Pele verde ou de tom amarelo-esverdeado pode ser sinal de algum problema no fígado. Essa alteração na cor da pele e dos olhos é chamada icterícia.
A icterícia é causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue. Trata-se de uma substância de coloração amarela-esverdeada, que resulta do metabolismo da hemoglobina (substância responsável pela cor vermelha das células do sangue).
Em excesso, a bilirrubina se deposita na pele, na parte branca dos olhos e nas mucosas, deixando pele e olhos amarelados.
Porém, se a icterícia for muito acentuada ou de longa duração, a pele adquire uma coloração esverdeada devido à transformação da bilirrubina em biliverdina.
Algumas doenças que podem deixar a pele amarelada:
- Doenças hepáticas e biliares, como hepatites, cirrose, cálculos ou tumores biliares, câncer de fígado;
- Hemocromatose: doença genética que aumenta excessivamente a absorção de ferro;
- Síndrome de Gilbert: condição genética que provoca um aumento dos níveis de bilirrubina;
- Anemia falciforme;
- Câncer de pâncreas.
Não. Se for uma mancha esverdeada pode ser uma equimose, que geralmente é causada por pancadas ou alterações na coagulação do sangue.
A equimose ocorre quando vasos sanguíneos muito pequenos (capilares) se rompem e o sangue extravasado se espalha e infiltra-se nos tecidos ao redor.
Dentre as possíveis causas de uma equimose estão:
- Traumas;
- Distúrbios da coagulação;
- Efeitos colaterais de medicamentos;
- Cirurgias;
- Injeções;
- Longos períodos em posturas forçadas.
Uma equimose recente geralmente tem uma coloração arroxeada, tornando-se depois amarelo-esverdeada, até ir desaparecendo gradualmente.
Consulte um médico clínico geral ou médico de família se a sua pele estiver amarelada ou esverdeada.
Leia também: Olhos amarelados, o que pode ser?
Esperma com sangue (hemospermia ou hematospermia) pode ter muitas causas, porém as mais frequentes são as infecções, inflamações e traumatismos, principalmente nos homens com idade inferior há 40 anos. Já nos homens com idade acima de 40 anos ou quando há a presença de sangue no esperma repetidas vezes é necessária uma avaliação mais detalhada para a identificação das possíveis causas.
A presença de sangue no esperma pode ter as seguintes causas:
- inflamações e infecções como uretrite, prostatite, infecção urinária, doenças sexualmente transmissíveis (DST), inflamação das vesículas seminais,
- hipertensão,
- cálculos ou cistos no ducto ejaculatório e vesícula seminal,
- tumores benignos ou, embora raramente, malignos,
- malformações de artérias e veias, principalmente em adolescentes,
- distúrbios de coagulação como a hemofilia e problemas no fígado,
- traumatismos causados por procedimentos médicos ou pelo próprio paciente.
A maioria dos casos de hemospermia têm melhora espontânea sem que haja necessidade de tratamento. No entanto, o urologista deve ser consultado nessas situações.
Leia também: 7 causas de esperma grosso e como resolver
Se parar de tomar sibutramina pode engordar de novo, como ocorre com outros tratamentos para emagrecer que são interrompidos. Por isso, a prescrição da sibutramina deve estar sempre associada a um programa de reeducação alimentar e atividade física.
Muitas pessoas têm receio de parar de tomar sibutramina e engordar o dobro que emagreceu, o que é conhecido como "efeito rebote". Isso pode ocorrer quando o tratamento medicamentoso não é acompanhado de atividades físicas e aconselhamento e reeducação nutricional.
Veja também: Não consigo engordar. O que pode ser e o que fazer para engordar?
A principal ação da sibutramina é aumentar a sensação de saciedade e, consequentemente, reduzir a quantidade ingerida de comida (calorias), criando condições para uma mudança duradoura dos hábitos alimentares da pessoa. Além disso, o medicamento contribui para reduzir os episódios de compulsão por doces, chocolates e carboidratos.
Por isso, durante o uso da medicação deve-se associar uma reorientação nutricional juntamente com atividades físicas capazes de proporcionar uma continuidade no peso final alcançado mesmo após a parada do uso da medicação.
A sibutramina possui vários efeitos colaterais e apresenta algumas contra-indicações, então ela deve ser indicada e utilizada sob supervisão de um/a médico/a endocrinologista.
Não, linfonodo não é câncer. Os linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, são estruturas ovoides, pequenas e encapsuladas localizadas no trajeto dos vasos linfáticos. O câncer do sistema linfático recebe o nome de linfoma e se origina na maioria das vezes nos linfonodos.
Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema imune. Eles atuam como filtros da linfa, podendo reter, destruir ou retardar a proliferação de micro-organismos (bactérias, vírus, protozoários) e células cancerígenas pelo organismo.
Os gânglios linfáticos estão espalhados por diversas partes do corpo, como pescoço, virilhas, axilas, atrás dos joelhos, atrás das orelhas e até dentro de órgãos como mamas, pulmões e intestinos.
