O exame da próstata é realizado através de toque retal e exame de PSA. Para se investigar suspeita de câncer de próstata a combinação do toque retal com o exame de PSA é a forma mais eficaz de avaliar a próstata.
No entanto, esses exames não apresentam uma precisão muito alta, por isso em alguns casos podam ser necessário também a realização do ultrassom ou outros exames complementares.
O exame de toque é feito em consultório pelo médico. O médico insere o dedo indicador, protegido por luva, no ânus e palpa a região posterior da próstata. É um exame indolor, embora possa causar algum desconforto na região.
Esse procedimento demora poucos segundos e serve para detectar alterações na próstata, como endurecimento e forma irregular, que podem indicar a presença de algum tumor.
O PSA (sigla em inglês para Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida exclusivamente pela próstata. O seu nível fica consideravelmente alto em casos de câncer, com valores superiores a 2,5 ng/ml.
Contudo, os níveis de PSA também podem estar elevados em indivíduos com prostatite (inflamação da próstata), infecção ou crescimento benigno da próstata. Portanto, PSA alto não significa necessariamente presença de câncer na próstata.
Saiba mais em: PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?
Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia. O exame de ultrassom é feito através do ânus e permite visualizar lesões cancerosas na próstata.
O diagnóstico do câncer de próstata é confirmado através de biópsia, que consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido do órgão que é avaliada ao microscópio.
Veja também: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?
Vale ressaltar que nem todos os homens precisam realizar o exame de próstata rotineiramente se não estiver a apresentar sintomas ou pertença a algum grupo de risco para o câncer de próstata.
Por isso, para esclarecer mais dúvidas e avaliar se é ou não necessário realizar o exame de próstata converse com o seu médico de família, ou clínico geral. Em situações de diagnóstico de câncer o segmento é realizado pelo médico urologista.
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Algumas pessoas com diabetes podem, sim, doar sangue. Se a pessoa estiver controlando apenas com alimentação e/ou hipoglicemiantes orais (medicamentos) e não apresente alterações vasculares, poderá doar (desde que cumpra todos os outros critérios para doação).
Entretanto, caso ela seja insulino-dependente ou tenha utilizado insulina uma única vez, não poderá doar. Esses pacientes têm alterações cardiovasculares importantes e, como consequência, durante ou logo após a doação de sangue, podem manifestar alguma reação que piore seu estado de saúde. É uma maneira de proteger o doador, já que não oferece risco à pessoa que vai receber o sangue.
Doar sangue é uma atitude louvável - todos aqueles que podem doar deveriam fazê-lo. É possível doar até 4 vezes ao ano, e cada doação pode salvar vidas ou ajudar até 30 pessoas. Veja quais são as restrições para saber se você pode doar ou não:
Requisitos básicos:
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização);
- Pesar no mínimo 50 kg;
- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
- Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).
Impedimentos temporários:
- Resfriado, gripe, diarreia ou conjuntivite: esperar 7 dias após desaparer os sintomas;
- Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;
- Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses);
- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
- Hipo ou hipertensão no momento da doação;
- Anemia detectada no teste anterior à doação;
- Aumento ou diminuição importante dos batimentos cardíacos no momento da doação;
- Febre no momento da doação;
- Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses;
- Restrição por 48 horas: caso tenha recebido vacina preparada com vírus ou bactérias mortos, toxoide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (Salk), difteria, tétano, febre tifoide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo, gripe;
- Restrição por 2 semanas: após o término do tratamento de infecções bacterianas (como por exemplo amigdalite), após a cura de rubéola e erisipela;
- Restrição por três semanas: após a cura de caxumba ou varicela (catapora);
- Restrição por quatro semanas: caso tenha recebido vacina de vírus ou bactérias vivos ou atenuados. Ex.: poliomielite oral, febre tifoide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, BCG, rubéola, varicela (catapora), varíola. Além disso, se recebeu soro antitetânico e após a cura de dengue;
- Restrição por três meses: se foi submetido a apendicectomia, hemorroidectomia, hernioplastia, ressecção de varizes ou amigdalectomia.
