AIDS ( do inglês: Acquired Immuno Deficiency Syndrome, SIDA = Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença que acomete o sistema imunológico, causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
A AIDS pode ser definida como um conjunto de sintomas e infecções que surgem devido aos danos causados ao sistema imunológico pelo HIV, que tem como principal alvo os linfócitos T-CD4, células fundamentais para as defesas do organismo.
Quando o número dessas células diminui, o sistema imunológico fica fraco e não consegue combater infecções simples e proteger completamente o organismo. Então, algumas doenças oportunistas se instalam reduzindo ainda mais o potencial do sistema imunológico.
Os sintomas iniciais da AIDS são:
- Febre entre 38º e 40ºC;
- Dor de cabeça, dor nas articulações;
- Aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas;
- Tosse e dor de garganta;
- Náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5Kg);
- Cansaço;
- Vermelhidão na pele.
Com a progressão da doença e o comprometimento do sistema imunológico, começam a aparecer doenças oportunistas como:
- Tuberculose;
- Pneumonia;
- Alguns tipos de câncer;
- Candidíase;
- Infecções do sistema nervoso (toxoplasmose, meningites).
Apesar de não existir um tratamento especifico para a AIDS capaz de eliminar o vírus do organismo, há vários medicamentos que mantêm a doença sob controle e assim, o paciente pode manter sua qualidade de vida.
O tratamento da AIDS é da responsabilidade do/a médico/a infectologista.
Nos casos em que a pressão está 17x10 e a pessoa tem poucos ou nenhum sintoma, o primeiro passo é ficar em repouso, em um local calmo. Se a pressão não baixar após alguns minutos, é importante procurar um serviço de saúde.
Já nos casos em que a pressão está muito alta (17x10) e existem sintomas como dor no peito, dificuldade para falar ou paralisia, deve-se procurar imediatamente um serviço de emergência.
Os medicamentos anti-hipertensivos só são usados no atendimento de urgência nos casos em que a pessoa com pressão 17x10:
- É um hipertenso tratado e não controlado;
- É um hipertenso não tratado.
Por isso, não use um medicamento para baixar a pressão por sua conta, nem aumente a dose dos que já toma.
Leia também:
Referência:
Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão AA, Feitosa ADM, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol. 2021; 116(3):596-600.
Não existe contraindicação para este caso, entretanto a maioria dos médicos especialistas no sistema urinário, não recomendam relações sexuais durante o tratamento de infecção urinária.
Um dos motivos para que não seja recomendado, é que a infecção pode ser transmitida para o/a parceiro/a, dependendo da bactéria, levando a quadros de infecção de repetição e bactérias mais resistentes.
Uma outra questão, é que a infecção urinária por si só, causa um desconforto genital, especialmente nas mulheres, o que pode tornar uma relação incômoda e dolorosa, ao invés de um ato prazeroso. Pode ainda haver piora dos sintomas, devido ao atrito da penetração.
Portanto, embora não haja contraindicação absoluta, o mais recomendado é que aguarde o final do tratamento para voltar a manter relações, sem maior risco para sua saúde.
Leia também: Infecção urinária é contagioso?
Síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico que se caracteriza pela presença de tiques motores e vocais. Os sintomas normalmente aparecem na infância, entre 2 e 15 anos de idade, e vão se tornando menos intensos ao longo do tempo.
A síndrome de Tourette não tem uma causa bem definida, mas acredita-se que esteja relacionada com fatores genéticos e distúrbios nas substâncias que transmitem os sinais entre as células do cérebro (neurotransmissores), como a dopamina.
A síndrome de Tourette é cerca de 3 vezes mais comum nos homens do que nas mulheres.
Quais são os sintomas da síndrome de Tourette?A criança com síndrome de Tourette apresenta diversos tiques motores e fônicos involuntários. Os tiques caracterizam-se por movimentos e vocalizações involuntários, rápidos e frequentes, que não fazem sentido ou estão fora de contexto. Os tiques geralmente pioram com o estresse e o cansaço.
Tiques motoresOs tiques motores podem incluir: movimentos repentinos de ombros, cabeça ou de todo o corpo, piscar ou virar os olhos, rodar, bater palmas, esticar os braços, fazer caretas ou gestos obscenos, chutar, repetir gestos, tocar repetidamente em coisas, esticar os braços, bater com os dedos, saltar, cheirar objetos ou ainda ligar e desligar a luz repetidamente.
Tiques vocaisJá os tiques vocais consistem de sons, ruídos, palavras ou expressões emitidos involuntariamente, gemer, como tossir ou pigarrear repetidamente, assobiar, cuspir, grunhir, fungar, gritar, rir, repetir palavras, repetir uma palavra ou frase aumentando a rapidez e pronunciar palavras obscenas.
Os sintomas da síndrome de Tourette são marcados por fases em que ora estão mais intensos, ora desaparecem. Além disso, os sintomas mudam com o tempo e por volta do fim da adolescência e começo da vida adulta (entre 20 a 25) anos, eles desaparecem espontaneamente em muitos dos casos e a doença entra em remissão.
