Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.
Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.
A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.
Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.
Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.
Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.
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Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.
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Não, mulher não tem ejaculação. A ejaculação feminina não existe, o que acontece é quando a mulher fica excitada, a vagina produz uma secreção lubrificante, que é importante para dar conforto durante a relação.
Quando a mulher atinge o orgasmo, a vagina aumenta ainda mais a produção e secreção desse lubrificante, o que pode confundir com ejaculação.
No entanto, o que também pode acontecer, embora seja raro, é que essa secreção seja expelida de forma semelhante a um "jato", o que aumenta ainda mais a confusão, por causa da contração que ocorre nas glândulas produtoras da secreção, durante a relação e o orgasmo.
As glândulas existentes na entrada da vagina, chamadas ‘glândulas vestibulares’ ou ‘glândulas de Bartholin’, são responsáveis por produzir e expelir a secreção lubrificante. Durante a relação sexual, sobretudo durante o orgasmo, a vagina se contrai com força, e essa contração pode levar a uma compressão das glândulas, resultando na saída da secreção de forma semelhante a um "jato".
Porém, isso não é considerado uma “ejaculação”, uma vez que não é o mesmo que acontece no homem. Trata-se apenas de um aumento na lubrificação da vagina.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista.
Não, útero em retroversoflexão (retrovertido) não traz dificuldades para engravidar nem interfere com a gravidez. O útero retrovertido é apenas uma variação da posição anatômica do útero, em que ao invés de o útero estar virado para frente ele está voltado para trás.
Porém, isso não provoca nenhuma alteração no órgão, não dificulta a gravidez, não traz problemas para a gestação e também não impede que a mulher tenha um parto normal.
O útero retrovertido raramente provoca sintomas, na maioria das vezes só é detectado durante um exame de ultrassom realizado por outro motivo, ou seja, acaba por ser um achado ocasional. Cerca de 15 a 25% das mulheres possuem útero retrovertido.
Há alguns estudos que apontam uma correlação entre endometriose e o útero retrovertido, nesse tipo de situação as mulheres teriam maior dificuldade para engravidar, mas em decorrência da presença de endometriose e não por causa do útero em retroversão.
Já durante a gestação, uma condição muito rara que a retroversoflexão do útero pode causar é o encarceramento uterino, situação em que o útero torna-se fixo. Essa situação pode provocar retenção de urina e algum desconforto para urinar, necessitando ser avaliada por um ginecologista.
O médico ginecologista ou médico de família poderá esclarecer outras dúvidas em relação a esse assunto.
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Uma picada de aranha, seja qual for a espécie, deve ser tratada imediatamente, com os seguintes cuidados:
- Lavar o local da picada com sabão neutro e água corrente;
- Aplicar compressão fria para aliviar a dor;
- Manter o membro elevado e
- Procurar um atendimento de emergência.
Além disso, é fundamental procurar identificar a espécie da aranha e, se possível, levá-la com você para o atendimento, porque algumas espécies são mais perigosas e oferecem risco para a saúde do homem e outras são menos agressivas.
Portanto, procure capturar o animal para levar junto ao atendimento de urgência, ou pelo menos registrar com uma foto, ou vídeo, o que pode ajudar a equipe identificar qual é a espécie.
As aranhas marrom, a armadeira e a viúva-negra são as espécies mais perigosas e temidas. No caso de picada por uma dessas aranhas, pode ser indicado a administração do soro antiaracnídico ou antídotos específicos para o veneno da aranha identificada.
Os sintomas e caraterísticas da picada também podem ajudar na identificação da espécie, embora, a grande maioria dos sintomas sejam semelhantes.
Sintomas de uma picada de aranhaOs sintomas de uma picada de aranha são em geral:
- Dor em queimação,
- Vermelhidão,
- Inchaço,
- Sintomas inespecíficos: febre, mal-estar, fraqueza, náuseas e vômitos.
