Neste artigo, estão as dúvidas sobre mais frequentes sobre anticoncepcional injetável, ouvidas pelos médicos nos consultórios.
1) É possível engravidar tomando anticoncepcional injetável?Não. É praticamente impossível engravidar tomando anticoncepcional injetável, de forma correta. Se fizer a aplicação no dia recomendado pelo médico, a chance de engravidar é menor do que 0,5%.
2) Quando tomar a segunda dose?A segunda dose e as próximas doses, vão depender do seu anticoncepcional. Existem os medicamentos mensais e os trimestrais. No caso dos mensais, o anticoncepcional deve ser aplicado a cada 30 dias. Os anticoncepcionais trimestrais, devem ser aplicados a cada 90 dias, ambos são aplicados independente da menstruação.
3) Após a segunda dose já estou protegida?Sim. Após a segunda dose já estará protegida.
4) Posso tomar injeção menstruada?Sim, pode e deve tomar. A segunda dose e as doses subsequentes não devem ser baseadas na menstruação.
Os anticoncepcionais, orais ou injetáveis, tem como efeito colateral a irregularidade menstrual, por isso é comum nos primeiros meses, principalmente, que a menstruação atrase ou que venha mais de uma vez.
Portanto, é muito importante que siga exatamente a data recomendada para a aplicação, independente da menstruação, para que a eficácia da medicação seja mantida.
5) Qual é o dia certo para tomar a injeção de anticoncepcional a primeira vez?Na maioria dos anticoncepcionais, é o primeiro dia da menstruação. Porém alguns tipos específicos, como por exemplo o Perlutan®, recomenda que a primeira dose seja feita entre o 7º e o 10º dia do ciclo.
O primeiro dia do ciclo é o primeiro dia da menstruação. Com o início da menstruação temos certeza de que não está grávida, o que permite de forma segura aplicar a injeção de anticoncepcional.
Depende. Algumas medicações garantem eficácia completa após 7 dias, outras após 15 ou 30 dias do início do seu uso, por isso o mais recomendado é que aguarde pelo menos os 30 dias, ou mantenha outro método contraceptivo durante todo o primeiro mês, por exemplo, fazer uso de camisinha.
A partir do segundo mês, seja qual for o medicamento em uso, estará protegida.
7) Estarei protegida o mês todo, não corro risco de engravidar?Sim. A partir do segundo mês do uso do anticoncepcional, estará protegida durante todo o mês. Desde que seja feito o uso de maneira correta.
Os fabricantes comprovam a segurança e estimam que o risco de gravidez seja menor do que 0,5%, para a maioria das injeções disponíveis no mercado.
8) Se eu tiver relação sem proteção nos primeiros dias após começar a usar a injeção de anticoncepcional, posso engravidar?Sim. Existe uma pequena chance de ficar grávida se tiver relação sem proteção, logo nos primeiros dias depois de tomar o anticoncepcional injetável.
A eficácia do medicamento varia de acordo com o fabricante, organismo da mulher, entre outros fatores, por isso recomendamos no primeiro mês fazer uso de mais um método contraceptivo, como o uso da camisinha.
A partir do segundo mês, tomando a medicação corretamente, estará protegida.
9) Uso anticoncepcional injetável trimestral, vou menstruar a cada 3 meses?Não. Não existe regularidade na menstruação com o uso dos anticoncepcionais trimestrais. No início, pode menstruar mensalmente, mas com o passar dos meses ocorre ausência das menstruações, irregularidade menstrual ou até mesmo sangramentos entre o ciclo, chamado sangramento de "escape".
10) Uso anticoncepcional injetável e estou tendo menstruação (sangramento contínuo). O que pode ser?Efeito colateral da medicação. Anticoncepcionais injetáveis podem causar irregularidade menstrual e sangramento vaginal contínuo. Normalmente, nesses casos, é importante uma reavaliação com o seu ginecologista, para ajuste de dose ou substituição da medicação.
O anticoncepcional oral de alta dosagem pode ser uma opção de tratamento. O fato de ter esse sangramento não indica gravidez nem falta de eficácia do medicamento, apenas um efeito colateral deste anticoncepcional.
Outros efeitos colaterais comuns são: náuseas, dores de cabeça, aumento de peso, inchaço, sensibilidade nas mamas e diminuição da libido. Vale ressaltar que não são todas as mulheres que desenvolvem os efeitos colaterais.
11) Esqueci de tomar no dia certo. Tem algum problema tomar atrasado?Não tem problema, você pode tomar a medicação atrasada, porém lembre-se que nesses casos a eficácia pode ser menor durante esse mês.
Os anticoncepcionais injetáveis de uso mensal têm uma tolerância de 1 dia, no máximo 2 dias de segurança, enquanto os trimestrais têm uma tolerância um pouco maior, de até uma semana, para quem já faz uso há mais de 1 ano.
Sendo assim, e devido a grande variedade de medicamentos, o mais seguro é que pense neste mês como se fosse o primeiro mês de uso novamente.
Tome a medicação, mas faça uso de mais um contraceptivo, como a camisinha durante esse mês. A partir do próximo mês, tome no dia em que recomeçou e a eficácia da medicação já será completa.
Lembrando que o anticoncepcional protege a mulher, apenas de uma gravidez não programada. Para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, é preciso fazer uso de contraceptivo de barreira, como a camisinha, em todas as relações.
12) Parei de tomar o anticoncepcional injetável há vários meses e a menstruação não veio ainda. O que fazer?Se parou de usar o anticoncepcional e mantém relações, deve fazer uso de outro contraceptivo para evitar uma gravidez não planejada. Se existe a chance de estar grávida, ou seja, manteve relação sem camisinha ou outro contraceptivo, o mais aconselhável é que faça um teste de gravidez, ou procure um atendimento médico.
No entanto, se não manteve relações sem proteção, o mais provável é que a ausência da menstruação seja ainda um efeito do anticoncepcional injetável que estava usando. Os anticoncepcionais injetáveis, especialmente os trimestrais (3 em 3 meses), podem causar amenorreia (falta de menstruação), por muitos meses após a última aplicação.
Pode engravidar desde o primeiro que interrompe a medicação. Essa resposta varia de acordo como o organismo de cada mulher.
