Seus sintomas são compatíveis com algum tipo de gastroenterite (infecção gástrica e intestinal), provavelmente de origem viral, popularmente conhecida como "virose".
Depois da colonoscopia é normal sentir dor abdominal, que são cólicas intestinais causadas pelo ar que é injetado no intestino durante o exame. Já os sangramentos são raros e só ocorrem em pouquíssimos casos, principalmente quando a colonoscopia é feita com biópsia ou remoção de pólipos (polipectomia).
A dor abdominal que pode surgir depois da colonoscopia geralmente desaparece após 4 horas. Já o sangramento pode ocorrer durante o exame ou alguns dias depois. Contudo, se o procedimento for feito sem sedação, pode haver dor e cólicas no momento da colonoscopia.
O/a médico/a deve ser contactado/a com máxima urgência se após a colonoscopia houver dor intensa no abdômen, sangramento persistente, grande volume de sangue nas fezes, febre, vômitos e calafrios.
O exame de colonoscopia não é perigoso. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. As complicações mais frequentes são a perfuração e o sangramento, embora sejam raras.
A perfuração ocorre em cerca de 0,5% dos exames de colonoscopia. É mais comum em pessoas idosas com doença diverticular do cólon. Porém, quando os pólipos são retirados, o risco de perfuração é maior, podendo chegar a 2%.
Os sangramentos são ainda mais raros e só acontecem em 0,05% dos exames. Normalmente, ocorrem em pacientes com problemas na coagulação sanguínea, quando a colonoscopia é feita com biópsia. Os sangramentos são mais frequentes quando o exame inclui outros procedimentos, como a polipectomia (retirada de pólipos), podendo ocorrer em até 2,5% dos casos.
A perfuração normalmente necessita de tratamento cirúrgico, enquanto que os sangramentos podem ser resolvidos por cauterização das lesões.
A colonoscopia é feita apenas pelo/a médico/a gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado/a e capacitado/a para a realização do exame.
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Dispneia é a sensação de falta de ar, dificuldade de respirar ou respiração incompleta. Geralmente essa sensação é originada por doenças cardíacas e/ou pulmonares, mas pode ser causada por diversas outras condições.
A dispneia pode ser classificada em aguda, crônica, dispneia de esforço, de repouso e suspirosa.
Tipos de dispneiaDispneia aguda (ou súbita)A dispneia é chamada de aguda quando acontece de maneira súbita, é mais intensa e preocupante. Costuma ser desencadeada por quadro de infecção, trauma ou obstrução da via respiratória.
Dispneia crônicaA dispneia é chamada de crônica, quando o sintoma já tem mais de 3 meses, sempre com a mesma intensidade, ou com piora lenta e progressiva. Está mais associado a doenças crônicas, como enfisema, nos tabagistas, asma crônica ou insuficiência cardíaca.
Dispneia de esforçoNome dado a falta de ar relacionada com a prática de esportes ou um esforço físico, por exemplo, em atividades esportivas de alto rendimento.
Dispneia de repousoSensação de dificuldade respiratória, mesmo durante o repouso. Essa situação é comum em pacientes idosos, com doenças cardíacas graves, como a insuficiência cardíaca congestiva, problemas pulmonares, como crise de asma, câncer de pulmão ou enfisema pulmonar.
A dispneia suspirosa se caracteriza pela sensação de falta de ar com ritmo respiratório normal, e inspirações profundas. Comum nas crises de ansiedade ou emoção forte.
Causas de dispneiaA dificuldade em respirar pode ser decorrente de fatores como:
- Baixa concentração de oxigênio no ar, como em grandes altitudes;
- Obstrução das vias aéreas;
- Doença cardíaca;
- Problemas no pulmão;
- Doenças neurológicas;
- Medicamentos;
- Entre outras que levam a incapacidade do sangue carrear o oxigênio pelo corpo, como na anemia grave, sangramentos e doenças hematológicas.
Baixa concentração de oxigênio no ar
Comum em locais de grandes altitudes. Por isso as pessoas que praticam montanhismo e alpinismo são treinadas e orientadas quanto a baixa oxigenação. Quais os sintomas de alerta e o que fazer nesses casos.
