O tratamento para esporão de calcâneo inclui várias medidas que podem ser feitas pela própria pessoa, como: repouso, elevação das pernas, compressa gelada por 20 minutos pelo menos 4 vezes ao dia, exercícios de alongamento do tendão, massagem nos pés e uso de sapatos apropriados, bem almofadados, que se encaixam na curvatura do pé, apoiando o calcanhar e o tornozelo.
Quem tem esporão de calcâneo também deve evitar usar chinelos, sandálias com solado reto e rasteirinhas, evitar andar descalço, usar talas e adesivos e controlar o peso. O calor pode aliviar a dor em algumas situações.
Além disso, em alguns casos, o tratamento do esporão de calcâneo pode incluir o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, aplicação de corticoide ou ainda cirurgia de correção.
O tratamento do esporão de calcâneo pode ser difícil. Porém, em muitos casos, as alterações são ligeiras e se recuperam com o tempo.
Para controlar a dor e a inflamação, são usados medicamentos anti-inflamatórios. Em alguns casos, pode ser necessário aplicar uma injeção com corticoide no local.
O uso de palmilhas especiais, prescritas pelo médico, também pode ser útil para aliviar os sintomas, assim como o tratamento com diatermia e ultrassom.
A cirurgia remove o esporão de calcâneo e é indicada quando os outros tratamentos não produzem resposta satisfatória.
O que é esporão de calcâneo e quais são as causas?O esporão de calcâneo é uma pequena saliência óssea que surge no osso do calcanhar (calcâneo). O esporão é causado por pressão intensa no calcanhar por períodos prolongados de tempo.
Quando caminhamos, os calcanhares suportam o peso do corpo alternadamente. A pressão é aliviada por tecidos localizados abaixo do osso do calcanhar.
A prática de esportes pode levar a uma sobrecarga dos músculos da panturrilha e do tendão de Aquiles, que se insere no osso do calcanhar (calcâneo).
O tensão no tendão de Aquiles é transmitida para a planta do pé, gerando inflamação ou pequenas rupturas nos tecidos. Quando a pessoa está em repouso, os músculos da planta do pé se contraem para tentar proteger o local afetado e a dor diminui. Porém, ao começar a correr ou andar, a dor volta.
Para reparar e tentar compensar essas lesões repetidas, o organismo forma tecido ósseo ao redor da região inflamada, dando origem ao esporão de calcâneo.
O esporão de calcâneo não provoca dor por si só. As dores surgem devido à inflamação das estruturas que estão próximas.
Quais são os fatores de risco do esporão de calcâneo?A incidência de esporão de calcâneo é maior em pessoas com mais de 40 anos e com excesso de peso. Indivíduos com artrite, artrite reumatoide, insuficiência circulatória ou outras patologias degenerativas também têm mais chances de desenvolver o esporão. Há ainda fatores genéticos que contribuem para o seu desenvolvimento.
O “pé chato” ou muito arqueado também aumenta as chances de desenvolvimento do esporão de calcâneo.
Nos esportes, a corrida é uma importante causa de esporão de calcâneo, principalmente se a pessoa correr na praia ou em superfícies muito inclinadas.
O principal sintoma do esporão de calcâneo é a dor intensa no calcanhar. Ao andar, a descarga do peso do corpo sobre o calcanhar desencadeia uma dor que é forte o bastante para impedir a pessoa de caminhar.
A dor melhora com o repouso, piora com o esforço e geralmente é mais intensa pela manhã.
Andar sobre superfícies duras ou carregando pesos agrava a dor. Saltar torna a dor ainda mais intensa.
O diagnóstico e tratamento do esporão de calcâneo é da responsabilidade do médico ortopedista ou reumatologista.
Esteroides anabolizantes são drogas fabricadas para substituírem a testosterona, hormônio masculino produzido pelos testículos. A testosterona tem alguns efeitos no organismo, dentre eles, ajudar no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa (efeito androgênico).
