A micose nos pés, ou pé-de-atleta, é uma doença infecciosa causada por fungos e geralmente cursa com os seguintes sintomas:
- Lesões avermelhadas, especialmente nas bordas, que ocupam a planta dos pés (em mocassim);
- Presença de pequenas bolhas que, ao "estourarem", deixam uma descamação delicada, conhecida como "em colarete";
- Prurido local;
- Algumas vezes podem apresentar pequenas "bolhas de pus" nas bordas;
- Crescimento centrífugo;
- Áreas esbranquiçadas entre os dedos dos pés;
- Pode acometer apenas um ou ambos os pés.
O tratamento da micose nos pés é simples e consiste na aplicação de antifúngicos tópicos. Quando não há melhora com uso de medicação tópica, é indicado o tratamento sistêmico, com antifúngicos orais.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pé de atleta?
É uma doença que tem cura, porém é comum a ocorrência de recidivas, especialmente se não foram adotadas medidas locais para evitar a proliferação de fungos. Dito isto, cito alguns cuidados que devem ser adotados e as opções de antifúngicos tópicos.
- Evitar frequentar descalço locais de grande circulação de pessoas, como vestiários, chuveiros e banheiros públicos;
- Antes de calçar calçados, ou após molhar os pés, certifique-se de que os mesmos estão bem secos, especialmente na região interdigital. Se necessário, pode ser utilizado um secador de cabelos;
- Tente deixar os pés o maior tempo possível em contato com o ar;
- Após exercícios ou molhar o calçado, troque as meias e deixe o calçado ao ar livre, por pelo menos 24 horas;
- Faça higiene local diariamente;
- Não compartilhe meias e calçados;
- Use talco para manter os pés secos.
Há diversas opções de antifúngicos tópicos, como cetoconazol, miconazol, clotrimazol, isoconazol, ciclopirox olamina e terbinafina. O tratamento deve ser vendido somente com prescrição médica e mantido por quatro a seis semanas. Duas aplicações diárias são suficientes.
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O diagnóstico e a prescrição do tratamento devem ser feitos pelo médico dermatologista.
Pele descascando tem como principais causas o ressecamento, excesso de exposição ao sol sem proteção e reações alérgicas.
A exposição ao frio e os banhos quentes durante os meses de inverno deixam a pele seca, principalmente no corpo. A desidratação da pele é uma das principais causas de ressecamento, por isso é crucial o uso de hidratantes durante todo o ano, em todas as estações, inclusive no inverno.
Já no verão é muito comum o excesso de exposição solar sem proteção solar adequada, o que pode causar queimaduras solares, que levam a pele a descascar. Nesse sentido, é essencial o uso de protetores solares e proteção física como chapéus, camisas de manga comprida e óculos de sol.
É ainda importante observar se a descamação ou ressecamento são temporários ou persistem durante mais de uma semana, pois caso haja a persistência podem ser sinal de doenças como infecções de pele, câncer de pele ou mesmo hipotireoidismo. Em situações em que há uma doença causando o ressecamento, geralmente há a presença de outros sintomas associados.
Entre as doenças que levam à descamação da pele vale ressaltar as reações de hipersensibilidades, conhecidas como alergias, além de descascar a pele também provocam coceira e vermelhidão.
Várias dermatoses podem se manifestar através da descamação da pele, inclusive as que têm origem genética. Cada um desses casos requer tratamentos e abordagens diferentes, que devem ser orientados por um médico. Portanto caso apresente descamação na pele e deseje uma avaliação procure um médico de família, clinico geral ou dermatologista.
Tirar o gesso antes da hora faz mal porque a fratura pode não estar totalmente consolidada, ou seja, o osso pode não ter "colado" totalmente e portanto não está preparado para receber cargas ou esforços considerados normais no dia-a-dia.
O papel do gesso no tratamento de uma fratura é manter o osso no lugar para que ele possa cicatrizar de forma adequada, de maneira que as duas extremidades da fratura estejam alinhadas. Caso contrário, o osso pode não "colar" adequadamente e formar deformidades ou falsas articulações.
Porém, ao contrário de todos os outros tecidos do corpo, que cicatrizam com tecido fibroso, o osso cicatriza com osso e essa cicatrização começa a acontecer assim que o osso é quebrado. Daí a importância em colocar o osso no lugar e engessá-lo o quanto antes.