Obstrução das vias aéreas
A obstrução pode ser devido a um objeto ou alimento, que interrompa a passagem de ar, ou por doenças crônicas como a asma, fibrose cística, enfisema, síndrome de Loëffler (causada por verminose), câncer de laringe ou faringe e edema da laringe (reação alérgica).
Doenças cardíacas e cardiovasculares
As doenças cardíacas enfraquecem o músculo do coração, dificultando o fluxo sanguíneo, que não consegue levar sangue oxigenado para os tecidos. As mais frequentes na nossa população são a cardiomiopatia, as arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca, doenças coronárias, como o infarto agudo do miocárdio, pericardite, prolapso de valva, hipertensão arterial sistêmica e embolia pulmonar.
Problemas pulmonares
Doenças pulmonares impedem a troca dos gases (gás carbônico e oxigênio), diminuindo a oxigenação no organismo.
Podem ser doenças contagiosas, como a pneumonia, tuberculose, outras infecções pulmonares, ou não contagiosas, como a fibrose pulmonar, atelectasia, pneumonite, tromboses, câncer de pulmão, derrame pleural, pneumotórax, edema pulmonar não cardiogênico e sarcoidose.
Doenças neurológicas
Algumas doenças neurológicas, afetam os nervos e músculos responsáveis pela respiração, levando a sensação de falta de ar, e por vezes, ao quadro de dificuldade respiratória real.
Como a Esclerose lateral amiotrófica, síndrome de Guillain-Barré, esclerose múltipla, miastenia gravis ou síndrome da Fadiga Crônica.
Doenças psicológicas
Transtorno de ansiedade e emoções fortes causam a contração muscular e liberação de neurotransmissores estimuladores, que acabam por levar À sensação de dificuldade respiratória, sem alterar a oxigenação do corpo.
Medicamentos
Fentanil® (fármaco do grupo dos opioides) é uma das substâncias que leva a sensação de respiração incompleta.
Outras causas de dispneia:
Uma situação que exija maior volume de sangue para adequada oxigenação no organismo, como a obesidade, gravidez, sangramentos ou anemia, podem causar a dispneia.
Quais são os sintomas da falta de ar?A dispneia é um sintoma e não uma doença por si só. A falta de ar pode ser um sinal de que os tecidos do corpo não estão recebendo uma quantidade suficiente de oxigênio.
Os sintomas são de desconforto ou dificuldade para respirar, além cansaço (mesmo ao realizar tarefas leves e simples) e sensação de aperto no peito.
Se as extremidades do corpo, como nariz, lábios ou dedos, ficarem com uma coloração azulada ou arroxeada, é um sinal de que está faltando oxigênio para os tecidos. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.
Qual é o tratamento para dispneia?O tratamento da dispneia dependerá da sua causa. Pode haver indicação de medicamentos, oxigênio, ventilação mecânica, nos casos mais graves ou cirurgia.
Em caso de dispneia, procure um médico clínico geral ou médico de família para avaliação e orientações após o correto e diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento.
Os seios inchados podem ser sintomas de gravidez, sim. Porém, o principal sinal de que uma mulher está grávida é o atraso menstrual. Se a menstruação veio normalmente, então as mamas provavelmente estão inchadas por outra razão.
Além disso, os primeiros sintomas de gravidez começam a aparecer no final do primeiro mês e início do segundo mês de gestação.
A principal causa de inchaço e dor nos seios quando a mulher não está grávida são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Esses sintomas tendem a piorar nos dias que antecedem a menstruação, na fase pré-menstrual.
Os próprios anticoncepcionais hormonais também podem deixar os seios inchados, sendo outra causa comum de inchaço nas mamas. Saiba mais em: Anticoncepcional deixa os seios inchados?
O importante nesse caso é fazer um teste de gravidez para saber ao certo se ela está grávida ou não. Após isso, ela deve escolher o método anticoncepcional que seja mais adequado e fazer o uso correto dele. Se a opção for a pílula anticoncepcional, ela deve tomar 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário para que a medicação faça efeito.
Procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação completa e para ajudar na escolha do melhor método anticoncepcional.
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Em caso de tosse persistente (com ou sem catarro) que dura mais de 3 semanas, o melhor a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, pois a tosse pode ser sintoma de diversas doenças, algumas delas bastante graves.
O médico irá avaliar características da tosse, por exemplo, se é uma tosse seca ou com expectoração, em que horário geralmente ocorre e outros sintomas que também podem estar presentes, como febre, falta de ar, emagrecimento, entre outros.
A partir dessa análise será possível determinar a causa da tosse e assim planejar o tratamento mais adequado.
A tosse pode ser benigna e autolimitada, mas também pode ser sintoma de uma grande variedade de doenças pulmonares ou extrapulmonares.
O que fazer para aliviar a tosse?Nos casos de tosse persistente, remédios e tratamentos caseiros para tosse podem até ajudar um pouco a controlar as crises, mas não tratam a causa do problema, por isso é importante que a causa seja investigada.
Nos casos menos graves, algumas medidas podem ajudar a aliviar o incômodo, tais como:
Beber águaRecomenda-se ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia, já que a água fluidifica as vias aéreas, facilitando a movimentação e a eliminação da secreção.
Consumir melO mel dilata os brônquios, diminui a irritação da garganta e tem ação anti-inflamatória. A dose indicada é de 1 colher (sopa) para adultos ou 1 colher (sobremesa) para crianças, antes de dormir.
Fazer inalaçãoA inalação pode ser feita com soro fisiológico ou vapor de água quente. Fazer inalação fluidifica as vias aéreas, favorece a eliminação de secreção e alivia os sintomas da tosse.
Xaropes: tomar ou não?Os xaropes que inibem a tosse (antitussígenos) não são indicados. É importante lembrar que a tosse é um importante mecanismo de defesa do sistema respiratório, responsável pela remoção do excesso de secreção, corpos estranhos e organismos infecciosos das vias aéreas. Por isso, é importante lembrar que a automedicação com antitussígenos é contraindicada.
Em alguns casos, podem ser indicados xaropes expectorantes para facilitar a eliminação do catarro e desobstruir as vias aéreas.
Quais as causas de tosse persistente?Entre as principais causas de tosse persistente estão:
- DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);
- Tuberculose;
- Doença do refluxo gastroesofágico;
- Asma;
- Rinite, rinossinusite;
- Insuficiência cardíaca;
- Bronquiectasia (alargamento e distorção permanentes dos brônquios, geralmente provocados por algum processo infeccioso);
- Câncer de pulmão, laringe ou esôfago;
- Uso de medicamentos, como os inibidores da enzima conversora da angiotensina (captopril);
- Hiper-reatividade após uma infecção respiratória recente.
Em caso de tosse persistente com duração superior a 3 semanas, consulte um médico de família ou clínico geral.
Para saber sobre tosse, você pode ler:
Como aliviar a tosse do bebê? Posso oferecer xaropes para tosse?
O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?
Tosse com catarro: o que fazer?
Referência
ODUWOLE O.; UDOL E.E.; OYO-ITA, A.; MEREMIKWU, M.N. Haney for acute cough in chlidren (Review). Cochrane Database of Systematic Reviews, v.4, 2018.
SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
SBPT - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Cistite aguda é uma infecção ou inflamação na bexiga, causada, na maioria dos casos, pela bactéria Escherichia coli, que habita naturalmente o intestino.
Conhecida popularmente como "infecção urinária", a cistite atinge muito mais mulheres do que homens. Uma das principais razões por que a cistite é mais frequente nas mulheres é que a uretra da mulher é mais curta que a do homem (cerca de 5 cm no sexo feminino e 12 cm no masculino), o que diminui a distância que a bactéria tem que percorrer para chegar à bexiga da mulher.
Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento de cistite em mulheres estão a frequência de relações sexuais (relações recentes aumentam o risco), uso de espermicidas, demorar para urinar após as relações, caso recente de cistite e fatores genéticos.