- Restrição por seis meses a um ano: se submeteu-se a alguma cirurgia de grande porte como colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia. Além disso, após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente ou após qualquer exame endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc) - se com biópsia, é necessário avaliação do resultado da mesma;
- Restrição por um ano: se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados, enxerto de pele ou de osso; se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa; se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa; se teve contato sexual com pessoa que seja profissional do sexo, usuário de drogas endovenosas, que tenha recebido transfusão de sangue ou com HIV/hepatite nos últimos 12 meses; se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite, se fez tatuagem ou piercing (se feito em local sem condições de avaliar a antissepsia: esperar 12 meses após realização; com material descartável e realizado em local adequado: esperar 6 meses após a realização; se efetuado na mucosa oral ou genital: enquanto estiver com o piercing está inapto, tornando-se apto 12 meses depois da retirada do mesmo). Se teve sífilis ou gonorreia e se foi detido por mais de 24 horas.
- Restrição de 5 anos: após cura de tuberculose pulmonar.
Impedimentos definitivos:
- Hepatite após os 11 anos de idade;
- Diabético insulino-dependente;
- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
- Doenças auto-imunes como Tireoidite de Hashimoto ou Lupus;
- Uso de determinados medicamentos (consulte ao doar);
- Uso de drogas ilícitas injetáveis;
- Malária;
- Recebeu enxerto de dura-máter;
- Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia;
- Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado;
- Tem problema de coagulação de sangue;
- Teve tuberculose extra-pulmonar.
- Já teve elefantíase, hanseníase, calazar (leishmaniose visceral), brucelose;
- Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica;
- Foi submetido a gastrectomia total, pneumectomia, esplenectomia não decorrente de trauma, transplante de órgãos ou de medula.
- Hepatite após completar 11 anos: Recusa permanente; Hepatite B ou C depois ou ou antes dos 10 anos de idade: Recusa definitiva; Hepatite causada por Medicamento: apto depois de curado e avaliado clinicamente; Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem;
Intervalos para doação:
- Homens - 60 dias (4 doações nos últimos 12 meses, nomáximo);
- Mulheres - 90 dias (3 doações nos últimos 12 meses, no máximo).
O DIU (dispositivo intrauterino) é um pequeno dispositivo de plástico revestido por cobre, em forma de “T”, usado como anticoncepcional. Pode conter hormônio ou não na sua composição. É colocado no útero, onde permanece para impedir a gravidez.
A colocação de DIU de cobre, sem hormônio, é especialmente indicada para mulheres que desejam ou precisam evitar os riscos de hormônios contraceptivos, não podem usar anticoncepcionais hormonais ou têm um fluxo menstrual abundante e desejam períodos menos intensos.
A mulher não deve colocar DIU se tiver alto risco de contrair uma DST, apresentar história atual ou recente de infecção pélvica, estiver grávida, fizer exames de Papanicolau anormais, diagnóstico de câncer no útero ou um útero muito grande ou muito pequeno.
Como é colocado o DIU?A colocação do DIU geralmente é feita pelo médico no próprio consultório. Antes de inserir o dispositivo intrauterino, o médico limpa o colo do útero com uma solução antisséptica, a seguir, através da vagina, é introduzido até o útero um tubo de plástico contendo o DIU. O DIU é então empurrado para o útero por meio de um êmbolo.
Depois que o DIU é acomodado na parede uterina, o tubo é removido e são deixados dois pequenos cordões que ficam pendurados fora do colo do útero, dentro da vagina. Esses cordões permitem que o médico, ou a mulher, verifique se o DIU permanece no lugar corretamente, além de ser usado para a retirada do dispositivo.
Vale ressaltar que a retirada só deve ser feita pelo médico, porque existem riscos de complicações como sangramento e aderência, que o profissional está capacitado a resolver, sem causar danos à saúde reprodutiva da mulher.
A colocação do DIU pode causar desconforto, dor, cólicas e tonturas. Porém, nem todas as mulheres referem as mesmas queixas. Algumas têm cólicas e dores nas costas por 1 a 2 dias, outras podem ter cólicas e dor nas costas durante semanas ou meses. Para aliviar essas dores, são indicados medicamentos analgésicos.
