manifestações e a pessoa volta ao normal.
Contudo, mesmo nos casos de AIT, é importante procurar ajuda, pois o ataque isquêmico transitório pode ser o primeiro sinal de um AVC. Sabe-se que 20% das pessoas que têm um AIT sofre um derrame dentro de um período de 3 meses.
Quais são os sinais e sintomas de um AVC?Os sintomas do AVC têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados. A pessoa pode apresentar:
⇒ Perda de força, adormecimento ou paralisia em algum membro ou na face, apenas de um lado do corpo; ⇒ Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão); ⇒ Dificuldade para falar ou entender frases;
⇒ Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
⇒ Dor de cabeça forte e persistente;
⇒ Dificuldade para engolir.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sinais e sintomas do AVC variam conforme a área do cérebro que foi afetada. O acidente vascular cerebral é súbito. Os seus sintomas têm início imediato, logo após o rompimento ou a obstrução do vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC podem se manifestar na face, na força muscular, na fala, na visão e com dor de cabeça. As manifestações podem surgir de forma isolada ou combinada.
Sinais de AVC na FaceA face da pessoa pode ficar “torta” subitamente, com um canto da boca ou uma pálpebra caída. Os sinais ficam ainda mais evidentes quando a pessoa sorri.
Sinais de AVC na ForçaA perda de força também tem início súbito e é sentida em um dos braços ou em uma das pernas, podendo também se manifestar com perda de equilíbrio ou dificuldade de andar.
Sinais de AVC na FalaOutro sinal frequente do AVC é a alteração da fala. A pessoa costuma apresentar um discurso confuso e a sua fala pode tornar-se estranha ou difícil de compreender. O indivíduo também pode apresentar dificuldade para compreender frases.
Sinais de AVC na VisãoO AVC quando acomete a região posterior do cérebro, principalmente, pode provocar perda súbita da visão ou outras manifestações visuais, como visão turva ou visão dupla.
Sinais de AVC: Dor de cabeçaPara finalizar, outro sintoma muito comum de AVC: a dor de cabeça, que costuma ser muito forte e começa subitamente, sem uma causa aparente, podendo levar ao desmaio. Sintoma mais comum nos casos de AVC hemorrágico.
Quais as possíveis sequelas de um AVC?As consequências e as possíveis sequelas de um acidente vascular cerebral depende de fatores como: tipo de AVC, tamanho da lesão, localização da área cerebral afetada, estado de saúde da pessoa, e mais importante, o tempo de início do tratamento.
Tempo é cérebro! Quanto antes for iniciado o tratamento menos risco de sequelas para o paciente.
Cada pessoa irá reagir de forma diferente, de acordo com o caso.
A recuperação do acidente vascular cerebral costuma ser lenta, mas também depende de cada caso. Aproximadamente 30% das pessoas apresenta uma melhora significativa dos sintomas dentro de 1 mês.
Contudo, muitos outros irão apresentar sequelas. Por isso, o prognóstico de um AVC geralmente é bastante reservado.
Pouco tempo após um AVC, as células cerebrais começam a morrer. Porém, se a circulação sanguínea não estiver totalmente interrompida, elas ainda podem permanecer vivas durante algumas horas.
Por isso, é muito importante que a vítima de um AVC receba atendimento especializado o quanto antes, a fim de minimizar as lesões cerebrais.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
Saiba mais em:
Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?
Significa que você tem uma infecção vaginal por um fungo, a Candida Albicans, e principalmente que não foram encontradas alterações celulares sugestivas de lesões precursoras de câncer. A busca por lesões pré-malignas é o objetivo principal da realização desse exame.
O exame Papanicolau, também conhecido por colpocitologia oncótica cervical ou esfregaço cervicovaginal, é o principal exame para diagnóstico de lesões precursoras de câncer do colo do útero, ou seja, ele mostra se há presença de alterações celulares que podem originar um tumor maligno no colo do útero ou mostra eventualmente a presença do tumor ainda num estágio inicial.
Por isso, o Papanicolau, é considerado um exame de rastreamento de câncer do colo do útero, devido a possibilidade de descobrir lesões pré-neoplásicas, ou seja, lesões que antecedem o câncer, que quando devidamente tratadas impedem a evolução para o câncer.
Eventualmente, ele pode mostrar também outras alterações secundárias como a presença de fungos ou bactérias, como a Candida Albicans ou a Gardnerella Vaginalis, causadores de infecções e inflamações vaginais.
Atualmente também é comum que o material colhido durante a realização do papanicolau também sirva para a pesquisa do HPV (Papilomavírus Humano) no meio cervicovaginal.