Aspectos emocionais, alimentares, estilo de vida e até condições de saúde do pai, influenciam nessa resposta. Mas em relação à medicação, desde o momento que para o anticoncepcional, principalmente o mensal, o organismo volta de organizar e preparar o corpo da mulher para a ovulação e possível gravidez.
14) A pílula do dia seguinte pode cortar os efeitos da injeção de anticoncepcional?Não. A pílula do dia seguinte também é um anticoncepcional e não interfere na ação dos outros anticoncepcionais.
Trata-se de um método de emergência para evitar a gravidez quando existe alguma falha no método contraceptivo usado. Por exemplo, quando está na primeira cartela, ou primeiro mês de uso de anticoncepcional injetável e houve relação sem outra proteção. Fora isso, não existe indicação de tomar pílula do dia seguinte com a injeção.
15) Quando será meu período fértil com o uso de anticoncepcional injetável?Não existe período fértil quando se toma anticoncepcional. O anticoncepcional atua no organismo mantendo as taxas hormonais estáveis, impedindo assim que ocorra a ovulação, data que representa o período fértil.
O período fértil compreende a data provável da oculação, mais 3 dias antes e 3 dias após, um total de 7 dias (uma semana). Entretanto, para que ocorra a ovulação, é preciso haver um pico de hormônio, que a medicação não permite.
16) Tomei a injeção e no momento da aplicação ocorreu um refluxo do líquido. Corro risco de engravidar? Tenho que aplicar novamente?Quase todas as injeções quando aplicadas tem um pequeno extravasamento do líquido. Esse pequeno refluxo não diminui a eficácia da injeção, por isso não há risco de gravidez e não deve tomar outra injeção.
Apenas certifique-se de que a pessoa que aplica é habilitada e está aplicando no local exato. E lembre-se que o primeiro mês não confere toda a eficácia estipulada pela medicação, apenas a partir do segundo mês de uso, com algumas exceções.
Porém, não sendo a primeira dose, e havendo uma perda significativa da dose, a própria profissional, sendo ela capacitada e da área da saúde, saberá te indicar que deve tomar cuidado durante esse mês. Mas nova dose não é indicada mesmo nessas situações.
17) Em vez de menstruação, desceu apenas uma "borra". Posso estar grávida ou isso é normal?Sim, é normal. Quando se usa anticoncepcional, principalmente os injetáveis, a menstruação costuma ser diferente e pode sim mudar de um mês para outro. Mas se tomou sempre certo, o risco de gravidez é muito baixo, em torno de 0,4 a 1% apenas. O provável é que seja um sangramento de "escape".
18) Como trocar o anticoncepcional injetável?Para trocar o anticoncepcional e não correr riscos de engravidar, é recomendado fazer uso de um método de barreira a mais, como a camisinha, nos primeiros 7 dias, ou durante o primeiro mês da troca, dependendo da medicação.
A maneira exata depende da medicação que está em uso e qual será a nova, o médico que prescreve deve esclarecer todas essas dúvidas. Em geral, na data da próxima injeção, deve aplicar a nova medicação.
19) Posso tomar qualquer anticoncepcional de primeira vez?Não. Inclusive nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcionais. Mulheres com alto risco de câncer de mama, história de câncer na família, ou risco para doenças tromboembólicas (AVC, infarto do coração e trombose na perna), também não deve fazer uso de anticoncepcionais hormonais.
Por isso, antes de inciar essa medicação, seja oral ou injetável, é precisar ser avaliada por um médico da família ou ginecologista.
20) Tomei o anticoncepcional atrasado (dias depois) e agora minha menstruação está atrasada, posso estar grávida?Sim. O anticoncepcional injetável garante uma proteção de 1 ou 2 dias de atraso apenas, por isso, se a aplicação do remédio foi atrasada e houve relação sem outro meio de proteção, pode estar grávida e sendo assim, o mais recomendado é que faça um teste de gravidez para ter certeza.
No entanto, o uso regular de anticoncepcional, seja injetável ou oral, causa com frequência uma irregularidade menstrual. A diminuição do sangramento e a falta de menstruação (amenorreia), são efeitos colaterais comuns desses medicamentos.
De qualquer forma, antes de tomar a próxima dose, o mais seguro é realizar o teste de gravidez, de farmácia ou de sangue, para evitar problemas de malformação, caso esteja grávida.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou ginecologista.
Importante ainda, saber que nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcionais, é preciso avaliar os riscos e benefícios de acordo com as condições de saúde e história familiar de doenças como a trombose.
Saiba mais sobre esse assunto no artigo:
Tem problema em tomar a injeção 2 dias após a data?
Tomei injeção anticoncepcional e tive relação no outro dia. Corro o risco de engravidar?
Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo oral. Trata-se de um medicamento composto pelos hormônios estrógeno e progestágenos, uma forma sintética do hormônio progesterona. Esses hormônios têm a função de inibir a ovulação e impedir, assim, a fecundação, que é a união do espermatozoide com o óvulo.
Não existe período fértil quando se toma anticoncepcional. É para isso que a pílula serve, para a mulher não ter ovulação e portanto não ter período fértil e não engravidar. O anticoncepcional protege a mulher de gravidez o mês inteiro, quando se está tomando a cartela e também durante a pausa dos comprimidos.
Quando tomada corretamente, a pílula anticoncepcional possui altas taxas de eficácia, além de auxiliar a regular os ciclos menstruais, reduzir as cólicas e o fluxo menstrual.
Nesse artigo, iremos abordar as principais dúvidas relativas à pilula anticoncepcional.
1. Quais são os tipos de pílulas anticoncepcionais?O que diferencia os diversos tipos de pílula anticoncepcional são os tipos de hormônios, a dosagem dos mesmos e a forma de tomar. As pílulas anticoncepcionais combinadas possuem estrógeno e progestágenos. Também existem as pílulas sem estrógeno. Esse anticoncepcional normalmente é indicado para mulheres fumantes, com mais de 35 anos ou durante a amamentação.
2. Como tomar a pílula anticoncepcional?A pílula anticoncepcional deve ser tomada sempre na mesma hora. As pílulas combinadas devem ser tomadas diariamente, por 21 ou 28 dias, conforme o tipo de anticoncepcional.
Quando tomada por 21 dias, há um intervalo de 7 dias, no qual ocorre a menstruação. Já as pílulas sem estrógeno são de uso contínuo, sem intervalos.
