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Qual o tratamento para o ácido úrico alto?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para ácido úrico alto é feito através do controle da dieta e de outras doenças associadas, além do uso de medicação específica para eliminar ácido úrico, quando necessário. O objetivo é prevenir episódios de gota (um tipo de artrite provocado pelo acúmulo de cristais de ácido úrico na articulação) e evitar cálculos renais (pedras nos rins).

Algumas doenças são associadas a níveis elevados de ácido úrico, portanto, havendo o controle delas, o ácido úrico é normalizado por consequência. Esse é o caso da hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal, obesidade e aumento dos triglicerídeos.

Dieta para ácido úrico alto

A dieta visa restringir os alimentos ricos em purina, uma proteína que depois de ser metabolizada pelo organismo dá origem ao ácido úrico.

Alguns alimentos que devem ser evitados no caso de ácido úrico elevado:

  • Sardinha, anchova, frutos do mar;
  • Aves, carne vermelha, bacon;
  • Embutidos em geral;
  • Miúdos como rim, coração e fígado;
  • Bebidas alcoólicas, principalmente cerveja.

Alimentos que podem ser consumidos moderadamente devido ao teor moderado de purina:

  • Carne Bovina (100 g por dia);
  • Frango sem pele (120 g por dia);
  • Peixes como pescada e merluza (100 g por dia);
  • Feijão, lentilha, grão-de-bico (1/2 xícara por dia);
  • Couve-flor, aspargos, espinafre, cogumelos;
  • Margarina, manteiga e chocolate.

Alimentos que podem ser consumidos em maior quantidade devido ao baixo teor de purina:

  • Frutas, suco de frutas, café;
  • Leite desnatado, queijo minas, iogurte desnatado;
  • Arroz, massa, pão, cereais;
  • Verduras e legumes;
  • Nozes, azeite e óleos.
Beber água

É importante que o paciente beba pelo menos 10 a 12 copos (250 ml) de água por dia (2,5 litros), para ajudar a eliminação do ácido úrico do organismo.

Perder peso

A redução do peso para atingir o peso ideal é outra medida que auxilia a baixar a taxa de ácido úrico, uma vez que a obesidade contribui para o desenvolvimento da doença.

Medicamentos para ácido úrico alto

Os medicamentos específicos para baixar o ácido úrico são indicados apenas em alguns casos. Um deles é o Alopurinol, que diminui a velocidade de produção do ácido úrico, reduzindo sua quantidade no sangue e na urina. Lembrando que toda medicação deve ser utilizada apenas após indicação médica.

O/a médico/a de família ou clínico/a geral poderá realizar uma avaliação detalhada e indicação de uso de medicamentos a depender do quadro clínico de cada paciente.

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Quais os sintomas do ácido úrico alto e baixo?

Não sinto cheiro de nada, o que pode ser?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Não sentir cheiros pode ser causado por obstruções nasais provocadas por infecções ou irritações no nariz como sinusites, rinites ou alergias crônicas.

A dificuldade para sentir cheiros pode ser parcial (hiposmia), mais frequente, ou completa (anosmia), que é rara. Além das inflamações, outros problemas podem dificultar que a pessoa sinta cheiros: alterações do osso e cartilagem do nariz (septo nasal), pólipos ou tumores nasais, doenças genéticas, lesões no sistema nervoso, envelhecimento e traumatismo craniano.

O médico clínico geral poderá avaliar o problema e, se for o caso, encaminhar para a especialidade mais adequada.

Quero mudar o horário do anticoncepcional, como devo fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Você pode mudar o horário de um dia para o outro, sem correr riscos de engravidar, se não ultrapassar 12h sem a medicação, lembrando que quanto menos tempo ficar sem a medicação é melhor para o organismo.

Por exemplo, se até ontem costumava tomar às 18:00, hoje pode tomar às 22:00, e depois manter esse horário daqui por diante, sem riscos de engravidar. As trocas não devem ser frequentes, apenas quando necessário. O mais importante é fazer o uso de um comprimido por dia, sem esquecimento.

O uso do contraceptivo oral é uma forma bastante segura de proteção quanto aos riscos de gravidez, porém vale lembrar que além da gravidez, uma relação implica riscos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), algumas delas sem tratamento ou cura ainda conhecidos.

Por isso, é recomendado, além do uso de anticoncepcional, sempre fazer o uso associado de um contraceptivo de barreira, como a camisinha, para evitar doenças danosas à sua saúde.

Leia também: Atrasei o anticoncepcional mais de 1 hora posso engravidar?

Qual o tratamento para cisto sinovial?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para cisto sinovial depende do tamanho e da localização do cisto (punho, mão, joelho, coluna), sendo a cirurgia e a punção do cisto os métodos de tratamento mais comuns.