Algumas pessoas necessitam da reposição deste hormônio, pois seu organismo não é capaz de produzí-lo. No Brasil, os principais medicamentos esteroides anabolizantes usados são: Durasteton®, Deca-Durabolin®, Androxon®.
Há pessoas que não necessitam reposição de testosterona, mas acabam utilizando-a com o objetivo de melhorar o desempenho nos esportes, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura do corpo. Os principais usuários dessas drogas são os atletas, porém o uso também está espalhando-se entre os não–atletas, que a utilizam com fins estéticos. Os homens são ainda os maiores utilizadores, embora o uso entre as mulheres venha crescendo.
É importante frisar que seu uso sem prescrição e orientação médica pode trazer sérias consequências ao indivíduo que as utiliza. Para utilizar os esteróides anabolizantes é necessário existir uma receita médica.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) proíbe o uso de esteroides por parte dos atletas. Realizam testes anti-doping e caso seja detectado que o atleta está fazendo uso dessas drogas o mesmo poderá sofrer duras penas e perder os títulos conquistados.
Quem comercializa estas drogas infringe dois artigos do Código Penal brasileiro: artigo 278 (venda de substâncias nocivas à saúde) e 282 (falso exercício da medicina).
Se um médico oferecer uma receita de esteróides anabolizantes, questione sua prescrição, se você não tiver uma doença que justifique o uso.
O uso de esteróides anabolizantes é prejudicial à saúde! Não aceite utilizá-los, mesmo se indicado pelo seu personal trainer ou um amigo!
A contagem de plaquetas é utilizada para avaliar a coagulação sanguínea. As plaquetas são as células do sangue, responsáveis por dar início ao processo de coagulação.
O resultado do exame, considerado normal, é o valor de plaquetas entre 150.000 e 450.000 mm³ de sangue, encontrado no exame de sangue, o hemograma, tanto para adultos quanto para crianças.
Um valor abaixo ou acima dessa faixa é considerada anormal, por isso, deve ser investigado. Conheça um pouco mais sobre as alterações nas plaquetas e o que pode ser feito em cada caso, no seguimento desse artigo.
Trombocitose (plaquetas altas)As plaquetas altas, acima de 450 mil por mm³ de sangue, recebe o nome de trombocitose. Essa condição preocupa porque uma grande quantidade de plaquetas juntas podem dar origem aos coágulos sanguíneos, conhecidos por "trombos". Os trombos, dependendo do seu tamanho, podem obstruir o vaso, impedindo a passagem do sangue, dando origem a doenças graves como trombose e embolia pulmonar, condições que podem levar à morte.
As causas mais frequentes de trombocitose são:
- Anemia hemolítica;
- Deficiência de ferro;
- Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
- Policitemia Vera;
- Câncer;
- Uso de certos medicamentos;
- Doença da medula óssea (neoplasia mieloproliferativa);
- Retirada do baço.
O tratamento da trombocitose depende da causa e pode incluir o uso de medicamentos e outros procedimentos médicos. No caso de plaquetas altas, procure o hematologista para avaliar o seu caso.
Pancitopenia (plaquetas baixas)As plaquetas baixas, ou seja, abaixo de 150 mil por mm³ de sangue, é chamada pancitopenia ou trombocitopenia. Essa condição também causa preocupação, porque aumenta o risco de sangramentos.
A queda das plaquetas pode ocorrer por dois mecanismos principais: pela produção baixa dessa célula, ou pela sua destruição acelerada ou precoce. As causas mais frequentes são:
- Púrpura trombocitopênica idiopática ou Trombocitopenia imune primária (PTI),
- Gravidez,
- Infecções virais e bacterianas (ex.: dengue, febre amarela, hepatite C, HIV)
- Uso de certos medicamentos (heparina, ampicilina, cimetidina, ibuprofeno, naproxeno, entre outros),
- Doença crônica do fígado, como a cirrose,
- Alcoolismo,
- Carência de vitaminas (folato e B12)
- Doenças da medula óssea (anemia aplástica, câncer, leucemia),
- Doenças reumatológicas (lúpus, artrite reumatoide),
- Quimioterapia e radioterapia.