3. Esqueci de tomar a pílula. O que devo fazer?Caso ainda não tenha passado 12 horas, o anticoncepcional continua eficaz. Nesse caso, tome a pílula que foi esquecida e continue tomando como antes. No caso de já ter passado 12 horas, a eficácia do medicamento pode ter diminuído. Nesses casos, recomenda-se ler a bula do medicamento e seguir as orientações do fabricante ou consultar o médico que receitou a pílula.
4. O que pode cortar o efeito do anticoncepcional?O uso de alguns medicamentos, como certos antibióticos, anticonvulsivantes, barbitúricos (antiepiléticos, calmantes e sedativos), antirretrovirais e anabolizantes (hormônios), podem cortar o efeito ou diminuir a eficácia da pílula anticoncepcional.
Além disso, vômitos e diarreia que ocorrem em até 2 horas depois de tomar a pílula também podem cortar o efeito do anticoncepcional. Nesses casos, deve-se tomar uma nova pílula para que o medicamento continue eficaz.
5. Tomo o anticoncepcional bem certinho, corro risco de engravidar?Não. É para isso que ele serve, evitar gravidez, e por isso deve ser tomado todos os dias “mais ou menos” na mesma hora (pequenas variações de horário – minutos não alteram a eficácia do anticoncepcional). Na verdade existe uma pequena chance (inferior a 1%) do anticoncepcional falhar. Depois do primeiro mês tomando os comprimidos não precisa mais ter medo, pode ter relação sem proteção e sem medo de engravidar.
6. Posso engravidar na pausa de uma cartela para outra?Não. Se começar no dia certo ou antes do dia certo não há risco. Se começar com atraso existe risco sim, que aumenta conforme o número de dias de atraso.
7. Tomei 2 comprimidos de uma vez só, corro risco de engravidar? O que faço?Não há risco de gravidez, sua cartela vai terminar um dia antes do normal e deve dar a pausa no número normal de dias.
7. Não tomar todos os comprimidos (parar de tomar antes da cartela terminar) tem risco de engravidar?Sim. Pode tomar sempre a mais, mas nunca menos que uma cartela completa.
8. Vou começar a tomar anticoncepcional, qual é o dia que devo começar?O melhor dia para começar a primeira cartela é o primeiro dia da menstruação (dia que começa a descer), mas se já estiver menstruando (outros dias da menstruação), também pode começar a tomar.
Caso já tenha acabado a menstruação, em teoria, até poderia começar o anticoncepcional em qualquer dia do mês, porém precisa ter certeza que não está grávida (a menstruação que desceu é uma "garantia" que não está grávida) e ficar ciente de que começar em qualquer dia do mês pode causar alguma irregularidade menstrual nos primeiros meses. Nunca esqueça que na primeira cartela ainda precisa usar camisinha.
Estando amamentando pode começar o anticoncepcional em qualquer dia, independente da menstruação.
9. E na pausa da pílula anticoncepcional, quando a cartela acaba, quando devo começar a próxima cartela?Existem alguns anticoncepcionais de 28 comprimidos (deve tomar sem pausa) e existem anticoncepcionais com 21 comprimidos (deve dar uma pausa de 7 dias sem tomar entre uma cartela e outra).
Independentemente da sua menstruação, ou seja, caso a menstruação tenha adiantado, atrasado ou não ter vindo, isso não tem importância. Deve voltar a tomar os comprimidos no dia certo de voltar a tomar.
Se iniciar a nova cartela antes do dia certo, não há problema nem risco de gravidez. Porém, não pode começar depois da data certa, pois a cada dia de atraso, existe um risco maior de gravidez.
10. Dei a pausa e a menstruação veio bem pouco, o que faço?Siga com o planejado e faça a pausa normalmente. Fluxo menstrual diferente ou em menor quantidade não é sinal de gravidez e não significa nada. Pode ficar tranquila, desde que tenha tomado o anticoncepcional da forma certa.
11. Dei a pausa e a menstruação não desceu, o que faço?Volte a tomar a cartela no dia certo, independentemente da sua menstruação. Se tomou certo, não precisa ter medo, porque não é gravidez. Caso esteja com dúvida, faça o exame de gravidez ou vá ao médico, mas enquanto isso, volte a tomar a próxima cartela no dia certo.
12. Dei a pausa e a menstruação desceu e não parou. Já está na hora de começar a nova cartela, o que faço?Volte a tomar o seu anticoncepcional normalmente independente de sua menstruação, caso o sangramento não pare procure um ginecologista.
13. Quando começo tomar a pílula já estou protegida no primeiro mês? A partir de quando estarei segura e sem risco de gravidez?Quando começa a tomar anticoncepcional oral, em teoria já está protegida de gravidez a partir da segunda semana. Porém, durante todo o primeiro mês, ainda pode existir algum risco de gravidez e deve-se fazer uso de outro método anticoncepcional concomitante (camisinha ou abstinência).
A partir do final do primeiro mês já é mais seguro, mas por precaução e para evitar preocupações desnecessárias, melhor é se cuidar durante todo o primeiro mês e ficar tranquila somente a partir do segundo mês de uso do anticoncepcional.
14. Parei de tomar e agora quero voltar a tomar, como é que devo proceder?Neste caso tudo começa do "zero" é como se fosse a primeira vez. Pode iniciar uma nova cartela no primeiro dia da menstruação, e usar preservativo no primeiro mês. Consulte o seu médico para mais informações.
15. Posso emendar uma cartela na outra para não menstruar?Sim. Para a maioria das mulheres não há nenhum problema em fazer isso. Algumas mulheres podem desenvolver alguns sintomas como dor de cabeça, ansiedade, nervosismo, seios inchados e sensíveis, dor abdominal, sensação de inchaço na barriga e, eventualmente, pequenos sangramentos de escapes podem acontecer. Tomando certo, todos os dias sem esquecer, está protegida contra uma eventual gravidez.
16. Posso tomar somente alguns comprimidos de outra cartela para atrasar alguns dias a menstruação?Sim. Mas cuidado para não fazer confusão, faça a pausa normalmente de 7 dias assim que resolver parar os comprimidos a mais e quando reiniciar uma nova cartela terá que começar uma cartela nova e completa.
17. Tomando anticoncepcional continuadamente, sem dar pausa entre uma cartela e outra, estarei protegida de gravidez?Sim. Não precisa se preocupar, somente deve tomar todos os dias sem esquecer.