No caso de picada por aranhas mais perigosas, pode haver ainda: formação de feridas grandes, com área de necrose e infecção; dor intensa, contrações musculares, falta de ar, crise convulsiva e até a morte.
As mordidas mais perigosas de aranha, são aquelas causadas pelas aranhas: marrom, aranha armadeira e viúva-negra.
1. Picada de aranha marromA picada de aranha marrom é uma das feridas mais complicadas. Inicialmente não causa dor ou a dor é discreta, mas com o passar das horas a dor aumenta e a ferida apresenta vermelhidão, bolhas, coceira, calor e inchaço importante.
A aranha tem a coloração amarronzada, não costuma ultrapassar 3 cm de diâmetro, com as pernas longas e finas. A sua teia é irregular, semelhante a um chumaço de algodão.
A toxina encontrada no veneno dessa espécie é capaz de se espalhar, atingindo grandes dimensões e causando a morte de células (necrose).
Se a ferida for muito extensa e sofrer necrose, é preciso realizar pequenos procedimentos cirúrgicos (debridamento), quase diariamente, para retirar a parte morta e assim evitar uma infecção na região.
Se houver sinal de infecção, como presença de pus e mau cheiro, além da limpeza cirúrgica, é preciso iniciar antibioticoterapia.
2. Picada de aranha armadeiraA picada da aranha armadeira é uma das mais temidas, pois essa espécie possui um veneno potente contra o homem, que pode levar a morte. Felizmente já existe antídoto contra esse veneno.
A aranha tem um tamanho aproximado de 5 cm, com as pernas mais compridas, coloração amarronzada, aspecto peludo e faixas brancas ou pretas nas patas. Essa espécie tem uma curiosidade, que é a elevação das patas da frente, quando se sente ameaçada, daí a origem do seu nome (ela se "arma" para atacar).
A picada causa dor forte, desde o início, edema, vermelhidão e calor local. Sendo comum ainda, apresentar sintomas gerais como febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, mal-estar e queda da pressão.
3. Picada de viúva-negraA picada da viúva-negra, é outra picada perigosa, devido ao veneno que possui.
A aranha é pequena, por volta de 2 cm, de coloração escura, com centro pintado em tom avermelhado.
Uma picada dessa espécie causa dor intensa, inchaço e vermelhidão, logo quando ocorre o acidente, ainda, sintomas sistêmicos de suor frio, contrações musculares, alterações na pressão e palpitação.
Fui picado por uma aranha, o que não posso fazer?É importante também que conheça as medidas que não ajudam e podem piorar a ferida e reação ao veneno das aranhas.
Se você sofrer uma picada de aranha, não amarre ou faça torniquete na região afetada
Além disso, não coloque nenhuma substância no local da picada ou curativos para não aumentar o risco de infecções.
O consumo de bebidas alcoólicas ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno, é contraindicado, pois não é eficaz contra o veneno e pode confundir e/ou mascarar os sinais de intoxicação pela picada.
Apenas lave a ferida, tente capturar o animal ou registrar em uma foto e procure um atendimento de emergência. Não perca tempo para evitar complicações.
Medidas para evitar uma picada de aranhas- Manter jardins e quintais limpos, manter a grama bem aparada;
- Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios,
- Usar luvas de raspa de couro ao mexer com folhas, lixo, palha ou lenha, ou quando trabalhar com material de construção,
- Proteger frestas de janelas principalmente ao entardecer, em regiões com maior incidência de escorpiões e aranhas, pois é a hora mais comum de entrada desses animais nas residências,
- Vedar ralos de pia, tanque e ralos de chão,
- Sacudir e verificar as roupas e sapatos antes de usar,
- Não pôr a mão em buracos na terra,
- Colocar lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, alimentação predileta de aranhas e escorpiões,
- Solicitar auxílio aos órgãos responsáveis em sua cidade, sempre que encontrar um desses animais na sua residência, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
A aranha de jardim, também chamada aranha de grama ou aranha-lobo, é uma espécie pequena, com uma característica de carregar centenas de filhotes em seu dorso, e por vezes, apresenta faixas pretas, bem visíveis, nas suas patas.