O tratamento mais uma vez irá depender da causa, e nem sempre existe algo a fazer. Por exemplo, na gravidez é preciso acompanhar e orientar quanto a alimentação, mas, em geral, a contagem se normaliza após o nascimento do bebê, espontaneamente.
Na PTI, com sinais de gravidade, pode ser indicado o uso de corticoides e imunoglobulina. O câncer possui um protocolo de tratamento mais específico, determinada pelo oncologista.
Cabe ao especialista, hematologista ou oncologista, definir a melhor opção, caso a caso.
O que pode alterar as plaquetas?Diversas situações podem alterar as plaquetas sem, necessariamente, significar uma doença. Entretanto, em alguns casos, essas alterações podem ser bastante perigosas para a saúde, como, por exemplo, a púrpura trombocitopênica imune (PTI) ou a policitemia vera.
Sendo assim, se perceber que tem dificuldade para parar um sangramento, se apresenta sangramentos espontâneos sem motivo aparente ou manchas roxas pelo corpo, mesmo sem sofrer pancadas, procure um hematologista para avaliar com mais cuidado esses sintomas.
Quando devo me preocupar?Sempre que houver alteração nas plaquetas, é preciso avaliar junto com médico de família ou hematologista, no entanto, alguns sinais e sintomas indicam necessidade de avaliação de urgência, como:
- Sangramento de difícil controle,
- Contagem de plaquetas abaixo de 50.000,
- Plaquetopenia na gravidez,
- Sangramento espontâneo, sem motivo aparente;
- Sangramento com presença de manchas roxas pelo corpo;
- Sangramento associado a febre, falta de ar ou cansaço extremo.
Conheça mais sobre esse assunto nos artigos:
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
Plaquetas altas e baixas: o que pode ser e quais os sintomas?
Cada vez que faço hemograma as plaquetas estão...
Referência:
Charles S Abrams, et al.; Platelet biology. UpToDate: Jul 10, 2019.
Donald M Arnold, et al.; Approach to the adult with unexplained thrombocytopenia. UpTodate: Jul 19, 2019.
Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.
O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.
Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.
O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.
Cisto no ovário esquerdo em lilás. Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policísticoA diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.
1. Cisto no ovárioO cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).
Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.
2. Síndrome do ovário policísticoA síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.
Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.
Sintomas de cisto no ovárioOs cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:
- Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
- Atraso menstrual
- Fluxo menstrual irregular
- Sensação constante de inchaço na barriga
- Dor durante a ovulação
- Desconforto ou dor durante o ato sexual
- Náuseas e vômitos
- Dificuldade para engravidar
O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.
Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:
- Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
- Sintomas que não desparecem;
- Cisto maior que 5 cm;
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.
Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.
Cisto no ovário é perigoso? Quando devo procurar o médico?De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.
Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:
- Dor abdominal intensa na região do ovário
- Febre
- Vômitos
- Sangramento vaginal abundante
- Desmaios
- Dificuldade respiratória
A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.
Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.
Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A histerossalpingografia é um exame de raio-x realizado com contraste, a fim de se avaliar o interior do útero e das tubas uterinas em busca das causas de infertilidade.
Por meio dele, podem-se encontrar problemas no útero, como por exemplo as chamadas malformações müllerianas (que são defeitos da formação do órgão), sinéquias e aderências (que podem ser sequelas de cirurgias ou cesáreas anteriores), pólipos e miomas; ou ainda dilatações e obstruções das tubas.
Todos esses achados podem corresponder às causas da dificuldade em engravidar. Eles são importantes porque direcionam o tipo de tratamento que o médico irá propor, já que cada um deles exige uma forma diferente de abordagem.
Para saber exatamente o que significa um laudo de histerossalpingografia, é preciso retornar ao ginecologista que solicitou o exame, pois ele poderá, a partir da história clínica e do exame físico, propor as melhores formas de tratamento.