Como é feito o exame do Papanicolau?O exame de Papanicolau é feito através da coleta de uma pequena quantidade de secreção presente no orifício do colo do útero e em sua volta, também pode ser colhido conteúdo do fundo vaginal.
Para tanto, o médico utiliza um espéculo para abertura das paredes vaginais e assim conseguir visualizar o colo do útero, quando devidamente visualizado é então realizada a coleta dessa secreção cervicovaginal através de uma pequena espátula, que é passada envolta do orifício externo do colo do útero e uma pequena escovinha que é introduzida neste orificio para coleta das células presentes.
A amostra colhida é colocada ou em um recipiente líquido, ou em uma placa de vidro e encaminhada ao laboratório para avaliação e análise.
Como entender o resultado do Papanicolau?No laudo do papanicolau estão presentes vários tópicos, cada um traz informações importantes para a sua correta interpretação.
Tipo da amostraNeste campo está descrito em qual meio foi colocada a amostra de secreção colhida do colo do útero, se em meio líquido ou em uma lâmina de vidro (meio convencional).
Avaliação pré-analíticaEste é um tópico que pode ou não estar presente no laudo do Papanicolau, ele indica se houve algum problema com a amostra colhida, como a quebra da lâmina, ausência ou problemas na identificação da lâmina, entre outras alterações que inviabilizam a leitura do resultado.
Adequabilidade da amostraEm alguns casos é possível que a amostra colhida apresente contaminações que impedem a correta análise do material cervical, como presença de sangue, pouco material presente, excesso de células sobrepostas que dificultam a leitura técnica.
Quando alguma dessas condições está presente tem-se que a amostra é insatisfatória e nessa situação é necessário repetir o exame. O mais comum é a amostra preencher todos os critérios de análise, nesse caso vem descrito nesse campo amostra "satisfatória".
Representação da amostra (epitélio representado na amostra)Aqui está descrito quais tipos de células estão presentes na amostra colhida, é comum está descrito epitélio escamoso, glandular ou metaplásico.
Diagnóstico descritivoÉ a parte mais importante da descrição do exame colpocitológico, onde são descritas as alterações celulares sugestivas de malignidade ou é destacada a normalidade do exame. É possível ter três grupos de resultados: Dentro dos limites da normalidade, Alterações celulares benignas e atipias.
Dentro dos limites da normalidadeEste é o resultado de quando o exame é perfeitamente normal, sem nenhuma alteração seja benigna ou maligna.
Alterações celulares benignas (ativas ou reparativas)Nestes resultados estão descritas alterações que podem ocorrer e não se relacionam a lesões neoplásicas. Podem estar presentes alterações inflamatória decorrentes de agressões externas, uso de Diu, reações alérgicas, exposição a radiação ou mesmo decorrente da atrofia epitelial secundária a menopausa.
AtipiasAs atipias são alterações nas células do colo uterino que requerem uma melhor avaliação, a depender do caso o médico pode solicitar a repetição do exame em alguns meses ou encaminhar para a realização de uma colposcopia, de modo a conseguir ver melhor quais alterações celulares estão presentes e se de fato são sugestivas da presença de um tumor.
Células atípicas de resultado indeterminado
As atipias de resultado indeterminado podem corresponder a dois grandes grupos:
- Atipias possivelmente não neoplásicas ou células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS): indicam alterações celulares que possivelmentenão correspondem a alterações pré-neoplásicas, muitas vezes essas alterações são revertidas espontaneamente com o tempo, por isso, a conduta do médico nesse caso geralmente é repetir o exame de papanicolau em seis meses.
- Atipia que não pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASCH): nessa situação há um risco dessa atipia ser decorrente de uma lesão pré-maligna, não é possível descartar essa hipótese, por isso, após esse resultado está indicado a realização de uma colposcopia e eventualmente uma biópsia para esclarecer melhor o resultado.
Atipias em células escamosas
As atipias em células escamosas quando são descritas como lesão intraepitelial de baixo ou alto grau.
- Lesão intraepitelial de baixo grau, antigamente também era chamada de Neoplasia intraepitelial de baixo grau ou NIC 1: São lesões pré-malignas, mas com baixo risco de tornarem-se câncer, costumam ser reversíveis. Geralmente os médicos optam por repetir o exame em 6 meses ou 1 ano.
- Lesão intraepitelial de alto grau, antigamente eram denominadas de neoplasia intraepitelial de alto Grau 2 ou 3 (NIC 2 ou 3): esse resultado mostra que as alterações celulares já se estendem para uma camada maior do epitélio do colo uterino, portanto há maior risco desse tipo de lesão pré-maligna originar um câncer. Nessa situação a mulher deve realizar a colposcopia e biópsia. Em alguns casos, pode estar indicado realização de procedimentos de retirada do epitélio acometido, como a conização ou cauterização do colo uterino.
- Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão: este é um tipo de lesão pré-maligna de grande risco para o desenvolvimento de câncer, é necessário realização de biópsia uterina e tratamento.
- Carcinoma epidermoide invasor: é o câncer de colo uterino propriamente dito, após o resultado é importante realização de biópsia e tratamento.
Por fim, existe um último campo no laudo do papanicolau que mostra as bactérias presentes na vagina e caracterizadas pelo exame. Os resultados mais frequentes são:
- Lactobacilus: são as bactérias da flora normal vaginal, esse é um resultado perfeitamente normal.
- Candida sp: este fungo também é encontrado normalmente na vagina, no entanto, quando em grande quantidade pode provocar a candidíase, que causa sintomas como coceira e corrimento branco.
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus): são bactérias que também podem estar presentes normalmente na vagina, quando em grande quantidade podem ocasionar sintomas de vaginose como corrimento e mau cheiro.
- Trichomonas vaginalis: é uma bactéria causadora da tricomoníase uma infecção vaginal que requer tratamento, portanto, quando essa bactérias vem descrita no papanicolau é necessário realizar o seu tratamento.
É válido ressaltar que o resultado de todo e qualquer exame sempre deve ser interpretado com o apoio do médico que o solicitou, que irá avaliar não apenas o resultado descrito no exame, mas também possíveis sintomas presentes e o contexto individual de cada mulher.
Converse com o seu médico sobre a realização do exame de papanicolau e o seu resultado, pois cada caso precisa ser analisado individualmente.
O corrimento vaginal é toda perda líquida ou semilíquida que sai pela vagina, que não seja sangue. Há diferentes tipos de corrimentos e estes podem variar quanto à cor, odor, consistência, quantidade, associação a outros sintomas, como coceira, dor e vermelhidão local.
1. Corrimento branco ou amareladoA secreção vaginal branca ou branca/amarelada de aspecto grumoso, pastoso semelhante à nata ou ricota, indica infecção, na maior parte dos casos, por um fungo chamado Candida albicans. Este fungo causa a Candidíase.
O corrimento pode formar placas esbranquiçadas que aderem à mucosa vaginal. Neste tipo de infecção, o corrimento vem acompanhado por irritação da vulva, coceira e vermelhidão.
2. Corrimento cinza ou cinza amareladoA presença de corrimento cinza amarelado, com bolhas e odor ruim semelhante ao de peixe podre e que não causa irritação na mucosa vaginal é causada por vaginose bacteriana. Originado pela alteração da flora natural da vagina, que são microrganismos habituais existentes na flora vaginal.
Este corrimento vem acompanhado de ardência ao urinar e coceira no exterior da vagina. Normalmente é provocado pela Gardnerella vaginalis.
3. Corrimento amarelo ou amarelo-esverdeadoEste tipo de corrimento tem característica purulenta (pus), é malcheiroso e bolhoso. É também associado a sintomas como dor durante as relações sexuais, ardência e coceira. Acomete a vagina, o colo do útero e a uretra. Pode ser causado pela bactéria Trichomonas vaginalis.
A secreção tem aspecto purulento pela presença de bactérias mortas ou cápsulas de bactérias. Esta infecção chama-se Tricomoníase. Vale destacar que algumas pessoas não sentem nenhuma alteração.
4. Corrimento marromEste tipo de corrimento consiste no sangue coagulado que vem no fim da menstruação e que se mistura à secreção vaginal normal. Não tem cheiro e nem se associa a sintomas como coceira, vermelhidão, entre outros.
5. Corrimento vermelho ou sangue vivoNão se pode dizer que este tipo de secreção vaginal é um corrimento como os outros. Ele pode ter causas não relacionadas às infecções vaginais. Pode ser sangue com o corrimento proveniente de lesão do colo do útero, trauma, sangue das paredes da vagina, lesão por Papiloma Vírus Humano (HPV), escape da menstruação devido ao uso de anticoncepcional ou mesmo alterações hormonais.
Pode ser também sinal de uma doença mais grave, como câncer de vagina ou câncer de colo. O ginecologista saberá avaliar cada caso.
6. Corrimento rosaÉ um corrimento vermelho, muito clarinho. Consiste em um dos primeiros sintomas da gravidez. Sua causa tem relação com a implantação do embrião na parede do útero, ao qual chamamos nidação, que leva a um pequeno sangramento. Ocorre durante dois a três dias e se mantém com aspecto rosa. Não tem nenhum outro sintoma associado.