A aspiração ou punção do cisto consiste na colocação de uma agulha no seu interior, seguida pela aspiração do conteúdo do cisto através de uma seringa. O procedimento provoca pouca dor e resolve definitivamente o problema em praticamente metade dos casos.

Após o esvaziamento do cisto, o/a médico/a pode optar por injetar corticoide no interior do mesmo, o que aumenta a taxa de sucesso em cerca de 10% dos casos.

Cistos sinoviais com menos de 0,5 cm, localizados nos dedos ou na palma da mão, são mais difíceis de serem puncionados e geralmente não necessitam de tratamento, caso não provoquem sintomas.

Se o paciente sentir dor, se houver perda da funcionalidade ou no caso de recidiva dos cistos maiores que foram previamente puncionados, recomenda-se o tratamento cirúrgico, com ressecção do cisto sinovial.

A cirurgia para remover o cisto é relativamente simples e bastante segura, podendo resolver de vez o problema em cerca de 90% dos casos, com um tempo médio de recuperação de aproximadamente 20 dias.

O/a médico/a pode optar também pelo uso de órteses e medicamento anti-inflamatório para reduzir a dor associada às atividades.

Leia também:

Cisto sinovial pode desaparecer sem tratamento?

Cisto sinovial pode virar câncer?

O que é cisto sinovial e quais os sintomas?

Posso tomar colágeno durante a gravidez e durante a amamentação?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, o colágeno hidrolisado pode ser usado na gravidez e na amamentação, desde que a utilização seja feita sob orientação médica. Recomenda-se também que as grávidas e as mulheres que estão amamentando tomem colágeno sem adição de corantes ou adoçantes.

Não há evidências de que o uso de colágeno hidrolisado em pó ou em cápsulas, nas doses indicadas, possa interferir na qualidade ou na quantidade do leite materno ou prejudicar a saúde do bebê durante a gestação.

O colágeno é uma proteína produzida pelo corpo, presente nas cartilagens, pele, ligamentos e tendões. A partir dos 30 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno, o que pode causar flacidez na pele e desgaste articular.

Na gravidez, o colágeno hidrolisado ajuda a manter a hidratação e a resistência da pele, auxiliando a prevenção das estrias. No pós-parto, o seu uso é indicado principalmente para combater a flacidez da pele.

Para maiores informações sobre o uso de colágeno durante a gravidez e amamentação, fale com o seu médico obstetra ou consulte um nutricionista.

Quanto tempo demora para fechar a moleira do bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em geral, a moleira do bebê se fecha até os 18 meses, sendo considerado normal quando alcança os 2 anos de idade (24 meses).

O fechamento da moleira ou fontanela, como é conhecida pelos médicos, começa por volta dos 8 meses, podendo permanecer aberta até os 2 anos de idade em algumas crianças. Durante esse período, é fundamental que a fontanela permaneça aberta para permitir o crescimento do cérebro.

A moleira é o espaço existente entre os ossos cranianos do bebê. Com o passar do tempo, os ossos da cabeça vão crescendo até que se encostam e "colam" uns nos outros, fechando a fontanela, em média aos 18 meses (1 ano e meio). Quando a moleira fecha antes do tempo (geralmente antes dos 6 meses), pode ser necessário fazer uma cirurgia para abrir espaços no crânio, de maneira que o desenvolvimento neurológico não seja prejudicado.

Uma das funções da moleira é permitir que os ossos do crânio do bebê se sobreponham no momento do parto, facilitando a sua passagem pelo canal do parto. Após o nascimento, sua principal função é fornecer espaço para o encéfalo se desenvolver, além de proteger o cérebro.

O toque na moleira deve ser sempre suave, pois trata-se de uma região da cabeça que ainda não tem osso. Também é importante ter atenção ao estado da fontanela: moleira alta ou tensa, pode ser sinal de doenças ou problemas cerebrais, enquanto que moleira baixa pode indicar desidratação.

Qualquer alteração na moleira do bebê deve ser comunicada ao médico pediatra.

Saiba mais em: 

Moleira baixa no bebê: o que pode ser?

Moleira alta no bebê: o que pode ser?

O que pode ser e como tratar nitrito positivo na urina?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O nitrito positivo na urina sugere infecção urinária. Entretanto, para confirmar a presença da infecção, é necessário realizar urocultura.

A urinocultura ou urocultura, é o exame de urina mais específico, capaz de identificar a bactéria causadora da infecção e ainda aponta os antibióticos eficazes para o tratamento.

Causas de nitrito positivo na urinaInfecção urinária

A urina é rica em nitratos. A presença de bactérias na urina transforma os nitratos em nitritos. Deste modo, se no seu exame de urina o resultado encontrado é nitrito positivo, é possível que haja uma infecção urinária.

A infecção urinária é provocada por micro-organismos que afetam o sistema urinário. Pode ocorrer na bexiga (cistite), uretra (uretrite) e nos rins (pielonefrite).