Leia também:
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Baço inchado ou aumentado é uma condição denominada esplenomegalia. Existem diversas doenças e condições que podem causar o aumento do baço, tais como:
- Infecções (mononucleose, tuberculose, HIV/AIDS);
- Câncer (linfoma, leucemia);
- Alcoolismo;
- Malária, leishmaniose e leptospirose;
- Doenças hematológicas (anemias, talassemia);
- Doenças reumatológicas (lúpus, artrite reumatoide);
- Insuficiência cardíaca congestiva;
- Comprometimento hepático (cirrose hepática, trombose das veias hepáticas, hepatites);
- Cisto pancreático,
- Endocardite bacteriana;
- Brucelose, sífilis, esquistossomose, sarcoidose;
- Doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick;
- Cistos ou abscessos no baço, hemangiomas.
Muitas vezes, o inchaço do baço provoca uma sensação de peso ou desconforto na porção superior esquerda do abdômen, aonde está localizado, no entanto, nem sempre vem acompanhada por outros sinais e sintomas.
Sinais e sintomas de baço aumentadoQuando presentes, os sinais e sintomas podem ser de: inchaço abdominal, dor abaixo das costelas do lado esquerdo (região do baço), febre, palidez, fraqueza, cansaço e sensação rápida de saciedade, uma vez que o baço aumentado, acaba por comprimir o estômago.
Em casos raros de esplenomegalia, o baço pode se romper espontaneamente ou após pequenos traumas. Trata-se de uma emergência médica que requer tratamento urgente para evitar grandes hemorragias e risco de óbito. O baço também pode se romper espontaneamente quando se expande rapidamente, como na mononucleose infecciosa.
Como saber se o baço está inchado?Um baço normalmente mede cerca de 13 cm e não é possível palpá-lo devido a sua localização. Porém, quando ele está inchado, é possível senti-lo durante a palpação. O baço aumentado pode ser notado pela presença de uma saliência na parte superior esquerda do abdômen.
Contudo, pode ser difícil palpar o baço em pessoas obesas, com musculatura abdominal desenvolvida ou quem têm dificuldade em relaxar os músculos do abdômen durante o exame.
Qual é a função do baço?Este órgão desempenha funções importantes no organismo, relacionadas com o sistema imunológico, nosso sistema de defesa,e na composição do sangue.
No sistema imunológico, o baço atua no amadurecimento e no armazenamento de anticorpos, e por isso a ausência do baço aumenta o risco de infecções bacterianas e requer tratamento preventivo com antibióticos.
No sangue, o baço atua identificando e filtrando os micro-organismos que encontra na corrente sanguínea e remove e elimina também as hemácias danificadas e/ou envelhecidas. Além disso, o baço atua como um grande depósito de sangue, que pode ser utilizado pelo corpo em casos de hemorragias.
O aumento do tamanho do baço é diagnosticado pelo exame físico e confirmado por exames de sangue e de principalmente de imagem.
É importante ressaltar que a esplenomegalia não é uma doença, mas sim um sinal. O tratamento depende da causa e só em casos raros a remoção cirúrgica do órgão será indicada.
Em caso de baço inchado, consulte um médico clínico geral, médico de família ou hematologista para que a causa da esplenomegalia seja identificada e tratada.
A diabetes, dieta rica em açúcar ou a falta de exercícios são as causas mais frequentes de aumento dos níveis de glicose no sangue.
A glicose é absorvida dos alimentos que ingerimos. No sangue ela é transportada pela insulina, para dentro das células, onde é utilizada como fonte de energia para exercer as suas funções.
Portanto, uma alimentação com quantidades altas de açúcar, menor produção de insulina ou baixo gasto energético, como no sedentarismo, determinam o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
1. DiabetesA diabetes é a principal representante dessa situação. Trata-se de uma doença caracterizada pela produção insuficiente de insulina, levando ao quadro de glicose alta no sangue.