O médico pode ainda aconselhar a paciente a tomar um analgésico antes da colocação do DIU. Se a mulher for sensível à dor na vagina ou no colo do útero, pode ser aplicado um anestésico local antes do procedimento.
Para a maioria das mulheres, o DIU pode ser colocado a qualquer momento, mesmo imediatamente após o parto ou um aborto espontâneo. A colocação de DIU é contraindicada se houver uma infecção.
Que cuidados devo ter após a colocação do DIU?Após colocar o DIU, a paciente pode precisar de alguém para levá-la para casa. Algumas mulheres podem ter cólicas leves e dor lombar, além de eliminar pequenas quantidades de sangue por alguns dias.
Se o DIU liberar hormônio, leva aproximadamente 7 dias para começar a fazer efeito. Durante esse período, deve-se usar um outro método anticoncepcional, como preservativo.
O médico pode indicar uma reavaliação após duas a quatro semanas da colocação do DIU, a fim de garantir que o dispositivo esteja no lugar.
Em casos raros, o DIU pode sair parcialmente ou completamente do útero. Isso geralmente ocorre após uma gravidez. Se isso acontecer, entre em contato imediatamente com o médico. Não tente remover o DIU.
Nos casos de febre, calafrios, cãibras, dor, sangramento ou saída de líquido da vagina, logo após a colocação do DIU, procure imediatamente o médico assistente.
Quais são os tipos de DIU e como funcionam?Tanto o DIU de cobre como o DIU Mirena (hormonal) funcionam impedindo o espermatozoide de fertilizar o óvulo. A ação anticoncepcional desses tipos de DIU é devida ao formato em “T” dos dispositivos e às substâncias que são liberadas pelo dispositivo.
DIU de cobreO DIU de cobre é um tipo de DIU não hormonal, que funciona liberando íons de cobre, que são tóxicos para o espermatozoide. O formato em “T” também bloqueia a passagem dos espermatozoides e os impede de alcançar o óvulo.
O DIU de cobre pode permanecer no útero por até 10 anos e pode ser usado como contraceptivo de emergência. O dispositivo começa a fazer efeito imediatamente após ser colocado.
O DIU Mirena é um tipo de DIU hormonal. O dispositivo libera progestina, um hormônio sintético semelhante à progesterona, que impede a liberação do óvulo pelo ovário. O DIU Mirena também pode reduzir sangramentos menstruais intensos e cólicas menstruais.
A progestina também provoca um espessamento do muco ao redor do colo do útero, o que dificulta a entrada de espermatozoides no útero e a fertilização do óvulo. O revestimento do útero também fica mais fino, dificultando a aderência do óvulo fecundado. O DIU Mirena começa a fazer efeito 7 dias após a sua colocação. Sua forma em “T” também bloqueia os espermatozoides e os impede de alcançar o óvulo.
Esse tipo de DIU pode permanecer no útero por 3 a 5 anos.
Quais as vantagens e desvantagens do DIU?Vantagens do DIUO DIU é um método contraceptivo eficaz e de longo prazo, sem os riscos e os efeitos colaterais dos hormônios usados nos anticoncepcionais hormonais. Essas são as maiores vantagens do DIU.
O dispositivo intrauterino pode prevenir a gravidez por 3 a 10 anos, dependendo do tipo de DIU que foi colocado. Isso faz dele um dos métodos contraceptivos mais baratos.
O DIU Mirena, por exemplo, libera uma pequena dose de hormônio no útero todos os dias, por um período de 3 a 5 anos. Isso aumenta a eficácia do dispositivo como método contraceptivo. Também possui vantagens adicionais ao reduzir ou interromper o fluxo menstrual, além de ajudar a prevenir o câncer de útero.
Outras vantagens do DIU:
- Apresenta mais de 99% de eficácia na prevenção da gravidez;
- Não é preciso lembrar de usar ou tomar todos os dias ou sempre que houver uma relação;
- A fertilidade é restaurada quase imediatamente após a sua retirada;
- O DIU de cobre não causa os efeitos colaterais dos hormônios e pode ajudar a prevenir o câncer de endométrio (revestimento interno do útero);
- Tanto o DIU de cobre como o DIU Mirena podem diminuir o risco de câncer de colo de útero.