É importante que você saiba também que nem todas as bactérias transformam nitrato em nitrito. Por este motivo, um exame de urina com nitrito negativo não descarta completamente uma infecção urinária.

Os principais sintomas de infecção urinária são:

  • Necessidade frequente e urgente de urinar,
  • Quantidade de urina reduzida a cada micção,
  • Ardência ao urinar,
  • Dor no baixo ventre,
  • Urina mais amarelada e com mau cheiro.

Na presença destes sintomas, é importante buscar um médico de família ou ginecologista para efetuar o tratamento adequado.

Pedra nos rins

Nitrito positivo na urina pode também ser um sinal de pedras nos rins. Os cálculos renais ou pedras nos rins, como é conhecido, é a formação de massas endurecidas nos rins ou no sistema urinário, devido ao acúmulo de cristais na urina. É uma condição das mais dolorosas que existem.

Além de nitrito positivo, é importante que você esteja atento aos seguintes sinais de pedras no rins:

  • Cólica renal: dor intensa na lombar do lado esquerdo ou direito que irradia para a região do baixo ventre e virilha. Nas mulheres pode irradiar para vulva e, nos homens, para os testículos,
  • Febre,
  • Vômito,
  • Redução do volume de urina,
  • Necessidade frequente de urinar,
  • Presença de sangue na urina.

Nos casos de suspeita pedras nos rins, você deve buscar o mais rapidamente possível, um serviço de emergência.

Tratamento do nitrito positivo na urina

Nas infecções urinárias, o tratamento de nitrito positivo na urina é efetuado com o uso de antibióticos. O remédio será escolhido com base nos sintomas, nas condições de saúde de cada pessoa e se possível, no resultado da urocultura.

Nos casos de pedras no rins, é necessário internamento em emergência hospitalar e o tratamento inclui o uso de medicamentos para dor e antibióticos. Além disso, pode ser indicada a quebra das pedras com ondas de choque (litotripsia) ou retirada por cirurgia.

Nas situações em que o nitrito na urina é positivo e a pessoa não apresenta sintomas, o tratamento costuma ser apenas de acompanhamento e repetir o exame de urina, de acordo com a orientação médica.

Quando devo procurar um médico?
  • Dores intensas na bexiga, costas ou baixo ventre,
  • Febre alta (acima de 38ºC),
  • Presença de sangue na urina.

Sempre que apresentar um desses sintomas, procure o quanto antes um serviço médico para avaliação.

Para saber mais sobre nitritos e outros exames de urina, você pode ler:

Nitrito na urina: o que isso significa?

Bactérias na urina são sinal de infecção urinária?

Exame de Urina: como se preparar e entender os resultados

Referência:

Brasil. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Urologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

Quantos dias tem um ciclo menstrual normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A média de duração de um ciclo menstrual normal é de 28 a 35 dias. Lembrando que o ciclo começa no primeiro dia de menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.

O uso de métodos anticoncepcionais hormonais altera o ciclo menstrual normal e, portanto, não serve de parâmetro para a questão aqui colocada.

A maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias, em média. Porém, algumas podem ter ciclos mais curtos, com menos de 28 dias, enquanto outras mulheres podem ter ciclos menstruais longos, com mais de 35 dias. Essa variação também é comum e normal.

Mesmo assim, o número de dias do ciclo menstrual não é constante ao longo da vida. O calendário do ciclo menstrual muda com o passar dos anos e após gestação.

Em geral, após a menarca (primeira menstruação), a adolescente apresenta ciclo menstrual longo e sangramentos mais prolongados durante a menstruação. Isso vai mudando ao longo da vida da mulher e, perto da menopausa (última menstruação), os ciclos vão se tornando mais curtos e o sangramento escasso.

Algumas mulheres apresentam ciclos irregulares e com isso a duração de cada ciclo pode ser variável e, consequentemente, esses ciclos podem apresentar uma duração de dias menores de 28 dias ou maiores de 35 dias.. Outras mulheres podem apresentar também ciclos anovulatórios em que a ovulação não ocorre.

O que é ciclo menstrual ?

O ciclo menstrual compreende o intervalo de tempo entre duas menstruações. Ele começa no dia que vem a menstruação e termina com a vinda do próximo período menstrual.

Nesse intervalo de tempo, ocorre a liberação de alguns hormônios que irá provocar a saída de um óvulo do ovário. Esse processo é conhecido como ovulação.

Após a ovulação, não havendo fecundação, o óvulo regride e o útero irá descamar (menstruação). O primeiro dia que desce a menstruação é o primeiro dia do ciclo menstrual.

Portanto, o ciclo menstrual pode ter entre 24 e 35 dias, dependendo de cada mulher e da fase em que está na vida.

Para maiores esclarecimentos sobre o seu ciclo menstrual, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista.