Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.
- Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
- 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
- 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
- 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
- 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
- 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
- 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
- 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL
O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina.
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia.
Uma técnica de psicoterapia muito usada para tratar o Transtorno Explosivo Intermitente é a terapia cognitiva-comportamental.
Através dela, é possível ajudar a pessoa a identificar os contextos, as atitudes e as situações que podem despoletar as explosões de fúria, além de ensiná-la a controlar a agressividade através de diferentes técnicas.
Já os medicamentos entre os medicamentos utilizados no tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente são os antidepressivo, estabilizadores de humor e outras classes de medicamentos.
Sem tratamento, o Transtorno Explosivo Intermitente pode trazer várias consequências para a pessoa.
Quem sofre desse transtorno muitas vezes direciona as explosões para si mesmo, podendo ferir-se intencionalmente ou até mesmo tentar o suicídio. Além disso, o distúrbio afeta significativamente as relações pessoais, sociais e profissionais do indivíduo.
SintomasA principal característica de uma pessoa com Transtorno Explosivo Intermitente é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem afetivamente instáveis.
As crises podem ser ainda piores se a pessoa for criticada ou impedida de agir durante as explosões de fúria.
São pessoas que não conseguem controlar os impulsos agressivos, reagindo com agressões físicas ou destruição deliberada da propriedade alheia de maneira desproporcional à situação.
Veja também: Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Contudo, esses indivíduos podem ser sociáveis, educados e simpáticas nos períodos entre as crises, embora a tendência é a de serem truculentos, críticos e mais voltados para o conflito do que para o convívio em harmonia. A ironia e o sarcasmo também são características comuns.
Vale ressaltar que nem todas as pessoas que têm explosões de fúrias são portadoras do Transtorno Explosivo da Personalidade, já que existem diversas outras situações que podem desencadear tais atitudes.
Para que o transtorno seja identificado há vários critérios de avaliação. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.
Saiba mais em: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Ir ao banheiro mais de uma vez ao dia pode ser normal, mas as fezes escuras, geralmente são um sinal de alerta, que deve ser avaliado por um médico, de preferência gastroenterologista.
As mudanças no hábito intestinal, seja quantidade de vezes que vai ao banheiro para evacuar, ou modificação de forma, consistência e cor das fezes, varia muito com a alimentação adotada, estado emocional e com a prática de exercícios físicos.
Uma alimentação rica em fibras, saladas e alimentos gordurosos estimulam mais a evacuação, assim como os exercícios em excesso, ansiedade, estresse, infecção intestinal e período menstrual.
Quais são as causas de fezes escuras?1. Uso de sulfato ferrosoO uso de medicamentos, como o sulfato ferroso, indicado para o tratamento de anemias, é uma causa frequente de fezes escuras. Não é uma situação preocupante, mas é importante informar ao médico, para que possa confirmar ser a única causa desse sintoma.
Não é necessário interromper a medicação.
2. Alimentação rica em ferroO consumo de alimentos ricos em ferro, como a carne vermelha, feijão preto, lentilha e alimentos verde-escuro, como espinafre e couve, é uma outra causa comum de fezes mais escuras.
Nesse caso, procure consumir outros alimentos durante dois a 3 dias, para avaliar a mudança da cor das fezes. Quando as fezes continuam negras, mesmo após a modificação da dieta, é preciso procurar um médico para avaliação mais criteriosa.
Doenças do trato digestivo, como a úlcera de estômago, úlcera de duodeno, tumores e sangramento intestinal são causas preocupantes de fezes escuras.
O sangramento localizado na início do sistema digestivo (esôfago, estômago e duodeno), passa por todo o processo digestivo no instestino, sendo eliminado nas fezes com coloração escura, consistência amolecidas, com aspecto "brilhoso" e com cheiro extremamente forte e desagradável, são das fezes denominadas melena.
Portanto, a melena é característica de uma doença gástrica grave. Na suspeita de sangramento nas fezes, procure um serviço de emergência.
Qual é a cor normal do coco?A coloração considerada normal para as fezes, é castanho ou marrom escuro.
Sabemos que diversas situações podem alterar essa cor, sem que causa grandes preocupação, por serem situações momentâneas, como o uso de antibióticos, que muitas vezes causa diarreia durante o seu uso. Uma infecçao intestinal, que causa amolecimento das fezes, presença de sangue e muco, que melhora após o tratamento. Ou mesmo a alimentação rica em gordura, que torna as fezes constantemente amolecidas, até que o planejamento alimentar seja ajustado.
No entanto, são situações passageiras. Quando as fezes se alteram por mais de 3 a 5 dias, sem causa parente, é preciso procurar atendimento médico.
