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O que é tricomoníase e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tricomoníase é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A infecção pode ser assintomática tanto no homem quanto na mulher. Quando presentes, os sintomas são notados em até 28 dias após a infecção, podendo incluir:

⇒ Na mulher: corrimento amarelo-esverdeado com mau cheiro, dor durante a relação sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira na vagina. A tricomoníase na mulher também pode afetar o colo do útero.

Contudo, a maioria das mulheres infectadas com Trichomonas vaginalis pode não manifestar nenhum tipo de sinal ou sintoma.

⇒ No homem: irritação na extremidade do pênis, aumento da necessidade de urinar (o que pode tornar-se doloroso), corrimento branco, claro ou purulento, desconforto após a relação sexual, com possível inflamação do prepúcio.

Grande parte dos homens infectados não manifesta nenhuma alteração. Quando presentes, o principal sintoma é uma irritação na extremidade do pênis.

Como ocorre a transmissão da tricomoníase?

A transmissão da tricomoníase ocorre através de relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada. O contágio acontece pelo contato direto das mucosas com as secreções infectadas pelo Trichomonas vaginalis.

A prevenção da tricomoníase é feita pelo uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais.

Qual é o tratamento para tricomoníase?

O tratamento da tricomoníase é feito com medicamentos antibióticos e quimioterápicos. É importante que o tratamento seja feito em conjunto, tanto da pessoa que está com os sintomas como do seu/sua parceiro/a, para prevenir novas infecções. Durante o tratamento e enquanto houver a presença de sinais e sintomas, as/os parceiras/os não devem ter relações sexuais.

No homem, os sintomas podem desaparecer em poucas semanas, mesmo sem receber tratamento. Contudo, o indivíduo pode infectar outras pessoas, mesmo sem ter manifestado qualquer sintoma de tricomoníase.

Sem tratamento, a tricomoníase aumenta o risco de transmissão pelo vírus do HIV, além de causar complicações durante a gravidez, com parto prematuro e peso baixo do bebê ao nascimento.

O tratamento da tricomoníase pode ser prescrito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista, ginecologista ou infectologista.

Qual a melhor idade para se fazer uma cirurgia de fimose?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A melhor idade para se fazer uma cirurgia de fimose é quando o bebê deixa de usar fraldas, perto dos 2 anos e meio de idade. A cirurgia da fimose logo após o nascimento é indicada quando o estreitamento do prepúcio provoca dores, inflamações e infecções urinárias.

Há médicos que recomendam que a cirurgia da fimose seja feita entre 7 e 10 anos de idade. Nestes casos, a criança deixa o hospital no mesmo dia e 4 dias depois já pode retornar às suas atividades normais. Os exercícios, porém, devem ser evitados durante 3 semanas.

Quanto mais cedo a cirurgia for feita, mais confortável será o pós-operatório, porém, menores são as chances do problema ficar resolvido. Por outro lado, quanto mais tarde o homem operar, pior será o pós-operatório, mas as garantias do problema ficar resolvido são maiores.

Leia também: Cirurgia de fimose causa aumento ou perda de sensibilidade na glande?

Vale ressaltar que os pais, na tentativa de resolver a fimose e evitar uma cirurgia, realizam os exercícios de forma exagerada, de forma mais frequente ou com maior intensidade do que o necessário, levando a formação de fissuras na região, o que agrava ainda mais o problema quando cicatrizam. Portanto deve-se ter muita atenção e cuidado durante o tratamento com exercícios ou massagens.

A cirurgia de fimose é feita pelo médico urologista, e só deve ser indicada após tentativa de tratamento conservador, com uso de pomadas e exercícios de retração devidamente orientados.

O que fazer no caso de neutrofilia durante a gravidez?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

No caso de neutrofilia durante a gravidez deve-se investigar a causa da mesma.

Neutrofilia é o aumento no número de neutrófilos, que é um tipo de células do sangue que participa no combate às infecções.

Essas células normalmente estão aumentadas durante a gravidez, e isso é uma variação considerada normal para essa fase da vida.

Entretanto, algumas características da neutrofilia podem dar sinais de complicações, como infecções, inflamações e até mesmo alguns tumores.

Por isso, o obstetra que acompanha a gestante e que solicitou o exame deve ser consultado, para que o diagnóstico exato seja feito e o tratamento, quando necessário, seja iniciado.

Quais os alimentos ricos em vitamina B12?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os alimentos ricos em vitamina B12 incluem essencialmente produtos de origem animal como carne vermelha, fígado, peixes, frutos do mar.

A vitamina B12 pode ser encontrada também em carne de aves, ovos e produtos derivados do leite (queijo, iogurte, requeijão, manteiga), além de cereais para café da manhã e outros alimentos enriquecidos com vitamina B12.