18. Na troca de anticoncepcional pode engravidar?Se tomar bem certo e começar o novo anticoncepcional no mesmo dia que iniciaria o anterior não há risco de gravidez. Mesmo na primeira cartela do novo anticoncepcional já está protegida.
19. Quando se troca de anticoncepcional, quando começar a nova cartela?Deve começar a cartela do novo anticoncepcional no mesmo dia que iria começar a nova cartela do anticoncepcional anterior.
20. Com que frequência a mulher deve trocar o anticoncepcional?Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, somente se algo acontecer, como sangramentos de escape ou presença de algum efeito adverso, por exemplo.
21. Existe anticoncepcional fraco?Não. Existem anticoncepcionais com diferentes dosagens de hormônios, porém nenhum é fraco a ponto de engravidar..
22. Anticoncepcional altera o resultado do exame de Beta-HCG?Não, Anticoncepcional não altera o resultado do exame de Beta-HCG.
23. A pílula do dia seguinte pode cortar o efeitos dos outros anticoncepcionais?Não. A pílula do dia seguinte também é um anticoncepcional e não interfere no efeito de outros anticoncepcionais.
24. Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?Sim. Todas as marcas de anticoncepcionais, algumas mais outras menos. Porém, depende mais da reação individual da mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.
25. A menstruação veio antes de acabar a cartela, corro risco de engravidar?Não, se tomou certo não vai engravidar.
26. Tenho sangramento há alguns dias mesmo tomando o anticoncepcional, corro risco de engravidar?Não. Sangramentos são muito comuns e quando se tornam contínuos ou repetitivos, muitas vezes indicam a necessidade do seu ginecologista trocar de anticoncepcional para parar o sangramento. Contudo, isso não significa que ele seja fraco, apenas significa que seu organismo não se adaptou a ele.
Para esclarecimentos de mais dúvidas sobre anticoncepcionais, consulte um médico de família ou um médico ginecologista.
Saiba mais em:
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- Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
- Atrasei ou esqueci de tomar, posso engravidar? O que fazer?
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- Contraceptivo natural: quais os métodos naturais para evitar uma gravidez?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Dor nos mamilos (bicos dos seios) pode ter várias causas. Normalmente são causas benignas, a dor pode estar associada a um aumento dos hormônios estrogênio e progesterona, portanto relacionada ao ciclo menstrual, ou pode ser decorrente de alterações locais.
Dentre as possíveis causas para a dor no bico dos seios estão:
- Gravidez
- Período pré e pós-menstrual
- Pré-menopausa
- Uso regular de contraceptivos orais
- Terapia de reposição hormonal
- Uso de antidepressivos
- Seios muito grandes
- Irritação local pelo uso de sabonetes e detergentes
- Amamentação
- Infecções, como micoses
É importante ficar atenta também a outros sintomas no mamilo e na mama, que, se estiverem presentes, podem indicar doenças potencialmente graves. Esses sinais e sintomas incluem:
- Coceira e inchaço no mamilo;
- Formação de fissuras;
- Sangramento;
- Presença de caroços ou inchaços ao redor da aréola;
- Saída de secreção pelo mamilo;
- Saída de leite, sem estar grávida ou amamentando.
A coceira no mamilo pode ser causada por um processo inflamatório na pele, conhecido por dermatite, ou por alergia. O tratamento, nesses casos, é feito com pomadas, que melhoram rapidamente os sintomas.
Contudo, é importante frisar que coceira e vermelhidão no bico do seio também podem ser sintomas de doença de Paget, um tipo raro de câncer de mama.
Se a dor ou a coceira no bico dos seios permanecer por mais de 10 dias, procure um/a médico/a mastologista ou dermatologista para uma avaliação.
Não use nenhuma medicação antes de ser avaliada, pois pode mascarar algum sinal importante para o seu diagnóstico.
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Os primeiros sintomas de gravidez começam a surgir na 5ª ou 6ª semanas de gestação. Lembrando que as semanas devem ser contadas a partir do primeiro dia da última menstruação (DUM). Na maioria das vezes, aparecem com 7 a 14 dias de atraso menstrual.
O exame do hormônio beta HCG, no sangue ou na urina, já pode ser detectado 6 a 8 dias após o início da gestação, mas os sintomas levam mais tempo para serem percebidos ou identificados no exame médico.
Primeiros sintomas de gravidezEm geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual detectado quando o período não vem na data esperada. Após o atraso menstrual, com o passar das semanas, os outros sintomas vão surgindo, naturalmente.
5 - 6 semanas:- Náuseas, com ou sem vômitos: Comum na maioria das gestantes, com início entre a quinta e a sexta semana de gestação, sendo pior por volta da nona semana e melhora espontaneamente, após 16 a 20 semanas.
- Aumento do volume das mamas e sensibilidade nos mamilos: as mamas começam o aumento do volume, os mamilos se tornam mais sensíveis e pode começar a apresentar uma coloração mais escurecida.
- Aumento da frequência urinária: também é um sinal bastante precoce, o aumento da vontade e do volume de urina, mas sem outros sintomas. Se houver sinais de ardência, dor ou mau cheiro ao urinar, não deve ser entendido como sintoma normal da gravidez. Deve-se procurar um atendimento médico.
- Distúrbio do sono: A gestante costuma ter alterações de sono, sono noturno insuficiente, sonolência diurna, ou mesmo insônia pelas modificações naturais da gravidez, como aumento do volume urinário, dificuldade de mobilização na cama e queda da pressão.
- Cansaço (fadiga): A sonolência durante o dia e o cansaço físico também podem ser percebidos nas primeiras semanas. A fadiga melhora no segundo trimestre, mas pode retornar ao final da gestação.
- Dores de cabeça: As dores de cabeça, nariz entupido e calorões acontecem devido ao aumento de estrogênio no sangue, responsável pela dilatação dos vasos.
- Aumento do volume do útero: a partir da oitava semana, o útero já pode ser percebido, semelhante ao tamanho de uma pera. Esse aumento pode cursar ainda com desconforto pélvico, e sensação de "inchaço abdominal".
- Mudança no paladar: aversão a certos alimentos é outro sintoma comum a muitas gestantes.
- Vulva azulada: Por volta da décima segunda semana, a mulher já percebe um aumento da vulva e coloração azulada, devido ao aumento da vascularização no local.
