Sim, grávida pode usar remédio para desentupir o nariz, desde que sejam soluções salinas, como o Rinosoro ou o próprio soro fisiológico no nariz. Os descongestionantes nasais (Afrin, Sorine, Aturgyl) devem ser evitados na gravidez, pois não há estudos que demonstrem a segurança para o feto durante a gestação. Podem ser usados se os benefícios superarem os possíveis riscos, mas pelo menor período possível.
Mesmo fora do período da gestação o uso de descongestionantes por longos períodos é desestimulado por conta do efeito rebote, ou seja, eles podem piorar a congestão nasal levando a uma rinite medicamentosa. Além disso, podem provocar insônia, inquietação e taquicardia.
Caso seja necessário utilizar um desses medicamentos para desentupir o nariz, a gestante não deve ultrapassar o limite de uso a cada 8 horas e utilizar o remédio durante no máximo 3 dias.
Já o Rinossoro e outras soluções salinas podem ser usadas à vontade durante a gestação. Antialérgicos como a Loratadina também são seguros na gestação.
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Existe algum remédio caseiro para desentupir o nariz na gravidez?Sim, a lavagem nasal com soro é um bom remédio caseiro para desentupir o nariz durante a gravidez, pois não oferece nenhum risco à saúde da gestante e do bebê. A lavagem do nariz pode ser feita da seguinte forma:
- Dissolva uma colher rasa (café) de sal em 1 copo de água à temperatura ambiente ou utilize 1 copo de soro fisiológico;
- Coloque a solução em um bule;
- Introduza o bico do bule na narina entupida;
- Incline o tronco ligeiramente para frente e rode um pouco a cabeça para o lado do bule;
- Deixe a água entrar por uma narina e sair pela outra naturalmente, sem forçar o fluxo;
- Espere que toda a água saia da narina e não assoe o nariz depois da aplicação.
Algumas outras medidas, como realização de atividade física e elevação da cabeceira do leito a 30 ou 45 graus, também são eficazes na melhora da obstrução nasal.
Antes de tomar qualquer medicamento a gestante deve primeiro falar com o seu médico obstetra ou médico de família. A automedicação na gravidez pode trazer sérios riscos à saúde da mãe e do bebê.
Imunoglobulina A (IgA) alta pode ser sinal de alguma doença que está afetando as mucosas, tais como cirrose hepática, câncer, doenças inflamatórias do intestino, alcoolismo, infecções crônicas, doenças autoimunes, como Lúpus e artrite reumatoide, entre outras.
Níveis baixos de IgA normalmente indicam defeitos nos glóbulos brancos, o que pode ocorrer em pessoas com deficiência imunológica, leucemia, mieloma de IgG, síndromes de má absorção, como a doença celíaca, diarreia crônica, fibrose cística, alergia à proteína do leite; entre outras doenças.
A deficiência de Imunoglobulina A também pode ser observada em recém-nascidos com rubéola, crianças infectadas pelo vírus Epstein-Barr ("doença do beijo") e pacientes que fizeram transplante de medula óssea.
A IgA é um tipo de anticorpo. Sua função é proteger a superfície das mucosas que recobrem órgãos como boca, olhos, estômago e intestino, impedindo a fixação e proliferação de vírus, bactérias e outros micro-organismos.
O tratamento para casos de IgA alta incide sobre a doença que originou o desequilíbrio. Já os pacientes com IgA baixa muitas vezes não precisam ser tratados, desde que não apresentem sintomas. Quando necessário, o tratamento pode incluir antibióticos e preparados orais de imunoglobulinas.
Veja também: Deficiência de IgA tem cura? Qual é o tratamento?
Saiba mais em: Qual é a função da Imunoglobulina A (IgA)?
A interpretação do resultado do exame de imunoglobulina A deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em conta o exame clínico, o histórico do paciente, bem como outros parâmetros para analisar o resultado.
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O saco gestacional (SG) é a primeira estrutura gestacional visualizada ao ultra-som, a partir da quarta semana de gestação. É umas das variáveis estudadas na realização do perfil biofísico fetal, que pretende avaliar a vitalidade ovular da gestação no primeiro trimestre.
Ao realizar o ultra-som, de preferência pela via transvaginal, o médico radiologista ou obstetra avalia algumas características do saco gestacional, que são:
- implantação
- forma
- conteúdo
- contorno
- tamanho
A presença de SG de contorno irregular, com ausência do sinal do “duplo saco decidual”, com forma alongada e de implantação baixa (heterotópica), se associam a um risco considerável de abortamento. Quando também está presente hematoma subcoriônico maior que 50%, o risco de abortamento pode chegar a 95%.
