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Qual a dieta para quem faz cirurgia de retirada da vesícula?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Nos primeiros dias após a cirurgia ela terá que seguir as orientações do médico que a está operando, depois com o tempo sua filha mesma é quem terá que observar quais tipos de alimentos ela pode ou não pode ingerir, não existe uma dieta específica, geralmente as gorduras se tornam um problema para quem fez cirurgia de retirada de vesícula.

Tomar pílula do dia seguinte menstruada pode engravidar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As chances de engravidar se tomar a pílula do dia seguinte menstruada são praticamente nulas. Em primeiro lugar, porque a pílula do dia seguinte tem uma eficácia de até 98% na prevenção da gravidez, quando tomada nas 24 horas seguintes à relação. Em segundo lugar, porque as chances da mulher engravidar durante a menstruação são muito baixas.

A pílula do dia seguinte é considerada eficaz para prevenir a gravidez se for tomada em até 72 horas que ocorreu a relação. Porém, quanto mais tempo a mulher demorar para tomar a pílula, menor é a sua eficácia: nas primeiras 24 horas, pode chegar a 98%; após 48 horas, é de cerca de 85%; se a pílula for tomada 72 horas depois da relação, a eficácia cai para 58%.

Posso engravidar, mesmo tomando a pílula do dia seguinte?

Apesar de ser praticamente impossível engravidar tomando a pílula do dia seguinte menstruada, não se pode excluir uma pequena possibilidade de gravidez, ainda que ela seja mínima.

Para isso acontecer, a pílula do dia seguinte teria que falhar, você teria que ter um ciclo menstrual curto (21 dias ou menos) e um período menstrual com 7 dias de duração ou mais.

Supondo que você tenha tomado o medicamento nas 24 horas seguintes à relação, a probabilidade de falha é de cerca de 3%. Portanto, pode-se dizer que o risco de engravidar é de 3%.

Contudo, existe ainda o fato de estar menstruada. A menstruação é o período do mês que a mulher tem menos chances de engravidar, pois ela indica que o óvulo não foi fecundado. Esse óvulo costuma ser liberado cerca de 14 dias antes da menstruação, se o seu ciclo for de 28 dias, que é a duração média dos ciclos da maioria das mulheres. Lembrando que o ciclo menstrual começa no 1º dia de menstruação e termina no dia anterior à vinda do próximo período.

Se estiver menstruada não posso engravidar nunca?

Embora as chances de engravidar menstruada sejam muito baixas, uma vez que dificilmente a mulher estará no seu período fértil durante a menstruação, existe uma possibilidade.

O dia da ovulação fica na metade do ciclo. Portanto, se o seu ciclo menstrual for de 28 dias, o 14º dia é o seu dia mais fértil, em que tem mais chances de engravidar. Porém, como o espermatozoide pode permanecer vivo por até 72 horas dentro do corpo da mulher, o período fértil começa 3 dias antes e termina 3 dias depois do dia da ovulação. Assim, o período fértil nesse caso vai do 11º ao 17º dia do ciclo menstrual.

Dessa forma, se o seu ciclo for de 28 dias, é impossível engravidar menstruada, independentemente de tomar ou não a pílula do dia seguinte, pois você não estará no seu período fértil. A ovulação só irá acontecer depois de 14 dias que veio a menstruação.

Por outro lado, os ciclos menstruais podem ter de 21 a 35 dias de duração. Se o seu ciclo for de 21 dias, por exemplo, o seu dia fértil será o 10º ou 11º dia. Nesse caso, o período fértil irá começar no 7º dia do ciclo menstrual. Se você tiver um período menstrual de 7 dias e tiver relação no último dia de menstruação, já estará no seu período fértil, pois estará no 7º dia do ciclo. Nessa situação, existe a possibilidade de engravidar menstruada.

Portanto, se o seu ciclo tiver 21 dias ou menos e a sua menstruação durar 7 dias ou mais, você pode engravidar durante o período menstrual. Entretanto, como tomou a pílula do dia seguinte, muito provavelmente você não está grávida.

Todavia, se a dúvida persistir, espere pela próxima menstruação. Se ela atrasar uma semana, faça um teste de gravidez.

Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte durante a menstruação, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ginecologista.

Anabolizantes cortam o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, anabolizantes podem cortar o efeito do anticoncepcional. Uma vez que os anabolizantes são hormônios, eles podem interferir com a metabolização dos hormônios presentes no anticoncepcional, anulando o seu efeito.

A ação dos anabolizantes no fígado é imprevisível e é este o órgão responsável pelo metabolismo dos hormônios que estão no anticoncepcional e no anabolizante.

Os anabolizantes, por serem quase sempre derivados da testosterona, um hormônio masculino, diminuem o efeito dos hormônios femininos.