- Dor lombar: pode ter início já no segundo trimestre por fatores como postura inadequada, fraqueza muscular, frouxidão ligamentar e desenvolvimento do bebê. Pode piorar ainda mais no terceiro trimestre.
- Saída de colostro: secreção clara pelo mamilo.
- Azia: No início do terceiro trimestre, os sintomas de azia e constipação se tornam mais evidentes, devido a toda a modificação do organismo da mulher, tamanho e desenvolvimento normal do bebê.
- Inchaço dos pés e tornozelos: O edema nos membros inferiores, especialmente tornozelos começam a incomodar no terceiro trimestre de gestação, e para aliviar os sintomas é indicado beber mais água, reduzir o consumo de sal na comida e colocar as pernas para cima durante o dia, sempre que for possível, para auxiliar na drenagem linfática.
Atividade física devidamente acompanhada e drenagem linfática podem ser indicadas pelo médico.
Sintomas menos comuns no início da gravidezAlgumas mulheres grávidas também podem apresentar outras manifestações menos frequentes no início, como cólicas ou sangramento no momento da implantação do óvulo no útero, o que geralmente acontece na metade do ciclo.
Ao detectar uma gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.
Conheça um pouco mais sobre esse assunto nos artigos a seguir:
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Referências:
Lori A Bastian, et al. Clinical manifestations and diagnosis of early pregnancy. UpToDate. Sep 08, 2020.
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Para ser considerado atraso menstrual, a menstruação deve estar com pelo menos 15 dias de atraso. Atrasos menstruais de até 7 ou 8 dias são muito comuns e nem sempre indicam gravidez.
No entanto, mulheres com ciclos menstruais bastante regulares podem desconfiar de gravidez a partir do 5º dia de atraso menstrual.
A ausência de menstruação é o primeiro e mais importante sinal de gravidez. Em geral, esse atraso pode vir acompanhado por pequenos sangramentos, diferentes do sangramento menstrual habitual.
Em caso de gravidez, os primeiros sintomas costumam a aparecer a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, quando a menstruação já está com uma a duas semanas de atraso.
Além do atraso menstrual, é comum a mulher apresentar também náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento do número de micções e cansaço.
Algumas mulheres podem apresentar náuseas e vômitos logo no início da gestação, embora esses sintomas sejam mais comuns no 1º ou 2º mês de gravidez e nem sempre estão presentes.
À medida que a gravidez avança, surgem outras manifestações, como inchaço abdominal, prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, variações de humor, falta de ar e tontura.
Além da gravidez, quais as outras causas de atraso menstrual?Atraso na menstruação nem sempre indica uma gravidez. Outras causas de atraso menstrual incluem: estresse, ansiedade, interrupção da pílula anticoncepcional, ganhar ou perder muito peso num curto espaço de tempo, obesidade, magreza extrema, distúrbios alimentares, como anorexia, hipo ou hipertireoidismo, ovários policísticos e menopausa.
O atraso menstrual também pode ser provocado por doenças ou infecções, mesmo que sejam simples e corriqueiras, uso de medicamentos como antipsicóticos, corticoides, antidepressivos, quimioterapia, imunossupressores e anti-hipertensivos, e até mesmo pela prática de atividade física em excesso.
Em caso de atraso menstrual, a mulher deve consultar o/a médico/a ginecologista ou médico/a de família, que poderá pedir um teste de gravidez para descartar esta possibilidade ou investigar outras possíveis causas do atraso menstrual.
Conheça mais sobre esse assunto no artigo: Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?
O diagnóstico do que realmente é esse nódulo ou caroço somente pode ser feito pelo exame direto da lesão, e mesmo assim, muitas vezes ainda será preciso fazer ultrassom ou biópsia, ou até mesmo retirar o caroço e mandar examinar para saber o que é.
Para ficar mais tranquila(o): câncer pode aparecer na forma de um nódulo ou caroço sim (principalmente nos seios ou pescoço), porém existem muitas outras coisas muito mais comuns.
1. Caroço ou nódulo no seio, ou mama, o que é?Independente de você ser homem ou mulher precisa procurar um médico (qualquer médico, mas quem cuida disso é o ginecologista, mais especificamente o mastologista), antes de ser examinado e fazer os exames necessários não dá para saber se é algo benigno ou maligno (câncer). Se o caroço ou nódulo apareceu de repente, com evolução de dias e é dolorido, vermelho e quente, geralmente é inflamatório agudo, precisa procurar o médico imediatamente.
Caroço ou nódulo no seio, ou mama em pré-adolescentes, o que é?A partir dos 7 anos de idade pode surgir o botão mamário, primeiro num seio e depois no outro, é a mama da menina que está começando a se formar, porém como dito anteriormente todo nódulo ou caroço precisa de um diagnóstico correto, o ideal é procurar um médico pediatra ou clínico geral.
2. O que são caroços no pescoço?A maioria dos caroços no pescoço são linfonodos ou popularmente conhecidos como "ínguas". São pequenos órgãos de defesa espalhados pelo todo corpo, em alguns pontos são mais visíveis como é o caso do pescoço.
Porque aparecem caroços no pescoço?Os linfonodos ou ínguas, que são pequenos órgãos de defesa, costumam aumentar de tamanho quando existe algum tipo de infecção ou inflamação nas proximidades (feridas, espinha, picada de inseto, inflamação na garganta, ouvido...) e em alguns casos de infecções ou inflamações em todo o corpo.
O que fazer quando os caroços no pescoço aparecem?O ideal é procurar um médico para saber a causa, na maioria das vezes são causados por doenças não graves e de resolução espontânea.
Caroços no pescoço podem indicar câncer?Em casos raros os linfonodos podem aumentar de tamanho por causa de câncer, sendo o mais comum o linfoma, mas não é a primeira hipótese, as outras causas (infeciosas ou inflamatórias) são muito mais frequentes.
Os caroços no pescoço desaparecem com o tempo?Após terminar a causa do aumento do tamanho dos linfonodos eles tendem a reduzir de tamanho e tornarem-se novamente impalpáveis, essa redução de tamanho é lenta e ocorre em dias, semanas ou meses, e em alguns casos podem nunca mais diminuir de tamanho e ficam sempre como estão.
Sinto dor nos caroços isso é bom ou ruim?Aumento de tamanho do linfonodo com dor normalmente indica causa inflamatória ou infecciosa, geralmente não é grave.