Para que serve a vitamina B12? 

A vitamina B12 é importante na fabricação de novas células, como os glóbulos vermelhos do sangue, além de ser essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.

Dentre as funções da vitamina B12 estão a participação no desenvolvimento do sistema nervoso e na comunicação entre os neurônios, bem como na melhoria da memória. 

Durante a gravidez, a vitamina B12 exerce um importante papel no desenvolvimento do sistema nervoso do feto, prevenindo malformações fetais.

Quais as consequências da falta de vitamina B12? 

A falta de vitamina B12 pode causar anemia perniciosa e afetar o sistema nervoso, causando problemas neurológicos. 

A deficiência de vitamina B12 pode ocorrer em pessoas que não possuem uma alimentação adequada ou em pessoas com incapacidade de absorver corretamente o nutriente. 

A carência da vitamina também pode ocorrer em casos de abuso de bebidas alcoólicas, como efeito colateral de algumas medicações ou como consequência da cirurgia de redução do estômago.

Nas pessoas com alimentação equilibrada e saudável, é muito rara a deficiência da vitamina B12.

Vale ressaltar ainda que a vitamina B12 fica armazenada no fígado, o que pode permitir à pessoa uma reserva de vitamina B12 de até 6 anos após a parada da ingestão de alimentos de origem animal.

Caso tenha alguma dúvida com relação à sua alimentação e as fontes de vitamina B12, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.

Quais os efeitos colaterais da vasectomia?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

A vasectomia tem poucos efeitos colaterais, dentre eles, um maior risco do paciente apresentar epididimite/orquite (inchaço e dor nos testículos ou epidídimos), que geralmente ocorre dentro do primeiro ano após a cirurgia, mas normalmente desaparece em uma semana quando tratada com compressa quente. Ocasionalmente, pode ser tratada com antibióticos.

É provável que, após a vasectomia, o paciente sinta alguma dor por alguns dias. Ele deve ficar de repouso por, pelo menos, um dia e no máximo em uma semana ele já estará totalmente recuperado.

Não há evidência científica que comprove que a vasectomia interfira:

  • na potência ou desempenho sexual;
  • na libido;
  • no ganho de peso;
  • nas características do esperma (volume, cheiro, aspecto);
  • no aspecto do pênis ou dos testículos.

O médico urologista pode orientá-lo quanto à vasectomia e seus efeitos colaterais.

O que é uma psicose e quais são os seus sinais e sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Psicose é um termo usado para identificar transtornos psiquiátricos em que a pessoa perde o contato com a realidade. O funcionamento mental de uma pessoa psicótica fica comprometido em vários níveis, provocando sinais e sintomas que incluem alucinações, delírios, confusão mental, perda de memória, comportamentos fora do comum, entre outros.

O termo "psicótico" também pode ser usado para designar distúrbios nos relacionamentos pessoais e sociais ou comportamentos isolados num determinado momento.

Perder o contato com a realidade significa que a pessoa não avalia corretamente as suas percepções e pensamentos, o que a leva a tirar conclusões incorretas em relação ao mundo real, mesmo que as evidências provem o contrário.

Existem diversos tipos de transtornos psicóticos, como esquizofrenia, transtorno delirante, transtorno psicótico induzido por substâncias, transtorno psicótico breve, entre outros.

Mesmo pessoas com transtornos mentais não-psicóticos podem apresentar sintomas psicóticos, como em casos de depressão grave, por exemplo.

São observadas alterações nos pensamentos e na afetividade, com um comprometimento de todo o comportamento, o que atrapalha a vida do indivíduo, podendo torná-lo incapaz de desenvolver-se plenamente e viver bem em sociedade.

Nas psicoses, pode haver uma negação total da realidade, que é substituída por conceitos únicos e particulares que caracterizam a doença.

Quais são os tipos de psicose?

Os transtornos psicóticos mais comuns, de acordo com a faixa etária, são:

  • Transtornos esquizofrênicos e psicoses reativas: sintomas começam geralmente na adolescência (idade entre 11 e 18 anos) ou em jovens adultos (entre 18 e 30 anos);
  • Depressão com sintomas psicóticos: mais comum em adultos, mas pode acometer outras faixas etárias;
  • Psicoses orgânicas: pode acometer qualquer faixa etária, mas se destaca entre os idosos.
Quais são os sintomas de uma psicose?

O sinal mais evidente de uma psicose é a manifestação de delírios ou alucinações sem estar ciente da origem patológica desses sintomas. Para entender a diferença entre delírio e alucinação, pode-se utilizar o seguinte exemplo:

Uma pessoa entra num local, vê um policial e, sem motivo algum, quer sair correndo porque acha que a polícia está ali para lhe prender. Neste caso, a polícia é real mas não está ali para prender a pessoa em questão. Foi ela que imaginou essa situação e acreditou ser verdade. Trata-se de um delírio. Alucinação seria ver o policial ou ouvir uma sirene da polícia sem que esses existissem, já que é isso que define a alucinação: ver ou ouvir algo que não existe.

