Quem tem gastrite deve evitar comer chocolate pois o chocolate tem cafeína, que estimula a produção de ácido clorídrico no estômago. Porém, não é um alimento totalmente proibido para quem tem gastrite, pois depende da tolerância de cada pessoa.
De qualquer forma, o chocolate deve ser consumido com muita moderação. O ideal é evitar tudo o que possa piorar os sintomas da gastrite e ter sempre bom senso na hora de escolher os alimentos.
Além do chocolate outros alimentos precisam ser evitados por pessoas com gastrite, pois podem piorar os sintomas da doença, são eles:
- Alimentos gordurosos;
- Alimentos cítricos;
- Café;
- Bebidas alcoólicas;
- Bebidas gasosas (refrigerantes, água gaseificada);
- Produtos de tomate (molhos e massas que contenham molhos de tomate).
Em muitos casos, os sintomas da gastrite podem ser eficazmente controlados se for adotada uma dieta adequada.
A gastrite causa sintomas como: sensação de azia e queimação, náusea ou dor de estômago, estufamento abdominal e perda de apetite.
Para maiores esclarecimentos sobre o que pode ou não comer em caso de gastrite, consulte o seu médico de família ou clínico geral.
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Os primeiros sinais e sintomas da sífilis são pequenas feridas que surgem nos órgãos genitais e o aparecimento de caroços nas virilhas (ínguas). As manifestações da sífilis primária costumam surgir de 7 a 20 dias depois de uma relação sexual desprotegida com alguém infectado.
As ínguas e as feridas não causam dor, não coçam, não ardem e não produzem pus. As feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz, mesmo sem tratamento.
Os sintomas então desaparecem e a pessoa pensa que está curada. Porém, apesar da sífilis permanecer adormecida durante meses ou anos, a bactéria continua circulando no sangue.
Na mulher, a sífilis pode se manifestar na região dos grandes lábios, vagina, região entre ânus e vagina, clitóris e colo do útero. No homem, a doença se manifesta no órgão genital, geralmente na glande e na pele que a recobre.
Quais os sintomas da sífilis secundária?Depois de um tempo, geralmente 1 ou 2 meses, podem surgir manchas nos troncos e extremidades do corpo (palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelo, perda de peso, febre, mal-estar e dor de cabeça.
As manchas e os demais sintomas também desaparecem espontaneamente. Contudo, após alguns anos, começam a surgir complicações graves, como paralisia, cegueira, doenças neurológicas, problemas cardíacos, doenças ósseas, podendo provocar inclusive a morte do paciente.
Qual é o tratamento para sífilis?O tratamento da sífilis é simples e é feito com antibiótico, normalmente a penicilina. O tempo de duração do tratamento varia entre 7 e 14 dias, de acordo com a fase da doença.
O parceiro ou a parceira da pessoa que está em tratamento deve fazer os exames necessários para diagnosticar a sífilis. Se o resultado for positivo, ele ou ela também deverá realizar o tratamento.
É importante usar preservativos nas relações sexuais para prevenir a transmissão da doença, mesmo durante o tratamento.
No caso da sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto, o tratamento também é feito com penicilina. Entretanto a criança precisa ficar internada para uma investigação sobre possíveis complicações, e deverá ser acompanhada até os 18 meses.
Vale ressaltar que a sífilis é facilmente tratada, sobretudo no início dos sintomas. Por isso, pessoas que tiveram relações sexuais sem proteção e apresentam algum dos sintomas característicos da sífilis, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para investigar a causa, receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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Não, se este é um episódio isolado de candidíase e o seu parceiro não apresenta sintomas não há motivo para ele também fazer o tratamento, já que a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, embora haja uma certa associação entre episódios recorrentes de candidíase e a presença de Candida no parceiro, que pode funcionar como uma fonte de reinfecção.
Por isso, o parceiro da mulher com candidíase deve ser tratado em duas situações, quando ele também apresenta sintomas de candidíase ou quando a mulher apresenta episódios recorrentes de candidíase, já que o homem pode ser uma fonte de reinfecção mesmo não apresentando sintomas.
O que é candidíase recorrente?A candidíase vulvovaginal é considerada recorrente quando a mulher apresenta quatro ou mais episódios de candidíase por ano. Nesse tipo de situação o tratamento da mulher é mais prolongado e o seu parceiro também deve ser tratado.
É importante que durante o tratamento da candidíase, seja da mulher ou do homem, o casal use preservativo durante as relações sexuais, de modo a evitar uma nova contaminação antes do término do tratamento.
Como identificar a candidíase masculina?É comum os homens não apresentarem sintomas, ou terem sintomas mais leves e brandos que as mulheres. Os principais sintomas da candidíase masculina são prurido, vermelhidão e pequenas placas esbranquiçadas na glande e prepúcio, também é possível haver uma sensação de queimação e inchaço no pênis.
Se o homem apresentar esses sintomas o tratamento pode ser realizado através de pomadas e cremes antifúngicos, como o clotrimazol. O tratamento da candidíase masculina também pode ser feito através de antifúngico oral, o fluconazol 150 mg.
