Cicatriz cirúrgica no útero.
Histerorrafia é a cicatriz cirúrgica localizada no útero. Essa cicatriz é resultante de procedimentos que precisam abrir o útero com um corte como por exemplo para a realização da cesária. Após o corte e a realização do procedimento, o/a médico/a realiza o fechamento com a sutura do útero e essa cicatriz fica marcada e reconhecida como histerorrafia.
No ultrassom transvaginal, ela é reconhecida por esse "ponto ecogênico com sombra acústica".
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
Nesse item, seu exame revela apenas que você já realizou algum procedimento uterino. É fundamental que o exame seja levado para o/a médico/a que solicitou o exame para uma avaliação completa e devidas orientações com relação aos demais itens.
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O cisto de Baker ou cisto poplíteo é o acúmulo de líquido articular (sinovial) na região posterior do joelho. O líquido sinovial acumula-se nas bainhas dos tendões e nas bursas da articulação, localizadas atrás do joelho.
O líquido sinovial normalmente circula entrando e saindo das bursas do joelho, através de um sistema de válvulas que são responsáveis por controlar a quantidade de líquido articular que entra e sai dessas bolsas.
Porém, há casos em que o joelho produz uma quantidade de líquido sinovial exacerbada (sinovite), o que leva ao acúmulo de líquido na bursa e ao consequente aparecimento do cisto de Baker.
Quais as causas do cisto de Baker?Nos adultos, o aparecimento do cisto de Baker normalmente está relacionado com patologias intra-articulares do joelho, como lesões nas estruturas internas do joelho (menisco, ligamentos, cartilagem), que levam ao aumento da produção ou extravasamento do líquido sinovial.
Como identificar o cisto de Baker?O cisto de Baker surge como uma saliência atrás do joelho que não provoca dor, tornando-se mais nítido quando o joelho está estendido. Embora possa provocar um pequeno desconforto ou rigidez, geralmente não provoca sintomas. Quando presentes, os sintomas geralmente estão relacionados com a compressão das estruturas da parte posterior do joelho.
Dependendo do tamanho do cisto, pode causar dor ou desconforto na região posterior do joelho ao agachar ou após atividade física.
Pode ocorrer ainda uma diminuição dos limites de movimento provocada pela dor ou pelo tamanho do cisto de Baker. Há casos em que pode haver travamento, bloqueio, dor ou outros sintomas de desgaste patelar.
Em algumas situações, o cisto pode se romper e desencadear um inchaço na panturrilha, causando dor intensa e deixando a área vermelha e mais quente, com sintomas semelhantes aos da trombose venosa profunda (TVP).
Como é feito o diagnóstico do cisto de Baker?O diagnóstico do cisto de Baker é feito através da anamnese e do exame físico, durante o qual o médico irá procurar por um caroço mole na parte de trás do joelho. No caso do cisto ser pequeno, comparar o joelho afetado ao joelho normal pode ser útil.
A confirmação do diagnóstico geralmente é feita por meio de exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A ressonância pode identificar também a causa primária que levou ao cisto.
A aplicação de luz no cisto (transiluminação) pode indicar que o mesmo está repleto de líquido. Se o caroço aumentar rapidamente ou se ocorrer dor noturna, dor forte ou febre, mais exames são necessários para garantir que não existem outros tipos de tumor.
Qual é o tratamento para cisto de Baker?O tratamento inicial do cisto de Baker pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, redução da atividade física, aplicação de gelo e acompanhamento regular.
No entanto, o tratamento do cisto de Baker normalmente é voltado para a causa, ou seja, para a lesão interna do joelho. Muitas vezes, os pacientes apresentam melhora após a artroscopia para tratamento das lesões intra-articulares. Também é comum o cisto de Baker desaparecer espontaneamente.
A cirurgia para remover o cisto de Baker raramente é indicada, a não ser que o cisto seja muito grande ou doloroso.
Em caso de suspeita de cisto de Baker, um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista deverá ser consultado para confirmar o diagnóstico e orientar quanto ao tratamento mais adequado.
Uma imagem na ultrassonografia pélvica sugestiva de gravidez é bem provável que você esteja grávida.