Importante espécie para o biossistema, porque se alimenta de insetos e não é perigosa para o homem.
A sua picada causa dor leve a moderada, em queimação, vermelhidão e edema. Não é preciso tratamento específico. Os sintomas acabam se resolvendo espontaneamente em poucos dias.
2. Picada de aranha de pernas longasA aranha de pernas longas também é uma aranha que não oferece grande risco para o homem. Costuma ser encontrada em ambientes úmidos dentro e fora de casa e se alimenta de insetos.
As suas pernas são quase 5 vezes maior do que o seu diâmetro, o que facilita a sua identificação.
A picada dessa espécie causa sintomas discretos de dor, vermelhidão e edema. Da mesma forma que a aranha de jardim, geralmente não precisa de tratamento e os sintomas desaparecem de maneira espontânea.
3. Picada de aranha caranguejeiraAs caranguejeiras são as espécies grandes, que atingem os maiores tamanhos, chegando a 28 cm de envergadura de pernas, de coloração amarronzada e aspecto peludo. Porém, não oferecem risco ao homem, porque não são venenosas.
Para a sua defesa, a aranha pode expelir pelos (cerdas), encontrados em toda a sua extensão, que causam grande irritabilidade na pele. Pessoas alérgicas podem desenvolver urticária, sendo preciso fazer uso de antialérgicos e corticoides, embora a irritabilidade possa desaparecer de maneira espontânea.
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Referências:
- Anvisa (agência nacional de vigilância sanitária).
- Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
- Instituto Butantan.
A trombocitose, ou elevação no número de plaquetas, pode ter várias causas:
- Fisiológicas (não denotam doenças): exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia;
- Infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcerativa, poliarterite nodosa, artrite reumatóide, sarcoidose, cirrose hepática;
- Distúrbios do baço: após esplenectomia (retirada cirúrgica do baço), atrofia ou agenesia do baço, trombose da veia esplênica;
- Neoplasias: carcinomas, linfomas;
- Doenças hematológicas: síndromes mieloproliferativas, trombocitose familiar, anemia ferropriva (por deficiência de ferro), anemias crônicas, hemofilia, mieloma múltiplo;
- Miscelânea: após procedimentos cirúrgicos e traumas, doenças renais, síndrome de Cushing e uso de medicamentos (epinefrina, isotretinoína, vincristina).
A elevação das plaquetas pode ser discreta (quando não está muito acima do valor de referência), que provavelmente denota condição benigna, ou extrema, quando o número de plaquetas está muito aumentado, que pode significar doença hematológica.
Nas crianças (trombocitose infantil), as causas mais comuns são infecções, após cirurgias, anemia, hiperplasia adrenal congênita e exposição a drogas, como a metadona. A maioria dos casos é benigna e de resolução sem necessidade de tratamento específico.
Plaquetas altas podem não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.
A avaliação da causa da trombocitose e se será necessário tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.
A anemia na gravidez aumenta o risco de complicações como parto prematuro, baixo peso ao nascimento, problemas cognitivos no bebê e morte do feto ou do recém-nascido. Uma grávida com anemia profunda também tem mais chances de ter hemorragias antes e depois do parto, o que eleva o risco de morte materna.
A anemia diminui a resistência da gestante a infecções e aumenta em até 3 vezes a ocorrência de complicações na gravidez e no parto. Se não for tratada, durante o pós-parto a anemia pode causar ainda uma diminuição dos níveis cognitivos e das habilidades físicas da mulher, além de aumento do estresse e da instabilidade emocional.
O ferro participa no desenvolvimento cerebral do feto e é importante para as funções cognitivas do recém-nascido. A falta de ferro pode danificar permanentemente o cérebro do bebê e prejudicar a sua inteligência, cognição e comportamento, não só na infância como também na fase adulta.