Quando estão aumentados, os linfonodos podem indicar a presença de infecções ou inflamações, alergias, doenças reumatológicas ou câncer.
Veja também: O que é linfonodomegalia e quais são as causas?
Quando um câncer atinge o linfonodo, mesmo que a doença não tenha origem no sistema linfático, aumenta o risco de metástase, que é o desenvolvimento do tumor em outros locais do corpo. Nesses casos, o médico pode indicar a remoção cirúrgica dos linfonodos regionais para evitar a disseminação da doença.
Gânglios linfáticos aumentados que persistem por mais de duas semanas, com crescimento progressivo, dor ou saída de secreção, devem ser vistos por um médico clínico geral ou médico de família. Dependendo do caso, pode ser necessário fazer uma biópsia para identificar a causa do aumento do gânglio.
Saiba mais em:
Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Preferencialmente faça como seu médico mandou, como está escrito na receita médica. Para facilitar, tenha em mente que o omeprazol funciona melhor com o estômago vazio. Portanto, o ideal é você tomar o omeprazol 30 minutos antes de comer; espere uns 15 minutos e tome a domperidona; espere mais 15 minutos e então coma.
Como tomar e para que serve domperidona?A domperidona é indicada para tratar síndromes digestivas que provocam retardo do esvaziamento do estômago, refluxo gastroesofágico, esofagite, sensação de empachamento, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal, gases estomacais e intestinais, náuseas, vômitos, azia e queimação no estômago.
Síndromes digestivas que retardam o esvaziamento gástricoCrianças com pelo menos 35 Kg, adultos e adolescentes (mais de 12 anos de idade)A dose de domperidona indicada geralmente é de 30 mg por dia, podendo ser aumentada, quando necessário, para uma dose diária máxima de 40 mg.
Tomar 10 mg (10 ml) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, tomar 10 mg de domperidona antes de dormir, sem ultrapassar a dose máxima de 40 mg (40 ml) por dia.
Náuseas e VômitosCrianças com pelo menos 35 Kg, adultos e adolescentes (mais de 12 anos de idade)Tomar 10 mg (10 ml) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, tomar 10 mg de domperidona antes de dormir, sem ultrapassar a dose máxima de 40 mg (40 ml) por dia.
O tempo de duração máximo do tratamento para casos de náusea e vômito não deve ser superior a uma semana. Para outras indicações, a duração máxima do tratamento com domperidona é de 4 semanas.
Se a náusea ou o vômito continuar por mais de uma semana, a pessoa deve ser vista por um médico.
Síndromes digestivas que retardam o esvaziamento gástricoBebês e crianças com menos de 12 anos ou menos de 35 kgA dose diária de domperidona varia conforme o peso. Lembrando que é muito importante medir a dose exatamente de acordo com o peso, se exceder a dose máxima recomendada.
Administrar 2,5 ml de domperidona para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 ml/kg), 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, dar mais uma dose antes da criança dormir. Nunca ultrapassar a dose máxima diária de 35 mg (35 ml).
Náuseas e vômitosBebês e crianças com menos de 12 anos ou menos de 35 kgAdministrar 2,5 ml de domperidona para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 ml/kg), 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, dar mais uma dose antes da criança dormir. Nunca ultrapassar a dose máxima diária de 35 mg (35 ml)
Como tomar omeprazol?As cápsulas de omeprazol devem ser ingeridas com líquido, imediatamente antes das refeições e logo pela manhã.
Pessoas que têm dificuldade em tomar as cápsulas por inteiro, podem abrir a cápsula e misturar os grânulos intactos com um pouco de suco ou água e tomar imediatamente. Não misturar a medicação com leite nem mastigar os grãos.
AdultosÚlceras intestinais (duodenais)Tomar 20 mg de omeprazol, uma vez por dia, antes do café da manhã, por 2 a 4 semanas.
Úlceras estomacais (gástricas) e esofagite de refluxoTomar 20 mg de omeprazol, uma vez por dia, antes do café da manhã, por 4 a 8 semanas.
CriançasEsofagite de refluxoCrianças com mais de 1 ano de idade devem tomar 10 mg de omeprazol, uma vez ao dia, logo pela manhã. Para auxiliar a ingestão do medicamento, misturar o conteúdo da cápsula com suco ou água (leite não).
Crianças com mais de 20 kgTomar 20 mg de omeprazol, uma vez ao dia, logo pela manhã. Para auxiliar a ingestão do medicamento, misturar o conteúdo da cápsula com suco ou água (leite não).
A dose de omeprazol pode ser aumentada, conforme avaliação médica, até um máximo de 40 mg por dia.
Para que serve omeprazol?O omeprazol serve para tratar condições em que há muita produção de ácido estomacal. O medicamento age diminuindo a quantidade de ácido produzido pelo estômago. Por isso, é usado no tratamento de úlceras no estômago e no intestino e também no refluxo gastroesofágico.
