Os sintomas de ovulação e período fértil podem ser identificados com facilidade e podem ocorrer antes, durante ou após a ovulação. A ovulação causa as seguintes mudanças no organismo:
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Secreção vaginal: é o primeiro indicador da aproximação da ovulação e do período fértil. Nessa altura, é libertado estradiol, um hormônio que aumenta a lubrificação vaginal normal. Neste caso a mulher vai notar uma secreção vaginal muitas vezes comparada com a clara de ovo crua.
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Subida da temperatura: acontece porque os folículos libertam os óvulos, havendo um aumento da progesterona, um hormônio que causa um pequeno aumento de temperatura na mulher. Quando é medida corretamente, a temperatura pode ser um indicador de que ocorreu a ovulação. A temperatura deve ser medida todos os dias, quando a mulher acorda, antes de se levantar da cama.
- Dores pélvicas: além de vários outros sintomas, algumas mulheres podem sentir dores pélvicas ou cólicas, geralmente de fraca intensidade, o que é a confirmação que está no período ovulatório.
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Aumento da libido e do apetite: acontece graças à subida dos níveis de progesterona, o que faz com que a mulher se sinta mais atraente e com maior desejo sexual.
- Irritação e instabilidade emocional: algumas mulheres relatam irritabilidade e mudanças emocionais, outras ainda referem aumento da disposição e boa auto-estima.
Consulte seu ginecologista ou médico de família para quaisquer dúvidas adicionais sobre ovulação e período fértil.
É importante procurar um serviço médico para avaliar o seu caso clínico. Como você já tirou apêndice, provavelmente não é apendicite. De qualquer forma, precisa ser investigado.
Apendicite é um processo inflamatório e infeccioso do apêndice, um órgão intestinal localizado na região inferior direita do abdômen. Quando se realiza a cirurgia de apendicite, o apêndice é retirado e, por isso, não é possível haver outro episódio de apendicite.
Após a cirurgia, a região da cicatriz pode ficar sensível e devido ao processo de cicatrização, pode haver formação de bridas intestinais, que ocorrem entre as alças intestinais. Essas bridas pode causar desconforto e dores, o que pode justificar o retorno da dor do lado direito. Porém, essa dor é bem diferente da dor de apendicite e, geralmente, possui menor intensidade além de não vir acompanhada de outros sintomas como vômito, febre, etc.
Outras patologias e situações podem explicar a dor do lado direito inferior do abdômen como por exemplo: ovulação, cisto no ovário, gravidez ectópica, constipação ou infecção intestinal.
Caso essa dor seja persistente, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
O vinagre não é indicado para tratar a sarna humana, pois não é capaz de combater o parasita que causa a doença.
Existem dois medicamentos comumente utilizados e indicados no tratamento da sarna:
- Permetrina: é um creme que deve ser aplicado em todo o corpo, sendo retirado após cerca de 12 horas da aplicação. A aplicação geralmente é repetida após sete dias.
- Ivermectina: é usada na forma de um comprimido de dose única. Pode-se repetir também o tratamento após 14 dias.
Existem ainda outras opções de tratamento. A opção aconselhada para o tratamento de grávidas e crianças pequenas é o enxofre que geralmente é aplicado em um creme contendo vaselina.
O tratamento da sarna deve ser feito em todas as pessoas que moram na mesma casa. Durante o tratamento deve-se também lavar com água quente toda a roupa pessoal, roupa de cama e toalhas de todas as pessoas que vivem na mesma casa.
Na suspeita de sarna consulte sempre o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista para que seja orientado o tratamento mais adequado.
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Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.
O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.
Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.
Leia também: Teratoma tem cura? Qual o tratamento?
Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.
Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:
- Dor abdominal;
- Hemorragia uterina;
- Aumento do volume do abdômen.
O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.
Também pode ser do seu interesse: Mulher com teratoma pode tomar anticoncepcional?; O que é teratoma?
O diagnóstico do mal de Alzheimer pode ser feito clinicamente ou através de biópsia cerebral (raríssimos casos). O diagnóstico clínico tem os seguintes critérios:
- Demência atestada pelo exame clínico e por testes padronizados, como o mini-mental;
- Déficit em duas ou mais áreas cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, concentração, juízo, pensamento, etc.);
- Déficits cognitivos com piora progressiva;
- Início depois dos 40 anos e antes dos 90 anos de idade;
- Não apresentar outra doença neurológica ou sistêmica que cause déficits cognitivos.
Os critérios acima conseguem identificar corretamente a doença de Alzheimer em até 90% dos casos.