Os ossos têm um tempo certo para consolidar quando são quebrados, dependendo das suas características, localização e do tipo de fratura:
- Clavícula: 25 dias;
- Úmero: 30 dias;
- Antebraço (ulna ou rádio): 25 a 35 dias;
- Metacarpos: 20 a 30 dias;
- Falanges: 15 a 20 dias;
- Fêmur: 4 a 6 meses;
- Patela (após sutura): 1 mês;
- Ambos os ossos da perna: 35 dias a 3 meses;
- Extremidade superior da perna: 6 meses;
- Tíbia: 30 a 40 dias;
- Fíbula: 25 a 30 dias;
- Tornozelo: 25 a 60 dias;
- Metatarsos: 20 a 30 dias.
Portanto, tirar o gesso antes da hora não é recomendável. Cabe ao médico ortopedista definir o tempo que o paciente deverá permanecer com o gesso.
O tratamento para bico de papagaio na coluna é feito através de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, atividade física, fisioterapia e, nos casos mais graves, cirurgia.
A atividade física e a fisioterapia devem buscar trabalhar a musculatura da coluna vertebral, através de exercícios de fortalecimento e alongamento.
Desde de que sejam adequados às limitações e às condições do paciente, os exercícios físicos são importantes para prevenir a perda de massa muscular, que provoca um aumento da dor causada pelo bico de papagaio.
Na fisioterapia, além dos tratamentos convencionais, técnicas como RPG (Reeducação Postural Global) e Pilates podem trazer bons resultados, melhorando a postura, a flexibilidade e a tonificação da musculatura da coluna.
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Já o tratamento cirúrgico é indicado apenas nos casos mais graves, quando já existem alterações importantes no alinhamento da coluna ou lesões nos nervos causadas pelos bicos de papagaio.
Bico de papagaio não tem cura. O tratamento, que deve ser acompanhado por um médico ortopedista, visa apenas controlar a dor e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Saiba mais sobre o assunto em:
Não existe efeito sobre o peso. Atividade física tem que perguntar para seu médico. Não há problemas em comer alimentos com ômega-3. Deve evitar alimentos gordurosos.
A boca seca pode ser um sinal de que o corpo não está produzindo saliva suficiente. Suas principais causas são: uso de medicamentos, pouca ingestão de água, nervosismo ou estresse, envelhecimento e tratamentos com radiação na cabeça e no pescoço.
Muitos medicamentos, como anti-histamínicos, descongestionantes e medicamentos para pressão alta, ansiedade, depressão, dor, doença cardíaca, epilepsia, asma ou outras condições respiratórias, podem deixar a boca seca.
A boca seca pode ainda ter como causa:
- Quimioterapia (pode afetar a produção de saliva);
- Lesão dos nervos envolvidos na produção de saliva;
- Síndrome de Sjögren;
- Diabetes;
- HIV ou AIDS;
- Doença de Parkinson;
- Fibrose cística;
- Doença de Alzheimer;
- Retirada de glândulas salivares devido a infecção ou tumor;
- Tabagismo;
- Consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas.
A falta de saliva na boca permite que as bactérias produtoras de ácido aumentem. Isso pode causar mau hálito, cáries e doenças gengivais, aumento do risco de infecção por fungos (candidíase) e feridas na boca ou infecções.
A xerostomia, termo médico para "boca seca", pode trazer problemas para a saúde bucal, uma vez que a saliva ajuda a proteger os dentes contra as cáries, previne infecções, atua na digestão dos alimentos e favorece a mastigação e a deglutição.
A falta de saliva pode causar uma sensação pegajosa e seca na boca e na garganta. A saliva também pode ficar mais espessa e pegajosa. A xerostomia pode vir acompanhada de outros sinais e sintomas, como:
- Lábios rachados e ressecados;
- Língua seca e áspera;
- Incômodo para quem usa prótese;
- Perda do paladar;
- Dor de garganta;
- Sensação de queimação ou formigamento na boca ou na língua;
- Sede;
- Dificuldade para falar, mastigar e engolir.
Dentre as medidas indicadas para tratar o problema estão o uso de chicletes ou balas sem açúcar para estimular a salivação, medicamentos que aumentam a produção de saliva, umidificador no quarto durante a noite, saliva artificial e lubrificante de lábios, aumentar o consumo de água, além de mudanças na alimentação. Para diminuir o risco de cárie, pode ser indicada a aplicação local de flúor.