A identificação ultra-sonográfica de SG menor do que o esperado para a idade gestacional, ou de crescimento reduzido em exames seriados, em gestações de 6 a 9 semanas, está associada a risco de abortamento espontâneo superior a 80%.
Por outro lado, a presença de SG de tamanho e/ou crescimento normais, com batimento cardioembrionário presente, em gestações de 6 a 9 semanas, associam-se a bom prognóstico gestacional, com índices de abortamento espontâneo inferiores a 2%.
Importante salientar que, se pelo ultra-som transvaginal, não for identificado embrião em SG com diâmetro médio maior do que 20 mm, pode-se tratar-se de gestação anembrionada (sem embrião).
É importante frisar que a avaliação da viabilidade do embrião é feita através da avaliação de diversos parâmetros ultrassonográficos, inclusive em exames seriados, e não isoladamente.
O médico ginecologista/obstetra deverá orientá-la quanto ao resultado do ultra-som.
Não, nem toda hérnia umbilical ou inguinal tem indicação absoluta de cirurgia, embora o único tratamento definitivo seja a cirurgia, alguns casos de hérnia pequenas, sem queixas ou pessoas com contraindicações, pode ser indicado apenas acompanhamento.
O que pode ser feito durante esse acompanhamento é:
- Evitar pegar peso ou fazer força exagerada e
- Fortalecimento muscular
A sociedade brasileira de hérnia e parede abdominal desaconselha o uso de cintos e faixas.
Porém, hérnias grandes ou sintomáticas precisam ser operadas, a não ser que a pessoa tenha alguma contraindicação absoluta para a cirurgia, como doenças graves ou ter menos de 5 anos de idade. Fora esses casos excepcionais, todas essas hérnias devem ser operadas devido ao maior risco de complicação.
O estrangulamento é a complicação mais grave e temida de uma hérnia, com uma frequência estimada de 3%.
Chamamos de estrangulamento quando a parte do intestino que formou a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento, e por algum motivo não consegue mais retornar para dentro do abdômen.
Se isso não for tratado com urgência, essa parte do intestino "estrangulada" deixa de receber oxigênio através do sangue. O resultado é uma isquemia (necrose), que provoca a morte dessa parte da alça intestinal, rompimento da sua parede, permitindo a passagem de líquidos e fezes que estavam no interior do órgão para dentro do abdômen. E é esse material intestinal que leva a uma infecção generalizada, muitas vezes fatal.
Saiba mais em: Uma hérnia pode estourar?
Quais os sintomas de estrangulamento da hérnia?Os sinais e sintomas principais são: dor súbita, contínua e intensa durante várias horas no local da hérnia, febre, distensão (estufamento) abdominal, mudança de aparência da hérnia (escurecimento ou vermelhidão), aumento da frequência cardíaca, perda de apetite, náuseas e vômitos.
Na presença desses sintomas, procure atendimento médico com urgência para avaliação e tratamento imediato. É importante lembrar que o estrangulamento pode ocorrer em hérnias pequenas ou grandes.
Como é a cirurgia para hérnia?A cirurgia para hérnia inguinal pode ser feita pelo método convencional (aberta) ou por laparoscopia. A cirurgia aberta é realizada por meio de um corte na região da virilha e a hérnia é recolocada na cavidade abdominal. Depois, a incisão é fechada e a parede abdominal é reforçada com um material sintético.
Depois da cirurgia, a pessoa pode retornar às suas atividades aos poucos. Em geral, são necessárias aproximadamente 6 semanas para uma recuperação completa.
A cirurgia por laparoscopia é realizada através de pequenos “furinhos” feitos no abdômen, por onde serão introduzidos o material cirúrgico, e por onde a hérnia será reparada. O local também é reforçado com o material sintético e o tempo de recuperação desse procedimento é menor e menos incômodo.
As principais causas de hérnia inguinal e umbilical são o aumento da pressão dentro do abdômen e a presença de uma área de fragilidade na parede abdominal.
O aumento de pressão na cavidade abdominal pode ser causado por esforço excessivo para evacuar, levantamento de pesos, gestação, obesidade, tosse crônica, entre outras condições.