Porém, é importante diferenciar uma síndrome de um transtorno psicótico. Uma síndrome psicótica apresenta os sintomas básicos de uma psicose mas não é a doença propriamente dita. Existem vários transtornos ou doenças mentais que englobam os sinais de um transtorno psicótico, sem que a pessoa seja necessariamente psicótica.

Quais são os sinais e sintomas que caracterizam uma síndrome psicótica?
  • Aparecimento súbito de alucinações, principalmente quando acompanhadas de ideias delirantes e incoerência na organização de ideias, além de desorientação no espaço e no tempo;
  • Desconfiança excessiva, isolamento, falta de interesse por atividades sociais, hostilidade e agressividade;
  • Tristeza acentuada, insônia, autoacusação, ideias ou tentativas de suicídio, descuido com a higiene pessoal;
  • Euforia, insônia, planos ou ideias grandiosas, excitação ou agitação psicomotora, eloquência exagerada;
  • Estar alheio(a) ao mundo exterior, com predomínio significativo do mundo interior, comportamentos bizarros ou estranhos, dificuldade em expressar emoções e sentimentos.
Esquizofrenia

A esquizofrenia, por exemplo, é uma forma típica de psicose. Trata-se de uma doença da personalidade, que altera toda a vivência da pessoa. Pessoas esquizofrênicas são consideradas “estranhas” ou “loucas”, devido à sua alienação da realidade. Menosprezam a razão e vivem nas suas fantasias.

Os sintomas que caracterizam a esquizofrenia, para fins de diagnóstico, incluem:

  • Ouvir os próprios pensamentos sob a forma de vozes;
  • Ouvir vozes que falam sobre o comportamento da pessoa;
  • Alucinações somáticas;
  • Sensação de controle dos pensamentos;
  • Sensação de ser controlado e influenciado por coisas externas.

A esquizofrenia é uma psicose que afeta o comportamento, a afetividade e o pensamento, sendo os delírios uma causa ou consequência das alterações sofridas nessas áreas.

O delírio mais comum da esquizofrenia é do tipo paranoide ou de referência. No primeiro caso, a pessoa acha que os outros estão tentando prejudicá-la ou a estão perseguindo. No segundo caso (referência), a pessoa acha que tudo e todos estão se referindo a ela (televisão, rádio, vizinhos…), o que a leva a ter um pouco de aversão a esses elementos.

Os delírios na esquizofrenia começam a se manifestar aos poucos, sendo percebidos gradualmente por amigos e familiares do paciente.

Já as alucinações visuais e auditivas são as mais comuns da esquizofrenia. Alucinações desse tipo caracterizam-se por ouvir vozes dos próprios pensamentos, ouvir vozes que falam e dão respostas, além de ouvir vozes que fazem observações sobre as ações da pessoa.

Porém, a esquizofrenia pode causar ainda alucinações ao nível do tato, olfato, paladar, movimentos, entre outras alucinações somáticas.

Essa transformação dos pensamentos em sons, outros sinais e sintomas de alucinação auditiva e a sensação de ter os pensamentos controlados por fatores externos, caracterizam um quadro típico de esquizofrenia.

Um indivíduo com esquizofrenia pode passar o dia inteiro ouvindo a sua própria voz, que faz comentários e previsões daquilo que foi ou será feito por ele.

Outro sintoma típico da esquizofrenia é a sensação de que o pensamento está sendo sugado para fora por alguma coisa do exterior ou está irradiando para fora da mente.

A sensação de ter as ações sendo controladas por forças ou agentes externos é outra característica marcante da esquizofrenia.

Em geral, as alucinações auditivas surgem em primeiro lugar e são as últimas a desaparecer com o tratamento.

Qual é o tratamento para psicose?

O tratamento das psicoses pode incluir medicamentos, psicoterapia, orientações para a família e prática de exercícios físicos. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das síndromes e transtornos psicóticos.

Com o anticoncepcional a menstruação diminuiu muito...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

É possível que mulheres que iniciam o uso de anticoncepcional oral apresentem dor de cabeça e redução do fluxo menstrual. No entanto,qualquer dor de cabeça que piora em intensidade ou frequência precisam ser avaliadas por um médico.

Da mesma forma, quando ocorrem dores de cabeça que caracterizam enxaqueca o anticoncepcional com estrógeno deve ser descontinuado e substituído por outro método contraceptivo.

