Na verdade ginecologista e obstetra é o mesmo médico "em teoria", muitos vão discordar, mas o importante é minha resposta para você entender. Há médicos que se dedicam mais a ginecologia e não atendem gestantes, há médicos que se dedicam mais a obstetrícia e atendem apenas gestantes, porém a maioria faz as duas coisas juntas atendem como ginecologistas e obstetras.
Não, homem não pode tomar anticoncepcional feminino. Além de não ter nenhum efeito contraceptivo em homens, os anticoncepcionais possuem hormônios femininos em altas concentrações, por isso são contraindicados para o sexo masculino.
As grandes concentrações de hormônios femininos estrógeno e progesterona na pílula anticoncepcional diminui a ação do hormônio masculino testosterona, que é responsável pelas características físicas e sexuais do homem.
Portanto, se um homem usar por tempo prolongado um anticoncepcional feminino, irá desenvolver características de mulher, como:
- Crescimento das mamas;
- Acúmulo de gordura no quadril;
- Alteração nos testículos;
- Diminuição da produção de espermatozoides;
- Impotência sexual.
Leia também: O que acontece se o homem tomar anticoncepcional feminino.
O uso do hormônio feminino estrógeno já foi usado em homens para tratar casos avançados de câncer de próstata, sendo uma alternativa à retirada cirúrgica dos testículos.
Isso porque a testosterona, que é produzida nos testículos, estimula o crescimento das células cancerosas e o uso de estrogênio diminui os níveis de testosterona, o que ajuda a desacelerar o crescimento do tumor ou até diminuir o seu tamanho. Porém, devido aos efeitos colaterais, o uso do estrógeno foi substituído por outras formas de terapia hormonal.
Para maiores informações sobre os efeitos do anticoncepcional em homens, consulte um médico endocrinologista ou urologista.
O útero pode eliminar os restos ovulares naturalmente se o aborto for recente. Geralmente pede-se para a paciente aguardar uns dias e realiza-se um novo exame de ultrassom após esse período. Se ao fazer novamente o ultrassom transvaginal o médico verificar que ainda existem restos ovulares, o mais indicado é fazer uma limpeza do útero através de uma curetagem.
O procedimento é realizado por via vaginal e com anestesia geral ou raquidiana. Durante a curetagem, o médico ginecologista raspa cuidadosamente a cavidade do útero com um instrumento semelhante a uma colher, chamado cureta.
Para ter acesso à cavidade uterina pelo canal vaginal, é necessário que o colo do útero esteja dilatado. Se estiver em curso algum abortamento, é normal haver uma dilatação espontânea. Se não houver dilatação, o colo uterino precisa ser dilatado através de instrumentos ou medicamentos.
Lembrando que a realização da curetagem nem sempre é necessária e vai depender principalmente do tempo que ocorreu o aborto e da quantidade de restos ovulares.
O médico ginecologista é o especialista responsável por avaliar o caso e executar o procedimento mais adequado para eliminar os restos ovulares.
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O aparecimento de uma carne crescida, nódulo ou bolinha na região genital pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são:
- Cisto da glândula de Bartholin: as glândulas de Bartholin são glândulas localizadas na entrada da vagina, o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa.
- Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo.
- Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital.
Deve ainda ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo.
É importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.
A pressão 14x10 pode ser perigosa quando não é uma medida isolada. Quando a pressão arterial se mantém acima de 14x9 em várias medições, ela é considerada alta e pode ser um sinal de hipertensão.
Os riscos associados à hipertensão arterial são:
- Morte súbita;
- Acidente vascular encefálico (derrame);
- Infarto agudo do miocárdio;
- Insuficiência cardíaca;
- Doença arterial periférica;
- Doença renal crônica fatal e não fatal.
Os riscos são maiores na presença de outros problemas de saúde, como dislipidemias (triglicérides ou colesterol alto são exemplos), obesidade abdominal ou diabetes. O controle da pressão e dessas condições é importante para diminuir os riscos.
Consulte um médico de família ou um cardiologista para investigar as causas e iniciar o tratamento adequado. O tratamento normalmente inclui alteração de hábitos, com uma alimentação com menos sal e gordura, exercício físico e, em alguns casos, medicamentos.
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Referência:
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 1-5
A ataxia cerebelar é a dificuldade do cerebelo em coordenar os movimentos do corpo. Existem alguns tipos de ataxia que são hereditárias e, embora não exista uma cura para elas, existem tratamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas doentes.
A ataxia cerebelar é um distúrbio que atinge o cerebelo, que é a região do cérebro responsável pelo equilíbrio, pelo controle da força muscular (tônus) e pelos movimentos do corpo que dependem da nossa vontade. A ataxia pode afetar a fala, a deglutição, os movimentos dos olhos, das mãos, dos dedos, dos braços e das pernas. Esses sintomas também podem estar presentes em outras situações nas quais o cerebelo é afetado, como traumatismos cranianos, infecções, esclerose múltipla, paralisia cerebral e tumores.
As ataxias hereditárias, às vezes também chamadas de ataxias espinocerebelares, são aquelas que têm origem genética e podem ser transmitidas na família através dos gens, como no caso da doença de Machado-Joseph. Geralmente têm desenvolvimento lento e gradual, piorando seus sintomas com o passar do tempo.
Veja também: O que é ataxia de Friedreich?
O tratamento das ataxias é feito tratando-se sua causa, mas quando isso não é possível, com fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e outras terapias que auxiliam na melhora dos sintomas e que contribuam para a independência da pessoa afetada.
O neurologista é o especialista indicado para diagnosticar e orientar o tratamento da pessoa com ataxia cerebelar.