Já a fragilidade na parede abdominal costuma estar presente desde que a pessoa nasce. Contudo, também pode surgir posteriormente com a idade, sedentarismo, ou exercícios físicos intensos, tosse crônica, predisposição genética, traumatismos, cirurgias no abdômen, permanecer de pé por períodos prolongados, entre outros fatores.
Em geral, a hérnia pode ser empurrada suavemente para dentro da cavidade abdominal quando a pessoa está deitada. Aplicar gelo sobre a hérnia diminui o inchaço e auxilia essa manobra chamada redução. Quando a redução não for possível, pode ser um sinal de encarceramento.
Uma vez que a hérnia não é um tipo de lesão com cura espontânea e que pode causar complicações graves, a indicação da cirurgia para correção é bastante comum.
Para maiores esclarecimentos e avaliação do seu caso, recomendamos consultar um médico cirurgião geral.
Leia também: Quais são os tipos de hérnia?
O tratamento da sarna humana é feito com o uso de loções para o corpo, próprias para matar o parasita que provoca a doença. A sarna humana, em algumas situações, pode ser tratada ainda com medicamentos por via oral, que deve ser prescrito pelo médico.
Também podem ser usados medicamentos anti-histamínicos para aliviar a coceira e a vontade de coçar, evitando que a pessoa arranhe a pele e provoque uma infecção por bactérias. Fazer banhos ou compressas frias podem ajudar a diminuir a coceira.
Mulheres grávidas e crianças em fase de amamentação devem utilizar medicamentos e dosagens próprias para essas fases.
Vale lembrar que alguns tipos de sabão, creme e pomada não são indicados para tratar a sarna humana e podem até mesmo piorar o quadro.
Além dos medicamentos, são indicadas medidas de higiene, que incluem:
- Não compartilhar roupas, roupas de cama e toalhas;
- Lavar diariamente roupas, roupas de cama e toalhas; não é preciso fervê-las uma vez que o ácaro não sobrevive muito tempo fora da pessoa (hospedeiro);
- Retirar objetos do quarto, como bichos de pelúcia que não podem ser lavados, embalá-los em sacos plásticos e guardá-los em local distante das pessoas por alguns dias;
- Manter as unhas curtas para evitar lesões causadas pela coceira.
A sarna humana é uma doença contagiosa que afeta a pele. A doença é causada por um parasita, um ácaro chamado Sarcoptes scabiei. A fêmea desse parasita forma um túnel na pele e deposita ovos no local, gerando uma reação alérgica.
A transmissão da sarna ocorre pelo contato direto, de pessoa para pessoa, ou através de roupas, roupa de cama e toalhas usadas pela pessoa com sarna.
Quais são os sintomas da sarna humana?Os sintomas da sarna humana geralmente aparecem depois de 3 a 4 dias que ocorreu o contágio, podendo se prolongar por várias semanas. Os sintomas incluem: coceira, principalmente à noite, bem como erupções cutâneas parecidas com picadas, sobretudo entre os dedos, nas mãos, nas axilas, nos seios, nas nádegas, nos genitais e no abdômen.
Em crianças mais novas e bebês, a sarna pode afetar outras partes do corpo, como cabeça, palmas das mãos e plantas dos pés.
Existe uma forma grave e rara de sarna, chamada sarna crostosa ou norueguesa, que causa descamação e crostas na pele. Nesses casos, há uma hiperinfestação do ácaro causador da doença. Essa forma de sarna afeta principalmente indivíduos com doenças que baixam a imunidade.
Procure um médico de família, clínico geral, pediatra ou dermatologista para o diagnóstico e tratamento da sarna.
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Sim, antidepressivos podem causar impotência e infertilidade. Praticamente todos os antidepressivos podem provocar disfunções sexuais e reprodutivas no homem e na mulher, interferindo no desejo, ereção, orgasmo e ejaculação, além de poderem influenciar a fertilidade.
Em relação à impotência (incapacidade de ter ou manter uma ereção durante o ato sexual), os antidepressivos normalmente causam efeitos colaterais que podem prejudicar a atividade sexual em todos os níveis.
As queixas mais comuns dos homens que tomam esse tipo de medicamento incluem diminuição do desejo e da excitação, disfunção erétil, problemas de orgasmo e ejaculação, como orgasmo em tempo atrasado e ausência de ejaculação.
Há ainda outros efeitos colaterais, porém menos comuns, tais como anestesia peniana, dor durante o orgasmo, orgasmo associado com bocejos, priapismo (ereção dolorosa e prolongada que ocorre independentemente de desejo sexual) e orgasmo espontâneo.