Tenho esses caroços no pescoço, devo mesmo procurar o médico?O ideal é que sim, sempre deve ir a um médico para ser examinado e caso necessário fazer exames para saber o diagnóstico correto.
3. Nódulo debaixo da pele com inchaço, dor e vermelhidão?Geralmente são nódulos inflamatórios ou infecciosos (cisto sebáceo infectado, abscesso ou furúnculo), precisa ir ao médico para tratamento com antibióticos e às vezes abertura cirúrgica da lesão.
Nódulo debaixo da pele sem nenhum sintoma associado, o que pode ser?Geralmente é um cisto sebáceo ou uma fibroadenoma, precisa ir ao médico para ser examinado e correto diagnóstico e tratamento se houver necessidade (indicação médica) ou vontade do paciente em retirar o nódulo.
4. Nódulo ou caroço na vagina?Nódulos doloridos e avermelhados na parte lateral da entrada da vagina geralmente indicam uma Bartolinite (inflamação na glândula de Bartolin), deve procurar um médico ginecologista.
Qual a causa ou o diagnóstico?O diagnóstico do que realmente é esse nódulo ou caroço somente pode ser feito pelo exame direto da lesão, e mesmo assim, muitas vezes ainda será preciso fazer ultrassom ou biópsia, ou até mesmo retirar o caroço e mandar examinar para saber o que é.
Mal-estar, tontura, náuseas, fraqueza e dor de cabeça não são propriamente sintomas de gravidez. Até porque, se não houve penetração e o seu namorado estava de cueca e você com short e calcinha, as chances de você estar grávida são praticamente nulas, mesmo que tenha havido ejaculação.
Se tudo aconteceu da maneira como você disse, é quase impossível que os espermatozoides tenham conseguido chegar até ao canal vaginal para poder gerar uma gravidez.
Para haver possibilidade de gravidez, é necessário que ocorra penetração. Só assim pode haver a união do óvulo com o espermatozoide para ocorrer a concepção.
Além disso, os primeiros sintomas de gravidez não surgem dois dias depois da relação, mas a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. O primeiro deles é o atraso da menstruação, que vem acompanhado de mamas doloridas e inchadas, escurecimento dos mamilos, aumento da frequência urinária, náuseas, vômitos, cansaço e sonolência.
Outros sinais e sintomas que podem surgir na gravidez incluem: mudanças de humor, inchaço, sangramento leve, cólicas, prisão de ventre, intolerância a certos alimentos e cheiros, desejos alimentares, dor de cabeça, dor nas costas, aumento ou diminuição da acne.
O sangramento de nidação, que ocorre no momento da implantação do embrião no útero, raramente é observado.
De qualquer maneira, embora a probabilidade de você estar grávida seja praticamente nula, espere pela menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez. Contudo, é importante ressaltar que as chances de gravidez no seu caso são de praticamente 0%.
Procure um/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família se esses sintomas não passarem, pois eles devem ter outra causa que precisa ser diagnosticada.
Os sintomas de vermes no corpo do ser humano variam de acordo com a verminose. Em geral, sintoma mais evidente é a presença do verme nas fezes, diarreia, dor abdominal, febre, náuseas, vômitos, fraqueza, perda de peso, perda ou aumento do apetite.
Nos casos em que a infestação é muito intensa, o verme pode chegar a sair pela boca.
Quais os tipos de vermes e seus sintomas? Ascaridíase (lombriga)A ascaridíase é conhecida popularmente como lombrigas. Quando estão no corpo em um número reduzido, geralmente, produzem sintomas.
Entretanto, quando presentes em grande número, as lombrigas podem provocar cólicas e obstrução intestinal e a pessoa começa a apresentar: enjoo, vômitos, dor abdominal, inchaço na barriga, diarreia ou prisão de ventre, mudanças no apetite, emagrecimento, indisposição.
Os vermes adultos quando migram para a boca e para o nariz podem ser vomitados e, além disso, podem também ser expulsos nas fezes. Estas situações abalam psicologicamente o paciente e a família.
A transmissão da ascaridíase acontece pela ingestão de alimentos e água contaminados por ovos deste parasita.
Esquistossomo (barriga d'agua)Os sintomas da esquistossomose, doença causada pelo esquistossomo são diarreia e/ou constipação intestinal (prisão de ventre), náuseas, vômitos, coceira, febre, tosse e perda de peso.
Quando não tratada pode se tornar grave e apresentar sinais como a barriga d’água (ascite), cirrose e hemorragias.
A esquistossomose é transmitida por caramujos de água doce contaminados com os ovos dos esquistossomos nas fezes. Os caramujos contaminados os ovos nas águas doce de rios e lagos em uma forma chamada cercaria. É esta forma que penetra pela pele dos seres humanos que podem desenvolver a doença.
Ancilóstomo (amarelão)A ancilostomose, conhecida como amarelão tem como sintomas pele amarelada, cansaço, fraqueza e pode causar complicações cardíacas e pulmonares, anemia, além de afetar o desenvolvimento da criança.
É transmitida quando a pisa descalço em fezes contaminadas com os ovos destes vermes.
Filária (elefantíase)A filariose frequentemente não provoca sintomas. Entretanto, em casos raros ela pode provocar obstrução e inflamação dos gânglios linfáticos que leva ao acúmulo de fluido, especialmente nas pernas e conhecido como elefantíase.
A pessoa pode sentir dor muscular, febre, dor de cabeça, intolerância à luz, inchaço do saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele e pele grossa e áspera.
A transmissão da filariose ocorre por picadas de mosquitos contaminados. No Brasil, o principais vetores são os mosquitos do gênero Culex.
Larva migrans (bicho geográfico)Larva migrans é uma verminose que causa coceira (prurido) e linhas avermelhadas na pele que assemelham-se com mapas e por isso é chamado de bicho geográfico. Estas linhas marcam o trajeto percorrido pelo verme no corpo.
O bicho geográfico (Larva migrans) ocorre pelo contato direto da pele com areia na qual se encontram as larvas de parasitas. É comum nas caixas de areia de parques infantis ou terrenos de areia frequentados por cães e gatos também contaminados.
OxiúrosA oxiuríase é causada por um verme chamado oxiúros e tem como sintoma principal uma intensa coceira no ânus (prurido anal) que pode provocar lesões e infecções.