O medicamento muitas vezes também é usado juntamente com antibióticos para tratar úlceras provocadas pela bactéria Helicobacter Pylori.
Outras indicações do omeprazol incluem dispepsia, acidez, azia, arrotos, indigestão e prevenção de sangramentos do trato gastrointestinal.
Lembrando que é importante seguir a orientação do médico, respeitando sempre os horários de tomar a medicação, bem como as doses e o tempo de duração do tratamento. O tratamento com omeprazol e domperidona não deve ser interrompido sem conhecimento do médico.
Provavelmente seu "caroço" é um linfonodo (uma íngua) e pode ser decorrente da infecção que está na orelha. Precisa realmente ir ao médico para ver bem certinho o que é e fazer o tratamento.
Os ovários policísticos não têm cura. No entanto, é possível fazer alguns tratamentos para controlar os seus sintomas.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos irá depender dos sintomas apresentados pela mulher e poderá incluir perda de peso, uso de anticoncepcionais hormonais, uso de metformina, terapia com gonadotrofina, cirurgia bariátrica, controle do colesterol, entre outros.
Em caso que a mulher tenha o desejo de engravidar, é possível tomar medicamentos para estimular a ovulação e regularizar a menstruação.
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende de cada caso, de acordo com os sintomas apresentados. Muitas vezes, o tratamento tem apenas objetivos estéticos, já que não existe cura para a síndrome dos ovários policísticos.
Apesar de alguns sintomas serem tratados como uma doença isolada, como a acne, por exemplo, essa forma de tratamento não é indicada. Os medicamentos específicos para acne não atuam na origem da síndrome dos ovários policísticos.
Os principais tratamentos para a síndrome dos ovários policísticos incluem:
- Prática regular de atividade física;
- Dieta para perder peso ou para diabéticos;
- Pílula anticoncepcional específica para a síndrome;
- Medicamentos orais para baixar os níveis de glicose no sangue ou outras medicações indicadas para o distúrbio metabólico apresentado;
- Medicamentos para reduzir o excesso de testosterona ou os efeitos da testosterona já existente;
- Medicamentos para estimular a menstruação;
- Psicoterapia para controlar o estresse e a ansiedade provocados pelas mudanças no corpo.
A síndrome dos ovários policísticos é um dos distúrbios endócrinos mais comuns, podendo afetar cerca de 6% das mulheres em idade reprodutiva.
Para que a síndrome dos ovários policísticos seja diagnosticada, a mulher deve apresentar pelo menos 2 dos seguintes conjuntos de sintomas:
1. Menstruações escassas e muito espaçadas, ausência de menstruação ou ausência de ovulação;
2. Excesso de hormônios andrógenos, como a testosterona;
3. Identificação dos ovários policísticos em exames de imagem.
A causa da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, mas acredita-se que a síndrome esteja relacionada com fatores genéticos e hormonais, que podem ser agravados de acordo com o estilo de vida.
Quais são os sintomas da síndrome dos ovários policísticos?A síndrome dos ovários policísticos agrega um conjunto de sinais e sintomas que a mulher pode manifestar, provocando alterações nos ciclos menstruais (que podem ficar mais espaçados) e até dificultar a gravidez.
Como exemplo desses sintomas estão aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele, queda de cabelo, distúrbios no metabolismo da glicose, hipertensão arterial, excesso de pelos no corpo, alteração no humor, crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
A síndrome dos ovários policísticos é a principal causa de infertilidade por falta de ovulação. A síndrome pode ainda aumentar o risco de doenças como infarto e derrame cerebral, se a mulher tiver excesso de peso, pressão alta e alterações no metabolismo da glicose.
Em caso de suspeita de ovários policísticos, é recomendado consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral. O/a profissional poderá avaliar detalhadamente, com anamnese e exame físico, definir o diagnóstico correto e orientar o melhor tratamento.
Leia também: Ovário policístico e mioma podem dificultar engravidar?
Urologista é o médico que cuida do aparelho genital masculino.
O médico responsável pela maioria das doenças relacionadas ao pênis, ou aparelho genital masculino, é o ou a médica urologista, entretanto, algumas alterações que aparecem neste local, podem ser confundidas com um problema do pênis e não ser. Pode ser uma consequência de outra doença, com isso, pode precisar da avaliação de outro especialista.
Por exemplo, um edema importante no local, decorrente de um problema renal, ou reumatológico, pode precisar de uma avaliação de um médico nefrologista ou reumatologista.
Uma ferida no pênis de difícil cicatrização, pode ser uma doença infectocontagiosa, que necessite de avaliação conjunta com infectologista. Entre outras situações.
Porém o mais adequado, sempre que observar qualquer problema no órgão genital masculino, é mesmo agendar a primeira avaliação com médico/a urologista, que saberá diagnosticar e orientar quanto ao tratamento, além de indicar outra especialidade se achar necessário.