Mulheres que usam anabolizantes e tomam anticoncepcional devem utilizar outro método para evitar uma gravidez.

veja também: Anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade?

Além disso, caso fique grávida, existe um grande risco de haver malformações fetais, com alterações no desenvolvimento dos genitais do bebê.

O uso de anabolizantes pode prejudicar gravemente a saúde da mulher, podendo causar:

  • Menopausa precoce;
  • Osteoporose;
  • Aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL), aumentando o risco de infarto e derrame;
  • Câncer de fígado;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Comprometimento de fígado e rins;
  • Aumento da agressividade, ansiedade e competitividade;
  • Transtorno bipolar;
  • Aumento do clitóris;
  • Angina de peito.

Para maiores informações e esclarecimentos sobre o uso de anabolizantes, consulte um médico endocrinologista.

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Transei sem camisinha e esqueci de tomar o anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não deve continuar tomando. Continuar tomando, não é aconselhável nesse caso e não altera o risco de gravidez.

O esquecimento de duas pilulas associado a uma relação sem camisinha, ou outro método de barreira, aumenta bastante o risco de gestação. Portanto nesse caso a orientação da maioria dos médicos especialistas na área, é de interrupção da medicação, aguardar 7 a 8 dias para realizar o teste de gravidez, e após a certeza de não ter engravidado, iniciar uma nova cartela do anticoncepcional no primeiro dia da menstruação seguinte.

O que fazer quando esquecer de tomar a pílula?

Quando a mulher esquecer de tomar apenas uma pílula, e não houve relação nesse período, pode continuar o anticoncepcional sem aumentar o risco da gestação, basta tomar a pílula assim que se lembrar e a próxima no mesmo horário que tomaria.

No caso do esquecimento de duas ou mais pílulas, também sem relação no período, as orientações se baseiam na fase do ciclo menstrual em que se encontrava. Na primeira semana da cartela o risco de gravidez é maior, por isso pode tomar quando lembrar e seguir a diante a cartela, porém deve fazer uso de mais um método de barreira por pelo menos 7 dias.

Na segunda e terceira semana, costuma ser indicado parar a medicação, usar outro método contraceptivo e aguardar a próxima menstruação para recomeçar em nova cartela.

Vale lembrar que sempre que houver relação sem proteção, ou esquecimento da pílula, pode lançar mão do uso de contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte. Que deverá ser tomada em até 72h, porém quanto mais cedo, melhor a sua eficácia.

Pode lhe interessar também: Esqueci de tomar a pílula, a penúltima da cartela, corro risco de estar grávida?

Remédios podem causar soluços?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, alguns remédios podem causar soluços. Dentre os medicamentos relatados como responsáveis por provocar crises persistentes de soluço estão os anestésicos usados na anestesia geral em cirurgias, levodopa, neurolépticos e alfa-metildopa. O mecanismo exato por que esses remédios podem causar soluços não é totalmente conhecido, mas é provável que esteja relacionado com a atuação sobre o sistema nervoso central.

Os soluços são espasmos involuntários do músculo diafragma, o músculo responsável pela inspiração durante a respiração. Na maioria das vezes o soluço ocorre quando o diafragma sofre algum tipo de irritação e produz uma contração vigorosa do músculo (espasmo), fazendo com que o ar entre nos pulmões a uma velocidade elevada, logo depois a glote é fechada impedindo a entrada de ar para os pulmões, gerando o som característico do soluço.

O soluço também pode ter como causa alterações metabólicas devido tabagismo, alcoolismo ou diabetes não controlado, doenças do sistema nervoso central como meningite ou tumores, refluxo gastroesofágico, o hábito de mascar chicletes, alterações dos nervos vago ou frênico, responsáveis por inervar os músculos da respiração, entre outras.

Leia também: O que é o soluço e quais são as suas causas?

Existem maneiras simples e eficazes de interromper o soluço, como prender a respiração por alguns segundos, depois respirar profundamente; tomar uma colher de açúcar cristal; entre outras, saiba mais no link abaixo. 

as melhores formas de parar o soluço.

Se os soluços persistirem, fale com o médico clínico geral ou médico da família para dar início a investigar de causas de soluço refratário. 

Saiba mais sobre o assunto em:

Soluço constante, o que pode ser?

Soluço constante em bebê é normal? O que pode ser e o que fazer?

Quais são as doenças causadas por vermes?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem diferentes doenças causadas por vermes ou parasitas. As mais comuns e prevalentes são: a ascaridíase (lombriga), a esquistossomose, a ancilostomose, a filariose, a amebíase, a teníase (solitária), a larva migrans (bicho geográfico), a oxiurose e a giardíase.