Quem tem gastrite pode tomar anticoncepcional, mas deve ser usado com orientação médica, porque embora não haja contraindicações ao uso de anticoncepcionais nesse caso, eles podem causar indisposições gástricas, como enjoos e vômitos, em algumas pessoas que podem piorar nos casos de gastrite, principalmente quando ela não estiver sendo tratada.
Em relação a sua ação, os anticoncepcionais podem ser usados ao mesmo tempo em que é feito o tratamento para a gastrite, porque os medicamentos geralmente usados para o seu tratamento não interferem na ação dos anticoncepcionais orais.Outras alternativas de métodos contraceptivos, que não incluem o uso de hormônios, são o dispositivo intrauterino (DIU) e o preservativo feminino.
O médico ginecologista é o especialista indicado para orientar o melhor medicamento a ser usado pela pessoa com gastrite.
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Os principais sintomas da sinusite são dor e sensação de peso ou pressão no rosto.
Dependendo da causa, pode haver também outros sintomas associados, como: espirros, tosse, obstrução nasal, coriza (nariz escorrendo), dor de cabeça, mau hálito, cansaço, diminuição do paladar e do olfato, febre e sensação de muco na garganta.
Os sintomas da sinusite são muito semelhantes com os sintomas de gripes e resfriados. Porém, nas sinusites, o tempo de duração é superior a 10 dias e o quadro não melhora. Além disso, a dor na face é localizada sobretudo ao redor do nariz e atrás dos olhos e piora ao andar ou inclinar a cabeça para baixo.
Os sintomas da sinusite aguda desaparecem em até 4 semanas, enquanto na sinusite crônica os sintomas permanecem por mais tempo.
Quais são os sintomas da sinusite bacteriana?Na sinusite bacteriana, pode haver tosse, febre, mau hálito, cansaço, secreção nasal purulenta e falta de apetite. Durante a noite, a tosse pode piorar bastante, sobretudo nas crianças.
Outro sinal característico da sinusite bacteriana é a presença de mais secreção em uma das narinas, que pode ainda sair misturada com pus. O inchaço e a vermelhidão nas pálpebras também podem estar presentes, bem como vômitos e alterações na visão.
Os sintomas desse tipo de sinusite podem ser graves desde o início ou serem leves e piorar progressivamente em dias.
Quais são os sintomas da sinusite crônica?Os sintomas da sinusite crônica são os mesmos da sinusite aguda. A diferença está na duração e na gravidade dos mesmos. Na sinusite crônica, os sintomas persistem por mais de 12 semanas consecutivas, mesmo que a pessoa esteja fazendo algum tipo de tratamento. Por outro lado, a sinusite aguda pode curar-se espontaneamente em poucos dias.
O seu sintoma mais característico, assim como a aguda, é a dor na face (atrás dos olhos e ao redor do nariz). A dor facial surge principalmente quando a pessoa anda ou abaixa a cabeça.
Geralmente, a sinusite crônica está associada a desvio de septo ou à presença de pólipos nasais. Tanto um como o outro obstrui a comunicação entre os seios paranasais, o que torna a cura da sinusite mais difícil, contribuindo assim para que a doença fique crônica.
O que é sinusite?A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, que são cavidades aeradas localizadas no rosto. Essa inflamação pode ser de causa infecciosa (num quadro gripal, por exemplo), alérgica (nas rinites ou rinossinusites) ou traumática (em caso de diferenças de pressão, como em viagens de avião ou mergulhos).
Os seios da face normalmente produzem uma quantidade de muco, que é constantemente drenada através de canais que desembocam na cavidade nasal. Esse muco serve para proteger as vias respiratórias.
Durante o quadro de sinusite, essa quantidade de muco aumenta muito, o que pode obstruir a drenagem, deixando os seios bloqueados e cheios de muco. Isso pode provocar infecção, dor e sensação de peso no rosto.
Com o passar do tempo, o muco pode se infectar, levando à sinusite bacteriana, que exige tratamento específico com antibióticos.
A sinusite também pode ser uma complicação da rinite alérgica, uma vez que a alergia deixa a mucosa nasal inflamada, o que obstrui os seios paranasais, dificultam a drenagem, oferecendo uma condição propícia para a proliferação de bactérias.
Quais as causas da sinusite?Em geral, qualquer condição que dificulte a drenagem da secreção nasal, favorecendo o seu acúmulo, pode causar infecção e obstrução dos seios paranasais, levando à sinusite.
As alergias de origem respiratória são uma causa frequente de sinusite. Muitas vezes, as reações alérgicas são causadas por pó, polens e pelos de animais.
Outras causas desencadeantes de sinusite podem incluir clima frio, umidade, traumatismos do nariz, mudanças bruscas de pressão, poluição, fumaça de cigarro, higiene inadequada do nariz, desvio do septo nasal, uso de descongestionantes nasais em excesso e natação.
Qual é o tratamento para sinusite?O tratamento da sinusite depende da sua causa, podendo incluir o uso de medicamentos orais, como os antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos, ou tópicos como os descongestionantes nasais, além de sprays nasais com solução salina.
A cirurgia pode ser indicada quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou quando não é possível tratar a obstrução dos seios paranasais de outra maneira.
O tratamento da sinusite crônica é importante para prevenir lesões nos seios nasais. Isso pode incluir: cessação do tabagismo, uso de spray nasal contendo corticoide, lavagem nasal com solução salina ou uso de corticoide oral.
A definição da melhor proposta terapêutica deve ser feita e acompanhada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, pediatra ou otorrinolaringologista.
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