- Não previne infecções sexualmente transmissíveis;
- Precisa ser colocado e retirado por um médico;
- Embora seja raro, o DIU pode sair do lugar e precisar ser removido;
- O DIU de cobre pode causar cólicas, períodos menstruais prolongados e intensos, além de sangramentos de escape entre os períodos;
- O DIU Mirena pode causar sangramentos de escape no primeiros meses após ser colocado;
- Pode aumentar o risco de gravidez ectópica, embora o risco de engravidar seja muito baixo;
- Alguns tipos de DIU podem aumentar o risco de cistos ovarianos benignos.
Embora sejam baixos, a colocação de DIU pode apresentar alguns riscos, como:
- Gravidez indesejada: há uma pequena chance da mulher engravidar enquanto estiver usando DIU. Se ocorrer uma gravidez, o médico pode retirar o dispositivo para diminuir o risco de aborto ou outros problemas com a gestação;
- Gravidez ectópica: o aumento do risco de gravidez ectópica só é observado se a mulher engravidar enquanto estiver usando um DIU. Uma gravidez ectópica é aquela que ocorre fora do útero. Trata-se de uma emergência médica, que pode ser fatal;
- Penetração do DIU no útero: o dispositivo pode penetrar na parede do útero, o que requer cirurgia para a retirada do DIU.
Para maiores esclarecimentos sobre a colocação do DIU, consulte um médico ginecologista.
A perda de memória recente em jovens e adultos com menos de 60 anos, na maioria das vezes está relacionada a estresse e ansiedade, porém listamos outros motivos comuns como:
- Má qualidade do sono;
- Alimentação inadequada;
- Depressão;
- Sedentarismo;
- Uso de medicamentos, como ansiolíticos em doses altas ou por tempo prolongado;
- Uso excessivo de bebidas alcoólicas;
- Falta de atenção; entre muitas outras causas.
Já a perda de memória em idosos (mais de 60 anos), pode estar relacionada ao envelhecimento natural e morte das células nervosas do cérebro, ou originadas por doenças degenerativas, como doenças demenciais, sendo a mais comum, a doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer se caracteriza pela perda progressiva das funções intelectuais, sendo a perda de memória um dos seus primeiros e principais sinais.
Quais as possíveis causas de perda de memória?1. Colesterol alto, diabetes, tabagismo, hipertensão arterialO conjunto de colesterol alto, tabagismo, diabetes e pressão alta mal controladas, podem provocar o depósito de placas de gordura nos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro, prejudicando a circulação. Essa falta de oxigenação provoca micro lesões na área do cérebro responsável pela memória, levando aos esquecimentos.
No caso da hipertensão (pressão alta), também prejudica a circulação sanguínea cerebral, pois pode leva a um estreitamento das artérias cerebrais, gerando déficit de memória.
2. Má qualidade do sono, ansiedade, estresse, depressãoSão as principais causas de perda de memória em jovens e adultos com menos de 60 anos, pois prejudicam a atenção e, consequentemente, afetam a memória.
Uma pessoa desatenta retém menos informação e por isso tem mais dificuldade de armazenar informações.
3. Mal de AlzheimerAtinge cerca de 7% dos idosos entre 60 e 65 anos e caracteriza-se pela perda progressiva das funções intelectuais. A perda de memória está entre os seus primeiros sintomas.
O paciente começa a esquecer nomes, fisionomias, compromissos e datas com muita frequência. Outros sintomas iniciais do Alzheimer incluem:
- Manias de perseguição e traições;
- Falta de assunto e iniciativa;
- Incapacidade de manter diálogos;
- Respostas monossilábicas.
É muito importante que os familiares estejam atentos a esses sinais e na presença deles, procurem um médico neurologista. Se a doença for diagnosticada no início, é possível controlar os sintomas e retardar a sua evolução, oferecendo uma melhor qualidade de vida ao paciente.
4. Uso de medicamentosO uso de medicamentos como os benzodiazepínicos e alguns psicotrópicos são frequentemente associados a queixas de falta de memória.