Não. A ansiedade pode levar a mudança de hábitos, como ir mais vezes ao banheiro, evacuar mais vezes, mas não altera a sua cor.
Os transtornos de humor podem causar também uma modificação na alimentação. Muitas pessoas passam a comer mais doces, inclusive chocolate, em situações de estresse, e esses alimentos sim, podem escurecer as fezes.
Com o retorno de uma alimentação normal, a cor tende a ficar mais amarronzada novamente.
Quando é preciso procurar um médico?Na presença de fezes muito escuras, associadas a um ou mais sintomas dos listados abaixo, é preciso procurar um atendimento médico imediatamente, são eles:
- Febre alta (acima de 38,5);
- Sangue vivo nas fezes;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Sintomas de fraqueza, sonolência, cansaço extremo;
- Presença de fezes em formato de "fita";
- Fezes com aspecto de melena (cor negra, brilhosa e cheiro extremamente forte e fétido).
O médico responsável pelos problemas gastrointestinais é o gastroenterologista. Nos casos de sinal de gravidade, como a febre alta, sangramento e sintomas de fraqueza, procure uma emergência médica.
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Sim, linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático e ocorre sobretudo em adolescentes e adultos jovens. Existem 2 tipos de linfoma e ambos são malignos: Hodgkin e não-Hodgkin.
O sistema linfático é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), amígdalas, baço e uma rede de vasos espalhados pelo corpo. Esse sistema faz parte do sistema imunológico do organismo, protegendo o organismo contra vírus, bactérias e outros agentes externos.
Os linfomas têm origem nos linfócitos, células de defesa (glóbulos brancos) encontradas principalmente nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.
Esses gânglios, presentes em diversos locais do corpo, atuam como pequenos órgãos de defesa, retendo, destruindo ou retardando a proliferação de micro-organismos e até células cancerosas.
O principal sinal dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de nódulos ou "caroços" na região das axilas, virilhas, clavículas e pescoço.
No linfoma de Hodgkin, os linfonodos apresentam crescimento lento, enquanto nos linfomas não-Hodgkin os gânglios linfáticos crescem rapidamente.
Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
Apesar do aumento e endurecimento dos gânglios, o linfoma não costuma causar dor e a superfície do nódulo é irregular.
O tratamento dos linfomas é feito com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e ainda transplante de medula óssea. A escolha do tratamento é feita segundo o estágio da doença e o tipo de linfoma.
Saiba mais em:
Linfonodo e linfoma são a mesma coisa?
Para tratar furúnculo, recomenda-se aplicar compressas mornas sobre a região para ajudar a drenar a secreção e melhorar a dor local. Esse tratamento pode ser feito pela própria pessoa, em casa.
Nos casos em que as compressas não são suficientes e o furúnculo não apresenta melhoras, pode haver necessidade de usar antibiótico e fazer uma drenagem da secreção.
Com a drenagem da secreção, o pus é retirado e a dor reduz bastante. A drenagem deve ser indicada pelo/a médico e realizada na unidade de saúde.
FurúnculoÉ importante lembrar que não se deve espremer o furúnculo nem furá-lo com materiais inapropriados, pois isso pode agravar e espalhar a infecção.
O uso do antibiótico deverá ser feito com indicação médica e o tratamento deve ser mantido até o fim, mesmo com melhora dos sintomas. Um antibiótico muito usado para tratar furúnculo é a cefalexina.
Lembrando que não é recomendado usar aleatoriamente medicação sem receita médica e por um tempo inferior ao indicado na prescrição.
O que é furúnculo?O furúnculo é uma infecção do folículo piloso (pelo e glândula sebácea), causada por bactérias. A lesão é semelhante a uma espinha com pus e normalmente começa a partir de uma pequena infecção bacteriana superficial. Depois, a infecção torna-se mais profunda, formando um abscesso com pus.
As bactérias causadoras do furúnculo habitam naturalmente a superfície da pele. Quando, por alguma razão, essas bactérias penetram no corpo por alguma lesão, pode ocorrer uma foliculite superficial que pode resultar num furúnculo.
Como identificar um furúnculo?O furúnculo é parecido com uma espinha. Surge na pele na forma de um abscesso avermelhado com pus no centro.Depois, o abscesso fica mais flácido e o pus começa a sair. Ao toque, verifica-se dor e aumento da temperatura local.
Em caso de dúvidas é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação e orientação do tratamento apropriado.
Os sinais e sintomas do herpes ocular são parecidos com os de uma conjuntivite e incluem ardência, coceira, vermelhidão, dor no olho, inchaço da pálpebra, sensibilidade à luz (fotofobia), lacrimejamento, sensação de corpo estranho no olho, visão embaçada e borda avermelhada próximas ao olho.