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Para mais esclarecimentos sobre a candidíase consulte o seu médico de família ou ginecologista.
O estradiol é o estrogênio mais importante para a mulher. Trata-se de um hormônio produzido pelos ovários que atua na função reprodutiva, pele, vasos sanguíneos, ossos e cérebro. Segundo estudos, o estradiol exerce mais de 300 funções no organismo feminino.
Na reprodução, o estradiol estimula a liberação de óvulos pelos folículos ovarianos. Atua também sobre as trompas de Falópio, estimulando as contrações musculares que levam o óvulo fecundado ao útero.
Ainda na função reprodutiva, o estradiol promove a reação do útero ao hormônio progesterona, cuja função é preparar o órgão para a chegada do óvulo fecundado, produzindo um endométrio mais espesso.
Outra função importante do estradiol é impulsionar o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o crescimento das mamas e as mudanças no corpo, afetando ossos, articulações e a distribuição de gordura.
O estradiol também é responsável pela manutenção da elasticidade da pele, dilatação dos vasos sanguíneos e saúde dos ossos.
No cérebro, o estradiol desempenha um papel significativo na proteção das funções cerebrais, como memória, humor e bem-estar mental.
Os níveis de estradiol se alteram durante o ciclo menstrual da mulher. Começa a aumentar no meio da fase folicular (quando ocorre estímulo a alguns folículos ovarianos) e atinge o pico no meio do ciclo. Até que começa a cair, atingindo um segundo pico na fase lútea (fase em que o corpo lúteo, estrutura que fica no ovário após a liberação do óvulo, produz progesterona).
Alterações nos níveis de estradiol no corpo da mulher são acompanhadas pelo médico ginecologista ou endocrinologista.
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O exame de PSA livre é feito através da coleta de uma pequena amostra de sangue, da mesma forma como é realizado o exame de PSA total. Apesar do exame ser simples, recomenda-se que homens com próstata tenham alguns cuidados para evitar resultados com valores falsamente altos.
Esses pacientes devem evitar de fazer exame de estudo urodinâmico nos 21 dias que antecedem o exame de PSA livre, bem como colonoscopia ou retossigmoidoscopia nos 15 dias anteriores ao exame.
Faltando 7 dias para a coleta, o paciente deve evitar de fazer exame de ultrassom transretal. Recomenda-se evitar também cistoscopia (exame que permite ver o interior da bexiga e da uretra) 5 dias antes do exame de PSA livre.
O uso de supositório e a realização de sondagem uretral ou toque retal devem ser evitados nos 3 dias que antecedem a coleta para o exame.
Nas 24 horas anteriores ao exame de PSA livre, o paciente não deve ejacular, fazer exercício em bicicleta, andar de moto ou a cavalo.
Além disso, no dia do exame o paciente deve comparecer para fazer a coleta em jejum de pelo menos 4 horas.
Lembrando que o exame de PSA pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico do câncer de próstata e acompanhar pacientes que têm ou já tiveram a doença.
Dependendo do laboratório em que será feita a coleta e análise do sangue, poderão ser orientados outros cuidados antecedendo a coleta. É importante questionar os cuidados ao laboratório antes do exame.
A análise do resultado do exame de PSA livre deve ser feita pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínicos. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico urologista, médico de família ou clínico geral.
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Sim, tomar antibióticos em excesso pode baixar a imunidade. Isso porque os antibióticos não matam somente as bactérias que estão causando uma infecção, mas também aquelas que habitam naturalmente o organismo e ajudam a proteger o corpo contra micro-organismos invasores.
Existem muitas bactérias que vivem no nosso tubo digestivo, trato respiratório e pele sem causar doenças. Esses germes têm um papel importante no equilíbrio de diversas funções do corpo, como a digestão, por exemplo.
Quando essas bactérias "boas" morrem, o caminho fica livre para as bactérias "más" se proliferarem, pois deixa de haver competição entre elas.
Esse desequilíbrio na flora bacteriana deixa as defesas do organismo mais vulneráveis. É por isso que tomar muitos antibióticos pode baixar a imunidade.
Além disso, o uso abusivo ou desnecessário de antibióticos pode fazer com que algumas bactérias fiquem resistentes ao medicamento, o que pode dificultar o tratamento até mesmo de infecções comuns no futuro.
Tomar muito antibiótico enfraquece o sistema imunológico?O uso de antibióticos não enfraquece o sistema imunológico em si, mas destrói a barreira de bactérias com a qual o sistema imune conta para defender o organismo contra micro-organismos invasores.
Por exemplo, as bactérias da flora vaginal exercem um papel importante na proteção contra outros micro-organismos infecciosos. Ao tomar antibióticos, a medicação pode matar essas bactérias protetoras e, consequentemente, desbalancear o equilíbrio entre os micro-organismos presentes. Isso pode favorecer a exacerbação de outros micro-organismos como no caso da candidíase.
Isso também ocorre no intestino, que possui a sua própria flora bacteriana. Essas bactérias, que habitam naturalmente o intestino, também podem ser destruídas com o uso do antibiótico, aumentando a ocorrência de infecções intestinais e diarreias.
Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos em crianças pode prejudicar o sistema imunológico e contribuir no aparecimento de doenças no futuro.
Isso acontece porque boa parte das bactérias que vivem no aparelho digestivo exerce um papel importante no desenvolvimento de um sistema imune saudável na infância. Como os antibióticos matam as bactérias “boas” e “más”, as defesas naturais da criança podem ser prejudicadas.
Por isso é tão importante não tomar antibióticos desnecessariamente ou sem receita médica.
O pênis, órgão genital masculino, começa a crescer por volta dos 12 anos de idade, no início da puberdade. Esse crescimento se dá por completo no final da puberdade e início da idade adulta, entre 18 e 21 anos.
O seu crescimento se inicia pelo aumento dos testículos e bolsa escrotal. Após alguns anos, por volta dos 14 ou 15 anos, pode ser observado o crescimento do comprimento do pênis, e por fim, a espessura e forma final do órgão.
Toda a transformação e desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos é mediado pelo hormônio masculino, a testosterona. E as dimensões que são alcançadas estão diretamente relacionadas a sua carga genética.
Qual o tamanho normal do pênis?As medidas consideradas normais para esse órgão variam entre as nacionalidades, genética, idade e peso. Entretanto, segundo estudos recentes no assunto, a média descrita para o Brasil foi de:
Comprimento: 9,16 cm (flácido) e 15,7cm (ereto), a média mundial é de 14 cm;
Largura: 9,31 (flácido) e 11,66 (ereto).
Para maiores esclarecimentos e orientações sobre o assunto, recomendamos agendar uma consulta com um médico urologista.
Os principais tipos de reação que a vacina da febre amarela pode causar incluem febre, dor local, dor de cabeça e dores musculares. Algumas reações, tais como dor, vermelhidão, endurecimento e inchaço local, não estão relacionadas com a vacina propriamente dita, mas sim com a injeção.
Esses sinais e sintomas costumam aparecer entre as 24 e 48 horas seguintes à aplicação e costumam durar de 1 a 2 dias, embora existam relatos de efeitos colaterais até 15 dias após a vacinação.
Contudo, apesar das possíveis reações, é importante ressaltar que a vacina contra a febre amarela é segura, eficaz e os seus efeitos colaterais normalmente são leves.
Reações leves da vacina da febre amarelaA vacina da febre amarela pode causar reações leves ou graves. Os efeitos colaterais leves da vacina normalmente surgem depois de 3 dias da aplicação e podem durar até 3 dias.
Dentre eles estão: dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, dor de cabeça, febre, mal-estar, dor e fraqueza muscular. Sintomas semelhantes a uma virose ou resfriado comum
Reações graves da vacina da febre amarelaAs reações alérgicas estão entre os efeitos adversos mais graves da vacina contra a febre amarela. O início da reação é rápido. Os sinais e sintomas nesses casos começam a se manifestar nas primeiras duas horas após a injeção, podendo incluir urticária, dificuldade respiratória e inchaços.
A ocorrência de choque anafilático ou doença hemorrágica são bastante raras, o último censo pós vacinação no ano de 2018, registrou um caso fatal após 900.000 pessoas vacinadas.
Nesse tipo de reação, podem ocorrer doenças neurológicas, falência aguda de órgãos e morte. Os sintomas nessas situações começam a surgir em até 10 dias após a aplicação da vacina.
Doenças neurológicasA ocorrência de doenças neurológicas decorrentes da vacina contra a febre amarela é muito rara, com cerca de 1 caso em cada 25.000.000 de pessoas vacinadas.
As reações nesses casos podem se manifestar sob a forma de dores de cabeça, febre, alterações de consciência, meningismo, paralisia muscular, convulsões, alterações na coordenação motora, encefalite (inflamação no cérebro) e morte súbita.
A vacina pode causar sintomas de febre amarela?Uma vez que a vacina é produzida com o próprio vírus da febre amarela, vivo e atenuado, algumas pessoas podem desenvolver a doença, embora, como já descrito, extremamente raro.
Quando isso acontece, as reações são os próprios sinais e sintomas da febre amarela, tais como febre, dor de cabeça, fadiga intensa, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.
À medida que a doença evolui, o paciente pode apresentar icterícia (pele e olhos amarelados), problemas hepáticos e renais, redução do número de plaquetas, diminuição da pressão arterial, hemorragias, insuficiência respiratória, destruição geral dos músculos e estreitamento dos vasos sanguíneos.
Se a pessoa apresentar os seguintes sinais e sintomas em até 15 dias após ter tomado a vacina contra a febre amarela, ela deve ser levada a um serviço de urgência o mais rápido possível:
- Icterícia (pele e olhos amarelados);
- Sangramentos;
- Escurecimento da urina;
- Redução do volume de urina;
- Vômitos;
- Alterações de consciência;
- Dores abdominais.
Vale lembrar que a vacinação contra a febre amarela é importante e necessária, pois protege contra uma doença que pode ser fatal. Porém, existem grupos de risco que nem sempre podem receber a vacina ou necessitam de atenção especial, por isso é importante seguir as orientações dos profissionais de saúde.