Outros fatores que aumentam os riscos de cistite: uso de diafragma, gravidez, cálculos na bexiga, próstata aumentada, imunidade baixa e uso de sonda vesical.
Quais são os sintomas da cistite?Os sintomas da cistite incluem ardor, dificuldade em urinar, que pode ser acompanhada de dor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, liberação de pouca urina, desconforto na pelve, presença de sangue na urina e escurecimento da urina, que fica mais escura e com odor mais forte.
As cistites não provocam febre. Se houver, é provável que a infecção tenha atingido os rins ou a próstata, no caso dos homens.
Em crianças, a cistite pode causar ainda episódios de micções involuntárias durante o dia.
Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar aos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.
O tratamento da cistite é feito com medicamentos antibióticos.
A cistite é uma infecção que pode ser tratada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família.
Os sintomas da pneumonia bacteriana incluem febre alta, calafrios, tosse seca que evolui para tosse produtiva com catarro amarelado ou esverdeado, falta de ar, dor no peito, vômitos, perda de apetite, dor no corpo e fraqueza.
As manifestações da pneumonia podem variar de acordo com o agente causador e o estado de saúde da pessoa. A pneumonia bacteriana ou viral é muitas vezes confundida com uma gripe. Porém, no caso da pneumonia, os sintomas não melhoram e se agravam com o passar dos dias.
Em geral, idosos e indivíduos com doenças crônicas ou imunidade baixa manifestam poucos sintomas. O quadro costuma ser mais discreto, com pouca tosse e ausência de febre. Nesses casos, a pneumonia pode causar apenas desorientação, prostração e confusão mental.
Raio-x de tórax com pneumonia (porções esbranquiçadas na parte escura da imagem) Quais os sintomas da pneumonia bacteriana em bebês e crianças?Em crianças, os sinais e sintomas da pneumonia bacteriana geralmente se manifestam como uma gripe ou resfriado que vai piorando com o tempo. A criança pode apresentar prostração, febre alta, tosse com catarro, perda de apetite e respiração ofegante.
Há casos em que a criança queixa-se de dor na barriga, mas na realidade a dor vem da porção inferior do pulmão, onde pode estar localizada a infecção.
Bebês com menos de 1 ano de idade podem manifestar poucos sintomas.
O que é pneumonia bacteriana e como tratar?A pneumonia bacteriana é uma infecção dos pulmões causada por bactérias. Seu principal agente causador é a bactéria Streptococcus pneumoniae. Trata-se de uma infecção pulmonar que afeta sobretudo pessoas que já têm alguma doença de base que enfraqueceu as defesas do organismo.
O tratamento é feito com medicamentos antibióticos, que devem ser tomados durante uma ou duas semanas. Os sintomas normalmente melhoram após 3 ou 4 dias do início do tratamento.
Pessoas idosas ou que manifestam complicações causadas pela doença, como dificuldade para respirar ou problemas renais, podem necessitar de internamento durante o tratamento.
É muito importante continuar tomando os medicamentos até ao fim do período estipulado para evitar recaídas e resistência da bactéria ao antibiótico.
Como se transmite a pneumonia bacteriana?A pneumonia bacteriana é transmitida através do ar infectado com a bactéria, da aspiração de líquido estomacal ou de infecção pela via sanguínea.
Contudo, de modo geral, a pneumonia bacteriana não é muito contagiosa e o paciente não precisa ficar isolado.
Leia também: Pneumonia é contagiosa?
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou pediatra podem são capazes de realizar o diagnóstico e tratamento da pneumonia bacteriana. Em caso de complicações, pode ser preciso uma avaliação do/a médico/a pneumologista.
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Antidepressivo pode atrasar a menstruação. Alguns medicamentos psiquiátricos e neurológicos podem tem como efeito colateral a desregulação do ciclo menstrual.
As alterações no ciclo menstrual incluem aumento ou redução no sangramento, amenorreia (ausência de menstruação), irregularidades no ciclo com sangramentos pontuais e menstruação fora do período.
Os efeitos colaterais do antidepressivo ou outra medicação devem ser comunicados ao/à médico/a que avaliará a continuidade ou alteração do tratamento.