O diagnóstico definitivo da doença de Alzheimer é confirmado através de biópsia do tecido cerebral, sendo por isso raramente realizado.
Análises de sangue e exames de imagens (tomografia computadorizada, ressonância magnética) auxiliam no despiste de outras causas de demência, mas não são capazes de estabelecer o diagnóstico de doença de Alzheimer.
Em caso de suspeita de Doença de Alzheimer (você ou um familiar/amigo), um médico (preferencialmente um geriatra) deverá ser consultado.
Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, se este é realmente seu diagnóstico, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Paralisia facial periférica é a perda parcial ou total dos movimentos dos músculos de um dos lados da face. A paralisia facial pode ser causada por traumatismos, tumores, infecções, derrames, herpes zoster, infecções de ouvido, entre outras causas. Quando não tem uma causa aparente, ela é denominada paralisia facial periférica idiopática ou paralisia de Bell.
A paralisia de Bell representa até 75% dos casos de paralisia facial e caracteriza-se por uma inflamação no nervo facial, responsável pelo transporte dos impulsos nervosos cerebrais para os músculos faciais.
Quais as causas da paralisia facial periférica?- Lesão ou inchaço do nervo facial;
- Lesões na área do cérebro que envia sinais para os músculos do rosto;
- Infecção do cérebro ou tecidos circundantes;
- Doença de Lyme;
- Sarcoidose;
- Tumor que pressiona o nervo facial.
Um derrame cerebral pode causar paralisia facial. Com um derrame, outros músculos de um lado do corpo também podem ser comprometidos.
Nos recém-nascidos, a paralisia facial pode ser causada por traumatismo durante o parto.
Quais os sintomas da paralisia facial periférica?O principal sintoma da paralisia de Bell é a perda súbita dos movimentos da face. Cerca de metade das pessoas também refere dor atrás da orelha que persiste por alguns dias. A dor pode surgir de 2 a 3 dias antes da paralisia facial ou no momento em que ela ocorre.
Também é comum haver diminuição do paladar, alteração na produção de lágrimas (olho seco) e aumento da sensibilidade auditiva (hiperacusia).
Quando a paralisia facial é total, a pessoa apresenta a boca caída e não consegue fechar o olho do lado afetado. Outros sinais e sintomas incluem alterações na sensibilidade da face, na audição, no paladar e na secreção de saliva e lágrima
Devido à interrupção dos movimentos da musculatura do rosto, a paralisia facial provoca dificuldades para falar, mastigar, sugar, deglutir, além de trazer prejuízos estéticos que afetam significativamente o lado emocional da pessoa.
A paralisia facial causada por tumor cerebral geralmente se desenvolve lentamente. Os sintomas incluem dor de cabeça, convulsões ou perda auditiva.
Em mais de 80% dos casos de paralisia de Bell, os movimentos faciais começam a retornar em até 3 semanas. Nas demais situações, os sintomas começam a melhorar entre 3 e 6 meses após a paralisia.
O tratamento da paralisia facial periférica inclui uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Alguns casos de paralisia facial periférica podem necessitar de cirurgia para interromper a agressão ao nervo facial.
O tratamento da paralisia de Bell deve começar o quanto antes. São necessários cuidados oculares através do uso de lágrimas artificiais e pomada protetora, uma vez que a pessoa não consegue fechar completamente a pálpebra e apresenta lacrimejamento insuficiente.
Os corticoides estão entre os medicamentos mais eficazes para tratar a paralisia facial periférica. O tratamento deve ter início de preferência nos primeiros 3 dias após surgirem os sintomas.
Também são indicados fisioterapia e exercícios para os músculos da face em frente ao espelho, de maneira a prevenir a atrofia da musculatura e melhorar a sua função.
Se a paralisia de Bell durar de 6 a 12 meses, a cirurgia plástica pode ser indicada para melhorar o fechamento dos olhos e a aparência facial.
Contudo, a grande maioria das pessoas com paralisia de Bell fica completamente curada em 6 meses. Quando a cura não ocorre após esse período, a paralisia facial pode ter alguma causa que precisa ser investigada.
Procure imediatamente um atendimento médico se sentir fraqueza ou dormência no rosto, principalmente se esses sintomas vierem acompanhados de dor de cabeça forte, convulsões ou perda da visão.
O/a médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da paralisia facial.
Bursite é a inflamação da bursa, uma espécie de bolsa que envolve a articulação. A bursa contém líquido sinovial e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares, evitando o atrito entre essas estruturas durante os movimentos e protegendo as proeminências ósseas.