Os sintomas das verminoses variam conforme o tipo de verme. Vejamos os principais sintomas e características de cada uma das verminoses mais frequentes na população.

Ascaridíase (lombriga)

A ascaridíase é causada pelo verme Ascaris lumbricoides, conhecido popularmente como "lombriga". A transmissão da ascaridíase ocorre quando alguém ingere os ovos do parasita presentes na água, solo ou alimentos contaminados com fezes.

Os sintomas incluem: dor abdominal, náuseas, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, emagrecimento e indisposição.

Leia também: O que é ascaradíase, quais são os sintomas e como é o tratamento?

Esquistossomose

A esquistossomose é causada pelo Schistosoma mansoni. A transmissão ocorre pelo contato com água de rios e lagos, onde há cercárias, pequenas larvas deste parasita. As cercárias se desenvolvem em caramujos que habitam águas de rios ou lagos de água parada.

Na fase aguda, ou seja, logo no início da doença, a esquistossomose pode causar sintomas de: coceira, dermatite, febre, tosse, diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso.

Na fase crônica, pode haver alternância entre diarreia e obstipação intestinal, com aumento do fígado e baço, cirrose, hemorragias e ascite (barriga d'água).

Ancilostomose

A ancilostomose, causada pelos vermes Ancylostoma duodenale e Necator americanus, é mais conhecida como "amarelão". A infecção geralmente ocorre pelos pés, ao se pisar descalço em solo contaminado pelas larvas do parasita.

Os sinais e sintomas do amarelão incluem pele amarelada, cansaço, fraqueza, anemia, podendo ainda ocorrer complicações cardíacas e pulmonares. Quando atinge crianças, a ancilostomose pode comprometer o seu desenvolvimento.

Filariose (elefantíase)

O Wuchereria bancrofti (filária) é o verme causador da filariose, mais conhecida como elefantíase. No Brasil, a transmissão ocorre principalmente pela picada do mosquito Culex.

A filariose causa inflamação nos vasos linfáticos, febre, dor de cabeça, mal-estar geral, dores musculares, intolerância à luz, inchaço no saco escrotal, virilha, vulva, mamas, pernas e braços, manchas na pele, gordura ou sangue na urina e ainda deixa a pele grossa e áspera.

Amebíase

A amebíase é a verminose causada pela ameba (Entamoeba histolytica). A principal forma de transmissão é através da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes, que contém o parasita.

Os sintomas incluem diarreia com sangue ou muco, calafrios, febre e dores abdominais. Se não for tratada a tempo, a amebíase pode levar a desidratação grave e complicações.

Teníase (solitária)

A teníase é causada pela Taenia solium e Taenia saginata, mais conhecidas como "solitária". A primeira está presente na carne de porco e a segunda na carne de vaca. A infecção ocorre pelo consumo de carne suína ou bovina mal passada.

Entre os sinais e sintomas da teníase estão: dores abdominais, náuseas, debilidade, fadiga, perda de peso, gases, diarreia ou prisão de ventre, aumento ou perda de apetite, irritação, insônia, atraso no crescimento das crianças e diminuição da produtividade no adulto.

A ingestão dos ovos da Taenia solium, presentes na carne de porco, leva a uma doença chamada cisticercose, que ocorre quando os cistos da larva migram para outros tecidos do corpo humano como músculos ou cérebro.

A cisticercose que atinge o sistema nervoso central ("solitária na cabeça") é grave e pode causar convulsões, alterações de comportamento, aumento da pressão no interior do crânio e distúrbios visuais.

Larva migrans (Bicho geográfico)

O bicho geográfico é o nome popular da larva migrans, causada pelos vermes Ancylostoma brasiliensis e caninum. A transmissão ocorre pelo contato com areia ou terra contaminada com fezes de cães e gatos infectados pelo parasita.

O bicho geográfico causa muita coceira e deixa linhas avermelhadas na pele, parecidas com mapas, que são os locais por onde o verme passou.

Oxiurose

O verme causador da oxiurose é o Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúros. Essa verminose é comum na infância e os vermes podem ser vistos nas fezes.

A infecção ocorre quando alguém entra em contato com os ovos do verme, que pode estar em objetos pessoais de alguém contaminado como toalhas, roupas de cama ou tampa da privada, e se autoinocula ao colocar a mão na boca.

Em crianças também é comum ocorrer a autofecundação, que é a ingestão de ovos ao levar a mão à boca após coçar a região retal. A larva também pode migrar do da região anal onde geralmente se localiza para o intestino.

A oxiurose causa coceira na região anal e vaginal, corrimento, enjoo, vômitos, tonturas, cólicas e sono agitado.

Veja também: O que fazer no caso de verme nas fezes?.