7. Corrimento durante gravidez (qualquer cor)Todo corrimento merece atenção, especialmente quando ocorre durante a gravidez. Neste período os corrimentos anormais podem ocasionar trabalho de parto prematuro, rompimento da bolsa ou infecção da placenta.
Existem corrimentos normais?Sim. Os corrimentos considerados normais são a lubrificação natural da vagina que também acontecem durante a gravidez ou pela excitação sexual. Todas as mulheres em seu estado de saúde normal, produzem estas secreções.
No período fértil a secreção vaginal se apresenta espessa, transparente e com aspecto de clara de ovo.
Podem ser brancas ou transparentes, não têm cheiro, não coçam e se apresentam em quantidade moderada. Estas secreções também fazem parte do mecanismo de defesa vaginal contra infecções.
Tratamento em caso de corrimentoO tratamento para cada corrimento deve ser prescrito pelo ginecologista, clínico geral ou médico de saúde da família. Cada corrimento tem um agente causador diferente, por isto o tratamento deve ser especificado, após um exame ginecológico.
Na presença de corrimento, é recomendado sempre procurar um médico para avaliação.
Dicas de prevenção- Evitar o uso frequente de calças muito apertadas;
- Usar preferencialmente calcinhas de algodão;
- Cuidar da higiene íntima mantendo a região seca;
- Dormir com roupas soltas e arejadas.
Conheça mais sobre esse tema nos artigos:
Corrimento marrom, o que pode ser?
Corrimento marrom, pode ser gravidez?
Corrimento rosado, o que pode ser?
Que remédios posso usar para corrimento vaginal?
Sangramento durante a gravidez pode ser normal, mas deve ser sempre investigado pelo obstetra.
Nas primeiras semanas de gravidez, quando o embrião está se fixando na parede do útero, 20 a 25% das mulheres apresentam um tipo de sangramento, chamado sangramento de nidação.
Entretanto, quando o sangramento é volumoso, contínuo ou vem acompanhado de cólicas abdominais, passa a ser mais preocupante. Nesses casos deve procurar um atendimento de emergência, ou contactar o seu obstetra, pelo risco de um início de abortamento.
O que pode causar sangramento com 7 semanas de gravidez? 1. Implantação do óvulo no útero (sangramento de nidação)A implantação do óvulo na parede do útero, pode ocasionar um discreto sangramento, que ocorre devido à penetração do embrião na parede muscular interna do útero, causando lesão de pequenos vasos sanguíneos. Essa implantação é que o permite a formação da placenta e nutrição do bebê.
Os sintomas são de sangramento de coloração mais escura, que suja um pouco a roupa íntima e dura em média, 2 a 3 dias. Esse sangramento recebe o nome de sangramento de nidação.
Trata-se de um dos primeiros sinais de gravidez, embora nem todas as mulheres apresentem ou percebam esse sinal, por ser mesmo bastante discreto.
2. Gravidez ectópica (Gestação tubária)A gravidez ectópica é a implantação do óvulo fora do útero, em geral, acontece dentro de uma das trompas, impossibilitando a evolução da gestação. Neste caso é preciso ser avaliada com urgência pelo obstetra, pelo risco de ruptura da trompa e hemorragia interna na mãe.
3. Ameaça de abortamentoUma ameaça de aborto é uma emergência médica, deve ser avaliada de forma cuidadosa, para buscar formas de manter a gestação, sem que haja prejuízo a mãe.
Os sintomas são de sangramento vivo ou com coágulos, além de dor abdominal e cólicas. Pode haver ainda febre e tontura, nos casos mais avançados, com infecção.
4. Presença de pólipo uterinoA presença de pólipos, doenças inflamatórias ou infecciosas podem prejudicar a evolução normal da gestação, devendo também ser avaliadas as opções de tratamento de maneira precoce, de modo a evitar complicações como o aborto.
5. Inflamação ou infecção uterinaOs processos inflamatórios ou de infecção do trato genital feminino, durante a gestação, são fatores de risco para abortamento e complicações na gravidez. Por isso na suspeita de uma dessas situações procure um médico com urgência.
Os sintomas são de sangramento leve, com dor abdominal, corrimento com mau cheiro e pode haver ainda, febre e ardência ao urinar.
O exame mais indicado para avaliação de sangramento nessa fase da gestação é o exame de ultrassonografia transvaginal ou abdominal, para informações adicionais.
No caso de sangramento durante a gestação, procure o seu médico obstetra. Cabe ao médico avaliar e dar seguimento a essa investigação.
Para entender melhor sobre o sangramento de nidação, leia o artigo: Dúvidas sobre nidação
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Corrimento marrom na gravidez é normal?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.