A dor de cabeça da enxaqueca é uma dor aguda, latejante, na maioria das vezes ocorre apenas de um lado da cabeça, barulhos, luz e odores podem piorar a dor. Também podem ocorrer náusea e vômitos. Os episódios podem durar algumas horas ou até 3 dias.

Quais as possíveis mudanças no padrão menstrual causados pelo anticoncepcional oral hormonal?

Em relação ao fluxo menstrual também é comum ocorrer mudanças no padrão menstrual que a mulher apresentava até então. É possível que ocorra:

  • Sangramento em menor quantidade e menos dias de sangramento
  • Sangramento irregular, que pode ser caracterizado sangramento que ocorra fora da pausa do anticoncepcional, em momentos inesperados.
  • Sangramento ocasional
  • Ausência de menstruação

Todas essas são alterações esperadas durante o uso do anticoncepcional oral hormonal, não representam nenhuma ameaça a saúde ou fertilidade e tendem a melhor com o decorrer do tempo.

Caso essas alterações no fluxo menstrual se agravem com o decorrer do uso da pílula ou estejam gerando muito incomodo é recomendado procurar um médico de família ou ginecologista para avaliar se de fato o sangramento é decorrente do anticoncepcional ou se existe alguma outra causa para esses sintomas.

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Anticoncepcional oral tem efeitos colaterais?

Qual é o tratamento para HPV?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para HPV geralmente é feito com medicamentos de uso local, cauterização e cirurgia, com o objetivo de eliminar as células contaminadas pelo vírus. Medicações imunomoduladoras, que agem no sistema de defesa do organismo, também podem ser úteis em alguns casos.

Uma vez que a infecção por HPV não tem cura, o objetivo do tratamento é diminuir, retirar ou destruir as lesões, através de métodos químicos, cirúrgicos e medicamentos que estimulem a imunidade do corpo, conforme os tipos de tratamento citados anteriormente.

Contudo, em grande parte dos casos, o próprio sistema imunológico da pessoa é capaz de combater de forma eficaz o HPV, eliminando o vírus com possibilidade de cura completa, sobretudo em indivíduos mais novos.

Por outro lado, há casos em que as infecções persistem, resultando em lesões. As verrugas podem ser tratadas com aplicação local de creme ou medicamento específico ou ainda removidas através de laser, crioterapia (congelamento) ou cauterização.

O tipo de tratamento depende do tamanho e da localização da verruga. Dentre os fármacos usados para tratar as verrugas estão alguns tipos de ácidos.

Veja também: HPV na garganta: Quais os sintomas e como tratar? 

Se esses tratamentos não forem eficazes contra as lesões do HPV, as verrugas podem necessitar de serem removidas cirurgicamente. Mesmo após o tratamento, as verrugas podem reaparecer em 1 em cada 4 casos. 

Quando atinge o colo do útero, nas fases iniciais, o tratamento da lesão causada por HPV geralmente é feito com cauterização, o que normalmente previne a evolução da lesão para câncer. Daí a importância das mulheres realizarem o exame de rastreamento de câncer de colo (Papanicolau).

Saiba quais os riscos do HPV causar câncer em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer do útero?

No caso do exame detectar lesões mais extensas ou graves, o/a médico/a pode fazer uma raspagem para analisar o tecido ser analisado em laboratório (biópsia). 

Apesar do grande número de pessoas infectadas com HPV, apenas uma pequena parte dela irá desenvolver câncer. Lembrando que existem mais de 100 tipos de HPV e menos de 10% deles podem desencadear um câncer.

Como prevenir o HPV?

Uma forma de prevenir a infecção pelo HPV é com a utilização de preservativos em todas as relações sexuais. Contudo, vale lembrar que a manipulação do local infectado pelo HPV pode transmitir a doença, mesmo que não haja penetração ou as pessoas usem camisinha.

O uso de preservativos, embora seja indicado para prevenir todos os tipos de doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HPV, pode não ser totalmente eficaz para evitar o contágio. As áreas da pele que não estão cobertas pelo preservativo podem ser infectadas e mesmo o contato manual com o local pode espalhar o vírus.

Outra possibilidade de prevenir o HPV é com o uso da vacina atualmente disponível no sistema público de saúde.

As mulheres devem realizar o exame de rastreio de câncer de colo de útero quando indicado pelo/a médico/a, mesmo que já tenham tomado a vacina. 

Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?

A vacina contra o HPV é essencial e deve ser tomada de acordo com as indicações médicas. As vacinas podem prevenir o câncer de colo de útero contra alguns tipos de HPV que podem causar a doença. A vacina protege ainda contra as verrugas genitais em até 90% dos casos. 

Cada caso de HPV deve ser acompanhado pelo/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família, ginecologista, dermatologista ou infectologista.

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