Algumas crianças conseguem suprimir os tiques durante alguns segundos ou por um tempo mais prolongado. Porém, depois desse período em que foram suprimidos, os tiques podem eclodir com mais intensidade que o normal.
Outras doenças e transtornosPacientes com Síndrome de Tourette muitas vezes também podem apresentar déficit de atenção e hiperatividade, transtorno obsessivo compulsivo e outros problemas de comportamento. Em alguns casos também são observados distúrbios do sono, como bruxismo, sonambulismo, insônia, pesadelos e enurese (urinar na cama).
Como é feito o diagnóstico da síndrome de Tourette?O diagnóstico da síndrome de Tourette é feito através da avaliação da manifestação dos sinais e sintomas e da evolução dos mesmos. Contudo, não basta ter um tique para se diagnosticar a síndrome de Tourette. Outros exames podem ser solicitados para descartar outras causas para os tiques, como eletroencefalograma ou ressonância magnética.
A síndrome de Tourette pode ser confundida com outras doenças, como transtorno obsessivo-compulsivo, ansiedade, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), podendo ainda estar associada a dificuldade de aprendizagem.
O tratamento da síndrome de Tourette varia em cada caso, podendo incluir o uso de medicamentos ansiolíticos e neurolépticos, estimulação cerebral profunda e psicoterapia.
Para pais e cuidadores, recomenda-se procurar auxílio de especialistas e profissionais com experiência. Os professores e a equipe de ensino devem ser informados para reduzir a interferência dos tiques na escola.
Não adianta castigar a criança, já que ela não tem culpa dos tiques, uma vez que são involuntários. A criança até pode ser capaz de inibi-los por alguns momentos, mas depois os tiques voltam a se manifestar ainda de forma intensa.
Vale ressaltar que, apesar de a síndrome de Tourette não ter cura, algumas pessoas podem apresentar uma melhora significativa dos sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta, que podem desaparecer por completo em alguns casos.
A criança com suspeita de ter síndrome de Tourette deve ser avaliada por um médico pedopsiquiatra, que é o responsável pelo diagnóstico e tratamento do distúrbio.
O adesivo anticoncepcional é seguro, com uma eficácia de contracepção de 99%. Isso significa que, se utilizado corretamente, a chance de gravidez é de apenas 1%.
O anticoncepcional adesivo atua como a pílula tradicional, com a diferença de que os hormônios (estrogênio e progesterona), nesse caso, são absorvidos pela pele. Ele é comercializado com o nome de "Evra ®".
Contudo, apesar de ser seguro e ter quase 100% de eficácia, o anticoncepcional adesivo não é tão eficaz como outros métodos, como o método combinado (camisinha + anticoncepcional oral), DIU ou laqueadura.
Vale ressaltar ainda que o anticoncepcional adesivo pode ser menos eficaz para prevenir a gravidez em mulheres com mais de 90 kg. Nesses casos, recomenda-se utilizar outro método anticoncepcional.
Como usar o anticoncepcional adesivo?Para utilizar o anticoncepcional adesivo, é só colá-lo na pele no 1º dia da menstruação e deixá-lo no local por 7 dias. Após esse período, é necessário trocar o adesivo. Além disso, é preciso fazer um intervalo de 7 dias após o uso de 3 adesivos consecutivos.
O adesivo fica bem colado na pele e geralmente não se solta com facilidade, mesmo no banho. Os melhores locais para se colar o adesivo são nos braços, nas costas, no ombro, no abdômen ou nas nádegas. A região das mamas deve ser evitada na hora de colar o produto.
É importante deixar o adesivo bem visível para que seja fácil verificar a sua integridade diariamente.
Quais os efeitos colaterais do anticoncepcional adesivo?Os efeitos colaterais do adesivo anticoncepcional são os mesmos da pílula, mas com menor intensidade e menos comuns. Entre eles estão:
- Irritação na pele;
- Sangramento vaginal;
- Retenção de líquidos;
- Elevação da pressão arterial;
- Aparecimento de manchas escuras na pele (especialmente no rosto);
- Enjoo e vômito;
- Dor nas mamas;
- Cólicas e dor abdominal;
- Nervosismo;
- Alterações do apetite.
O adesivo anticoncepcional também pode aumentar o risco de trombose e outras doenças tromboembólicas, elevar os níveis de colesterol e triglicerídeos, além de interferir na sensibilidade da insulina (hormônio responsável pelo transporte de açúcar para dentro das células).
Dentre as vantagens do anticoncepcional adesivo está a sua facilidade de uso e o facto de não perder a eficacia em caso de vômitos, diarreia ou uso de outros medicamentos. Além disso, os efeitos são quase que imediatamente reversíveis, uma vez que a fertilidade retorna em apenas um mês após cessação do uso.
Caso deseje utilizar esse método contraceptivo, consulte um médico ginecologista ou médico de família.