O saco gestacional aparece após a 5ª semana de gravidez. Ou seja, com o atraso menstrual que você está, é possível ter sido detectado o saco gestacional, a primeira estrutura que aparece na ultrassonografia.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação.
O ultrassom transvaginal é capaz de detectar a presença de gestação a partir da 5º semana. Nessa fase, é possível detectar o saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Exames realizados antes desse período pode não revelar a gestação inicial.
O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.
Quais são os sintomas de gravidez?
Um dos primeiros sinais de suspeita de gravidez é a ausência de menstruação no período esperado pela mulher, observando um atraso menstrual de 1 ou mais semanas. Nesse início da gravidez outros sinais podem ser observados como náusea, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Com esse resultado da ultrassonografia, seu atraso menstrual e os sintomas que você está sentindo, é recomendado procurar um serviço de saúde para uma avaliação médica mais detalhada.
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AIDS não tem cura, pois ainda não existe um tratamento capaz de eliminar completamente o vírus HIV do organismo. Atualmente, os tratamentos disponíveis são capazes de retardar a manifestação da doença, otimizar a qualidade de vida e melhorar significativamente a sobrevida do paciente.
A AIDS é provocada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que ataca os linfócitos T-CD4, células responsáveis pela defesa do organismo, mais conhecidos como glóbulos brancos.
Os medicamentos antivirais atuais são bastante eficazes e conseguem eliminar boa parte do vírus presente na circulação dos indivíduos HIV positivos, ao ponto do exame de sangue indicar "carga viral indetectável" e manter a doença em controle.
Muitos estudos têm sido feitos para descobrir a cura da AIDS e, com a ampliação de novas tecnologias, as esperanças aumentam.
O tratamento da retocolite ulcerativa tem como objetivo tirar o paciente da crise e mantê-lo em remissão. O tratamento farmacológico é geralmente efetivo no controle da doença.
Para a forma clássica, são usadas sulfas e seus derivados. Se estes medicamentos não apresentarem bons resultados, podem ser usados corticoides, que agem com rapidez e eficácia, porém, devem ser retirados depois da melhora clínica, no período de manutenção. A prescrição de antibióticos é fundamental nos casos de megacólon tóxico.
Após a retirada da crise, o tratamento de manutenção deve ser contínuo, para o resto da vida, com aminossalicilatos orais e/ou mesalamina tópica em doses progressivamente menores, até que apareçam sinais clínicos de recidiva. Nesse momento, a dose mínima foi descoberta para aquele paciente.
Deve-se também seguir uma dieta rígida; rica em fibras nos casos em que há constipação; pobre em frutas e vegetais frescos, cafeína e carboidratos não absorvíveis nos casos que cursam com cólicas abdominais e diarreias, reposição de ferro para pacientes com perdas sanguíneas relevantes e reposição de ácido fólico quando o paciente está fazendo uso de sulfassalazina.
O tratamento cirúrgico é definitivo, mas agressivo e indicado apenas para os casos que não respondem ao tratamento farmacológico, megacólon tóxico, perfuração intestinal, hemorragia incontrolável, complicações incontroláveis do tratamento medicamentoso e displasia de alto grau confirmada, displasia associada a lesão de massa (DALM) ou câncer.
Vale ressaltar que sempre um médico, preferencialmente um gastroenterologista, neste caso, deve ser consultado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento por conta própria.
Isso é sintoma de alguma infecção ou inflamação das vias urinárias. Deve procurar um médico. Preferencialmente um urologista, mas pode ser qualquer médico.
A diarreia, barriga inchada, dor de barriga e falta de apetite, são os sintomas mais comuns, encontrados nas crianças com presença de vermes.
Especialmente nas crianças e bebês, onde os sintomas são bastante inespecíficos, a suspeita de vermes costuma ocorrer pela mudança nas características das fezes. Quando a infestação é grande, é possível ver os vermes nas fezes a olho nu, por exemplo, no caso das lombrigas.
O tratamento é simples e feito com remédios chamados vermífugos, conforme orientação de um médico de família ou do pediatra.
Sintomas de vermes em criançasOs sintomas da presença de vermes nas crianças e bebês incluem:
- Diarreia: a diarreia pode vir acompanhada de sangue ou muco,
- Dor de barriga (dor abdominal),
- Barriga inchada,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Coceira no bumbum (prurido anal),
- Dor ao evacuar,
- Desidratação,
- Febre,
- Falta de apetite,
- Perda de peso,
- Anemia,
- Problemas respiratórios e
- Distúrbios cerebrais.
Com uso de vermífugos. O tratamento das verminoses é bastante simples, entretanto é preciso que a criança faça um exame de fezes para identificar o tipo de verme que está causando a infecção. Em alguns casos um exame de sangue pode ser necessário para verificar a extensão da verminose.
Com base nos sintomas apresentados pela criança e no resultado do exame de fezes e, o médico de família ou pediatra indicará o melhor remédio, chamado vermífugo, para que o tratamento seja eficaz.
Albendazol, mebendazol, ivermectina e a nitazoxanida (Annita) são os vermífugos mais usados em crianças. No caso das crianças menores de 2 aos, o mebendazol pode ser uma opção, após a avaliação de riscos e benefícios pelo pediatra que o acompanha.
Nos bebês, os vermífugos são administrados de acordo com o peso e idade. Você deve trocar roupinhas, pijamas ou roupa de cama com frequência para evitar que o bebê se reinfecte com os ovos. As pessoas que manipularem as roupas também podem se infectar, transportando os ovos do verme para alimentos ou para a boca.
É importante que você não use esses medicamentos nos seus filhos sem orientação médica.
Quais são as verminoses mais comuns nas crianças?As verminoses mais comuns são:
- ascaridíase (lombriga),
- esquistossomose,
- ancilostomose,
- filariose,
- amebíase,
- teníase (solitária),
- oxiuríase e
- giardíase.
Algumas medidas simples que ajudam a evitar a verminoses podem ser feitas por cada um de nós e ensinadas às crianças. São cuidados que incluem:
1. Lavar bem as mãos com sabão e com frequência, principalmente, antes das refeições e após usar o banheiro;
2. Evitar andar descalços em locais em que não se conhece as condições de higiene;
3. Beber apenas água filtrada ou fervida;
4. Cuidado ao manipular os alimentos. Os adultos que manipulam os alimentos devem lavá-los cuidadosamente antes do seu preparo e consumo;
5. Cuidado especial deve ser dados aos alimentos ingeridos crus como, por exemplo, verduras e legumes. Recomenda-se deixar por 15 minutos de molho em uma solução de 1 litro de água e 1 colher de sopa de água sanitária ou com produto específico para limpar verduras. Porém, após os 15 minutos, deve lavar com água corrente, de maneira abundante, até eliminar completamente o produto de limpeza, antes de ingerir o alimento.
Para saber mais sobre as doenças causadas por vermes e sobre os vermífugos, você pode ler:
Quais são as doenças causadas por vermes?
Quais os melhores remédios para vermes?
Referências
- Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Sociedade Brasileira de Infectologia
- Sociedade Brasileira de Pediatria
Sim, menarca é a primeira menstruação, que geralmente acontece quando a menina tem entre 9 e 13 anos de idade. Contudo, para algumas mulheres a menarca pode só chegar aos 14 ou 15 anos, já que a idade da primeira menstruação pode variar de acordo com fatores genéticos, ambientais e psicológicos.
A chegada da menarca é um dos acontecimentos da puberdade, período em que o corpo da menina sofre várias mudanças, como crescimento de pelos nas axilas e região genital e aumento dos seios.
Com a menarca começam também os ciclos menstruais, que podem ter de 28 a 35 dias, bem como os sangramentos vaginais que caracterizam o período da menstruação.
Na menarca, o fluxo menstrual pode durar de 2 a 7 dias. Esse também é o tempo de duração habitual dos períodos menstruais que virão a seguir.
O sangramento menstrual observado na menarca pode variar ao longo dos dias. A cor pode ser vermelho vivo no início e passar para um tom mais marrom no final do período.
Contudo, após a primeira menstruação, durante os primeiros anos, os ciclos podem variar significativamente e a duração pode não ser igual em todos eles. Depois disso, o período menstrual costuma durar de 4 a 6 dias. À medida que a mulher envelhece, os ciclos tendem a ficar mais curtos e regulares.
Para mais informações sobre menstruação e menarca, consulte um médico de família ou ginecologista.
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