O herpes ocular é uma infecção causada pelos mesmos vírus responsáveis pelo herpes simples (HSV), que também causa o herpes labial. A doença pode afetar qualquer parte do olho e a transmissão pode ocorrer pelo contato direto com a lesão ou secreções do herpes.
Quando atinge a córnea, o herpes ocular pode causar uma inflamação recorrente, com formação de feridas e cicatrizes. Se não for tratada a tempo, a doença pode provocar perda progressiva da visão.
O HSV muitas vezes é adquirido na infância, quando a criança é beijada por adultos portadores da doença. Assim como o herpes labial, o herpes ocular é recorrente e pode voltar a se manifestar.
Cansaço, exposição ao sol, estresse, gripe, infecções e febre são alguns dos fatores que contribuem para o aparecimento da doença.
É também possível que um outro vírus da família do Herpes, o Varicela-Zoster, cause infecção na região ocular. Nessa situação os sintomas do herpes ocular costumam surgir em apenas um olho, podendo se manifestar na pálpebra sob a forma de bolhas pequenas que secam e formam crostas depois de aproximadamente 15 dias.
O varicela-zoster é o vírus da catapora, que, na fase adulta, pode se manifestar sob a forma de herpes.
O tratamento do herpes ocular é feito com medicamentos antivirais, como Aciclovir e Valaciclovir, além de analgésicos para aliviar a dor. Em alguns casos, o tratamento pode incluir a aplicação de compressas mornas ou frias, pomadas e colírios com antibióticos para prevenir infecções causadas por bactérias.
Na presença de algum dos sintomas do herpes ocular, procure um médico oftalmologista imediatamente para receber o tratamento adequado.
Dor no corpo difusa e generalizada é um dos sintomas da fibromialgia. Nesse caso, as dores no corpo normalmente vêm companhadas por fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, dor de cabeça e distúrbios intestinais.
Os sinais e sintomas da fibromialgia podem incluir ainda formigamento ou diminuição da sensibilidade em mãos e pés, maior sensibilidade à temperatura, tontura, alterações na memória, dor no peito e dificuldades de interação e convívio social.
Contudo, o diagnóstico de fibromialgia é bastante complexo, por isso deve ser feito por um médico especializado, seguindo os critérios já definidos pelas sociedades médicas.
Uma das principais características é a presença de vários pontos sensíveis no corpo que, ao serem pressionados levemente, desencadeiam dor.
O diagnóstico da fibromialgia é baseado em pelo menos 2 dos critérios abaixo:
- História de dor generalizada no corpo (lado direito e esquerdo, acima e abaixo da cintura)
- Com duração de mais de 3 meses e
- Presença de pelo menos 11 pontos dolorosos no corpo.
A fibromialgia não tem uma causa definida e o seu tratamento é multidisciplinar, podendo incluir medicamentos antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, acupuntura, fisioterapia, massagem de relaxamento e exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, hidroginástica, bicicleta).
Se você sente dores no corpo há mais de 3 meses e apresenta um ou mais dos sintomas apresentados acima, consulte um médico de família, clínico geral ou reumatologista para uma avaliação.
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Provavelmente sim, algumas pesquisas indicam que estresse intenso durante toda a gravidez faz mal e prejudica o bebê, podendo até causar baixo peso ao nascimento e parto prematuro. No entanto, o estresse só é prejudicial para o bebê se for excessivo e constante. Casos isolados de maior ansiedade e estresse dificilmente poderão trazer maiores problemas.
Muitas mães ficam demasiadamente preocupada com o estresse que podem ter durante a gestação e os riscos ao bebê, e essa preocupação tende a gerar ainda mais estresse.
Por isso, é importante lembrar que essas complicações e consequências para o bebê estão associadas a quadros prolongados de estresse físico ou emocional, ansiedade extrema e depressão.
O estresse aumenta a produção dos hormônios cortisol e norepinefrina, também conhecidos como "hormônios do estresse", que, em excesso, podem afetar o bebê de diferentes formas:
- Alteram o funcionamento cerebral;
- Prejudicam o crescimento e desenvolvimento fetal;
- Provocam uma resposta de alerta e medo, deixando o bebê pronto para reagir em qualquer situação, mesmo quando não é necessário.
Ainda não se sabe se o estresse sofrido durante a gestação pode causar mudanças e problemas de desenvolvimento a longo prazo.
De qualquer forma, é essencial ter uma gravidez tranquila, sem grandes preocupações. É importante que o médico obstetra ou médico de família, que acompanha a gestação saiba o que está acontecendo na vida da gestante para dar o apoio necessário e ajudar a diminuir os fatores de estresse.
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