Além da coceira anal, a pessoa pode apresentar náuseas, vômitos, tontura, dores abdominais e sono agitado. Os vermes, que têm em média entre 1 e 2 cm, também são visíveis nas fezes.
A oxiuríase é transmitida principalmente pelo contato de resíduos do ânus para a boca. Por este motivo, ela é mais comum em pessoas em condições de higiene precária, crianças e portadores de distúrbios mentais.
Tênia (solitária)A teníase, doença causada pela presença da tênia ou solitária no intestino delgado, provoca os seguintes sintomas: dor abdominal, diarreia ou prisão de ventre, gases (flatulência), náuseas, cansaço, emagrecimento, aumento ou perda do apetite, debilidade, irritabilidade, insônia, pode atrasar o crescimento das crianças e diminuir a produtividade em adultos.
Em alguns casos, pode acontecer a eliminação d vermes e é possível vê-los nas fezes.
A transmissão da teníase ocorre pelo consumo de carne suína e bovina contaminadas com a tênia e que foram mal cozidas.
AmebaA amebíase é causada por um protozoário chamado ameba. As pessoas contaminadas podem não ter nenhum sintoma ou podem apresentar: diarreia, prisão de ventre, cólica, dor na região superior da barriga calafrios e febre.
Quando não tratada, a pessoa pode apresentar diarreia com presença de sangue ou muco nas fezes.
As amebas podem ser transmitidas de pessoa para pessoa ou por alimentos e água contaminada.
GiárdiaNormalmente a giardíase não manifesta sintomas. Quando presentes, podem incluir diarreia bastante líquida, por vezes gordurosa, cólicas, gases, náuseas, vômitos, emagrecimento e fadiga.
É transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados e é mais frequente em crianças.
Como tratar vermes no corpo?O tratamento das verminoses é feito com remédios chamados vermífugos que são indicados especificamente para cada tipo de verme. Para a escolha do medicamento mais adequado, é necessário uma avaliação dos sintomas, exames de fezes e, em alguns casos, exame de sangue.
Os medicamentos indicados para o tratamento das verminoses são:
- Albendazol: é um dos remédios mais utilizados, pois é capaz de tratar a maiorias das verminoses que existem.
- Mebendazol: usado para tratar verminoses e parasitas intestinais,
- Ivermectina: indicado em diversos tipos de parasitoses,
- Nitazoxonida: tratamento de parasitoses intestinais,
- Tiabendazol: usado para tratar parasitoses intestinais e larva migrans,
- Praziquantel: indicado para esquistossomose e tênia (solitária),
- Tinidazol: usado no tratamento de parasitoses intestinais,
- Metronidazol: utilizado para tratar infecções intestinais,
- Levamisol: indicado para o tratamento de ascaridíase (lombriga),
- Piperazina: usado para tratar ascaridíase (lombriga) e oxiúros e
- Pamoato de pirantel: utilizado para tratar ascaridíase (lombriga), ancilostomíase e oxiúros
Todos estes vermífugos devem ser indicados pelo médico de família ou gastroenterologista após avaliação clínica e de exames laboratoriais.
Vermes em criançasOs sintomas mais comuns de vermes em crianças são: diarreia que pode vir acompanhada de sangue ou muco, dor de barriga, barriga inchada e falta de apetite.
De forma geral, bebês e crianças apresentam sintomas bastante inespecíficos. Neles os sinais de verminoses costumam aparecer primeiramente por alterações nas fezes como a diarreia ou mesmo a presença de vermes nas fezes.
O tratamento das verminoses em crianças e bebês também é feito com vermífugos e se baseiam na avaliação dos sintomas, exames de fezes e sangue.
Os medicamentos mais utilizados em crianças são mebendazol, albendazol, nitazoxanida (Annita) e ivermectina. O mebendazol costuma ser o mais utilizado em crianças menores de 2 anos.
Em bebês os vermífugos são indicados de acordo com o peso e idade e alguns cuidados especiais são necessários para evitar que os vermes retornem ao bumbum do bebê:
- Troque as roupinhas com frequência e
- Mude pijamas e roupa de cama constantemente.
Para definir o melhor tratamento, bebês e crianças devem ser avaliados por um médico de família ou pediatra.
Como prevenir vermes no corpo?Para prevenir as verminoses, é importante ter alguns cuidados, como:
- Lavar bem as mãos com água e sabão depois de usar o banheiro e antes de manusear alimentos;
- Higienizar adequadamente as frutas, os legumes e as hortaliças;
- Cozinhar bem os alimentos;
- Evitar andar descalço;
- Não beber água sem tratamento ou que seja de origem duvidosa;
- Lavar sempre os brinquedos e objetos que a criança costuma levar à boca.
Em caso de sintomas de vermes, consulte um médico de família ou um clínico geral.
Para saber mais sobre a presença de vermes no corpo, você pode ler:
- Ranger os dentes pode ser causado por algum verme?
- Quais os melhores remédios para vermes?
- Vermes em crianças: quais os sintomas e o que fazer?
Referências
- Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Sociedade Brasileira de Infectologia
- Sociedade Brasileira de Pediatria
Seios inchados e doloridos podem ser causados por diversas situações, sendo as mais frequentes: período pré-menstrual (TPM), alterações hormonais, amamentação, uso de anticoncepcional e gravidez. Contudo, o inchaço e a dor nas mamas podem ter causas mais graves, como tumores.
Principais causas de seios inchadosA principal causa de inchaço e dor nos seios quando a mulher não está grávida são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Esses sintomas tendem a intensificar nos dias antes de menstruar, na fase pré-menstrual.
Os próprios anticoncepcionais hormonais também podem deixar os seios inchados, sendo outra causa comum de inchaço nas mamas.
Se os seios estiverem inchados e doloridos e a menstruação estiver atrasada, pode ser um sinal de gravidez. Nesses casos, outros sintomas que podem estar presentes incluem cansaço, tontura, sonolência e inchaço abdominal.
Na TPM (tensão pré-menstrual) e nos casos de alterações hormonais, os seios podem ficar inchados e doloridos devido à retenção de líquidos causada pelas variações hormonais nas diferentes fases do ciclo menstrual.
Durante a amamentação, os seios também podem ficar inchados e doloridos. Nesses casos, a dor costuma ocorrer em uma das mamas e há vermelhidão no local.