5. Falta de vitaminas, minerais e outros nutrientesAlguns nutrientes essenciais como vitamina B12, cálcio, ômega 3, zinco, ferro e carboidratos são fundamentais para garantir o bom funcionamento cerebral.
A falta dos mesmos na alimentação ou quando essa deficiência é provocada por doenças, como a anemia (ferro), a memória será prejudicada.
6. Acidentes e traumasSituações traumáticas, como acidentes, ou pancadas na cabeça podem deixar sequelas e provocar quadro de amnésia (perda de memória).
7. Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (Distúrbio do Déficit de Atenção)Caracteriza-se pela dificuldade em manter a atenção, inquietude e impulsividade. É mais comum seu diagnóstico na infância, embora também seja observado em adultos. A falta de atenção, ocasiona a falta de memória.
8. Amnésia Global TransitóriaTrata-se de uma perda temporária de memória causada por um mau funcionamento do hipocampo, a sede da memória no cérebro.
Dá um "branco" na pessoa e ela esquece como fazer coisas com as quais está acostumada, como por exemplo chamar um elevador ou dirigir.
O indivíduo também pode ficar perdido ou desorientado em lugares familiares, sem referência de tempo e espaço. Ele reconhece os outros, sabe quem é quem, mas não faz a menor ideia de onde, como ou por que está ali, mesmo que esteja na sua própria casa.
No entanto, depois da crise, a memória volta ao normal. Porém, tudo o que foi vivido durante a amnésia global transitória não será lembrado. A pessoa fica com uma lacuna na memória.
Ainda não se sabe exatamente a causa da amnésia global transitória, mas acredita-se que o problema possa estar vinculado a quadros de enxaqueca, traumas ou situações de estresse extremo.
9. Outras causas de perda de memória:- Problemas de tireoide;
- Abuso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas;
- Múltiplos "derrames" (acidente vascular cerebral - AVC);
- Traumas repetidos na cabeça.
Pessoas que sofrem de perda de memória e se esquecem frequentemente das coisas devem procurar ajuda nas seguintes situações:
- Quando os esquecimentos são frequentes e intensos ao ponto de atrapalhar a rotina de vida, a segurança ou a independência da pessoa;
- Quando a perda de memória estiver associada a dificuldades em encontrar lugares conhecidos, realizar tarefas do dia-a-dia, fazer contas, reconhecer rostos conhecidos;
- Quando além de alterações na memória observar também, alterações na coordenação motora e variações de humor, personalidade ou comportamento;
- Quando os esquecimentos pioram progressivamente ao longo do tempo;
- Quando a perda de memória e os esquecimentos ocorrem em pessoas com mais de 60 anos de idade.
Esses são alguns sinais de alarme que podem indicar que a perda de memória esteja relacionada com problemas neurológicos mais graves. Nesses casos, é altamente recomendável procurar um médico neurologista.
Leia também: Dificuldade de concentração: o que pode ser e o que fazer?
Não, enfisema pulmonar não é câncer. O enfisema é uma doença degenerativa crônica que provoca lesões irreversíveis nos alvéolos ("saquinhos de ar" que armazenam o ar nos pulmões e através dos quais ocorrem as trocas gasosas na respiração).
No enfisema pulmonar, os alvéolos vão sendo destruídos pouco a pouco, à medida que são expostos a substâncias agressivas ao longo de vários anos.
Com o tempo, surge um processo inflamatório crônico nos alvéolos, que se rompem e formam bolhas. Isso reduz a superfície disponível para as trocas gasosas, diminuindo assim a quantidade de oxigênio que chega ao sangue e dificultando a respiração.
A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo, sendo responsável por cerca de 85% dos casos. Contudo, a exposição a outros tipos de poluentes e substâncias agressivas, como poluição do ar, pó de sílica, fumaças de indústrias, também podem causar enfisema.
Há ainda uma forma genética de enfisema pulmonar, cuja causa é a falta de uma proteína pelo organismo para proteger as estruturas elásticas do pulmão.
Já o câncer de pulmão é uma doença maligna, ou seja, as células do tumor multiplicam-se de forma rápida e descontrolada, podendo se infiltrar em estruturas próximas ou se disseminar em órgãos distantes dos pulmões (metástase).