Giardíase

A giardíase é a verminose causada pela Giardia lamblia. A transmissão ocorre pela via fecal-oral, ao levar à boca a mão contaminada com dejetos de alguém infectado ou pela ingestão de água, ou alimento contaminado.

Em geral, pessoas com giardíase não apresentam sintomas. Quando surgem, caracterizam-se por diarreia muito líquida e às vezes gordurosa, dores abdominais, gases intestinais, náuseas, vômitos, perda de peso e cansaço.

Também é comum que as pessoas com giardíase queixem-se de constipação, sendo que é possível intercalar episódios de diarreia com constipação.

Qual o tratamento das verminoses?

O tratamento das doenças causadas por vermes é feito com vermífugos, como o Albendazol, o Mebendazol, o Tiabendazol, entre outros. O medicamento utilizado irá depender da causa da verminose.

Um médico precisa ser consultado para diagnosticar a causa exata dos seus sintomas, qual parasita está causando a sua doença e assim determinar o melhor vermífugo a ser utilizado.

Leia mais em: Qual o tratamento para quem tem vermes?

Como prevenir as verminoses?

Para prevenir as verminoses, é muito importante:

  • Lavar bem as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro;
  • Lavar bem frutas e legumes;
  • Cozinhar bem os alimentos;
  • Evitar andar descalço;
  • Não beber água que não seja tratada ou de origem duvidosa;
  • Evitar tomar banhos em água parada;
  • Lavar os brinquedos e objetos que a criança tenha o hábito de colocar na boca.

Saiba mais em:

Quais os sintomas de vermes no corpo?

Ranger os dentes pode ser sinal de vermes?

Amoxicilina corta o efeito do anticoncepcional?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Apesar de alterar a flora intestinal, assim como outros antibióticos, o que poderia causar uma absorção menor do hormônio estrogênio do anticoncepcional no trato gastrointestinal, reduzindo a ação do medicamento, esse efeito não foi comprovado cientificamente no caso da Amoxicilina. 

O único antibiótico que reduz a eficácia dos anticoncepcionais comprovadamente é a Rifampicina, utilizado no tratamento para tuberculose, meningite e hanseníase.

O uso correto do anticoncepcional, 1x ao dia, buscando manter o mesmo horário, sem falhas, alcança 99% de segurança de contracepção. Caso precise fazer uso de outras medicações em conjunto é importante comunicar ao médico que está prescrevendo, todos os medicamentos que faz uso, para não correr riscos de interação medicamentosa ou redução do efeito de um deles.

Saiba mais sobre esse assunto nos links:

Cisto no ovário é necessário retirar todo ovário ou o útero?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A presença de cisto no ovário não necessariamente necessita da retirada do ovário ou do útero. Em alguns casos, em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.

Na cirurgia, tenta-se preservar sempre o ovário e retirar apenas o cisto. Contudo, há casos raros em que é necessário remover totalmente o ovário. Porém, mesmo com a retirada de 1 ovário, as funções reprodutivas e de produção de hormônios ficam preservadas, já que o outro ovário é capaz de exercer essas funções.

Alguns dos critérios usados para determinar se um cisto deve ou não ser removido cirurgicamente incluem o tamanho do cisto, a presença de material sólido dentro dele, a presença de líquido no abdômen, além de sintomas como dor e aumento do sangramento. Também são realizados alguns exames de sangue específicos para determinar se o cisto tem ou não malignidade.

Qual é o tratamento para cisto no ovário?

O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer. Na maioria das vezes, o cisto de ovário pode se resolver sem nenhum tratamento.

Há cistos no ovário que regridem espontaneamente. Dependendo de cada caso, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou a remoção cirúrgica. Se o cisto no ovário for maligno, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.

Alguns cistos ovarianos podem ser tratados com o uso de pílula anticoncepcional, durante um período de até 3 meses. Após esse período, deve-se repetir o exame de ultrassonografia para avaliar novamente o cisto.

Como é feita a cirurgia para cisto no ovário?

A cirurgia para retirar o cisto no ovário muitas vezes é feita por laparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenos cortes de cerca de 1 cm, feitos no abdômen. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva e é a mais indicada para tratar cisto no ovário.

Mesmo após a remoção cirúrgica do cisto, se o ovário for preservado, outros cistos podem aparecer. O uso de anticoncepcionais pode prevenir o reaparecimento de cistos, dependendo do seu tipo.

Vale lembrar que qualquer mulher pode desenvolver cisto de ovário, dependendo da fase em que está do ciclo menstrual. Existem cistos benignos, que surgem normalmente até 14 dias antes da menstruação, mas que desaparecem após o período menstrual.

O importante é seguir o aconselhamento dado pelo/a médico/a que está acompanhando o caso.