Quando a bursa alguma está "irritada" ou inflamada, ocorre acúmulo de líquido no seu interior, calor e distensão da sua cápsula, dando origem à bursite. As articulações mais afetadas são os ombros, os cotovelos e os joelhos.
Bursite no cotovelo Quais são os sintomas da bursite?Os sinais e sintomas mais comuns da bursite incluem: dor, inchaço, vermelhidão, aumento de temperatura local (calor local) e dificuldade na realização dos movimentos.
Quando a bursite é causada por traumatismo, o inchaço aparece rapidamente. Nos casos de lesões repetitivas, o processo é mais lento. Porém, na maioria dos casos, o edema (inchaço) é o primeiro sinal da bursite.
A presença de vermelhidão e/ou aumento da temperatura local podem indicar um processo infeccioso, que deve ser tratado para evitar cronificar a doença ou disseminar a infecção para outras partes do corpo. Nesses casos, dependendo da articulação, pode ocorrer saída espontânea de pus da bursa.
Com o tempo, a dor e o inchaço causam limitação dos movimentos, prejudicando as funções motoras e provocando inclusive atrofia muscular.
As crises de bursite crônica podem durar alguns dias ou várias semanas. As recaídas são comuns.
Quais as causas da bursite?A bursite pode ser idiopática, isto é, sem causa definida, ou ser causada por traumas, infecções, uso excessivo das articulações (como no caso das lesões por esforços repetitivos), artrite (inflamação das articulações), gota (depósito de cristais de ácido úrico nas articulações), entre outras.
Qual é o tratamento para bursite?Se a articulação não estiver muito inchada, se o inchaço surgir aos poucos e se não houver traumatismos, o tratamento inicial da bursite consiste em:
- Repouso, e interrupção das atividades que forçam a articulação;
- Gelo local, aplicação de gelo durante 20 minutos;
- Elevação da articulação afetada, auxiliando na drenagem da líquido;
- Fisioterapia;
- Anti-inflamatórios, se não houver contraindicação;
- Mais raramente, corticoides e antibióticos.
Em caso de traumatismo, se houver presença de vermelhidão e a dor se tornar mais intensa, é preciso excluir a possibilidade de fratura, entorse ou infecção.
Tratamento medicamentoso da bursiteO uso de medicamentos anti-inflamatórios é a base do tratamento medicamentoso da bursite, e mais raramente pode ser necessário realizar infiltração de corticoides.
Na suspeita de infecção, pode ser necessário aspirar o material acumulado na bursa para análise e definição de antibioticoterapia.
Para bursite aguda, pode ser indicado ainda o uso de medicamento corticoide por via oral durante alguns para aliviar a dor. Com o alívio da dor, podem ser realizados exercícios específicos para aumentar a amplitude dos movimentos.
No caso da bursite crônica, o tratamento é parecido. Contudo, o repouso e a imobilização podem não ser suficientes.
Cirurgia para bursiteQuando o tratamento com o anti-inflamatórios e outras medidas não surtem efeito, é indicada a cirurgia. O procedimento consiste na retirada da bursa e exige um breve período de imobilização para proteger a pele.
A fisioterapia é indicada no pós-operatório para melhorar a amplitude de movimento da articulação e posteriormente fortalecer a musculatura que atua sobre a articulação.
Em geral, o tempo de cicatrização é de 10 a 14 dias. Depois de 3 a 4 semanas, a articulação pode ser usada sem restrições, mas deve ser protegida durante alguns meses para evitar recaídas ou novas lesões.
Se a causa da bursite não for tratada ou afastada, a inflamação da bursa pode ser recorrente.
Em caso de suspeita de bursite, um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista deve ser consultado, para avaliação e tratamento o quanto antes.
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Não. A mulher que doa sangue não apresentará atraso menstrual justificado por essa prática.
O atraso menstrual pode ter várias causas e deve ser investigado devidamente pelo/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Leia algumas causas em:
O que pode atrasar a menstruação?
Em cada doação de sangue são coletados em torno de 450 mL de sangue, o que corresponde a menos de 10% do total de volume sanguíneo. Essas células sanguíneas doadas são repostas pelo organismo ao longo do tempo e não fará falta no desempenho das funções metabólicas da pessoa que doou, nem irá induzir ao atraso menstrual.
A doação de sangue não provoca atraso na menstruação. Caso você tenha doado sangue e sua menstruação está atrasada, procure um serviço de saúde para uma avaliação.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.