A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas e responsável por transportar a glicose do sangue para dentro das células. Quando existe pouca ou nenhuma insulina, sobra glicose dentro do sangue, resultando na hiperglicemia.
Pode ter origem genética, quando os sintomas se iniciam ainda na infância ou adolescência, chamada de Diabetes tipo I. Pode ser causada também por doenças crônicas, como a obesidade, a Diabetes tipo II.
O tratamento deve ser feito com mudança de hábitos de vida, alimentação controlada por um nutricionista e exercício físico regular. Nos casos de diabetes tipo I ou a glicose não melhorar apenas com as mudanças de estilo de vida, é preciso iniciar medicamentos ou a própria insulina injetável.
2. Dieta rica em açúcarO consumo exagerado de carboidratos e açúcares pode causar o aumento da glicose no sangue, porque o organismo não consome toda essa energia e nem consegue produzir insulina suficiente para retirar todo esse açúcar do sangue.
Um plano alimentar ideal não deve restringir nenhum alimento, deve incluir todos os tipos de alimentos: carboidratos, legumes, verduras, frutas, proteínas, leite, derivados, óleos e até a gordura, fundamental para formação de hormônios e outras células do corpo, no entanto, em quantidades adequadas às necessidade e preferências de cada pessoa.
Alimentos embutidos e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Farinha branca pode ser substituída pela versão integral e reduzir, na medida do possível, o consumo de açúcar branco nas preparações de sobremesas e doces em geral, prefira o açúcar amarelo ou açúcar mascavo.
O nutricionista é o profissional responsável por avaliar as necessidades nutricionais de cada pessoa e planejar essas orientações de maneira individualizada.
3. Falta de atividade físicaA atividade física traz inúmeros benefícios para o organismo e evita o aumento do açúcar no sangue, devido ao maior gasto de energia e consumo da musculatura. Por isso a falta de exercícios pode ocasionar ou permitir, o aumento do açúcar no sangue.
Entretanto, para que a atividade consiga controlar e evitar esse aumento, é preciso que seja feita de forma regular, de 3 a 5 vezes por semana, durante 30 minutos, pelo menos.
O exercício regular promove controle glicêmico, diminuição de peso, menor acúmulo de gordura, ou mesmo quando não perde peso, reduz a "resistência à insulina", quer dizer que, a insulina funciona melhor no corpo de quem pratica atividades.
Outros benefícios comprovados são a redução do risco de pressão alta, do risco de infarto do coração ou colesterol aumentado, promover melhor qualidade de vida, menos queixas de dor e melhora do humor em geral.
Glicose alta: o que fazer?Para controlar a glicose o sangue (glicemia), é preciso seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente e evitar situações de estresse.
Podemos enumerar algumas dicas para ajudar a normalizar a glicemia:
- Se hidratar bem, beber pelo menos 1 litro e meio a 2l de água por dia;
- Fazer mais refeições ao dia, em pequenas quantidades;
- Evitar sobremesas, dê preferência às frutas, principalmente melancia, laranja e abacaxi;
- Evitar bebidas alcoólicas, se beber que seja moderadamente e de preferência junto com as refeições;
- Praticar atividades físicas com regularidade. Procure um esporte ou lazer que te traga prazer e bem-estar para ajudar na manutenção dessa prática;
- Procurar dormir bem e descansar sempre que sentir necessidade e
- Evitar situações de estresse ou ansiedade. Se for preciso procure ajuda de um profissional.
Glicose é um monossacarídeo, uma espécie de açúcar simples, encontrado no sangue, a partir dos alimentos ingeridos, que tem como função, a produção de energia para todo o corpo.
O valor considerado normal de glicose no sangue, chamado de glicemia, varia de 70 a 99 mg/dl em jejum. Após uma refeição esse valor pode chegar a 130 mg/dl.
Qual é o melhor horário para medir a glicose?Não existe uma melhor hora para todas as pessoas, depende de cada caso, por isso deve ser determinada pelo médico que o acompanha.