Quais os efeitos dos antidepressivos na fertilidade masculina e feminina? Efeitos dos antidepressivos na mulherO tratamento com alguns tipos de antidepressivos pode aumentar a produção do hormônio prolactina. Esse hormônio estimula a produção de leite pelas mamas e é produzido pela glândula hipófise, localizada próxima ao cérebro.
Se os níveis de prolactina estiverem altos, o que pode ocorrer com o uso de antidepressivos, pode ocorrer alterações menstruais, infertilidade, hipogonadismo e os mamilos podem expelir leite.
Os antidepressivos podem provocar alterações no ciclo menstrual, atrasando ou até mesmo impedindo a ovulação. A ausência de ovulação impede a mulher de engravidar.
Saiba mais em: Grávida pode tomar antidepressivo?
Contudo, somente determinados tipos de antidepressivos interferem diretamente nos ciclos menstruais e na produção de hormônios nas mulheres. Alguns antidepressivos que podem causar esses efeitos são: os tricíclicos (amitriptilina, clomipramina) e alguns inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, sertralina,paroxetina)
Veja também: Antidepressivo pode atrasar a menstruação?
Efeitos dos antidepressivos no homemNos homens, os antidepressivos podem afetar a fertilidade das seguintes formas: diminuição do volume da ejaculação; produção reduzida de espermatozoides e baixa qualidade dos espermatozoides.
Todos os antidepressivos podem causar impotência?Praticamente todos os antidepressivos influenciam a sexualidade de alguma forma. No entanto, os antidepressivos serotoninérgicos (que aumentam o hormônio serotonina) estão entre os principais responsáveis pela disfunção sexual no homem, uma vez que a serotonina inibe a libido, a ejaculação e o orgasmo.
Os antidepressivos que mais provocam disfunção erétil (impotência) são: fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e venlafaxina.
Já os antidepressivos que menos interferem na atividade sexual são: nefazodona, bupropiona e trazodona.
Cerca de 60% dos homens que tomam antidepressivos apresentam algum tipo de disfunção sexual, sendo essa uma das principais causas de abandono do tratamento à longo prazo.
Dentre estes, a trazodona pode causar ereções prolongadas, enquanto que a bupropiona pode inclusive melhorar o desejo sexual e facilitar o orgasmo.
Outros antidepressivos e seus respectivos efeitos na sexualidade:
⇒ Imipramina e Amitriptilina: Diminuem o desejo sexual e provocam problemas na ereção e ejaculação; ⇒ Clomipramina: Diminui a sensibilidade genital, retardando a ejaculação.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico psiquiatra ou o médico que receitou o medicamento.
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Tomar duas pílulas juntas não diminui a eficácia do anticoncepcional, porém não há necessidade de tomar mais de uma pílula por dia.
As pílulas anticoncepcionais foram planejadas para serem tomadas 1 a cada dia e de preferência no mesmo horário todos os dias.
Essa situação de tomar 2 pílulas no mesmo dia pode acontecer quando a mulher esquece de tomar uma pílula, e então ela deve tomar a pílula esquecida o mais breve possível. Quando o esquecimento ocorre, alguma falha pode acontecer e é recomendado o uso de outro método anticoncepcional em conjunto como o preservativo masculino ou feminino para garantir a proteção.
Caso a mulher tome duas pílulas no mesmo dia, no dia seguinte ela deve continuar a tomar a medicação normalmente tomando um comprimido por dia. Dessa forma, ela terminará a cartela um dia antes do previsto. Mesmo assim, deve fazer a pausa prevista de acordo com o anticoncepcional (alguns 7 dias e outros 4 dias) e começar a nova cartela como habitualmente.
A leucopenia não tem sintomas específicos, já que por si só não é uma doença, mas sim uma alteração laboratorial, vista no exame de sangue.
Em alguns casos, pode ser apenas uma variação normal relacionada à época da vida do indivíduo. Mas pode ser sinal de algum problema de saúde, e nesse caso, os sintomas serão aqueles da doença causadora.
Por exemplo, se for uma infecção, poderá haver febre, fraqueza e sintomas respiratórios; se for um tumor, pode haver emagrecimento; se for consequência de hipotireoidismo, pode haver sonolência excessiva, lentidão para as atividades. E assim por diante.
A leucopenia precisa ser investigada pelo médico que inicialmente solicitou o hemograma. Quando necessário, ele poderá encaminhar a algum especialista.
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