A mulher com inchaço e dor nos seios pode observar as características do inchaço e dessa dor como, por exemplo, se ocorrem em ambos os seios ou apenas em um, se atingem a região da axila, se há presença de algum nódulo ("caroço"), se os sintomas são mais presentes em algum momento do ciclo menstrual, etc.
Procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação completa e detecção da causa do inchaço e dor nos seios.
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O período fértil começa cerca de 11 dias depois do 1º dia da menstruação, no caso das mulheres que têm ciclos de 28 dias. Portanto, em termos fisiológicos, o período fértil é antes da menstruação, pois primeiro a mulher ovula (período fértil) e depois menstrua.
Para saber qual o período com maior chance de engravidar, é preciso calcular o seu período fértil e conhecer também os sinais e sintomas que indicam esse momento.
Como descobrir o período fértil?Para encontrar o período fértil, basta dividir o número de dias do ciclo da mulher, em dois. O dia do meio é o dia mais fértil. Lembrando que o dia 1 do ciclo é o 1º dia de menstruação.
Por exemplo, um ciclo de 28 dias, que é a média geral das mulheres: 28 ÷ 2 = 14. Nesse caso, o 14º dia do ciclo é considerado o dia mais fértil, pois provavelmente a mulher estará ovulando nesse dia.
O período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do 14º dia, pois leva em consideração o tempo que o espermatozoide e o óvulo podem permanecer no corpo da mulher. Dessa forma, o período fértil tem início no 11º dia do ciclo (14 - 3 = 11) e termina no 17º dia (14 + 3 = 17), no caso de ciclos de 28 dias.
Portanto, pode-se concluir que o período fértil de um ciclo de 28 dias começa 11 dias depois da última menstruação, no 11º dia do ciclo, ou 17 dias antes da próxima menstruação, no 17º dia do ciclo.
Cabe lembrar que algumas mulheres não têm o ciclo menstrual regular, o que dificulta o estabelecimento do período fértil com antecedência.
O que pode alterar o período fértil?O período fértil pode alterar de um mês para outro devido a diversos fatores. Dentre as condições que podem retardar a ovulação e alterar o ciclo menstrual estão:
- Estresse, ansiedade
- Viroses, infecção urinária ou respiratória,
- Uso de medicamentos,
- Alterações na rotina, cansaço, privação de sono,
- Prática de atividade física intensa,
- Mudança brusca de clima ou alteração de altitude.
Nesse caso, as mulheres podem contar com outros sinais corporais e de humor que podem colaborar para a compreensão do momento de ápice da fertilidade.
Quais são os sintomas do período fértil?- Alteração no muco vaginal - muco transparente, com aspecto semelhante à clara de ovo,
- Maior sensibilidade nos mamilos, sensação de peso nas mamas,
- Sensação de inchaço e edema nas pernas,
- Aumento da libido,
- Mudanças de humor,
- Aumento do apetite,
- Dores de cabeça,
- Dor na pelve ou no abdômen,
- Aumento ligeiro da temperatura corporal,
- Distensão abdominal,
- Aumento de oleosidade, especialmente no couro cabeludo e face (acne).
Em caso de dúvidas e busca de ajuda para compreensão do seu período fértil, procure o/a médico/a de família ou o/a ginecologista.
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Caroço ou nódulo na axila com dor pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. O caroço pode ser também um gânglio linfático (linfonodo) aumentado devido a uma inflamação ou infecção.
Nódulos que aparecem e desaparecem na axila podem ser linfonodos reativos a alguma inflamação local, podem crescer ficar doloridos e depois desaparecer. Os linfonodos também são conhecidos popularmente como íngua.
Outra condição que causa aparecimento de nódulos e pequenos caroços é a foliculite, uma inflamação do folículo piloso. Alguns casos de foliculite podem originar nódulos doloridos.
Se, além de dolorido, o caroço apresentar também vermelhidão e aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.
No entanto, é preciso estar atento a caroços ou nódulos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático). Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.
Como tratar o caroço na axila?O tratamento do caroço na axila dependerá da causa, que deverá ser diagnosticada adequadamente ante de iniciar o tratamento. Alguns casos de pequenas inflamações de glândulas sebáceas podem ser resolvidas apenas com cuidados locais e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios.
Se a causa do caroço na axila for infecciosa, como um abcesso ou cisto sebáceo infectado é necessário realizar o tratamento da infecção com antibioticoterapia ou drenagem de pus.
Se o caroço for um gânglio aumentado deve-se se investigar se este gânglio não está relacionado a outras doenças como câncer de mama ou linfoma ou doenças sistêmicas, sendo que o enfoque será tratar a doença causadora do aumento do gânglio.
Para saber ao certo a origem do caroço na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.
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Os sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de 40 dias depois da mulher ter engravidado.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual, detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação, como náusea, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, aumento da frequência urinária e cansaço.
O atraso da menstruação geralmente é percebido pela mulher depois de uma a duas semanas que a menstruação não veio.
Algumas gestantes podem manifestar sintomas menos comuns no início da gravidez, como cólicas e sangramento, principalmente nos momentos em que o óvulo fecundado é implantado no útero.
Veja também: Quais as possíveis causas de sangramento durante a gravidez?
Há ainda grávidas que manifestam desejo por certo tipo de alimentos, sonolência diurna e alterações no paladar e no olfato.
Lembrando que os enjoos (náuseas) e os vômitos podem surgir já nos primeiros dias de gestação. Contudo, a maioria das grávidas podem nem manifestar esses sintomas e, quando presentes, costumam surgir no 1º ou 2º mês de gravidez.
Leia também: Quando começam os enjoos na gravidez?
O aumento da sensibilidade das mamas é sentido quando a mulher toca ou pressiona os seios, que podem estar mais inchados. As aréolas ao redor dos mamilos também podem ficar mais escuras.
Saiba mais em: Seios inchados fora do período menstrual: o que pode ser?
Outro sintoma comum no início da gestação é o aumento da frequência urinária, ou seja, a mulher começar a ir ao banheiro mais vezes e, muitas vezes, com urgência para urinar.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Com o avançar da gravidez, outros sintomas vão aparecendo, tais como: inchaço abdominal, constipação intestinal, azia, desconforto na região pélvica, alteração do humor, falta de ar e tontura.
Ao detectar uma gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.