Veja também: Câncer de pulmão tem cura?; Qual a diferença entre maligno e benigno?
Contudo, apesar de serem doenças completamente diferentes, sabe-se que pessoas com enfisema pulmonar e bronquite crônica (Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas) têm mais chances de desenvolver câncer de pulmão.
Portanto, o enfisema pulmonar não é câncer nem tem chances de se tornar um, mas é considerado um fator de risco para desenvolver a doença.
Saiba mais em:
Não há comprovação de que tomar chás após uma relação desprotegida possa evitar a gravidez.
O mais seguro para evitar a gravidez após uma relação desprotegida (ou quando se suspeita de falha do método contraceptivo usado) é optar por tomar a pílula do dia seguinte. Ela tem eficácia muito alta para evitar a gravidez quando tomada nas primeiras 72 horas após a relação - desde que não cause vômitos. Se ocorrer vômito até 4 horas após tomar a pílula, é necessário tomar outro comprimido.
Existem alguns chás conhecidos por terem propriedades abortivas. Porém, eles podem ser tóxicos para quem os bebe, além de poderem falhar e não causar o aborto. Neste caso, a exposição do bebê ao chá pode até causar malformações, dependendo do caso.
Caso queira saber mais sobre os chás e seus efeitos na mulher, na gravidez e no feto, leia também:
Referências:
Pozato Uni. Bula do medicamento.
Mossini SAG, Kemmelmeier C. A árvore Nim (Azadirachta indica A. Juss): Múltiplos Usos. Acta Farm. Bonaerense. 2005; 24 (1): 139-48
Varicocele são varizes nos testículos. Consiste na dilatação anormal das veias testiculares do cordão espermático, que drenam o sangue dos testículos, causada pela dificuldade no retorno venoso.
Na maioria das vezes é causada pela incompetência ou ausência das válvulas encontradas dentro das veias, responsáveis por essa drenagem, o que ocasiona um refluxo do sangue, com dilatação das veias.
A varicocele é a causa mais comum de infertilidade masculina. É uma doença frequente em parentes de primeiro grau de portadores de varicocele e já pode ser identificada na puberdade, entre 12 e 13 anos de idade.
É importante ressaltar, entretanto, que ter varicocele não indica esterilidade, ou seja, impossibilidade absoluta de ter filhos. Muitos homens com varicocele, principalmente em graus mais leves, podem ter filhos normalmente sem precisarem recorrer a qualquer tratamento.
E nos casos de varicocele mais graves, graus II e III, se tratados precocemente, mais de 60% apresenta resposta satisfatória.
Quais as causas da varicocele?- Congênita, quando ocorre ausência ou defeito congênito das válvulas da veia espermática interna;
- Dificuldade da drenagem venosa por obstrução ou compressão do sistema venoso, como presença de tumorações;
- Fator hereditário;
- Traumatismo.
A varicocele provoca alteração na formação dos espermatozoides, com diminuição da fertilidade devido ao menor número de espermatozoides e alterações na forma dos mesmos, que reduz a sua motilidade.
Os motivos dessas alterações ainda não foram claramente elucidados, mas acredita-se que estejam relacionados com:
- Aumento da temperatura na bolsa escrotal (a formação dos espermatozoides deve ocorrer a temperaturas mais baixas, em torno de 35ºC);
- Diminuição de oxigênio nos testículos;
- Diminuição do fluxo sanguíneo intratesticular e no epidídimo;
- Alterações hormonais intratesticulares;
- Estresse oxidativo;
- Refluxo de metabólitos do rim e suprarrenal.
Os sintomas da varicocele incluem coceira, dor, peso ou desconforto na bolsa escrotal, embora muitos não apresentem qualquer queixa.
Os sintomas se tornam mais evidentes quando o paciente está em pé, porque a drenagem sanguínea fica ainda mais dificultada ou quando faz esforços físicos, principalmente quando contrai os músculos do abdômen.
A presença de disfunção erétil (impotência) não é comum, exceto em casos de varicocele bilateral e grau III, casos bastante raros.