Na alimentação, algumas mudanças podem ajudar a diminuir a secura na boca, como:
- Comer alimentos macios e fáceis de mastigar;
- Incluir alimentos frescos na dieta, evitando alimentos quentes, condimentados e ácidos;
- Consumir alimentos com alto conteúdo líquido, como aqueles com molho ou caldo;
- Ingerir líquidos nas refeições;
- Mergulhar alimentos duros ou crocantes em um líquido antes de engolir;
- Evitar bebidas açucaradas, álcool e lavagem bucal à base de álcool;
- Evitar alimentos e bebidas ácidas;
- Evitar alimentos secos e ásperos, que podem irritar a língua ou a boca;
- Evitar fumar e consumir tabaco em geral.
O tratamento para a boca seca consiste em identificar a causa e corrigi-la ou afastá-lado paciente. Não sendo possível, como nos casos de tratamentos com radiação ou medicamentos, o tratamento visa apenas amenizar os sintomas.
Procure um médico de família, clínico geral ou dentista para uma avaliação caso apresente sintomas de boca seca.
A melhor forma de entender a diferença entre entorse, luxação, contusão e fratura, é sabendo o conceito de cada uma delas:
- Entorse: É a perda momentânea da congruência (coesão) articular, provocada por uma distensão excessiva das estruturas que estabilizam a articulação, como os ligamentos, por exemplo. É causada por movimentos bruscos ou traumatismos que provocam um estiramento ou ruptura dos ligamentos da articulação;
- Luxação: É a perda total do contato entre os ossos de uma articulação, causada pelo deslocamento de um dos ossos, podendo provocar graves lesões nos ligamentos. Como resultado, os ossos ficam mal posicionados, causando deformidade articular, dificuldade ou impossibilidade de realizar movimentos. A luxação pode ser total, quando os ossos ficam completamente separados, ou parcial (subluxação), quando ainda existe um contato parcial entre os ossos;
- Contusão: Uma contusão é o resultado de um golpe, uma pancada. A contusão muscular, por exemplo, ocorre quando uma força súbita de compressão atinge o músculo, como acontece num golpe direto;
- Fratura: Pode ser definida como a perda ou ruptura da continuidade de um osso. Em outras palavras, o osso "quebra", podendo dividir-se em dois ou mais fragmentos. Pode ser causada por torções, esmagamentos, traumas, ou ainda ocorrer espontaneamente quando os ossos estão fracos devido a doenças. Uma fratura pode provocar uma lesão dos tecidos moles que circundam o osso e trazer consequências mais sérias. Quando algum fragmento ósseo fica exposto, ocorre uma fratura exposta, um tipo de fratura particularmente grave devido ao risco de infecção no osso e no ferimento.
O tratamento de todas essas situações dependem de diversos fatores, como localização, intensidade, características da lesão, idade do paciente, entre outros.
Cabe ao médico ortopedista diagnosticar e prescrever o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos, imobilização, cirurgia e fisioterapia.
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Esofagite pode causar perda de peso, pois pode ocasionar disfagia, que é a dificuldade para deglutir, levando a pessoa a comer menos e emagrecer. Para evitar esse quadro, é importante tratar a esofagite e prevenir novos episódios.
A pessoa com disfagia tem a sensação de que a comida fica entalada no peito e isso pode fazê-la comer menos. Também é comum haver dor no peito ao engolir os alimentos, o que também interfere na alimentação e favorece a perda de peso.
Contudo, é importante lembrar que o emagrecimento não está entre os sinais que caracterizam a esofagite. É uma consequência a longo prazo da esofagite não tratada.
A perda de peso associada à disfagia progressiva para alimentos sólidos deve ser vista como um sinal de alerta, pois pode indicar a presença de câncer de esôfago.
A longo prazo, a esofagite de refluxo pode favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago, pois o refluxo pode levar a uma condição denominada esôfago de Barrett.
O esôfago de Barrett surge devido ao suco gástrico, que ataca as células que revestem o esôfago. Como resultado, essas células sofrem modificações e ficam semelhantes às células do estômago para poderem resistir ao ácido estomacal.
Portanto, trata-se de uma reação de defesa do organismo, mas que deve ser acompanhada de perto. O esôfago de Barrett pode evoluir para câncer em até 1% dos casos.
O tratamento da esofagite pode ser realizado através de mudanças no estilo de vida e uso de medicações como os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc).
Pessoas que têm esofagite e apresentam perda de peso devem procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial.
Saiba mais em:
Esofagite pode dar câncer se não tratar logo?