Um paciente que acabou de receber um diagnóstico de diabetes, deve avaliar com maior frequência o açúcar no sangue, pelo menos 2x ao dia, em jejum e após as refeições, até o completo ajuste do seu tratamento.
Pessoas com mais tempo de tratamento e em controle adequado, não precisa medir diariamente, pode variar os horários, conforme os seus hábitos de vida, pratica de exercícios ou se sentir mal-estar.
Gestantes nunca devem passar muito tempo em jejum, por isso podem controlar a sua glicose com medidas após as refeições. E assim por diante. Cabe ao médico endocrinologista definir a melhor opção para cada caso.
Quais os sintomas de glicose alta?Os sintomas de um alto nível de glicose no sangue podem incluir:
- Sede excessiva;
- Boca seca;
- Visão turva;
- Pele seca;
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Aumento do número de micções;
- Levantar-se com frequência à noite para urinar.
Os sintomas podem ser mais graves, se a glicemia permanecer alta por muito tempo ou aumentar muito. Com o tempo, A glicose alta enfraquece o sistema imunológico e aumenta a probabilidade de desenvolver infecções.
Às vezes, o nível de glicose pode subir devido a cirurgia, infecção, trauma ou medicamentos. Porém, quando a causa é tratada ou afastada, as taxas de açúcar no sangue voltam ao normal.
O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento e acompanhamento.
Veja como saber se tem ou não diabetes no artigo: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes.
O hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) é um potente antialérgico com ação contra coceira (anti-pruriginosa). É indicado para o alívio da coceira (prurido) provocado por condições alérgicas da pele como dermatite atópica, dermatite de contato, urticária e prurido que ocorrem por outras doenças.
Como tomar Hixizine® ? Hixizine® Xarope para criançasUso pediátrico
Hixizine® Xarope deve ser administrado de acordo com o peso corporal.
Peso Corporal | Dose antialérgica |
6 a 8 Kg | 2,0 a 3,0 ml de xarope por tomada |
8 a 10 Kg | 3,0 a 3,5 ml de xarope por tomada |
10 a 12 kg | 3,5 a 4,0 ml de xarope por tomada |
12 a 24 kg | 4,0 a 8,5 ml de xarope por tomada |
24 a 40 kg | 8,5 a 14,0 ml de xarope por tomada |
Uso pediátrico
Em crianças recomenda-se 0,7 mg/Kg de peso, 3 vezes ao dia, a cada 8 horas.
Uso adulto
A dosagem recomendada de hixizine® comprimido é 25 mg, 3 a 4 vezes ao dia, a cada 6-8 horas.
O tratamento deve ter duração máxima de 10 dias para adultos e crianças com idade superior a 6 anos ou de acordo com a orientação médica. Hixizine® Xarope e Comprimido são administrados exclusivamente por via oral.
Hixizine® provoca sono?Sim. O hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) pode provocar sonolência. É recomendado evitar dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que seus reflexos podem ficar mais lentos. Algumas atividades da vida diária também podem ser afetadas por causa do sono.
Contraindicações de hixizine®- Pessoas alérgicas a hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) ou a qualquer outro componente da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Crianças menores de 6 anos.
- O xarope possui sacarose, o que demanda cuidados quando usado por pessoas diabéticas;
- Cautela quanto ao uso concomitante com ansiolíticos, antidepressivos e outros medicamentos de uso psiquiátrico;
- Evitar o consumo de bebida alcoólica enquanto estiver em tratamento com hixizine® (dicloridrato de hidroxizina).
Os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso oral de Hixizine® (dicloridrato de hidroxizina) são:
- Sonolência
- Sedação
- Boca seca
Estes efeitos são transitórios e devem passar rapidamente ao final do tratamento. Se ocorrer demora na cessação dos efeitos ou qualquer outra reação o/a médico/a deve ser contactado/a.
Utilize hixizine® de acordo com as orientações, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento indicado por seu/sua médico/a. Não faça uso de medicamentos sem prescrição.
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