Alguns relaxantes musculares fortes que podem ser indicados para dor nas costas, torcicolos ou fibromialgia são:
- Torsilax e Mioflex A: contêm, além do relaxante muscular carisoprodol, anti-inflamatórios/analgésicos (diclofenaco de sódio e paracetamol) e cafeína;
- Dorflex: contém relaxante muscular (citrato de orfenadrina), anti-inflamatório (dipirona) e cafeína;
- Parafon forte: contém o relaxante muscular clorzoxazona e o analgésico paracetamol;
- Cloridrato de ciclobenzaprina (Mirtax): alivia dor, sensibilidade e limitação de movimentos associados aos quadros agudos de espasmos musculares (contrações musculares involuntárias);
Estes medicamentos não funcionam nos casos de esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, espasmos de origem cerebral, doenças infecciosas, degenerativas ou neoplasias, lesão ou compressão do cordão medular e paralisia cerebral. Exemplos de medicamentos que podem ser indicados pelo médico nestes casos são baclofeno e cloridrato de tizanidina.
O diazepam também pode ser usado como relaxante muscular para alívio de contrações musculares involuntárias. Ele pode ser indicado, por exemplo, em casos de traumas e inflamação, mas também de paralisia cerebral e paraplegia.
Todos estes medicamentos devem ser usados apenas com indicação médica.
Leia também:
Referências:
Baclofeno. Bula do medicamento.
Cloridrato de tizanidina. Bula do medicamento.
Diazepam. Bula do medicamento.
Dorflex. Bula do medicamento.
Mioflex. Bula do medicamento.
Mirtax. Bula do medicamento.
Parafon. Bula do medicamento
Torsilax. Bula do medicamento.
Malaca S, Gottardi M, Pigliasco F et al. UHPLC-MS/MS Analysis of Cannabidiol and Its Metabolites in Serum of Patients with Resistant Epilepsy Treated with CBD Formulations. Pharmaceuticals. 2021; 14, 630: 1-10.
Depende. Fígado aumentado e com gordura tanto pode ser uma condição simples, que não vai lesionar o fígado, como pode evoluir para uma inflamação com lesão do órgão. Na maioria dos casos, o acúmulo de gordura no fígado tem evolução benigna.
Nos casos mais graves, a situação pode evoluir para cirrose hepática, que causa lesão permanente no fígado. O risco de cirrose é maior em pacientes idosos e diabéticos.
Por que tenho gordura no fígado? Quais as causas?O acúmulo de gordura no fígado é o resultado de uma alimentação com excesso de gordura que o organismo não consegue metabolizar. Principalmente quando se trata de um excesso de ingesta de gordura saturada e gordura trans.
A gordura trans é facilmente depositada no fígado. Este tipo de gordura está presente em bolachas, salgadinhos, frituras, manteigas, margarinas, pães de queijo, entre outros.
Outra importante causa de fígado gordo é o consumo de álcool. Boa parte dos indivíduos que bebem regularmente desenvolvem fígado gordo, uma vez que o álcool permite uma rápida acumulação de gordura no fígado.
Contudo, mesmo pessoas que não consomem bebidas alcoólicas podem ter fígado gordo. Nestes casos, o acúmulo de gordura no fígado é causado por excesso de peso, diabetes e níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos.
O fígado gordo também pode ser causado por:
- Uso de medicamentos, como amiodarona, estrógenos, corticoides, tamoxifeno, antirretrovirais, tetraciclinas;
- Doenças metabólicas genéticas;
- Rápida perda de peso;
- Formas artificiais de nutrição;
- Ingestão de toxinas, como produtos químicos.
- Predisposição hereditária.
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Qual o tratamento para fígado gordo?Não existe um tratamento específico para fígado gordo e nenhum medicamento é totalmente eficaz nessa situação.
Por isso, o tratamento baseia-se numa série de medidas, que incluem:
- Alterações no estilo de vida, com perda de peso, dieta e exercícios físicos;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Controlar doenças associadas, como diabetes;
- Controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos.
Esses cuidados são fundamentais para o sucesso no tratamento do fígado gordo. Mesmo se o paciente estiver usando algum medicamento, ele não será muito efetivo sem essas medidas.
É importante lembrar que o acúmulo de gordura no fígado é reversível, se estiver numa fase inicial.
O tratamento do fígado gordo deverá ser acompanhado pelo médico hepatologista ou gastroenterologista.
Não é possível engravidar sem os dois ovários, pois uma mulher que não tem ambos os ovários deixa de ovular e torna-se infértil. Logo, é impossível ficar grávida pelos meios naturais.
Para haver gravidez, é preciso que haja uma união entre o espermatozoide do homem (produzido pelos testículos) e o óvulo da mulher (produzido pelos óvulos). Dessa união surge o embrião, que se implanta no útero e inicia assim a gravidez.
Porém, existe a possibilidade de engravidar se for utilizado o óvulo de uma outra mulher, através de uma técnica chamada fertilização in vitro, mais conhecida como "bebê de proveta".
No procedimento, o óvulo doado é fecundado com o espermatozoide em laboratório e o embrião é então transferido para o útero da mulher.
Daí a técnica ser conhecida como “bebê de proveta” ou “fertilização in vitro”, pois a fecundação ocorre em laboratório e não no corpo da mulher, como acontece naturalmente.
Para mais informações sobre essa técnica e a possibilidade de engravidar sem ter os dois ovários, fale com o seu médico ginecologista.