Nos casos de maior gravidade, se não for feito o tratamento precocemente, os testículos podem atrofiar, havendo a redução da produção de testosterona, o que muitas vezes causa além da infertilidade, a impotência.
Como é feito o diagnóstico da varicocele?O diagnóstico da varicocele é feito através do exame físico, com o paciente em pé e preferencialmente numa sala aquecida. O homem pode fazer também o autoexame, procurando varizes palpáveis ou visíveis, mas o ideal é ser visto por um urologista.
Existe uma graduação da varicocele, para aquelas diagnosticadas com o exame físico:
- Grau I: Varicocele pequena, sendo palpável apenas com aumento da pressão abdominal (tossir ou assoprar contra uma resistência);
- Grau II: Varizes palpáveis sem o auxílio do aumento da pressão abdominal;
- Grau III: Varizes visíveis através da pele do escroto.
O exame complementar padrão-ouro para diagnosticar a varicocele é a venografia de veia espermática. Também podem ser feitos ultrassonografia com doppler colorido, termografia escrotal e cintilografia.
Qual é o tratamento para varicocele?O tratamento da varicocele é realizado por cirurgia, por meio de ligadura cirúrgica das veias varicosas ou embolização percutânea.
É indicado nos casos que apresentam sintomas, como coceira intensa, dor, infertilidade ou sinais de atrofia do testículo. Homens mais velhos, que não apresentam sintomas e não desejam mais ter filhos não tem a necessidade de passar pela cirurgia.
Ligadura cirúrgica das veias varicosasPode ser realizada por diversas vias: retroperitoneal, inguinal, subinguinal ou laparoscópica. A via subinguinal com magnificação óptica aumenta a probabilidade de preservação dos vasos arteriais e linfáticos, reduzindo significativamente o risco de recorrência da varicocele em relação à laparoscopia e cirurgias sem magnificação.
É feita rapidamente (45 minutos, em média), com anestesia geral, e o paciente tem alta em 1 a 2 dias. Deve-se evitar esforços físicos por duas a quatro semanas e relações sexuais por 10 dias.
Embolização percutâneaConsiste na oclusão da veia espermática interna. Essa forma de tratamento está associada a taxas de recidiva superiores aos métodos cirúrgicos convencionais, além de complicações relacionadas ao método.
Varicocele tem cura?A correção da varicocele melhora o espermograma e corrige a infertilidade em 60% dos casos, quando o tratamento é realizado precocemente. Quanto mais tempo durar a varicocele, menos chance de cura.
As chances de gravidez convencional podem aumentar até 2,8 vezes após o tratamento cirúrgico. Porém, a infertilidade pode ser multifatorial, o que faz com que a correção da varicocele em alguns pacientes apenas atenue o problema, sem resolvê-lo por completo.
A varicocele não é uma doença grave, quando tratada corretamente e no momento adequado, não traz grandes consequências. Entretanto, em caso de suspeita de varicocele, um urologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento adequado.
Sim, sífilis congênita tem cura e o tratamento é feito com penicilina. Muitas vezes, o bebê precisa ficar internado por tempo prolongado para o rastreio de possíveis complicações. Além disso, a criança deve ser acompanhada até completar 18 meses para garantir que o tratamento foi concluído e a sífilis não deixou sequelas.
A dosagem da medicação e a duração do tratamento irão depender do tratamento prévio realizado pela mãe da criança.
O bebê também é submetido a diversas intervenções, como coletas de sangue, avaliações neurológica, oftalmológica e auditiva, bem como raio-x de ossos longos. A presença de alterações clínicas, radiológicas e sorológicas na criança também irá orientar o tratamento.
Durante e após o tratamento, é importante a realização do seguimento com as consultas programadas e exames de rotina.
A sífilis congênita pode causar diversas complicações, como parto prematuro, malformações fetais, morte ao nascimento, baixo peso ao nascer, sequelas neurológicas, entre outras.
Contudo, quando o tratamento da sífilis na mulher é iniciado prontamente, as chances de transmissão para o feto reduzem.
Por isso, a realização do pré-natal, a detecção precoce e o tratamento completo é fundamental para evitar os agravos da sífilis congênita.