Cerca de 40% das mulheres grávidas apresentam algum grau de anemia, sendo que em mais da metade dos casos a anemia é causada por deficiência de ferro.
Isso acontece porque, durante a gestação, as necessidades de ferro da mulher aumentam cerca de 6 vezes. Se a grávida não conseguir obter ferro suficiente proveniente da alimentação, o seu organismo irá buscar nas suas reservas, instalando-se a anemia.
O tratamento e a prevenção da anemia durante a gravidez são importantes para prevenir possíveis complicações e proteger assim a saúde e a vida da mãe e do bebê.
Para maiores informações sobre os riscos e as formas de tratamento para a anemia na gestação, fale com o/a médico/a responsável pelo acompanhamento pré-natal.
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Depende. O tratamento para "peito de pombo", varia de acordo principalmente com a gravidade do quadro. Podendo ser indicado tratamento mais conservador, com o uso de uma órtese (colete específico), nos casos mais leves, ou a cirurgia corretiva, nos casos mais graves.
Em alguns casos, o uso de um tipo de colete pode ser suficiente para remodelar a caixa torácica, sobretudo se associado ao colete puder praticar atividades físicas com profissionais capacitados para esta condição.
Já nos casos mais graves, pode ser necessário tratamento cirúrgico corretivo, prevenindo problemas físicos e sociais. Nesses casos, é importante que a família seja devidamente orientada quando aos seus riscos da anestesia, infecções, cicatrizes, entre outros.
Quem tem peito de pombo deve fazer fisioterapia ou academia?Tanto a fisioterapia quanto a musculação, apresentam importante papel no alívio da dor e da má postura, porém não são suficientes para resolver a deformidade óssea.
A fisioterapia deve sempre fazer parte do tratamento do paciente com peito de pombo, pelo menos até a resolução completa do caso. A participação em academia deve ser avaliada caso a caso junto a equipe médica que o acompanha.
É importante lembrar que praticar atividades físicas sem orientação e acompanhamento podem ser prejudiciais em alguns casos. Por isso não é indicado iniciar qualquer atividade física ou opções de tratamentos alternativos, antes de uma avaliação adequada e orientações médicas.
Sabemos que os exercícios bem executados, com o auxílio de órtese adequada e adaptada ao seu caso, contribuem significativamente para o tratamento conjunto, melhora da dor e do aspecto do "peito de pombo", por vezes ocasionando problemas sociais, entretanto, é fundamental que seja feito sob cuidados médicos.
O tratamento do peito de pombo deve ser indicado e acompanhado por um/a médico/a ortopedista ou cirurgião/ã torácico/a.
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Os principais sintomas de amigdalite são:
- Dor e dificuldade para engolir;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Vermelhidão e inchaço na garganta (amigdalite viral);
- Placas brancas de pus na garganta (mais comum na amigdalite bacteriana).
As amigdalites podem causar ainda falta de apetite, mau hálito, dor de cabeça e inchaço dos gânglios do pescoço e da mandíbula, que pode ser notado pela presença de caroços ou nódulos nessas regiões.
No caso da amigdalite bacteriana, a febre costuma ser acima de 38 graus e pode vir acompanhada de calafrios, muita indisposição e, em alguns casos, dor abdominal.
Os sintomas da amigdalite viral duram cerca de 4 dias e desaparecem espontaneamente após esse período, enquanto nas infecções provocadas por bactérias eles duram mais tempo.
O tratamento das amigdalites provocadas por vírus é feito com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, tendo como objetivo amenizar os sintomas. Já as amigdalites bacterianas precisam ser tratadas com antibióticos.
Veja aqui quais são os melhores tratamentos para amigdalites.
Consulte um médico de família/ clínico geral se apresentar sintomas de inflamação, ou infecção nas amígdalas.
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